Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 02/06/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Doze mil pacientes esperam por cirurgias eletivas em Goiás
• Aumenta número de casos de H1N1 nos primeiros cinco meses do ano em Goiás
• Tamanho da circunferência abdominal pode interferir na saúde
• Pacientes enfrentam fila para marcar exames na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
• PUC Goiás suspende vestibular para Medicina
• Santa Casa leva fila para dentro do hospital
• Artigo – Que venham mais maios
• Artigo – Maconha medicinal


TV ANHANGUERA/ GOIÁS

Doze mil pacientes esperam por cirurgias eletivas em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/doze-mil-pacientes-esperam-por-cirurgias-eletivas-em-goias/5064892/

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Aumenta número de casos de H1N1 nos primeiros cinco meses do ano em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/aumenta-numero-de-casos-de-h1n1-nos-primeiros-cinco-meses-do-ano-em-goias/5064945/

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Tamanho da circunferência abdominal pode interferir na saúde
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/tamanho-da-circunferencia-abdominal-pode-interferir-na-saude/5064110/

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Pacientes enfrentam fila para marcar exames na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/pacientes-enfrentam-fila-para-marcar-exames-na-santa-casa-de-misericordia-de-goiania/5062709/

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O POPULAR
 

PUC Goiás suspende vestibular para Medicina
 

A Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) decidiu suspender as vagas para o curso de graduação em Medicina no vestibular que acontecerá no dia 25 de junho deste ano. Em nota, a instituição justificou a suspensão temporária com base em uma tentativa de fraude praticada por uma associação criminosa no processo seletivo do dia 7 de novembro de 2015, que está sob investigação.
Ainda de acordo com a PUC, a fraude teria sido detectada e denunciada pela própria universidade ao Ministério Público Federal. Também foi instaurado um processo administrativo disciplinar para apurar a participação e a responsabilidade de alguns estudantes.
“A impossibilidade de apurar as responsabilidades da tentativa de fraude antes da realização deste vestibular e a firme determinação da PUC Goiás de não relativizar e nem banalizar o ocorrido levaram sua Administração Superior e seu Órgão Colegiado competente a decidirem pela suspensão do vestibular para Medicina”, explicou a instituição.
A PUC aguarda agora a conclusão do inquérito policial para analisar novamente a reabertura das vagas. “Aos que pretendiam inscrever-se no vestibular para Medicina, a PUC Goiás agradece pela compreensão, garantindo que a medida tomada permitirá que seu curso de Medicina continue merecendo a confiança dos candidatos, de suas famílias e da sociedade”, concluiu a universidade em seu comunicado.
Cremego diz entender a postura da Universidade, mas lamenta o fato de não abrir vagas para o curso.
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Santa Casa leva fila para dentro do hospital
Direção autorizou pacientes a aguardar na parte interna da unidade. Mesmo com espera, alguns não conseguiram atendimento por escassez de vagas de especialidades
Pacientes aguardam dentro de ambulatório da Santa Casa para conseguir marcar consulta com médico. Muitos se queixaram de não ter sucesso no agendamento pelo telefone

Pedro Nunes
Pela primeira vez, em muito tempo, a fila do 1º dia útil do mês para conseguir agendar uma consulta no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiânia não começou na noite anterior nem ficou muito tempo dobrando a esquina. Menos pessoas estiveram atrás de uma consulta de forma presencial ontem, isso é fato. Mas ajudou muito a diminuir o impacto da fila enorme a decisão da Santa Casa de abrir o ambulatório para os pacientes aguardarem sua vez lá dentro.
Por volta das 7h30 a fila já não dobrava o quarteirão, no entanto, abarrotava o hall de espera para agendamento de consultas e exames na unidade de saúde. Antes a entrada era limitada para cada dez pessoas. O sistema para o check-in de exames caiu e só voltou após as 9h. Enquanto isso foi preciso paciência. “Já está difícil, agora então”, reclamou uma das pessoas que estava na fila.
Até as 10h de ontem, foram marcadas 360 consultas presenciais, 165 pela internet e 121 por telefone. No começo do ano, segundo reportagem publicada no POPULAR, foram 600 consultas até às 9 horas do dia 1º de janeiro.
Pela manhã, o atendimento seguiu normal, sem fila. Mas nem todos saíram satisfeitos. Alguns pacientes não conseguiam atendimento, principalmente em especialidades mais concorridas, como cardiologista.
Uma mulher que passou mal antes das portas da unidade abrirem não conseguiu marcar a consulta. Maria das Graças Ferreira, de 52 anos,busca um cardiologista. “Minha mãe precisa de acompanhamento de quatro especialistas em função dos problemas de saúde que tem. Só que eles não receitam medicamentos antes dela passar por um cardiologista. Por outro lado não tem informação nenhuma de quando pode surgir uma vaga”, explica Lauriene Ferreira, filha de Maria.
Uma orientação do hospital para evitar filas é tentar ligar ou agendar pela internet a consulta. A reportagem discou para o número que consta para o serviço e todas deram ocupado. Muitos pacientes tiveram a mesma experiência. “Chama até cair. Só no último mês tentei por mais de 20 vezes falar com uma atendente e não consegui.” O relato é da dona de casa Maria do Socorro, de 49 anos, que marcou uma consulta direto no hospital com um ortopedista para o marido.
Para a Santa Casa, as filas se formam “por uma questão cultural (crença de que só pode ser no 1º dia útil e presencial)” e afirma que são disponibilizadas vagas periodicamente durante todo o mês, tanto de forma presencial como pela internet e por telefone. Para o hospital, as filas estão diminuindo conforme as pessoas utilizam mais meios não-presenciais.
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Artigo – Que venham mais maios
Maio chega ao fim com saldo positivo pela vida. Com as comemorações do Maio Amarelo, movimento internacional pela luta contra acidentes de trânsito, diversos órgãos do governo, sociedade civil e a mídia em Goiás mostraram extremo comprometimento e sensibilidade com a causa e, juntos, chamaram a atenção da sociedade para um drama que, só em 2015, ceifou a vida de mais de 2 mil pessoas nas cidades goianas. No mesmo ano, foram registrados 5.800 acidentes que resultaram em mortos ou pessoas com sequelas graves e irreversíveis.
O impacto na rede pública de saúde é dramático. No último feriado de Corpus Christi, houve aumento de 39% no número de pedidos por tomografias computadorizadas nos hospitais públicos estaduais, a maioria vinda de acidentes de trânsito.
O Maio Amarelo trouxe à tona uma realidade que precisa ser revertida. Desde 2012, por decreto do Governo de Goiás, foi criado o Observatório de Mobilidade e Saúde Humanas, que tem por objetivo traçar o perfil das causas desses acidentes e de pessoas envolvidas, para que se possa conhecer os dados epidemiológicos para traçar as políticas públicas que venham, efetivamente, diminuir números tão alarmantes.
Em 2013, segundo levantamento do Observatório, Goiás registrou a taxa de 32,67 mortes para cada 100 mil habitantes, quando o tolerável pela OMS é de 11,1. O Observatório tem coordenado a realização de ações de Educação em Saúde como Vida no Trânsito (envolvendo educação, fiscalização e segurança viária); Segurança na Estrada (com caminhoneiros), passeio Bora de Bike, e o “pit stop” da Saúde, com serviços a torcedores no Serra Dourada.
Todas as ações voltadas para a educação no trânsito objetivam conscientizar públicos específicos, que já foram diagnosticados como mais vulneráveis a sofrer acidentes, mas é fundamental que essa voz pela atenção no trânsito não ecoe somente no mês de maio. Diante de um cenário epidemiológico ligado a esse tipo de violência, Goiás criou a Rede Hugo de Urgência e Emergência, que atende aos tratamentos desses agravos. Da mesma maneira, o Crer já foi ampliado três vezes na tarefa de reabilitar vitimados.
Pela imprudência de muitos, a rede de saúde deixa de destinar mais recursos para tratar pessoas inocentes que precisam, também, fazer uso dos leitos e de toda a estrutura para receberem o tratamento adequado.
A luta deve ser constante e contínua com ações para que a tomada de consciência, a responsabilidade nas vias, a cultura da prevenção e a mobilização social sejam agregadas em nossa sociedade. Que venham muitos “maios” pela frente.
Leonardo Vilela
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Artigo – Maconha medicinal
Recentemente, o Brasil entrou para o rol dos países que autorizam a prescrição e manipulação de medicamentos a base de canabidiol e tetrahidrocannabinol (THC), princípios ativos da maconha. Na prática, o THC também passou a ser regulamentado. Antes, o componente só era permitido de maneira secundária, ou seja, quando estava presente em algum medicamento com composição permitida. Ainda não há consenso médico sobre o tema.
Como médico e psiquiatra, afirmo categoricamente que maconha medicinal é algo que não existe. Como qualquer droga ilícita, a maconha ocupa grande espaço no imaginário da sociedade e vem ganhando uma imagem de benignidade sem fundamentação científica confiável. A verdade é que classificar a maconha como droga leve ou terapêutica é ingênuo e errado.
Muito já se escreveu sobre os malefícios da maconha inalada na forma de fumo, mas a maioria desses trabalhos não deixou claro que o potencial lesivo associado à maconha depende, especialmente, de dois fatores: início do uso na adolescência e frequência e quantidade de uso. No primeiro caso, o uso da substância terá maior chance de interferir no desenvolvimento cerebral, prejudicando conexões neurais e o desenvolvimento da substância branca, que forma os “cabos de transmissão” de sinais no cérebro. No segundo, quanto maior ou mais potente a dose usada, mais THC será absorvido. A substância atua nas áreas do cérebro envolvidas na regulação das emoções.
Tem quem fume maconha e não sofra nenhum dano, mas muitas pessoas vivem situação oposta. Há indícios de que o uso da droga piora os quadros psiquiátricos mais comuns, como esquizofrenia, depressão, bipolaridade. O uso continuado pode levar ao aparecimento de transtornos psicóticos após dois a sete anos. O risco de desenvolver esquizofrenia, por exemplo, é o dobro em relação aos não usuários.
É comprovado que o uso da substância pode desencadear as primeiras crises graves de alguns transtornos mentais, alterando a história natural de pacientes que poderiam viver ilesos a riscos genéticos.
Pode até ser que o THC e o canabidiol tenham algum efeito no tratamento de epilepsia ou esclerose múltipla, mas ainda o melhor da ciência não é capaz de afirmar com segurança. O próprio Food and Drug Administration (FDA) nunca aprovou o uso clínico desses dois componentes da maconha. A discussão é urgente. Antes de chegarmos a qualquer conclusão, é necessário que as autoridades disponibilizem informação sobre o assunto. Somente a partir daí será possível que a população debata o tema com mais propriedade.
Antônio Geraldo da Silva
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação