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DESTAQUES
• Usuários reclamam de demora para fazer Cartão SUS, em Aparecida de Goiânia
• Vídeo mostra médico tentando pagar bebidas antes de xingar casal gay
• Bebê que precisa de cirurgia no coração consegue vaga de UTI, em Goiânia
• Goiano tetraplégico pede ajuda para fazer tratamento em busca de melhor qualidade de vida
• Conselho determina: cesárea só a partir da 39ª semana de gestação
• Falta de ambulâncias castiga pacientes do Sus
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Usuários reclamam de demora para fazer Cartão SUS, em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/usuarios-reclamam-de-demora-para-fazer-cartao-sus-em-aparecida-de-goiania/5107875/
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Vídeo mostra médico tentando pagar bebidas antes de xingar casal gay
http://g1.globo.com/goias/noticia/2016/06/video-mostra-medico-tentando-pagar-bebidas-antes-de-xingar-casal-gay.html
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Bebê que precisa de cirurgia no coração consegue vaga de UTI, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/bebe-que-precisa-de-cirurgia-no-coracao-consegue-vaga-de-uti-em-goiania/5106908/
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Goiano tetraplégico pede ajuda para fazer tratamento em busca de melhor qualidade de vida
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/goiano-tetraplegico-pede-ajuda-para-fazer-tratamento-em-busca-de-melhor-qualidade-de-vida/5106852/
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PORTAL G1
Conselho determina: cesárea só a partir da 39ª semana de gestação
Resolução vale para os casos em que não há risco para mãe ou bebê.'Cada dia intrautero significa 3 dias a menos de UTI neonatal', diz médica.
Por uma decisão do Conselho Federal de Medicina anunciada nesta segunda-feira (20), as mulheres só vão poder agendar uma cesária a partir da 39ª semana de gravidez.
É uma regra para ser seguida nos hospitais públicos e privados. Agora, não havendo situação de risco para a mãe nem para o bebê, a determinação do Conselho é que a cesárea agendada seja feita a partir da 39ª semana de gestação. Antes, podia a partir da 37ª.
A mudança desta segunda (20) segue a padrões que já são adotados em outros países desde 2013.
Duas semanas a mais podem parecer pouco, mas fazem uma grande diferença, segundo a obstetra.
"Cada dia intrautero significa para nós três dias a menos de UTI neonatal. E as nossas UTIs neonatais estão lotadas dos bebês acima de dois quilos e meio, que são aqueles acima das 37 semanas, e não tem espaço para o real prematuro que precisa nascer", explica Rita Sanchez, coordenadora do Hospital Albert Einstein.
Os médicos dizem que o bebê com 37 semanas já está formado, mas a reta final é muito importante para o desenvolvimento do cérebro, do fígado e dos pulmões.
"Na 39ª, eles estão não só formados, mas maduros", afirma Adriana Scavuzzi, conselheira federal.
Segundo o Conselho Federal de Medicina, bebês que nascem antes desse período têm mais chance de ter problemas respiratórios, dificuldades para manter a temperatura corporal e se alimentar.
As cesáreas já são 55,6% dos partos do país e, entre as mães que têm mais de 12 anos de escolaridade, o número de cesáreas é ainda maior: 8 em cada 10 bebês nascem assim.
A mulher continua tendo autonomia para decidir que parto que ter, mas agora se preferir cesárea, terá que assinar um termo de consentimento junto com seu médico.
O presidente do Conselho Federal de Medicina diz que a medida não deve mudar o número alto de cesárias no país.
"Não é uma resolução para trabalhar nesse sentido. Essa resolução se destina a segurança do feto na realização da cesária à pedido da mulher", diz Carlos Vital Corrêa Lima.
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O HOJE
Falta de ambulâncias castiga pacientes do Sus
Homem de 82 anos perdeu duas vagas de UTI em uma semana por demora na disponibilização de ambulâncias
KARLA ARAUJO
O Samu de Aparecida de Goiânia tem 13 ambulâncias para os 550 mil habitantes do município. Além do transporte entre as unidades deSaúde, os veículos fazem o resgate de vítimas de acidentes, que são casos prioritários desde 2002 conforme portaria publicada pelo Ministério da Saúde.
Neste cenário, quem sai prejudicado é o paciente que é atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no município e precisa ser transferido de uma unidade a outra.
Eloy Oscar da Sorte, 82, demorou quase uma semana para ser transferido do Cais Nova Era, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, para um hospital com Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com a esposa dele, Rita de Cássia Cordeiro Forte, 54, a demora para que uma vaga fosse disponibilizada e a dificuldade para conseguir o transporte contribuíram para a piora na saúde de Eloy. Rita conta que levou o esposo para uma consulta de rotina com geriatra no Centro de Reabilitação e Readaptação Doutor Henrique Santillo (Crer) e lá foi informada que Eloy estava com pneumonia.
No Cais Nova Era, diz a esposa, os médicos solicitaram uma vaga para Eloy em um quarto com oxigênio, aparelhos para acompanhar batimentos cardíacos e exames periódicos, não necessariamente um leito de UTI. Rita diz que a vaga foi disponibilizada no Hospital Cidade Jardim, mas ao chegar à unidade, informaram que não poderiam recebê-lo. De acordo com Rita, os médicos justificaram que se o paciente precisasse de UTI, o hospital não teria um leito disponível. "O transporte foi feito por uma ambulância de serviço particular que um amigo da nossa família conseguiu", explica Rita.
Demora Na quarta-feira (15), o estado de saúde do paciente piorou e a vaga de UTI tornou-se necessária.
Uma vaga foi disponibilizada no Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa), mas a demora da ambulância fez com que o paciente perdesse a vaga mais uma vez.
Na sexta-feira (17), outra vaga foi disponibilizada para Eloy no Hospital Sagrado Coração de Jesus, em Nerópolis. O transporte foi realizado por uma ambulância do Samu, segundo a esposa do paciente, "depois de um conhecido que conhece administradores do serviço solicitar um veículo".
De acordo com a SMS de Aparecida de Goiânia, a vaga no Huapa era um box de UTI, ou seja, uma vaga não codificada.
Nesse caso, se algum outro paciente em situação mais grave chegar à unidade, o box é ocupado.
"Quando o Samu disponibilizou a ambulância para fazer o transporte, o box do Huapa já tinha sido ocupado", informou em nota. Ainda de acordo com a pasta, a vaga no hospital de Nerópolis era codificada, ou seja, destinada para o paciente Eloy, por isso deu tempo de o Samu realizar o transporte conforme a disponibilidade.
Números De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, além dos moradores da cidade, as 13 ambulâncias do Samu do município também atendem outras 25 cidades da região Centro-Sul, totalizando um atendimento que abrange mais de três milhões de habitantes. "Portanto as ambulâncias não são suficientes", informou em nota.
Paciente paga por serviço público
Em Goiânia, o Samu tem 42 ambulâncias, que atendem casos de complexidade diferentes. A maior parte delas (25), está equipada com equipamentos necessários para transportar paciente em estado grave. O transporte de todos os pacientes atendidos pelo SUS entre unidades deSaúde da capital deve ser feito por estes veículos, mas não é o que acontece sempre.
Carlos Costa, 49, e sua família tiveram que pagar R$ 650 para uma empresa de ambulância particular realizar o transporte do pai dele, Orlando Menezes da Costa, 74, do Hospital Jacob Facuri, localizado no Centro de Goiânia, ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
"Levamos meu pai ao Cais Campinas porque ele estava sentindo-se mal. De lá, ele foi transferido para o Hospital Jacob Facuri com ambulância do Samu. Nos exames foi constatado que ele estava com coágulo na cabeça e, por isso, precisava ser transferido para o Hugol.
Mas nos informaram que o Samu não fazia este tipo de serviço e tivemos que pagar", explica Carlos.
De acordo com a diretora de atenção à Saúde da SMS Goiânia, Patrícia Antunes, todos os pacientes do SUS, mesmo que estejam em de hospitais particulares, têm direito ao transporte gratuito, que deve ser solicitado pelo próprio hospital. A administração do Jacob Facuri informou ao O HOJE que a solicitação do serviço particular nestes casos é orientação da SMS Goiânia. Entretanto, Patrícia garante que tal indicação não é da SMS. (Karla Araujo)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação