Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 21/07/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

• Telespectadores tiram dúvidas com médico sobre prevenção do câncer
• Médica pode perder emprego por não conseguir segunda via da Carteira de Trabalho
• Idoso de 103 anos espera por cirurgia, em Goiânia
• Depois da onda de consultas com o “dr. Google”, chegam as “consultas com os drs. Facebook e WhatsApp”
• Artigo – Coragem para mudar
• Municípios podem ficar sem médicos estrangeiros
• Governo pretende incorporar ao SUS remédio preventivo contra Aids
• Tribunal libera abertura de novos cursos de medicina do Mais Médicos

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Telespectadores tiram dúvidas com médico sobre prevenção do câncer
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/telespectadores-tiram-duvidas-com-medico-sobre-prevencao-do-cancer/5179005/

http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/medico-fala-sobre-a-prevencao-do-cancer-no-bdg-responde-desta-quinta-feira-21/5179003/

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Médica pode perder emprego por não conseguir segunda via da Carteira de Trabalho
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/medica-pode-perder-emprego-por-nao-conseguir-segunda-via-da-carteira-de-trabalho/5176820/

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Idoso de 103 anos espera por cirurgia, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/idoso-de-103-anos-espera-por-cirurgia-em-goiania/5178218/

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SAÚDE BUSINESS
Depois da onda de consultas com o “dr. Google”, chegam as “consultas com os drs. Facebook e WhatsApp”

Nos últimos anos, com a popularização da internet, se tornaram comuns as perigosas “consultas médicas” com o “dr. Google”. Ao menor sinal de qualquer dor ou desconforto, o internauta acessa o site de busca, digita os sintomas e logo se vê diante de uma infinidade e variedade de diagnósticos e tratamentos.
Ao mesmo tempo em que auxilia ao disseminar e democratizar informações sobre saúde e bem-estar, esse tipo de consulta também pode prejudicar, e muito, o diagnóstico precoce e o tratamento correto de doenças com a proliferação de conteúdos falsos ou incompletos. Portanto, os pacientes devem ficar atentos e cientes que nada substitui uma boa consulta médica.

Novas ameaças
Para agravar a situação e os riscos das “consultas virtuais e impessoais”, o “dr. Google” tem, agora, novos e ameaçadores concorrentes: os grupos de Facebook e WhatsApp. Criados com o objetivo de facilitar o compartilhamento de informações entre pacientes, esses grupos estão se transformando em perigosos consultórios.
Na área da cirurgia plástica, por exemplo, a situação é assustadora. Integrantes destes grupos chegam a afirmar em postagens que não precisam pagar uma consulta médica apenas para saber qual o procedimento mais indicado, a técnica cirúrgica a ser usada ou o volume de prótese mais adequado para o seu caso, pois acreditam que as experiências de outros membros são suficientes para orientá-los em qualquer decisão.

Campanha
Preocupada com a situação, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO) lançou uma campanha para alertar as pessoas sobre os riscos da disseminação nas redes sociais de informações sem comprovação científica e enfatizar a importância da consulta médica.
A primeira peça da campanha, divulgada nas redes sociais e que já conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) nacional e de outras regionais, orienta que grupos fechados de Facebook ou WhatsApp não são canais seguros para a escolha do cirurgião plástico e explica que muitos deles são criados por pessoas que tentam se beneficiar com a indicação de pacientes conquistados por meio de anúncios irregulares de médicos.
A segunda peça, alerta que médicos são proibidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) de divulgarem fotos de pacientes do tipo “antes e depois” da cirurgia. O presidente da SBCP-GO, Luiz Humberto Garcia de Souza, explica que a proibição visa proteger a imagem do paciente e também evitar que novos pacientes venham a acreditar que alcançarão o mesmo resultado apresentado nas fotos, o que não é verdade.
A SBCP-GO conta também com uma Comissão de Mídias Sociais atuante, que vem trabalhando no monitoramento das divulgações irregulares em grupos de Facebook e WhastApp. Médicos que participam destes grupos e infringem as normas do CFM podem ser punidos pelo Conselho Regional de Medicina.
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O POPULAR

Artigo – Coragem para mudar

É fato inquestionável que os mecanismos que dispomos para enfrentar o complexo problema do uso de drogas não são suficientes e eficazes. Seguimos as políticas públicas ditadas pelo Ministério da Saúde (MS), que para a saúde mental são equivocadas.
Essas políticas são embasadas em um movimento chamado de "luta anti manicomial". Ora, será que existe alguém que é a favor de manicômio? Um amontoado de doentes, sem roupa, com higiene precária, comendo com as mãos, fazendo as necessidades no chão. Eu, psiquiatra, que trabalho com internação hospitalar psiquiátrica, com muito orgulho, sou contra o manicômio!
No entanto, hoje, a visão radical e ideológica da extinção dos leitos de saúde mental tem aviltado a dignidade do doente mental. As famílias padecem, juntamente com seus doentes desassistidos, por não haver vagas para internação. Quem duvidar, visite o Pronto Socorro Wassily Chuc.
Com a dependência química, a situação consegue ser pior, com recursos para tratamento ainda mais escassos. Os Centro de Atenção Psicossocial (CAPS ) não conseguem absorver a demanda e não são indicados para todos os perfis de pacientes. E os doentes que necessitam de internação ficam desassistidos.
A literatura científica mostra que as internações, de curto prazo (3 a 6 semanas), e de longo prazo (6 a 12 meses) tem resultados expressivos, principalmente nos casos mais graves de dependência. Os resultados permaneceram positivos tanto no seguimento de 1 ano quanto no seguimento de 5 anos, após o tratamento em regime de internação (Hubbard et al, 2003).
Pesquisas mostram ainda a correlação de duração do tempo de internação com desfechos mais positivos, nos prazos de 1 e 5 anos, após o tratamento. Para significativa parcela da população os resultados são melhores com internações superiores a 3 meses. (De Leon, 2010), (Vanderplasschen, 2013).
Na contramão das políticas do MS, mas no caminho apontado pela comunidade científica e, percebendo o clamor da população a favor do bem-estar, o governo do Estado de Goiás, em atitude de coragem, deu um importante passo na Saúde Pública ao criar o Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq). Ele chega no intuito de somar, de ser uma alternativa a mais para o tratamento desta doença complexa que é a dependência química. Superando discussões ideológicas e em resposta aos anseios da população, lança esse projeto de vanguarda para as políticas públicas de saúde mental no Brasil.
Discutir a saúde pública, sem conhecimento de causa, defendendo ideologias retrógradas, está longe de ser o que ajudará a população no combate às drogas. Podemos, em Goiás, trilhar um caminho, com boa vontade, para contribuir com esse aspecto tão importante e atual de saúde coletiva. Parabéns ao governo de Goiás e demais pessoas envolvidas nesta iniciativa.
Mateus Diniz
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O HOJE

Municípios podem ficar sem médicos estrangeiros

Prefeituras vivem expectativa de prorrogação do Mais Médicos. Em Goiás, 166 cidades recebem profissionais por meio da iniciativa do Governo Federal
DEIVID SOUZA

Em Goiás, pelo menos 166 dos 246 municípios têm convênio para receber profissionais por meio do Programa Mais Médicos do governo federal. A iniciativa é defendida por prefeitos goianos que vivem a expectativa de renovação da medida criada em 2013.
Como o programa dispensava a exigência da revalidação do diploma apenas nos três primeiros anos do Mais Médicos, cerca de 7 mil profissionais podem deixar a iniciativa este ano, caso esta não seja prorrogada. No entanto, a presidente Dilma Rousseff editou a Medida Provisória (MP) 723/2016, proposta pela Frente Nacional de Prefeitos, pela Associação Brasileira de Municípios e pelo Conselho Nacional de Saúde, em abril deste ano.
A comissão mista que tratou da MP no Senado aprovou o parecer favorável ao texto do relator, o senador Humberto Costa (PT-PE), a proposta agora será apreciada pela Câmara. O presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), Cleudes Baré, que também é membro do Conselho de Políticas Nacional da Confederação Nacional dos Municípios, acredita que a aprovação acontecerá sem problemas.
Os prefeitos têm atuado junto aos deputados federais para facilitar a aprovação da MP. "Nós estamos trabalhado junto às nossas bancadas a fim de que seja aprovada essa prorrogação. Este programa é bom e não pode haver uma interrupção abrupta", defende Baré.
O presidente avalia que o programa melhorou a atenção básica dos municípios e contribuiu para a economia com saúde. "A maioria dos prefeitos relatam que houve melhoria na qualidade dos atendimentos. O funcionamento dos postos de saúde diminuiu o atendimento nos hospitais, onde o custo é muito maior", destaca.
Capital
Em Goiânia, existem 15 médicos cubanos atuando por meio do Programa Mais Médicos. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) aguarda a definição sobre a prorrogação da iniciativa. Por enquanto, está garantida a permanência de 1.672 médicos cubanos até novembro deste ano. Um dos motivos foi é a realização das Olimpíadas no Rio.
Um dos argumentos dos defensores da prorrogação é que ele atende atualmente 4.058 municípios com 18.240 profissionais e atinge 63 milhões de pessoas, inclusive em 34 distritos de saúde indígena
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O GLOBO

Governo pretende incorporar ao SUS remédio preventivo contra Aids

O Ministério da Saúde estuda incorporar ao SUS a Profilaxia PréExposição (PrEP) como estratégia para prevenção da Aids. O método consiste no uso preventivo de medicamentos antirretrovirais antes da exposição ao vírus. A expectativa é que a profilaxia seja aprovada até o fim do ano e atenda inicialmente cerca de 10 mil pessoas com alto risco de infecção pelo HIV, como homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo e parceiros de soropositivos. O anúncio foi realizado ontem por Adele Benzaken, diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da pasta, na Conferência Internacional sobre Aids, em Durban, na África do Sul.
MATTHEW KAY/AFP Manifestação. Ativista protesta contra laboratório em convenção sobre a Aids

A pedido do governo federal, a Fiocruz e a Faculdade de Medicina da USP avaliam a combinação dos antirretrovirais tenofovir e entricitabina. Ambos estão na composição do Truvada, medicamento já disponível nos Estados Unidos, em Israel e na África do Sul.

Infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do projeto PrEP Brasil, Ricardo Vasconcelos ressalta que o desenvolvimento do novo protocolo atende a recomendações da Organização Mundial de Saúde, que alertou na semana passada para o risco de uma nova epidemia de Aids. Hoje, cerca de 2,5 milhões de pessoas são infectadas pelo HIV a cada ano. No Brasil, o número de casos cresceu 4% desde 2010. Estima-se que o país conte com 781 mil soropositivos.

— Vimos a aceitação, eficácia e segurança das profilaxias pré-exposição, e os resultados são muito animadores. A população se manteve sem infecções, com eventos adversos mínimos — comemora Vasconcelos. — Atualmente, uma pessoa com vírus HIV, se toma remédios regularmente, tem uma vida saudável. Mas as estratégias de prevenção ainda são falhas. Dependemos muito da camisinha. Além dela, precisamos de uma droga.

Vasconcelos destaca que a ingestão diária de um comprimido de Truvada é o primeiro método de prevenção do HIV que pode ser usado mesmo sem um consenso do casal. É, também, o único método de proteção contra o vírus que não está vinculado à relação sexual.

O potencial do Truvada também foi comprovado em um estudo exibido ontem em Durban pela Agência Nacional de Pesquisa em HIV, Aids e Hepatites Virais (ANRS) da França. Em sua primeira etapa, realizada entre 2012 e 2014, 333 pessoas foram divididas em dois grupos — um que recebeu o medicamento, outro que usou um placebo. No primeiro, o risco de infecções por HIV diminuiu 86%.

Na segunda etapa, realizada entre novembro de 2014 e o mês passado, 362 pessoas (os voluntários da fase inicial, além de outros 29) ingeriram o Truvada. Houve apenas uma nova infecção, contraída por um indivíduo que desistiu do medicamento. Então, no período do levantamento, o número de novos casos foi de apenas 0,19 para cada 100 pessoas.

O diretor da ANRS, JeanFrançois Delfraissy, elogia a decisão do governo francês de autorizar o uso preventivo de remédios antirretrovirais.

— A questão não é se a PrEP é eficiente e deve ser usada, e sim como torná-la rapidamente disponível para as pessoas que sofrem maior risco — pondera. PREÇO ALTO NO BRASIL Por aqui, a chegada do medicamento já é motivo de conflitos. A Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia) questiona o preço com que o Truvada pode chegar ao mercado. Hoje, a Anvisa permite que um frasco de 30 comprimidos custe, no máximo, US$ 387,69. No entanto, já está disponível no mercado um genérico indiano cujo preço é US$ 5,25 — ou seja, 74 vezes menor.

Pedro Villardi, coordenador de projetos da Abia, questiona a falta de transparência com que a entrada da droga no país é negociada:

— Ainda não conseguimos combater a epidemia de forma eficiente, por isso é interessante ver o governo engajado em buscar medicamentos, uma nova forma de prevenção. Mas infelizmente não sabemos como os preços estão sendo estabelecidos.

Vasconcelos e Villardi atribuem o aumento dos casos de Aids no país à atuação de grupos conservadores no Congresso Nacional, resistentes ao desenvolvimento de novas políticas de prevenção à doença.

— A epidemia de HIV circula entre grupos excluídos da sociedade, como mulheres transsexuais e consumidores de drogas — lembra Vasconcelos. — Não são os homens brancos, ricos e heterossexuais que estão no Congresso. A bancada evangélica não vai gastar bilhões de reais para que gays usem camisinha.

— Vimos propostas para criminalizar a transmissão da Aids, o que afastou as pessoas infectadas do sistema de saúde — critica Vilardi.
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FOLHA DE S.PAULO

Tribunal libera abertura de novos cursos de medicina do Mais Médicos

Dimmi Amora

Após muita pressão de prefeituras e políticos, o TCU (Tribunal de Contas da União) mudou sua posição e liberou um edital do Ministério da Educação que permite a criação de novos cursos de medicina pelo país dentro do programa Mais Médicos.

Em novembro, o órgão havia paralisado a abertura de 2.290 vagas de medicina alegando supostas irregularidades na sua criação. Ao lançar o Mais Médicos, o governo federal passou a indicar os municípios em que poderiam ser abertas novas vagas de medicina.

A partir dessa lista, coube ao MEC, então, selecionar as melhores propostas de faculdades particulares interessadas na disputa. Essa seleção, entretanto, motivou questionamentos na Justiça e recursos ao TCU, que decidiu paralisar o processo até análise final do plenário.

A ministra Ana Arraes, que havia determinado a suspensão parcial do edital em novembro, manteve na votação desta quarta-feira (20) seu voto determinando a anulação do processo, alegando que as regras foram modificadas no meio do edital, o que o tornaria ilegal. Para a ministra responsável pelo tema no TCU, os procedimentos adotados "descumpriram princípios basilares" da Lei de Licitações. Ao todo, o edital motivou sete ações na Justiça.

Ao longo dos últimos seis meses, caravanas de prefeitos e parlamentares visitaram os ministros do TCU para apresentar seus argumentos a favor da liberação do edital. A pressão funcionou.

O ministro Vital do Rego fez um voto revisor permitindo que o edital seja concluído da forma como está. Ele foi acompanhado por todos os outros ministros do órgão e a principal alegação foi que muitas cidades já haviam feito investimentos para receber esses cursos e eles seriam perdidos.

"Entendo que o Tribunal, ao decidir sobre matéria tão relevante, deve sobretudo considerar se os vícios detectados no processo licitatório são suficientes para que se determine a anulação do referido chamamento público, com os ônus dela decorrentes", escreveu o ministro Vital do Rego que considerou insuficientes para a anulação os vícios apontados.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação