Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 30/07 A 01/08/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Médica explica sobre a eficácia da vacina contra a dengue, em Goiás
Campanha Agosto Dourado visa incentivar a amamentação, em Goiás
Pacientes fazem fila para pegar autorização para consultas e exames na Santa Casa, em GO
Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás – Suspensão do Exercício Profissional
Microcefalia: Nenhum caso ligado ao zika
Primeiro dia de vacina contra a dengue tem pouco movimento em Goiânia
Araújo Jorge pode suspender atendimento por falta de recursos
Médico se diz arrependido de zombar do paciente


TV ANHANGUERA/GOIÁS

Médica explica sobre a eficácia da vacina contra a dengue, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/medica-explica-sobre-a-eficacia-da-vacina-contra-a-dengue-em-goias/5202695/

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Campanha Agosto Dourado visa incentivar a amamentação, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/campanha-agosto-dourado-visa-incentivar-a-amamentacao-em-goias/5202648/

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Pacientes fazem fila para pegar autorização para consultas e exames na Santa Casa, em GO
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/pacientes-fazem-fila-para-pegar-autorizacao-para-consultas-e-exames-na-santa-casa-em-go/5202494/

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O POPULAR

Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás – Suspensão do Exercício Profissional por 30 Dias ao Médico Herval Cavalcanti Pereira de Sa Martins – CRM/GO 5489 E CRM/DF 3309

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) torna pública a decisão do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal, em conformidade com o disposto na Lei n.º 3.268/57, regulamentada pelo Decreto n.º 44.045/57 e considerando os termos do artigo 43 do Código de Processo Ético Profissional, tendo em vista a decisão prolatada nos autos do Processo Ético-Profissional n.º 675/2012 – CRM/DF, que resultou ao médico Herval Cavalcanti Pereira de Sa Martins, inscrito no CRM/GO sob n.º 5489 e no CRM/DF sob n.º 3309 a penalidade de suspensão do exercício profissional por 30 (TRINTA) DIAS, prevista na alínea "D", do art. 22, da mencionada Lei, por infração aos artigos 17 e 18 do Código de Ética Médica (Resolução CFM n.º 1931/2009).

Goiânia-GO, 01 de agosto de 2016.

Dr. Aldair Novato Silva
Presidente do Cremego (01/08/16)
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Microcefalia: Nenhum caso ligado ao zika
Exames não relacionaram casos com vírus. 39 ainda estão sob investigação pela Secretaria Estadual de Saúde

Sarah Teófilo
Goiás notificou, desde dezembro de 2015, 149 casos de bebês que nasceram com microcefalia. Até agora, nenhum caso tem relação confirmada com o vírus zika. Desde o surto da doença, no final de 2015, o problema passou a receber mais atenção. Pais e mães de filhos com a condição especial ainda têm dificuldade para ter acesso ao atendimento específico que a microcefalia pede.
Até o ano passado, este era um problema de saúde subnotificado. Os dados de microcefalia em todo o País eram desencontrados até a suspeita de que o vírus transmitido pelo Aedes aegypti e até mesmo pelo pernilongo poderia causar má-formação nos bebês no caso das mães que contraem a doença durante a gestação.
Aos 17 anos, a gravidez por si só já foi uma surpresa para Maria Vitória Ataídes, de 19 anos. Ela, que estudava em Goiânia, voltou para Rio Verde e começou a fazer o acompanhamento da gravidez logo no início. Alguns exames acusaram que a circunferência craniana estava menor que o normal, mas não houve suspeita alguma. A notícia da microcefalia de Luiz Guilherme Ataídes Monteiro, de 10 meses, veio 12 dias após o nascimento.
Débora Mendes dos Santos Souza, de 29 anos, também se dedica aos cuidados da filha de um ano e dois meses, que também teve a microcefalia confirmada. Ela mora em Pirenópolis e diz que a conclusão médica do quadro ocorreu quando a menina tinha quatro meses de vida. “Foi difícil até para os médicos confirmarem.”
Ela lembra que teve sintomas parecidos com os causados pelo zika vírus, mas os médicos lhe disseram que é impossível saber se essa foi a causa real do problema. “Foi uma das piores notícias da minha vida, mas tenho fé e ela vai ficar boa logo.” A única reclamação é que o atendimento referencial só é oferecido em Goiânia. “Tenho que me desdobrar para comparecer.
Mesmo sem incidência do Aedes, atenção deve ser permanente
Diretora técnica do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), Letícia Aires entende que mesmo com a redução da incidência do mosquito Aedes aegypti e até mesmo do pernilongo (que também pode transmitir o zika vírus), é importante que mulheres grávidas mantenham a prevenção com uso de repelentes, prefiram calças e blusas com mangas compridas. “Mesmo que menor do que no começo do ano, quando o clima é quente e chuvoso e o mosquito está mais ativo, o risco do contágio da doença ainda existe. Por isso, é bom prevenir.” Letícia entende que o medo da população, em especial das gestantes, diminuiu porque o assunto deixou de ser novidade e as formas de evitar o contágio pelo vírus zika já foram amplamente divulgados. “A doença em si não é grave, tem sintomas leves, mas os cuidados devem ser permanentes.”
Dificuldade para conseguir tratamento para o filho
Com o filho internado no Hospital de Rio Verde, Maria Vitória Ataídes, de 19 anos, luta para preparar a casa para receber a criança, que agora se alimenta por sonda e necessita de leites especiais, além do aparelho respiratório. A mãe conta que sente falta de um acompanhamento psicológico. “Falam que vão mandar a assistência social lá em casa para ver a situação, mas nunca foram”, explica. A Prefeitura de Rio Verde não informou que se esse atendimento será oferecido.
Com um salário mínimo que consegue do Benefício da Prestação Continuada (BPC) e morando na casa da avó, Maria Vitória tem dificuldades para conseguir tratamento adequado para o filho. Logo que Luiz nasceu, uma médica da maternidade de Rio Verde disse que a criança teria que se consultar com um especialista em Goiânia. A consulta, segundo a mãe, foi marcada por profissionais da maternidade, mas ela teve de pagar 400 reais. Depois do diagnóstico, a mãe continuou pagando consulta com o mesmo médico, fazendo rifas, contando com a ajuda de familiares. “Comecei a fazer campanha no Facebook, falar com a imprensa, até conseguirem uma vaga no Crer para mim”, relata. Agora ela diz ter problemas para vir à Goiânia. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que as prefeituras têm ambulância e que o encaminhamento para o Crer deve ser um acordo entre a mãe e a prefeitura. Maria Vitória preferiu continuar o tratamento em Rio Verde.
3 perguntas para Leonardo Vilela
Secretário estadual de Saúde explica como Goiás tem prestado assistência aos pacientes de microcefalia
1 – Como é assistência do Estado às crianças com microcefalia e como é a abordagem dos casos de zika?
As grávidas que têm o diagnóstico intraútero são encaminhadas ao Materno Infantil. Os recém-nascidos vão para o Crer (Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo). Tudo está bem determinado. Tivemos casos de zika que acompanharam a mesma curva que os casos de dengue. Então, tivemos um pico no início do ano, depois despencou e hoje estamos tendo uma quantidade pequena de casos de zika. Em relação às gestantes, temos mais diagnósticos de zika, sendo que, das crianças que nasceram, parte nasceu sem problema algum e outra parte estamos coletando informações. Apenas um caso apresenta má-formação, mas não tem
relação com zika.

2 – Até este momento o Estado não tem casos confirmados de microcefalia relacionados ao zika vírus?
Não, e espero que continue assim. Mas é um comportamento diferente do resto do País.
Tenho certeza de que há outras gestantes que foram infectadas, mas que não fizeram o exame no momento certo ou não apresentaram sintomas. Então até agora não tem nenhum caso ligado diretamente. Eu não sei o motivo. É um tipo diferente de vírus? Não sei. Tem que esperar mais mães darem à luz. Estamos, de qualquer forma, preparados.

3 – Pode ser alguma falha de notificação ou mesmo a não realização do exame no momento certo?
Poder até pode, mas desde novembro do ano passado tornei compulsória a notificação dos casos de microcefalia. Em relação ao zika vírus, os nossos meios de diagnóstico ainda estão engatinhando. Podemos ter casos que não foram vistos. As crianças, de qualquer forma, vão nascendo e nós vamos descartando o zika, porque fazemos exames para descobrir as causas (da microcefalia). É uma série de procedimentos feitos por profissionais especialistas que fazem a retrospectiva dos casos para chegar a essa conclusão de que não há relação com o zika. (30/07/16)
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Primeiro dia de vacina contra a dengue tem pouco movimento em Goiânia
A chegada da Dengvaxia não gerou o alvoroço esperado. Médico explica ser necessário pelo menos um ano de vacinação em massa para que se saiba os efeitos e eficácia da vacina
Pelo menos duas clínicas da capital receberam doses da vacina contra a dengue, a Dengvaxia, e estão prontas para começar a imunizar a população goiana. A Climipi e a Cedipe, ambas localizadas no Setor Marista, disponibilizaram as doses pela primeira vez neste sábado (30). No entanto, a procura foi pouca. Na Climipi, por exemplo, cinco pessoas haviam agendado a imunização pela manhã, mas não compareceram. Por fim, a clínica acabou vacinando funcionários.

Já na Cedipi, poucos pagaram pelo reforço contra a dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Como mostrado pela TV Anhanguera, teve goiano que chegou ao local, mas desistiu devido ao preço, enquanto outros preferiram garantir a dose. Cada dose está sendo vendida entre R$ 280 e R$ 300, sendo ser necessária três doses a serem tomadas em um período de um ano, com um intervalo de sei meses entre ela.  Na Climipi, quando clientes chegam com um grupo fechado de cinco pessoas, o preço da dose cai para R$ 250.

Isso porque a Sanofi-Aventis Farmacêutica, empresa francesa que fabrica a vacina, está distribuindo no Brasil em multidoses – ou seja, em cada frasco são cinco doses. Quando aberto, as doses do frasco devem ser aplicadas em no máximo seis horas. Em relação ao valor, a administradora da Climipi, Maria Helena da Silva, explicou que o valor de fábrica é R$ 138, mas o preço sobe com os custos de distribuição, aplicação, além de impostos.

No local, 1,5 mil doses chegaram na sexta-feira e há agendamentos para imunização na segunda e terça-feira. Conforme Maria Helena, como as doses chegaram a pouco tempo, não foi possível articular mais interessados. “Temos uma lista de espera de 100 pessoas, mas pelo menos 50% são mais velhos e fora da faixa etária indicada”, disse, apontando mais um motivo para a pouca demanda. Por enquanto, as idades indicadas são entre 9 e 45 anos, idade em que já foram realizados testes.

O médico infectologista e sócio da clínica Edgar Berquó Peleja explica que só será possível ter uma noção verdadeira dos efeitos e eficácia da vacina depois de pelo menos um ano de uso em massa no Brasil. “É o primeiro ano que ela está lançada. Já foi testada em pequenas populações, mas o espaço de tempo foi curto”, pontuou. O máximo de eficácia da vacina gira em torno de 66%, mas conforme Edgar, número se baseia em casos mais graves. Nos menos graves, eficácia pode chegar a 80% — o que, para ele, é um número satisfatório. “Para uma doença que não tem cobertura alguma, está ótimo”, disse.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou por meio de nota no último dia 27 que está avaliando o custo-benefício e as comprovações de segurança do uso da Dengvaxia. O POPULAR tentou contato com a clínica Cedipe, mas as ligações não foram atendidas. (31/07/16)
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JORNAL OPÇÃO
Araújo Jorge pode suspender atendimento por falta de recursos
Por Larissa Quixabeira
Em nota, entidade responsável pela administração do hospital afirma que a unidade passa por grave crise financeira e existe “real ameaça” de suspensão dos serviços

O Hospital Araújo Jorge, referência no tratamento de câncer em Goiás e em toda a região Centro-Oeste, pode suspender o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde, devido a uma grave crise financeira. É o que anunciou nesta segunda-feira (1/8) a Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), entidade que administra o hospital.
Hoje os pacientes do SUS compõem 80% dos mais de 80 mil atendimentos mensais, entre consultas, internações, cirurgias, sessões de quimioterapia e radioterapia, exames anátomo-patológicos, citológicos e exames de patologia clínica.
De acordo com o presidente da ACCG, médico Paulo Moacir de Oliveira Campoli, a situação atual é decorrente da combinação da “gestão fraudulenta”, destituída em 2012 durante a “Operação Biópsia” do Ministério Público, que teria deixado uma dívida de quase 80 milhões de reais, a crise financeira do País e a alta do dólar,  que resultou no aumento de custos dos insumos hospitalares e medicamentos.
Outra dificuldade da administração que pode culminar na paralisação dos atendimentos seriam os valores praticados pela tabela do SUS, que hoje representa 85% da receita e estariam congelados há quase 20 anos, gerando um alto deficit entre o valor dos tratamentos e o repasse feito pelo sistema.
A administração do hospital marcou uma coletiva de imprensa na próxima terça-feira (2/8) pela manhã para prestar maiores esclarecimentos. Além do presidente da ACCG, estarão presentes os médicos César Bariani, chefe do Serviço de Hematologia e Trasplante de Medula Óssea (TMO); Márcio Roberto Barbosa da Silva, tesoureiro-geral; e Alexandre João Meneghini, diretor-técnico do Hospital Araújo Jorge; e, ainda, João Batista da Silva, voluntário do TMO há 11 anos. (01/08/16)
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O HOJE
Médico se diz arrependido de zombar do paciente
Médico postou em suas redes sociais foto com o paciente pedindo desculpas
Toni Nascimento
Depois da demissão de Guilherme Capel Pasqua, anunciada pelo próprio hospital Santa Rosa de Lima, o caso do médico que debochou da cara do mecânico José Mauro de Oliveira Lima por não saber falar algumas palavras corretamente, ganha mais um episódio.
Agora que o caso ganhou repercussão nacional e levantou o debate entre muita gente, o médico postou nas redes sociais um pedido de desculpas ao mecânico com uma foto ao lado dele.
No texto Guilherme diz, "Eu errei, me arrependi e me sinto mal com isto. Este pedido de desculpas vai a todos os brasileiros que se ofenderam com a brincadeira da 'peleumonia' ".
Em entrevista a imprensa local, José diz que perdoou o garoto, e que ele é muito novo para isso e irá aprender com o tempo. Também disse que está se recuperando da cirurgia e que espera ver o médico de novo. (31/07/16)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação