Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 27 A 29/08/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Cremego diz que vai acatar decisão judicial que afastou cirurgiã plástica
Justiça suspende atividades de cirurgiã plástica indiciada por lesão corporal, em Goiás
Tabagismo é responsável por 63% das mortes relacionadas às doenças crônicas
Coluna Estillo – Parceria
Após apelo em redes sociais, mulher consegue médico
Artigo – O câncer pode esperar?
Redução de recursos ameaça programa de proteção a gestante
Criança com microcefalia morre aos 10 meses
Justiça suspende cirurgiã indiciada por lesão ao pôr silicone em paciente


TV ANHANGUERA/ GOIÁS

Cremego diz que vai acatar decisão judicial que afastou cirurgiã plástica
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/cremego-diz-que-vai-acatar-decisao-judicial-que-afastou-cirurgia-plastica/5268191/

Justiça suspende atividades de cirurgiã plástica indiciada por lesão corporal, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/justica-suspende-atividades-de-cirurgia-plastica-indiciada-por-lesao-corporal-em-goias/5267755/

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Tabagismo é responsável por 63% das mortes relacionadas às doenças crônicas
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/tabagismo-e-responsavel-por-63-das-mortes-relacionadas-as-doencas-cronicas/5267451/
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O HOJE

Coluna Estillo – Parceria

A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) firmou uma parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein para a promoção de cursos de atualização profissional para trabalhadores dos hospitais associados. O primeiro curso a ser ministrado pela equipe do Einstein será voltado para a formação de lideranças na área de enfermagem.
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O POPULAR
Após apelo em redes sociais, mulher consegue médico
Vendedora de 28 anos descobriu na quinta-feira que o bebê que esperava estava morto, mas só obteve vaga em maternidade ontem
Rosana Melo
Sem vaga para ser submetida a uma curetagem uterina (raspagem da cavidade uterina), a vendedora Jane Madalena Pereira de Carvalho, de 28 anos, publicou em um perfil do Facebook a luta que enfrentava desde quinta-feira, quando soube através de um exame de imagem feito em uma clínica particular de Goiânia, que seu bebê estava sem batimentos cardíacos. Sem apresentar sangramentos ou qualquer outro sintoma típico de abortos naturais, Jane Madalena procurou a Maternidade Dona Iris, mas não conseguia vaga para internação até a manhã de ontem, quando foi admitida na emergência do hospital. É que o mesmo médico que a atendeu na clínica particular estava de plantão ontem cedo na maternidade.
Mãe de quatro filhos, Jane Madalena e o marido, o vidraceiro Johnathan Duarte Campos, de 30, aguardam encaminhamento para procedimentos de esterilização.
“Ela tenta a esterectomia e eu, a vasectomia, mas até hoje não conseguimos”, contou Johnathan. Ele estava preocupado com a mulher. “Tenho medo dela ter uma infecção. Disseram que o bebê está morto na barriga dela desde quinta”.
O POPULAR entrou em contato com o plantão da assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), na manhã de ontem. “A direção da Maternidade Dona Iris informou que a paciente está medicada e seguindo o protocolo médico. Aguarda vaga para o procedimento adequado, o que deve ocorrer nas próximas horas”, informou a assessoria da SMS por meio de nota.
Duas horas depois de publicar a história dramática que vivia em um grupo de vendas no Facebook, Jane Madalena, na quinta gestação, obteve o apoio de mais de 1,8 mil pessoas. A mensagem foi compartilhada, até por volta do meio-dia, por 395 pessoas. Mensagens de apoio e outras denunciando a falta de atendimento chamaram a atenção para o caso. No final da manhã, Jane Madalena foi internada na Maternidade Dona Iris.
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Artigo – O câncer pode esperar?

Paulo Moacir de Oliveira Campoli

Temos, em Goiânia, um hospital que admite quase 15 mil novos pacientes por ano e que realiza cerca de 34 mil procedimentos médicos por mês. Trata¬se do Hospital Araújo Jorge, uma instituição filantrópica, de caráter privado, mantido pela Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG). Para ter o título de filantropia, é necessário que 60% dos atendimentos sejam feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, o hospital atende um percentual muito maior: 85% da rede pública.

O Araújo Jorge tem um dos melhores centros cirúrgicos e uma das unidades de tratamento intensivo (UTI) melhor aparelhada do Estado de Goiás. A estrutura física é muito bem montada para realizar quimioterapia e radioterapia a todos os pacientes (adultos e crianças). Mesmo assim, a unidade sofre com a crise econômica que atingiu o País a partir de 2015.

A elevação assustadora dos custos dos insumos hospitalares associada à inflação e à alta do dólar estão levando o hospital a uma situação de inviabilidade financeira. Isso não estaria acontecendo se os valores pagos pelo SUS fossem reajustados de forma a acompanhar a alta de preços. As tabelas do Ministério da Saúde para pagamento dos procedimentos estão desatualizadas desde 1999. Com isso, o Hospital Araújo Jorge está a poucos passos de ter o seu bom funcionamento comprometido.

Em breve, será necessário interromper o atendimento de setores altamente deficitários como o de Transplante de Medula Óssea, UTI, Pronto-Socorro e Oncologia Pediátrica. A solução do problema passa pela necessidade do poder público aportar recursos que complementem a diferença entre os valores pagos pelo SUS e o custo real dos procedimentos.

O governo de Goiás, por meio de convênio assinado este ano, destinou ao Hospital Araújo Jorge uma ajuda de quase dez milhões de reais no período de doze meses. Já o governo municipal, que faz a gestão do SUS, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, ainda não apresentou qualquer proposta de apoio financeiro. As ações do município se limitaram, até o momento, a tentar obter recursos junto ao governo federal.

O Ministério da Saúde está analisando, desde 2013, vários projetos de aportes financeiros para o município de Goiânia que somam cerca de 40 milhões de reais/ano. São projetos que somam cerca de 40 milhões de reais/ano. São projetos, tanto da área de oncologia como de assistência básica à saúde, que já foram aprovados pela área técnica do MS e estão aguardando liberação. A justificativa dada para a não aprovação final desses projetos é que será necessário aguardar o desfecho do processo de impeachment no Senado Federal. Será que os pacientes com câncer conseguirão esperar?
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Redução de recursos ameaça programa de proteção a gestante
Repasse para ação de prevenção realizado pelas Apaes no Estado passou de R$ 9 milhões para R$ 5 milhões e pode ser suspenso por inviabilidade
Pedro Nunes pedro.nunes@opopular.com.br
Após um exame de sangue durante o pré-natal na rede pública de saúde em Guapó, a estudante Cláudia (nome fictício), de 17 anos, no quarto mês de gestação, recebeu a notícia de que tinha sido diagnosticada com sífilis. O espanto foi imediato. Ainda mais porque ela foi informada que a doença poderia causar um aborto ou ser transmitida ao seu bebê, com chance de ocasionar uma série de transtornos físicos e mentais. “Foi assustador conviver com essa hipótese”, detalha. A prevenção faz parte do Teste da Mamãe – programa de proteção à gestante em Goiás desenvolvido pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Goiânia através do Sistema Único de Saúde (SUS). O sangue foi coletado no Posto de Saúde do município e enviado para o Instituto de Diagnóstico e Prevenção (IDP) na capital para a confirmação de doenças que podem ser transmitidas da mãe para o feto. A partir do momento que descobriu a possibilidade, Cláudia foi encaminhada para o acompanhamento na Apae. Ontem ela retornou a Goiânia com o filho, de apenas um mês, no colo. “Graças a Deus meu filho nasceu saudável, sem nenhuma complicação. Mesmo assim o pessoal pediu para que seja feito um acompanhamento até os seis meses de vida por segurança”, conta. No entanto, o programa gratuito que engloba todos os municípios goianos está ameaçado. Há possibilidade, num curto prazo, de realizar menos coletas e até de suspender a iniciativa se a situação permanecer a mesma.

O vice-presidente da Apae Goiânia, Albanir Pereira Santana, destaca que os recursos públicos destinados aos exames foram cortados, desde março do ano passado, quase que pela metade, passando de aproximadamente R$ 9 milhões para R$ 5 milhões ao ano. Além disso, segundo Santana, a entidade arca com uma espécie de subsídio de 40% em relação à tabela do SUS para os 13 exames que podem detectar nove patologias. “Está insustentável. Para piorar ainda tivemos a alta do dólar para encarecer ainda mais os kits para os diagnósticos.

Recursos vão da União para Prefeitura
Para evitar um possível suspensão do programa Teste da Mamãe, realizado pelas Apaes no Estado, o vice-presidente da associação de Goiânia, Albanir Pereira Santana, afirma que seria necessário o retorno do aporte na proporção do que se tinha no passado, R$ 9 milhões por ano, e uma diminuição no acordo com os laboratórios de 40% sobre a tabela do SUS.
Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) relata que o Teste da Mamãe “é financiado pelo Ministério da Saúde e também pelos municípios. Os recursos são fundo a fundo, da União para os municípios, não passando pelo Estado. O controle e a destinação são pactuados entre esses dois entes (Governo Federal e municípios)”, reitera, demonstrando não ter responsabilidade pelo programa. A reportagem tentou contato com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) por dois dias consecutivos, ligando inclusive diretamente com o secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, mas, até o fechamento desta edição, não obteve retorno.
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Criança com microcefalia morre aos 10 meses

Bebê morreu na segunda-feira, depois de sofrer parada cardíaca e respiratória. Exames para saber se mãe teve zika vírus foram inconclusivos

Rosana Melo rosana.melo@opopular.com.br

Dois dias antes de completar 11 meses, Luiz Guilherme morreu na unidade de terapia intensiva de um hospital de Santa Helena de Goiás. Ele foi diagnosticado com microcefalia no 12º dia de vida, “Achei que era o fim do mundo, mas quando convivi com ele, vi que não era. Sofri muito com medo do futuro”, contou a mãe dele Maria Vitória Ataídes, de 19 anos, moradora de Rio Verde, a 238 quilômetros de Goiânia. Ao falar com O POPULAR na noite de quinta-feira, ela contou que ela e Silval Luiz, de 21, pai do pequeno Luiz Guilherme, estão arrasados com a morte da criança, considerada a alegria da família. “Eles no uniu, Tinha uma luz incrível”. O menino foi sepultado na terça-feira, no Cemitério São Sebastião, em Rio Verde. Em casa, Maria Vitória tenta entender o que aconteceu. Ela disse não há comprovação de ela tenha tido zika durante a gravidez. A informação é confirmada pela superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, Magna Carvalho. Segundo ela, existem hoje em Goiás 177 casos suspeitos notificados, sendo que o caso de Luiz Guilherme foi um dos primeiros notificados em Goiás. Apesar disso, os exames dele feitos no Centro de Reabilitação e Readaptação Doutor Henrique Santillo (Crer), foram inconclusivos.

“Temos 16 casos de microcefalia associados a infecção congênita. Dois por sífilis, dois por toxoplasmose. Dois em investigação e outros dez cujos exames foram inconclusivos. O dele é um destes. Sabemos que a mãe teve uma infecção durante a gravidez, mas não se sabe qual foi porque a etiologia é inespecífica”. As crianças diagnosticadas com microcefalia são encaminhadas para tratamento no Crer pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), mas algumas são submetidas a tratamento na região onde moram, conforme decisão da família, como aconteceu com Luiz Guilherme. “Ele passou por exames no Crer, mas a família optou pelo tratamento perto de casa”. Segundo Maria Vitória, ao saber do diagnóstico do filho, o médico disse que a expectativa de vida era de 2 anos. “Eu nunca achei que iria perder ele assim. Eu sempre entrei em contato com outras mães que tinham filhos com o mesmo problema neurológico que ele e eram crianças grandinhas. Algumas andavam, mas ele não tinha só microcefalia. Ele tinha diversas más formações”. Magna Carvalho explicou que não há como provar a microcefalia por zika em muitos bebês e que todos os casos notificados são avaliados pelo Comitê de Investigação de Casos e Óbitos de Microcefalia, mas há a avaliação de outras má formações que provocam a microcefalia. “Futuramente, com exames específicos, poderemos diagnosticar esses casos”, disse a superintendente.

3 perguntas para Maria Vitória Ataíde

Mãe conta como foi a curta vida do filho com microcefalia.

Rosana Melo rosana.melo@opopular.com.br

1 – Como era o Luiz Guilherme?
Era muito esperto. Estava aprendendo a se sentar. Carinhoso e manhoso. Adorava um colo. Lutou muito. O Luiz era diferente de qualquer criança. Era superior. Apesar de toda a luta, a vinda do Luiz nas nossas vidas nos provou a bondade do ser humano. Muita gente nos ajudou a construir um quartinho para que ele pudesse voltar para casa. Fizemos uma campanha no Facebook falando da necessidade de uma Home Care em nossa casa e conseguimos construir um quarto e um banheiro com dinheiro doado até de gente de fora do País.

2 – Como foram esses meses com seu filho?
Acredito que tive uma infecção quando estava grávida. Ele nasceu e com 12 dias a microcefalia e outros problemas de má formação foram diagnosticados. No final foram 80 dias internado. Ele começou a ter crises convulsivas e falta de ar. Estava com hidrocefalia e colocaram uma válvula. Foram cinco cirurgias. Ele melhorou semana passada, mas Deus o levou.

3 – O que fará agora?
Não sei ainda. Vou buscar forças para ajudar famílias na mesma situação. Não sei se darei conta. Também não sei se vou conseguir ter outros filhos.
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PORTAL G1
Justiça suspende cirurgiã indiciada por lesão ao pôr silicone em paciente

Médica deverá ficar afastada das funções por 90 dias, em Goiás.Advogada da profissional diz que não foi notificada e não vai se pronunciar.

A Justiça de Goiás suspendeu por 90 dias as atividades médicas da cirurgiã plástica Camila Jorge Domiciano. O pedido foi feito pela Polícia Civil que, em abril deste ano, indiciou a profissional pelo crime de lesão corporal gravíssima, em função de uma cirurgia para colocação de próteses de silicone que deixou deformidades nos seios de uma paciente.
Segundo a polícia, o procedimento cirúrgico foi realizado no ano passado, em Inhumas, na Região Metropolitana da capital. A vítima, uma mulher não identificada, ficou com sequelas permanentes, conforme atestado por exames no Instituto Médico Legal (IML).
Ela procurou a Delegacia de Inhumas no começo deste ano e denunciou o caso. A paciente disse ao delegado que a médica chegou a fazer outros dois procedimentos para tentar reverter as deformidades, mas não obteve sucesso.
"A Polícia Civil iniciou a investigação por meio de uma denúncia de uma paciente, que fez três cirurgias com a médica Camila. Durante a investigação, foi concluído que houve a prática, em tese, do crime de lesão corporal de natureza gravíssima. Então, com base nessas provas, representamos junto ao Poder Judiciário pela suspensão das atividades médicas da profissional", explicou o delegado responsável pelo caso, Humberto Téofilo de Menezes Neto. O pedido foi acatado no último da 24.
A advogada da cirurgiã plástica, Luciana de Castro, disse ao G1 que ainda não foi oficialmente notificada da decisão judicial que determina o afastamento da médica por três meses e destacou que só vai se pronunciar depois que ter acesso ao documento.
Já o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) informou, em nota, que "vai cumprir a decisão judicial que determina a suspensão pelo prazo de 90 dias da médica Camila Jorge Domiciano [CRM/GO 14.671], especialista em cirurgia geral e em cirurgia plástica".
O órgão diz que foi notificado nesta segunda-feira (29) e esclareceu "que já havia instaurado sindicâncias para apurar a conduta da médica no atendimento a pacientes na cidade de Inhumas. A apuração está em andamento e tramita em sigilo, conforme determinação do Código de Processo Ético-Profissional Médico".
Outros processos
Ainda segundo o delegado, a médica faz atendimentos médicos em Inhumas e Goiânia e já foi denunciada anteriormente na capital por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar), cujo processo ainda tramita na Justiça. Além disso, ela está sendo investigada por outro crime de lesão corporal grave.
"Chegou ao nosso conhecimento, pelo Tribunal de Justiça de Goiás, que ela já é ré em um processo por homicídio culposo e também é investigada por uma lesão corporal. Então, em função da gravidade dos fatos, a Polícia Civil entendeu necessário representar para que ela fosse afastada das funções até o término das investigações", concluiu Neto.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação