ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Dois milhões de brasileiros perderam plano de saúde nos últimos dois anos
Pacientes dizem que fazem apenas metade das sessões de hemodiálise em clínica, em Goiânia
CFM define responsabilidades de diretores técnicos e clínicos de unidades de saúde
Mulheres tentam tirar Hidrogel após problemas de saúde
Coluna Fio Direto – Proibição
Após vitória, Iris Rezende terá cidade com graves problemas
Eleito, Iris diz que irá construir “uma nova história” para Goiânia
Lei visa coibir proliferação de mosquito
Projeto libera serviço sem agendamento
Médicos poderão se recusar a analisar papanicolau assinado por biomédicos
TV GLOBO/FANTÁSTICO
Dois milhões de brasileiros perderam plano de saúde nos últimos dois anos
Fantástico acompanhou a rotina de famílias que não podem mais ser atendidas por médicos e hospitais particulares e tiveram que recorrer ao SUS.
Em dezembro de 2014, o número de brasileiros com planos de saúde começou a cair pela primeira vez na história. Nos últimos 12 meses, quase 2 milhões de pessoas foram demitidas no Brasil. Junto com o emprego, muitas também perderam o plano de saúde. Essas pessoas atingidas pela crise precisaram migrar para o atendimento público. O Fantástico acompanhou a dura rotina de famílias que não podem mais ser atendidas por médicos e hospitais particulares e tiveram que recorrer ao Sistema Único de Saúde.
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/10/dois-milhoes-de-brasileiros-perderam-plano-de-saude-nos-ultimos-dois-anos.html
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TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes dizem que fazem apenas metade das sessões de hemodiálise em clínica, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/pacientes-dizem-que-fazem-apenas-metade-das-sessoes-de-hemodialise-em-clinica-em-goiania/5411265/
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CREMEGO
CFM define responsabilidades de diretores técnicos e clínicos de unidades de saúde
Publicada no dia 27 de outubro, a Resolução 2.147/2016, do Conselho Federal de Medicina (CFM), torna mais clara as atribuições, direitos e responsabilidades de diretores técnicos, diretores clínicos e chefias de serviço em ambientes médicos. As normas, que entrarão em vigor em 180 dias, destacam que a prestação de assistência médica e a garantia das condições técnicas de atendimento nas instituições públicas ou privadas são de responsabilidade do diretor técnico e do diretor clínico, os quais, no âmbito de suas respectivas atribuições, responderão perante o Conselho Regional de Medicina (CRM).
Segundo o relator da resolução e 3º vice-presidente do CFM, conselheiro Emmanuel Fortes, a diferenciação entre as funções há muito tempo era reclamada no CFM. A regra vale para estabelecimentos de hospitalização ou de assistência médica pública ou privada em qualquer ponto do território nacional. Será exigida para o exercício do cargo ou função de diretor clínico ou diretor técnico de serviços assistenciais especializados a titulação em especialidade médica correspondente, registrada no Conselho Regional de Medicina (CRM).
SAIBA MAIS…
Diretor técnico
É o médico que responde eticamente por todas as informações prestadas perante os conselhos de medicina (federal ou regionais), podendo, inclusive, ser responsabilizado ou penalizado em caso de denúncias comprovadas. Os médicos investidos desse cargo devem organizar a escala de plantonistas, zelando para que não haja lacunas durante as 24 horas de funcionamento da instituição. Em qualquer ausência de plantonistas, cabe a esse gestor tomar providências para solucionar a falha. Entre suas atribuições estão as de zelar pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares, assegurar condições dignas de trabalho e os meios indispensáveis à prática médica e garantir o pleno e autônomo funcionamento das comissões de ética médica.
Diretor clínico
Entre as atribuições do diretor clínico estão a direção e coordenação do corpo clínico da instituição; supervisão da execução das atividades de assistência médica; zelo pelo cumprimento do regimento interno; assegurar que todo paciente internado na instituição tenha um médico assistente; exigir dos médicos assistentes ao menos uma evolução e prescrição diária de seus pacientes, assentada no prontuário; atestar a realização de atos médicos praticados pelo corpo clínico e pelo hospital sempre que necessário e incentivar a criação e organização de centros de estudos, visando à melhor prática da medicina.
Diretor técnico de planos de saúde deve especificar glosas
A Resolução do CFM preenche também uma lacuna sobre as responsabilidades de empresas ou instituições de intermediação da prestação de serviços médicos, como seguradoras de saúde, planos de saúde, cooperativas médicas e instituições de autogestão. O diretor técnico destas instituições deve cuidar para o cumprimento do que estiver pactuado nos contratos com prestadores de serviço, pessoas físicas e pessoas jurídicas por eles credenciados ou contratados.
Cabe também ao diretor zelar para que, na ocorrência de glosas das faturas apresentadas, seja descrito o que foi glosado e, suas razões, solicitando ao médico, quando pessoa física, e ao diretor técnico, quando pessoas jurídicas, as devidas explicações, devendo as respostas ou justificativas ser formalizadas por escrito. O diretor deve garantir também que as auditorias de procedimentos médicos sejam realizadas exclusivamente por auditores médicos.
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O POPULAR
Mulheres tentam tirar Hidrogel após problemas de saúde
Substância ainda não identificada se movimenta pelos corpos de pessoas que fizeram aplicação, causando transtornos, como dor nas pernas
“Queria muito uma ajuda médica para tirar isso de mim”. O desejo é da vendedora Ana Flávia Pertence Bessa, de 32 anos, que sofre há dois anos com problemas de saúde causados pela aplicação de uma substância ainda não identificada. Ela pagou, em 2014, R$ 3,5 mil em dinheiro para Raquel Policena Rosa, Fábio Justiniano Ribeiro e Thaís Maia da Silva para aplicar 500 mililítros de hidrogel em cada lado das nádegas. O produto aplicado não era o hidrogel e hoje ele migra de um lado para o outro no corpo da vendedora.
A entrevista ao POPULAR estava marcada para acontecer na quinta-feira, 27, mas a dor nas pernas de Ana Flávia impediram que isso acontecesse. Ela foi levada às pressas a um hospital para ser medicada e depois teve de ficar em repouso. Ontem pela manhã, melhor, ela contou seu drama ao jornal. Ela é uma das 20 vítimas da falsa biomédica que anunciava pelas redes sociais a “solução” para se ter um bumbum bonito. “Na época o hidrogel era permitido e ela disse que era biomédica. Acreditamos por isso. Apesar da Raquel anunciar, quem fez a minha aplicação foi a Thaís”, contou. Segundo ela, a bioplastia nas nádegas foi feita em agosto de 2014 em um quarto de um hotel no Centro da capital, onde mais de 20 mulheres se submeteram ao mesmo tratamento estético.
Aparência Ana Flávia disse que era muito magra e tinha pouco volume nas nádegas. “Queria melhorar a aparência”, conta. Ela não teve complicações por causa da aplicação até dezembro, quando começou a sentir dor, inchaço e a sensação de queimaduras nas pernas. Ela procurou ajuda médica e chegou a ficar internada por três dias, pedindo para receber alta para passar as festas de final de ano com os três filhos e o restante da família, aos cuidados de uma enfermeira. Segundo ela, nos dias em que esteve internada, os médicos não sabiam o que fazer. Além do processo criminal por lesão corporal grave, Ana Flávia processa Raquel Policena, Fábio Justiniano e Thaís Maia civilmente, para conseguir uma indenização.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Coluna Fio Direto – Proibição
O Conselho Federa) de Medicina, juntamente com a Sociedade Brasileira de Dermatologia e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, entrou na Justiça contra o Conselho Federal de Biomedicina pedindo a anulação das resoluções da biomedicina que regulamentam a atuação destes na saúde estética.
Recurso Em 6 de outubro, uma juíza do Distrito Federal proibiu, por meio de determinação, a realização de procedimentos como botox, preenchimentos e peelings profundos por biomédicos. Segundo o CFM, o intuito é limitar a atuação dos biomédicos em técnicas que consideram invasivas. A Associação Brasileira de Biomedicina Estética, junto ao conselho, vai recorrer.
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Após vitória, Iris Rezende terá cidade com graves problemas
Gestão herdará propostas antigas e atuais, além de dívidas
Com uma diferença de quase 100 mil votos de frente e cerca de 14% de diferença nas urnas, o líder peemedebista Iris Rezende mostrou força neste domingo: venceu Vanderlan Cardoso (PSB), que teve apoio de caciques políticos como Marconi Perillo (PSDB) e Lúcia Vânia (PSB).
O segundo turno foi mais fácil do que o primeiro para o ex-prefeito da Capital. O vice-prefeito eleito é o deputado estadual Major Araújo (PRB), considerado maior adversário da base aliada no parlamento goiano.
A festa em seu escritório político, comitês e espaços públicos não tem hora para terminar.
O peemedebista é o principal vitorioso da disputa goiana, ao lado do senador Ronaldo Caiado (DEM), que o apoiou em todos os momentos da disputa.
Prefeito eleito para gerir Goiânia até 2020, o peemedebista Iris Rezende, contudo, terá pela frente uma cidade com inúmeros problemas de mobilidade, ambientais, de educação, iluminação, saúde e de atenção ao servidor público.
As últimas gestões da capital não investiram em infraestrutura de reformas públicas, o que dá ao prefeito uma nova missão: refazer parte considerável do asfalto da cidade. "Um dos principais problemas dos gestores de Goiânia tem sido o esquecimento. Eles não se dão conta de que a malha viária, por exemplo, precisa de reforma a cada 10 anos e troca a cada 20 anos", diz o engenheiro civil Alberto Nascimento, que atua na ONG A paz que eu quero.
Ele pretende listar os problemas de engenharia e urbanismo da cidade e entregar para Iris Rezende. "Acredito que ele terá muito trabalho pela frente. Terá, por exemplo, que trocar todo o asfalto da Cidade Jardim, da vila Isaura, região de Campinas, do Jardim Goiás, Fama, Pedro Ludovico, Capuava, Vila Nova, enfim, quase tudo", diz.
O engenheiro diz também que Iris terá que cuidar da iluminação pública da cidade, hoje considerada de risco e motivadora da criminalidade.
"Na verdade, ele disse que assim que assumir trocará toda a iluminação da cidade. Temos um cálculo de que isso ficará em torno de R$ 12 milhões. Logo, fazemos questão de acompanhá-lo nesta empreitada e verificar como fará isso".
Outro problema-bumerangue que voltará para Iris Rezende é o transporte público, que ele prometeu resolver em seis meses. Com a sua eleição, 12 anos depois da primeira vitória neste século, resta ao novo gestor uma cidade que apresenta déficit de linhas de ônibus e coletivos velhos que atentam a população, onerada com um dos preços mais elevados do Brasil.
Os supostos desvios de verbas do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia ( Imas) para pagar dívidas da Prefeitura será outro problema a resolver.
Da mesma monta, a dívida milionária com o Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Goiânia ( IPSM ) que ultrapassa R$ 100 milhões vai onerar os cofres públicos do município.
SAÚDE
Cerca de 1,5 milhão de procedimentos são realizados por ano na Capital. Ocorrem 13 mil internações por mês e 12 mil pessoas aguardam na fila de espera a realização de cirurgias.
Diante deste quadro, o Sistema Único de Saúde (SUS) de Goiânia terá que ser reformulado para atender um considerável número de goianienses que morrem nas filas dos Cais.
Com milhares na fila em busca de cirurgia, quase 13 mil pessoas na Capital, o SUS é um desastre na grande Goiânia que necessita de intervenção urgente do novo prefeito.
Cais que atendem moradores de Campinas, Jardim América, Bairro Goyá e Novo Mundo são os que revelam maiores problemas de atendimento, o que exige do novo prefeito urgência em sua intervenção.
Sem investimentos desde o início das década de 2000, o SUS da Capital sofre com a falta de infraestrutura e profissionais.
Iris prometeu voltar a funcionar o Cais 24 horas por dia, com médicos a todo momento nos bairros. Para conseguir tal intento terá que desembolsar, conforme a Associação Médica, cerca de R$ 150 milhões nos próximos quatro anos.
EDUCAÇÃO
Uma das promessas mais emblemáticas de Iris Rezende é que ele vai zerar a busca de vagas nos Cmeis da Capital, hoje um dos mais graves problemas das famílias. O futuro prefeito de Goiânia promete resolver o problema em seis meses.
Goiânia só atende 5% dos pais, o que motiva inúmeras ações no Ministério Público de Goiás, já que a educação é um direito social.
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JORNAL OPÇÃO
Eleito, Iris diz que irá construir “uma nova história” para Goiânia
Em carta enviada à imprensa, o prefeito eleito afirmou que fará a mais bela administração de sua vida
O prefeito eleito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), afirmou, em uma carta encaminhada à imprensa, que se sente entusiasmado e tem como principal desafio “corresponder à confiança recebida” nos quase 380 mil votos que recebeu no segundo turno.
Aos 83 anos, o peemedebista assumirá a prefeitura pela quarta vez com a missão de realizar “a mais bela administração de sua vida”. Ele afirmou ainda que deseja construir “uma nova história para esta e para as próximas gerações”.
Iris foi eleito prefeito com 57,7% dos votos válidos, derrotando Vanderlan Cardoso (PSB).
Veja a cara na íntegra:
“É com humildade e muito entusiasmo que recebo hoje o resultado das urnas. Foi uma longa caminhada até aqui. E a resposta da população de Goiânia ao nosso trabalho nos enche de felicidade e reforça o compromisso que firmamos com um futuro melhor para todos.
Como democrata que sou, tenho convicção de que a vitória sempre será da democracia. E meu desafio é corresponder à confiança recebida por meio do voto, o que farei com muita dedicação, buscando atender as necessidades de todos os cidadãos.
O tempo tem sido generoso comigo. Carrego muitas histórias no meu coração e na lembrança de todos que me conhecem. Neste momento, porém, o que desejo mais do que nunca é construir uma nova história para esta e para as próximas gerações.
Acredito que é hora de todos deixarmos para trás o clima de disputa eleitoral para que possamos nos dedicar dia e noite ao que precisa ser feito. Vamos unir a sociedade em torno de uma vontade comum: melhorar a qualidade de vida em Goiânia.
Com muita paz, espírito público, engajamento e amor pela nossa cidade, seguiremos em frente.
Neste quarto mandato que assumirei na prefeitura da Capital, pretendo me superar para fazer a mais bela administração da minha vida.
Sou movido pela vontade imensurável de ver nossa cidade crescer, se destacar, se desenvolver. Sou movido pelo amor e pela gratidão que tenho por Goiânia.
Vou retribuir com empenho absoluto, todo o carinho que sempre recebi dos goianienses.
Muito obrigado a todos! Que Deus continue nos abençoando.”
Iris Rezende, prefeito eleito
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O HOJE
Lei visa coibir proliferação de mosquito
Em segunda votação, a Câmara aprovou hoje projeto de Lei Complementar de iniciativa do vereador Felisberto Tavares (PR) que modifica o artigo 32 do Código de Posturas do Município. A matéria visa inibir a proliferação do mosquito “Aedes Aegypt” responsável pela transmissão de doenças como a Dengue, Zika e Chikungunya. De acordo com o projeto,“os proprietários inquilinos ou usuários de terrenos não edificados. Localizados na zona urbana e de expansão urbana da Capital, deverão mantê-los limpos, drenados e isentos de quaisquer substâncias nocivas à coletividade. Ou seja, de lixo e entulhos”. Os lotes baldios deverão ainda, segundo a matéria, serem gramados ou cobertos por brita para garantir a drenagem. Felisberto lembra ainda que também, será obrigatória a colocação de portões que possibilitem a visualização do interior do terreno “ para facilitar a fiscalização por parte dos agentes de endemias, que assim, poderão constatar se há irregularidades na manutenção do lote que favoreçam a proliferação do mosquito,de outros insetos e animais transmissores de doenças”.
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Projeto libera serviço sem agendamento
Durante a sessão ordinária na Câmara Municipal de Goiânia, a vereadora Cida Garcêz (MN) apresentou dois projetos na área de saúde. O primeiro obriga as academias de musculação e similares a realizarem palestras sobre o uso de anabolizantes. A matéria estabelece que o aluno deverá receber no ato da matrícula uma cartilha elaborada por profissional de educação física, alertando para os malefícios da utilização de esteróides anabolizantes, juntamente com a convocação para a participação da palestra. Já o segundo projeto dispõe sobre a autonomia das unidades de saúde para atendimento as pacientes. Assim, ficam liberadas para atendimento a pacientes recebidos, independente de agendamento prévio em sistema eletrônico ou site, as unidades de saúde públicas de Goiânia, sejam elas de pronto atendimento ou hospitalares, respeitando-se nestes casos, a ordem de chegada do paciente ao local, bem como a avaliação da doença/enfermidade ante o nível de complexidade. De acordo com a vereadora, sua proposta possibilitará“ que os pacientes sejam atendidos em todas as unidades de saúde, sem a necessidade de agendar hora e dia, através do site de regulação. São muitas as dificuldades de deslocamento e os constantes transtornos para cada cidadão em se dirigir de um lado para outro em nossa cidade, agravam ainda mais a situação dos doentes. Em momentos de desespero, pacientes se dirigem a certas unidades de saúde próximas à sua residência e descobrem que sua doença está inserida num contexto burocrático de regulação, um sistema falho”. “Quero lembrar que doença não espera. Ela vem e atinge qualquer um, sem hora marcada e inúmeras mortes acontecem em razão de um sistema burocrático de regulação de vagas”, finaliza Cida Garcêz.
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ESTADÃO ONLINE
Médicos poderão se recusar a analisar papanicolau assinado por biomédicos
Decisão da Justiça válida para exames citopatológicos é mais um resultado da queda de braço entre as duas categorias
BRASÍLIA – Uma decisão da Justiça permite que médicos se recusem a analisar laudos de exames citopatológicos (como o papanicolau) de seus pacientes assinados por biomédicos. A decisão, da qual ainda cabe recurso, é resultado de uma ação interposta pelo Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), que se queixa da prática sistemática dos médicos de não aceitar os laudos assinados por integrantes da categoria. Médicos argumentam que o resultado do exame deve ser considerado como diagnóstico, uma atividade que deveria ser exercida exclusivamente por sua classe.
O juiz da 20ª Vara Federal de Brasília, Renato Borelli, considerou o pedido do CFBM improcedente. Para ele, o exame é um documento médico. Borelli argumenta na decisão, no entanto, que o médico não precisa estar presente em todas as etapas do exame. Ele afirma ser possível ao laboratório realizar estes e fornecer informações ao médico, a quem caberá, na sequência, interpretar o exame.
Esta é mais uma queda de braço entre as duas categorias profissionais. No início do mês, como o Estado antecipou, o CFM obteve na Justiça a garantia de que biomédicos não poderiam realizar procedimentos estéticos invasivos, como a aplicação de preenchimentos ou botox.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação