Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 17/01/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Clínica de Goiânia oferece consultas médicas a R$ 100, com pagamento em até dez vezes
Febre amarela: Confira perguntas e respostas sobre a doença
Anvisa aprova pela primeira vez registro de remédio à base de maconha
42% das cirurgias do Hugol são em ortopedia

JORNAL OPÇÃO

Clínica de Goiânia oferece consultas médicas a R$ 100, com pagamento em até dez vezes

Por Amanda Damasceno

Estabelecimento oferece atendimento em 15 especialidades e agendamento é realizado para, no máximo, cinco dias úteis

Tempo de espera na unidade é de cinco minutos | Foto: Reprodução / Fabrício Tavares
Com o objetivo de atender a população de baixa renda que não tem como pagar plano de saúde e não quer depender do Sistema Único de Saúde (SUS), 14 médicos se uniram e abriram em Goiânia uma clínica popular, a Dr. & Cia. Com preços entre 80 e 100 reais — que podem ser divididos em até dez vezes — as consultas podem ser marcadas por telefone e pelo site da unidade.

São oferecidas 15 especialidades: clínica médica, cardiologia, dermatologia, ginecologia, obstetrícia, pediatria, endocrinologia, urologia, psiquiatria, cirurgia geral, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, ortopedia, odontologia e psicologia. O atendimento odontológico começa a ser realizado em fevereiro e, em breve, haverá profissionais de neurologia, oftalmologia e nutrologia.
Segundo o diretor geral da Dr. & Cia, Jaime Ferreira, a intenção do grupo é se tornar referência em Goiânia. “O objetivo da clínica é atender a população de baixa renda, que não tem plano de saúde e não tolera mais a forma como funciona o SUS. Cuidamos de nossos pacientes com empatia, ética, respeito, entendendo que somos uma parte deles e eles uma parte da clínica”, explicou.
Jaime ressaltou que o modelo empregado é novidade em Goiânia. Além das consultas são feitos exames laboratoriais de imagem e cardiológicos. A clínica oferece, também, pacotes que abrangem consultas e exames para quem deseja fazer check-up.
Todos os pacientes serão atendidos com hora marcada, não havendo atendimento de emergência. O paciente solicita um horário — em no máximo cinco dias úteis — e marca a consulta, que será confirmada por mensagem de texto. O tempo de espera para atendimento na clínica é de cinco minutos. O retorno, caso haja necessidade, deve ser feito dentro de 15 dias.
A unidade fica no Setor Pedro Ludovico e funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, e no sábado das 7 às 13 horas.
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O GLOBO
Febre amarela: Confira perguntas e respostas sobre a doença
O estado de Minas Gerais registrou, até agora, 133 casos e 38 mortes que podem estar relacionados a um surto de febre amarela em áreas rurais — por isso, vem sendo chamada de febre amarela “silvestre”. As notificações foram registradas em 24 municípios. A região já fazia parte da Área com Recomendação da Vacina para a doença e, segundo o Ministério da Saúde, está com o estoque abastecido, assim como todo o país. Mesmo assim, a pasta enviou mais 735 mil vacinas ao estado, cujo estoque ultrapassa agora um milhão de doses.
Confira abaixo perguntas e respostas sobre a doença e as medidas de proteção contra ela:
O que é a febre amarela?
A doença é transmitida por um vírus através de um ciclo que envolve macacos, mosquitos e humanos. Em áreas de mata, os primatas costumam ser os hospedeiros do vírus, que contamina então os mosquitos Haemagogus ou Sabethes — por isso, regiões rurais são mais vulneráveis. Porém, caso alguma pessoa infectada se desloque para a cidade, poderá transmitir o vírus após a picada do mosquito Aedes aegypti, bem adaptado ao ambiente urbano e também vetor da dengue, zika e chicungunha. Não há, porém, contágio de pessoa para pessoa. Até agora, porém, não houve registros de transmissão pelo Aedes nos casos registrados em Minas.
Devo me vacinar?
Em geral, a vacina disponibilizada no Sistema Únicos de Saúde (SUS) é aplicada em duas doses e recomendadas somente para algumas áreas do país — as chamadas Área com Recomendação da Vacina (ARCV), que excluem, por exemplo, regiões litorâneas como os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e outros seis no Nordeste (confira aqui o mapa). A recomendação vale também para viajantes que visitarão estes lugares ou países indicados pelo Regulamento Sanitário Internacional (RSI).
No entanto, a vacina está disponível em todos os estados do país, não havendo impedimento para que moradores de áreas fora das ARCV se imunizem.
A posologia varia de acordo com o perfil do paciente, segundo indicações do ministério:
> Crianças de 6 meses a 9 meses de idade incompletos: A vacina só está indicada em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem inadiável para área de risco de contrair a doença.
> Crianças de 9 meses até antes de completar 5 anos (4 anos 11 meses e 29 dias de idade): Nessa idade, a vacina está disponível para todas as crianças brasileiras. A primeira dose deve ser administrada aos 9 meses e o reforço, aos 4 anos de idade. Se a criança não foi vacinada aos 9 meses exatos, deve tomar a vacina e o reforço, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
> Pessoas que receberam uma dose única da vacina antes de completar 5 anos de idade: Devem tomar o reforço, ainda que sejam adultos, com intervalo mínimo de 30 dias.
> Pessoas a partir de 5 anos de idade, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação: Devem tomar a primeira dose da vacina e, 10 anos depois, o reforço.
> Pessoas a partir dos 5 anos de idade que receberam 2 doses da vacina: Não precisam tomar nenhuma dose. Já estão vacinados.
> Pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação: O médico será responsável avaliar o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária.
> Gestantes, independentemente do estado vacinal: A vacinação não é indicada. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação.
> Mulheres que estejam amamentando crianças com até 6 meses de idade, independentemente do estado vacinal: A vacinação não está indicada, devendo ser adiada até a criança completar 6 meses de idade. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação. Em caso de mulheres que estejam amamentando e receberam a vacina inadvertidamente, o aleitamento materno
> Viagens internacionais: Seguir as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional (RSI).
> Viagens para áreas com recomendação de vacina no Brasil: Vacinar, pelo menos 10 dias antes da viagem, no caso de primeira vacinação. O prazo de 10 dias não se aplica no caso de revacinação.
A doença é fatal? Quais são os sintomas?
Se não for tratada rapidamente, a febre amarela pode levar à morte em uma semana.
Os sintomas iniciais são febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, fadiga, náuseas e vômito. O quadro grave pode evoluir para febre alta, icterícia (pele e olhos amarelados), hemorragia e até mesmo choque e insuficiência dos órgãos. Mas os sintomas podem demorar a se manifestar em até 15 dias após a infecção.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Anvisa aprova pela primeira vez registro de remédio à base de maconha

Chamado Mevatyl, o produto é indicado para o tratamento de adultos que tenham espasmos relacionados à esderose múltipla

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu pela primeira vez o registro a um medicamento à base de cannabis sativa, a maconha, no país. Chamado Mevatyl, o produto é indicado para o tratamento de adultos que tenham espasmos relacionados à esclerose múltipla. O registro na Anvisa é um documento obrigatório para que qualquer medicamento possa ser comercializado no Brasil.
As regras para aprovar medicamentos à base de maconha foram aprovadas pela Anvisa em novembro do ano passado. O Mevatyl, conhecido fora do Brasil como Sativex, é aprovado em 28 países, entre eles, Canadá, Estados Unidos, Alemanha e Dinamarca. O remédio tem a seguinte composição: tetraidrocanabinol (THC), 27 mg/mL+canabidiol(CBD), 25 mg/mL)
Conforme dados de estudos clínicos feitos com o Mevatyl, a ocorrência de dependência com o seu uso é improvável. O produto será comercializado com tarja preta e rotulagem  dirá que o uso ficará sujeito a prescrição médica por meio de notificação de receita A e de Termo de Consentimento Informado ao Paciente.
O medicamento é da britânica GW Pharma Limited, e a detentora do registro do medicamento no Brasil é a empresa Beaufour Ipsen Farmacêutica Ltda., localizada em São Paulo (SP).
Importação
Para a compra de outros medicamentos à base de maconha, a Anvisa tem o seguinte procedimento: primeiramente, o paciente preenche um formulário contendo os dados do paciente, o sintoma a ser tratado e o nome do produto. O documento passará por avaliação, e se aprovado, a importação pode ser feita por bagagem acompanhada, por remessa expressa ou por registro do Licenciamento de Importação.

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GOIÁS AGORA
42% das cirurgias do Hugol são em ortopedia
Procedimentos cirúrgicos em ortopedia/traumatologia representam 42% do total realizado pelo Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) em seus 17 primeiros meses de funcionamento, de julho de 2015 a novembro de 2016. A maioria dos pacientes foi vítima de acidentes de trânsito.
Alessandra Alves de Jesus foi paciente do Hugol devido a um acidente de trânsito em 29 de fevereiro de 2016. “Eu estava indo trabalhar, por volta de 7h20. Caí em um buraco e, naquele momento, eu capotei. Foi quando veio um micro-ônibus que passou por cima das minhas pernas – só que eu não vi, só escutei o barulho”, relata.
A estoquista sobreviveu, porém com uma sequela: parte de uma das pernas teve de ser amputada, mas, mesmo assim, Alessandra demonstrou uma autoestima elevada. Ela afirmou que “os dias que eu passei aqui [no hospital] foram bons demais pois, graças a Deus, estou com a minha vida de volta e a cada dia tenho uma expectativa diferente. A recuperação está sendo muito boa. Todos me trataram muito bem”.
Equipe
Essa recuperação holística, biopsicossocial, advém dos esforços da equipe multidisciplinar da unidade. À época, a paciente contou: “Estou fazendo fisioterapia desde a amputação e está sendo muito bom pra mim. Hoje eu já consigo sentar na beira da cama, consigo movimentar minhas pernas; meu pé estava um pouco torto, agora já consigo levantar ele”. Alessandra teve alta no dia 11 de abril, após 43 dias internada, e ao ser questionada sobre suas expectativas, ela foi enfática ao dizer: “Eu quero ter a minha vida de volta, normal, do lado de fora. Eu sempre gostei de trabalhar e quero continuar trabalhando”.
O supervisor médico da ortopedia/traumatologia do Hugol, Carlos Eduardo Fraga, explica que um dos diferenciais no atendimento do hospital, graças à estrutura, aos insumos e aos profissionais capacitados, é o menor índice de amputações de membros, devido à execução de reconstrução e alongamento ósseo, procedimento promovido na unidade. “Em outros tempos e estruturas, esses casos poderiam evoluir para amputações, mas no Hugol temos equipe especializada que realiza esses procedimentos que permitem aos pacientes com perdas ósseas extensas fazer a reconstrução óssea, por meio de cirurgias de reconstrução e alongamento ósseo. Pacientes graves, com risco de morte, são estabilizados e, além disso, reduzimos a chance de evoluir para perda de membro”, explica o médico.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação