Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 14/02/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Mulher luta por vaga de UTI para o avô, em Goiânia
Jovem de 22 anos quer morrer
Cremego cobra controle sobre OSs
Goianos preferem atendimento em hospitais mantidos pelo Estado
Fosfoetanolamina será vendida como suplemento alimentar

TV ANHANGUERA / GOIÁS
Mulher luta por vaga de UTI para o avô, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/mulher-luta-por-vaga-de-uti-para-o-avo-em-goiania/5650496/

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TV SERRA DOURADA
Jovem de 22 anos quer morrer
https://www.youtube.com/watch?v=bbfHh9U4GB0

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O HOJE
Cremego cobra controle sobre OSs

O novo presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Leonardo Reis, assumiu o posto no início do mês define como principal meta a fiscalização do uso dos recursos aplicados para o fornecimento do serviço de saúde pública no estado.
Para isso, intensifica o trabalho de qualificação dos gestores municipais do setor pelo interior do estado e os investimentos feitos pela prefeitura de Goiânia e o Governo Estadual.
Na Capital, defende reformas e atualizações estruturais em grande parte das unidades e melhoria na remuneração dos profissionais. Já sobre o modelo de gestão terceirizada a Organizações Sociais no estado, o novo presidente do Conselho cobra maior fiscalização e controle sobre os gastos realizados nos hospitais. "É preciso que a secretaria e o Estado tenham um controle rigoroso desse orçamento que vai para as Organizações. O contrato é público, mas e o gasto? Como ele é feito? Essa prestação de contas é entre a OS e a secretaria", afirma.

Problemas
"A terceirização tem vantagens e desvantagens. As vantagens estão ligadas à agilidade para a administração, mas você tem menos controle da gestão. O que se vê é que o custo dessas unidades é bem maior do era com a administração direta, mas sem um aumento proporcional do atendimento", afirma Leonardo.
Abrangência
Todos os hospitais estaduais de referência em Goiás são administrados por Organizações Sociais, em modelo tratado como referência nacional.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Goianos preferem atendimento em hospitais mantidos pelo Estado

Governo de Goiás mudou a gestão dos hospitais do Estado, a partir das organizações sociais, diz a reportagem. Gastos do governo de Goiás com Saúde são 2% maiores que a média nacional
A gestão moderna e eficiente dos serviços públicos em Goiás, especialmente na área da Saúde, tem feito o cidadão goiano optar pelo atendimento oferecido por entidades mantidas pelo Estado. A nova realidade foi destaque em reportagem publicada nesta segunda-feira, dia 13, pelo jornal Valor Econômico, que evidencia os resultados positivos da substituição da administração direta pela gestão compartilhada com Organizações Sociais nos hospitais administrados pelo Estado.
Em entrevista ao portal econômico, o superintendente do Tesouro de Goiás, Oldair Marinho, explicou porque a população não apenas vem recorrendo mais aos serviços públicos nos últimos três anos, como preferindo o atendimento feito por entidades mantidas pelo Estado. "Nós pagamos entre quatro e cinco vezes mais do que a tabela SUS. A assistência melhorou e os cidadãos estão procurando esses hospitais cada vez mais", afirmou.
O Valor Econômico apontou que em 16 estados a despesa com saúde avançou mais que o total dos gastos nos últimos dois anos. Segundo o jornal, em Goiás, de 2014 a 2016 as despesas cresceram 1,3%, enquanto os gastos com saúde avançaram 16%, para R$ 3,19 bilhões, 2% acima da média nacional. Assim, a participação da rubrica na despesa total avançou de 12,8% para 14,7%.
Segundo Oldair Marinho, o impacto do aumento nas contas do Estado foi equilibrado pelas medidas de austeridade colocadas em prática pelo governador Marconi Perillo nos últimos anos. Ele ressaltou a redução no número de secretarias, de 18 para 10; os cortes de milhares de cargos comissionados; e a contratação de consultorias para que os recursos disponíveis fossem usados de maneira mais eficiente.
Dessa forma, destacou o Valor Econômico, mesmo diante de um cenário de queda expressiva de receitas, o Governo de Goiás apurou superávits tanto em 2015 quanto em 2016, de R$ 6,6 milhões e de R$ 1,04 bilhão, respectivamente, depois de registrar déficit primário de R$ 680 milhões em 2014.
Um indicador que os estados acompanham, acrescentou Marinho, é a relação entre as despesas de Saúde (neste caso, apenas aquelas sob responsabilidade do Estado, excluídos os gastos do SUS e com inativos) sobre a receita líquida de impostos e de transferências constitucionais. Por lei, o percentual mínimo de aplicação de recursos deve ser de 12% do total.
O Valor Econômico ressaltou ainda que, em Goiás, o governo estadual procura variar pouco esse nível, que passou de 12,1%, em 2014, para 12,03% em 2016, garantindo, dessa forma, o equilíbrio com as despesas totais e a eficaz distribuição de investimentos para as demais áreas do Estado.
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ESTADO DE SÃO PAULO
Fosfoetanolamina será vendida como suplemento alimentar
Dois ex-colaboradores do químico Gilberto Chierice estão anunciando a venda online de fosfoetanolamina sintética, na forma de suplemento alimentar. A substância, que ficou conhecida no Brasil como "pílula do câncer", está sendo produzida na Flórida (EUA) e será comercializada via e-commerce para o resto do mundo a partir de 16 de março.
A propaganda do produto não diz nada sobre tratamento do câncer, apesar de ser este o grande apelo comercial da fosfoetanolamina no Brasil. Nem poderia, pois neste caso teria de se enquadrar na regulamentação de medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e não há até agora nenhuma comprovação científica de que a substância funcione, de fato, no combate ao câncer.
O site criado pela empresa Quality Medical Line para comercializar o produto diz que a fosfoetanolamina atua como "um poderoso bio imunomodulador que age de forma constante e preventiva a distúrbios metabólicos e celulares, mantendo o equilíbrio e o bom funcionamento do sistema imune e da saúde humana". Um dos anúncios colocados pela empresa no Facebook, porém, mostra uma mulher careca com a frase "Não desista!" – uma imagem que remete ao câncer.
A produção e comercialização da fosfoetanolamina sintética como droga anticâncer chegou a ser autorizada no Brasil, em abril de 2016, por um projeto de lei aprovado no Congresso e sancionado pela então presidente Dilma Rousseff, sob forte pressão política e popular. Mas a lei foi suspensa no mês seguinte por uma decisão do Superior Tribunal Federal (STF), por falta de evidências científicas da sua eficácia. Estudos realizados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação indicam que a fosfo não é tóxica, mas não encontraram nenhum efeito antitumoral na substância.
Os responsáveis pelo novo produto no Brasil são o biotecnólogo Marcos Vinícius de Almeida e o médico Renato Meneguelo, que colaboraram com o químico Gilberto Chierice no desenvolvimento inicial da fosfoetanolamina sintética, no Instituto de Química da USP em São Carlos, mas recentemente se separaram do professor – considerado o "pai" da substância.
Em entrevista, Almeida disse que a substância que está sendo produzida na Flórida é "idêntica" à que era produzida em São Carlos, porém sintetizada por um método diferente, para o qual eles estão solicitando uma patente nos Estados Unidos. "O que muda é o rendimento da síntese e a pureza do sal", detalhou. Além da fosfoetanolamina, o suplemento contêm cálcio, zinco e magnésio.
Almeida diz que se afastou de Chierice porque ele era veementemente contra a venda da substância na forma de suplemento alimentar, preferindo esperar a conclusão dos testes clínicos – que estão sendo realizados em São Paulo -, para então comercializá-la como medicamento.
A reportagem tentou falar com Chierice hoje, mas não o encontrou.
Almeida e Meneguelo também disseram não concordar com a posição de Chierice sobre os efeitos terapêuticos da molécula, quando ele dizia que a fosfoetanolamina pode curar qualquer tipo de câncer. "A gente não está buscando cura, estamos buscando melhorar a qualidade de vida de pacientes terminais", disse Meneguelo. "Nunca falei para ninguém parar com radioterapia ou quimioterapia."
A ideia de que a fosfoetanolamina pode curar o câncer, segundo Almeida, "é até o momento uma hipótese não confirmada", que precisa ser validada pelos ensaios clínicos em andamento.
O custo previsto é de R$ 3,80 por cápsula, e Almeida e Meneguelo deverão receber 2,5% disso na forma de royalties. A produção inicial será de 500 mil cápsulas. A produção será feita pela empresa Florida Supplement e distribuída pela Quality Medical Line, via contrato com um laboratório uruguaio chamado Federico Diaz, com o qual a dupla brasileira estabeleceu uma parceria.
Segundo Meneguelo, haveria a possibilidade de produzir a substância como suplemento aqui mesmo no Brasil, mas levaria pelo menos dois anos para cumprir todas as exigências da Anvisa. "Prefiro receber críticas do que ficar assinando atestados de óbito", disse. Almeida disse que a fosfoetanolamina já é comercializada como suplemento nos EUA há muitos anos, e que o registro do produto nos Estados Unidos seguiu todos os trâmites legais.
Procurada pela reportagem para se posicionar sobre o caso, a assessoria de comunicação da Anvisa respondeu apenas dizendo: "No link abaixo você encontra material oficial da Anvisa sobre a fosfoetanolamina" – https://goo.gl/Zs0uf2
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação