Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 15/02/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Família espera vaga de UTI para parente, em Goiânia
Controle de oss é referência nacional
Leonardo Reis: o Cremego, no que for de sua responsabilidade, vai combater a corrupção na área da saúde
Projeto prevê atendimento gratuito ao usuário do SUS onde ele buscar cuidados
Fundador da Amil, Edson Bueno morre de infarto aos 73


TV ANHANGUERA / GOIÁS
Família espera vaga de UTI para parente, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/familia-espera-vaga-de-uti-para-parente-em-goiania/5653348/

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O HOJE
Controle de Oss é referência nacional 

Depois da cobrança feita pelo presidente do Cremego, Leonardo Reis, por mais controle do poder público aos gastos das Organizações Sociais que administram hospitais em Goiás, a Secretaria da Saúde informa à Xadrez que os mecanismos de monitoramento dos contratos e dos recursos destinados ao funcionamento dos hospitais da rede própria são referência para outros estados brasileiros. "Pela Lei, que é bastante rigorosa, diversos itens são acompanhados dentro da SES-GO, com o subsídio de uma consultoria especializada, visando o aperfeiçoamento dos sistemas e processos", segundo afirma Maria Christina de Azeredo (foto), que é superintendente de Controle, Avaliação e Gerenciamento das Unidades de Saúde.
Além disso, a Controladoria-Geral do Estado também observa a parte legal e formal da prestação de contas das Organizações Sociais. Há ainda o controle externo do Conselho Estadual de Saúde, da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas do Estado. A secretaria inclusive convida o presidente do Cremego para uma visita.
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CREMEGO

 

Leonardo Reis: o Cremego, no que for de sua responsabilidade, vai combater a corrupção na área da saúde
 

O presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis, participou, no dia 13, do programa Cidadania em Destaque, na Rádio 730. Em entrevista ao apresentador Rubens Salomão, o presidente falou durante uma hora sobre as ações do Conselho, o trabalho a ser realizado em defesa da qualidade dos serviços de saúde e o combate à corrupção no setor. Confira alguns trechos da entrevista:
 

Orientação aos gestores
O presidente citou que o Conselho ministrou, no dia 27 de janeiro, um simpósio para orientar os gestores municipais sobre a aplicação de verbas destinadas à saúde, pois alguns acabam punidos por descumprimento da legislação. “A aplicação dos recursos deve ser feita com bastante zelo, pois qualquer perda ou desvio pode afetar a vida de muitas pessoas. É preciso também otimizar esses recursos, saber como aplicar, o que é atribuição do município, do Estado ou da União”, disse, acrescentando que há uma proposta do Ministério da Saúde que prevê mudanças na forma de repasse de verbas, que hoje tem seis rubricas e passaria a ter somente duas. “Os gestores precisam estar atentos às mudanças na legislação”, aconselhou o presidente.

 

Combate à corrupção
O presidente criticou a corrupção na área da saúde, que já foi alvo de denúncias do Ministério Público Estadual. Segundo ele, o Cremego, no que for de sua responsabilidade, vai combater essa prática e, se houver médicos envolvidos, eles serão julgados e poderão até ter o registro cassado.
“O Cremego tem o papel de alertar o médico sobre a boa prática e o bom costume. O certo é o certo, ético e deve ser enaltecido”, afirmou, ressaltando que o Conselho tem orientado os médicos a jamais receberem qualquer vantagem para a indicação de próteses, medicamentos ou exames. 
O presidente definiu essa prática como condenável, criminosa e antiética e disse não ter dúvidas que a maioria dos médicos atua de forma ética. “Mas, a minoria que age errado mancha a imagem de toda a classe médica e deixa a população em dúvida, por exemplo, se o exame solicitado é necessário. O médico deve obter ganho por honorário, que vem de honra, e jamais receber vantagens de empresas”.

 

Remuneração dos médicos
O Cremego, em parceria com o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), tem defendido a realização de concursos públicos e uma remuneração justa e digna para os médicos, uma remuneração que permita a atualização do profissional, sua participação em cursos. “Ter um médico dignamente remunerado significa também ter uma medicina de mais qualidade”, disse o presidente.

Rede de atendimento
O Cremego, segundo o presidente, não pretende que todos os problemas de saúde sejam resolvidos em pequenos municípios, mas é necessário ter uma estrutura mínima em todas as cidades, como equipes da Estratégia de Saúde da Família abrangendo o maior número possível de moradores; ambulatório básico; clínica médica com as principais especialidades e ambulatório de cirurgia. Os municípios de maior complexidade devem ter centros cirúrgicos maiores e apenas o que não puder ser atendido nestas localidades é que deve ser encaminhado aos grandes centros.
 

Fiscalização
O Conselho tem fiscalizado o funcionamento das unidades de saúde e cobrado dos órgãos competentes a solução dos problemas encontrados. Ele lembrou que o Cremego já tinha fiscalizado e cobrado da Secretaria Estadual de Segurança Pública a correção de falhas que inviabilizavam o funcionamento do IML de Luziânia, interditado na semana passada a pedido do Ministério Público.

 

Terceirização

Para o presidente do Cremego, a terceirização da gestão das unidades públicas de saúde tem vantagens, como maior agilidade nas compras, e desvantagens, com o menor controle dos gastos. “Verificamos que as OSs têm um custo maior, mas não houve um aumento do atendimento, e muitas já não estão conseguindo honrar os compromissos com os trabalhadores e ameaçam fechar serviços, como aconteceu recentemente com o Hospital de Doenças Tropicais (HDT)”, disse. O presidente defende maior controle e transparência na aplicação das verbas destinadas às OSs.
 

Recusa de tratamento
O presidente falou também sobre o caso de José Humberto Pires de Campos, de 22 anos, diagnosticado com doença renal crônica e que recusa o tratamento de hemodiálise. O assunto foi abordado em reportagem publicada no dia 12 pelo jornal O Popular. Leonardo Mariano Reis destacou que a defesa da vida é um princípio fundamental da medicina e do Estado e quando se deparam com situações como essa os médicos se veem diante de um grande dilema ético, que será debatido em um encontro nacional que o Conselho Federal de Medicina promoverá em março, no Rio de Janeiro (RJ). O jovem, de acordo com o presidente, pode necessitar de atendimento psiquiátrico para enfrentar a situação.

 

Cremego Itinerante
Leonardo Mariano Reis falou ainda sobre o projeto Cremego Itinerante, que leva o atendimento do Conselho ao interior, e começou hoje com plantões em Porangatu e Uruaçu.
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JORNAL DA CÂMARA

Projeto prevê atendimento gratuito ao usuário do SUS onde ele buscar cuidados
Lara Haje
 

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 4815/16, que altera a Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde (SUS – Lei 8.080/90), para prever a obrigatoriedade de atendimento gratuito no local em que o usuário buscar a atenção à saúde por meio do sistema.
“Desse modo, o usuário não terá atendimento negado, apenas por não residir no município em que está localizado o serviço de saúde”, justifica o autor do projeto, deputado Caio Narcio (PSDB-MG).
Segundo o parlamentar, cabe aos gestores das unidades federadas se organizarem para que, por exemplo, o ressarcimento por serviços prestados a cidadãos de outros municípios ocorra. A Lei Orgânica do SUS já prevê o “ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo”.
Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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FOLHA DE S. PAULO
Fundador da Amil, Edson Bueno morre de infarto aos 73

Bueno era o maior acionista individual da norte-americana United Health Group, que comprou a Amil

DE SÃO PAULO

Morreu nesta terça-feira (14) o empresário Edson Godoy Bueno, fundador da empresa de planos de saúde Amil, aos 73 anos.

Ele teve um infarto fulminante enquanto jogava tênis em Búzios (RJ).

Um dos homens mais ricos do país, Bueno vendeu 90% do capital da Amil Participações para um dos maiores grupos de saúde do mundo, a americana UnitedHealth Group, por US$ 4,9 bilhões em 2012.

Mesmo após a operação, o empresário não abandonou o setor. Dois anos depois, assumiu, junto de sua ex-mulher, Dulce Pugliese, o controle da Dasa, maior empresa de medicina diagnóstica da América Latina. A Dasa é dona de bandeiras como Delboni Auriemo, Lavoisier, Cytolab, entre outros.

Quem está no comando da Dasa hoje é o filho de Edson Bueno, Pedro Bueno.

A Dasa seguiu na tendência de consolidação do setor. No último dia 20, a companhia anunciou acordo para aquisição da Salomão e Zoppi Serviços Médicos e Participações S.A., sociedade que desenvolve atividades de análises clínicas no Estado de São Paulo avaliada em R$ 600 milhões.

Amigos do empresário relatam que ele tinha uma energia muito grande para o trabalho, apesar de ter deixado a presidência da operação brasileira da UnitedHealth no ano passado. Claudio Lottenberg, que o substitui no cargo, conta a última conversa que teve com o empresário na manhã desta segunda-feira. Eles combinavam uma viagem ao Nordeste para visitar hospitais ainda nesta semana.

"O Edson é meu amigo há mais de 15 anos. Temos uma relação próxima e tenho um respeito muito grande pelo papel que ele exercia na saúde no país. Era inovador, empreendedor, dedicado. Sempre foi uma pessoa que se auto-desafiava. E tínhamos uma jornada conjunta nos últimos tempos, quando eu aceitei o desafio de substituí-lo", diz.

"Ainda pretendíamos fazer muitas coisas juntos. Ele ia seguir como conselheiro consultivo. Eu pretendia que ele participasse comigo", afirma Lottenberg.

Em nota, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, disse que perdeu uma referência de um "self-made man".

"O Brasil perdeu um de seus grandes empresários, daquele tipo cada vez mais raro que consegue construir do nada um gerador de milhares de empregos e de riqueza para o PIB."

De origem pobre, Bueno trabalhou como vendedor de frutas e engraxate ainda muito jovem, para ajudar a família no interior de São Paulo. Formou-se em medicina no Rio de Janeiro, mas seu talento para os negócios o levou ao empreendedorismo.

Enquanto estudava, conseguiu emprego na Casa de Saúde São José, em Duque de Caxias, da qual se tornou sócio. Antes de se formar já era dono do hospital.

Fundou a Amil Assistência Médica Internacional no final da década de 70.

Tornou-se uma das pessoas mais ricas do Brasil, de acordo com o ranking da "Forbes Brasil". Na edição de 2016, ele aparece na 18ª posição na lista de bilionários brasileiros, com uma fortuna de US$ 3,1 bilhões.

Bueno deixa mulher e dois filhos.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação