Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 16/02/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

IML em Luziânia vai funcionar dentro de casa alugada
Hospitais podem cobrar a mais por TV e ar condicionado, decide juiz goiano
Juiz restringe cobrança por equipamentos em hospitais
"Sei o que é melhor para mim. Se não vou viver feliz, prefiro morrer"
Romário defende que o SUS ofereça cirurgia para reverter diabetes
Dieta sem glúten pode aumentar risco de doenças
Como o meio ambiente provoca o câncer

TV ANHANGUERA / GOIÁS

IML em Luziânia vai funcionar dentro de casa alugada
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/iml-em-luziania-vai-funcionar-dentro-de-casa-alugada/5657178/

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FOLHA Z
Hospitais podem cobrar a mais por TV e ar condicionado, decide juiz goiano
Maioria dos convênios não prevê equipamentos como televisão, ar-condicionado, internet, tv a cabo e outros

“Estadia” em quartos de hospitais pode acabar mais cara ainda | Foto: Reprodução
Hospitais podem cobrar pela utilização de televisão, ar-condicionado e outros itens quando não previstos em contrato entre as operadoras de planos de saúde e os hospitais. Isso foi o que observou recente decisão liminar proferida na ação do Procon/Goiás contra alguns estabelecimentos da capital e de Aparecida de Goiânia.
De acordo com juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual, a cobrança não poderá ser feita apenas quando a acomodação contratada pelo paciente contemplar esses itens Se esses detalhes não estiverem previstos em contrato, o hospital poderá efetuar a cobrança.
Segundo a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás, a orientação dos hospitais associados aos clientes é de, no ato da internação, observarem atentamente junto à operadora do seu plano de saúde qual o tipo de acomodação contratada e a sua descrição.
Planos não cobrem
Também de acordo com a associação, a maioria dos contratos prevê somente internação em apartamento com banheiro privativo e acomodação para acompanhante, não incluindo equipamentos como televisão, ar-condicionado, internet e tv a cabo, dentre outros que podem ser oferecidos.
O paciente também é informado que o hospital pode cobrar a diferença entre as acomodações caso esse paciente opte pela internação em um apartamento com padrão superior ao contratado e que inclua equipamentos não previstos em contrato entre a operadora de plano de saúde e o hospital.
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O POPULAR
Juiz restringe cobrança por equipamentos em hospitais

O juiz Ricardo Prata, da 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual deferiu o pedido de tutela movido pelo Procon/Goiás para que hospitais parem de efetuar a cobrança pela utilização de televisor, ar-condicionado e frigobar, quando os contratos firmados com a administradora de plano de saúde contemplarem esses itens. Caso não seja cumprida a decisão, os hospitais deverão pagar multa diária de R$ 5 mil.
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O ESTADO DE SÃO PAULO
"Sei o que é melhor para mim. Se não vou viver feliz, prefiro morrer"

Humberto alega condição "insuportável" e destaca que dependerá de uma máquina para o restante da vida

José Humberto Pires de Campos Filho afirma que sua decisão segue sua consciência. "Sei o que é melhor para mim. E o melhor é viver do jeito que vivia antes, e era feliz. Se não vou viver feliz, prefiro morrer", disse.
Humberto falou ao Estado minutos antes de sair de casa para fazer aquela que espera ser uma das últimas sessões de hemodiálise.
"Estou indo por ser obrigado pela Justiça, mas eu vou lutar para derrubar a liminar", afirmou.
Uma liminar do juiz Éder Jorge, da 2.ª Vara de Trindade, interditou parcialmente o rapaz para que seja obrigado a submeter- se ao tratamento. "É um tratamento insuportável, contínuo. E não cura, será pelo resto da vida. Sinto muita dor, passo muito mal, saio da máquina superdebilitado. Não quero isso para minha vida. Não compensa viver assim", disse.
Sobre a possibilidade de um transplante, capaz de devolver a função renal, ele acha que não é a cura. "Tem transplantado que consegue ficar alguns anos bem, mas outros não. O rim de cadáver tem mais chances de rejeição. Não serve para mim. Posso até mudar de ideia, talvez, mas hoje é o que penso e quero. Estou indo porque a Justiça me obriga." Ele conta que recusou a oferta da mãe, que pretendia ceder um rim. "Não quero transferir tudo o que estou passando para ela. Minha mãe já tem idade, pode haver problema na cirurgia." Ao ser questionado se não vale a pena lutar enquanto há vida, já que muitas pessoas enfrentam tratamentos difíceis contra o câncer e muitas vezes se recuperam, ele disse que não tem a força dessas pessoas.
"Meu tratamento é muito doloroso e não vejo futuro, não quero viver assim. É melhor que seja do meu jeito. Vou brigar por esse direito." Ética. De acordo com o Código de Ética Médica, em seus artigos 22, 24 e 31, é vedado ao médico deixar de obter o consentimento do paciente (ou de seu representante legal) sobre práticas diagnósticas ou terapêuticas de seu tratamento (salvo em caso de iminente risco de morte). / J.M.T.

PARA ENTENDER.
Nem eutanásia nem ortotanásia

A recusa não constitui eutanásia nem ortotanásia. Na primeira, proibida no Brasil, o paciente terminal é submetido a um ato que o leva à morte de forma assistida e sem sofrimento. Já na ortotanásia, permitida no País, o doente terminal, com doença grave e irreversível, pode ser privado de "procedimentos fúteis". O Conselho Regional de Medicina de São Paulo esclarece que "todo paciente adulto, e com capacidade preservada de discriminar e deliberar sobre riscos, tem direito de absterse de propostas terapêuticas que lhe são oferecidas".

Para especialistas, "autonomia da vontade" prevalece
Especialistas no chamado biodireito receberam com surpresa a decisão da Justiça que obriga José Humberto Pires de Campos Filho a passar por hemodiálise.
"Um dos mais importantes princípios da bioética é o da autonomia da vontade. Se o paciente não quer passar por determinado procedimento, ninguém pode obrigá- lo, a não ser que haja incapacidade de consentimento por parte dele", diz a advogada Ana Cláudia Scalquette, presidente da comissão de biodireito da seção São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP).

"O rapaz é maior de idade e parece ter noção total da realidade e capacidade plena de decidir.
As decisões que ele toma têm repercussão exclusivamente sobre o corpo dele. Eu entendo que a mãe fique desesperada e acho que o juiz se compadeceu disso.
No entanto, isso fere a autonomia do indivíduo. Considerá-lo incapaz de decidir por uma "imaturidade emocional e afetiva" parece uma avaliação muito subjetiva", afirma o advogado Gilberto Bergstein, professor do Insper e também membro da comissão de biodireito da OAB-SP.
Já Reinaldo Ayer, professor de bioética da Faculdade de Medicina da USP e conselheiro do Cremesp, considera a decisão benéfica no sentido de dar ao paciente a oportunidade de entender melhor as possibilidades do seu tratamento.
"Faltou construir uma relação médico-paciente em que o jovem pudesse conhecer tudo que a Medicina ainda tem a oferecer, o que poderia mudar sua perspectiva sobre a doença", diz.
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AGÊNCIA SENADO
Romário defende que o SUS ofereça cirurgia para reverter diabetes

O senador Romário (PSB-RJ) defendeu que o Sistema Único de Saúde (SUS) ofereça a cirurgia gastrectomia vertical com interposição ileal. O próprio senador se submeteu recentemente ao procedimento para reverter um quadro de diabetes.
Romário afirmou que por ser classificado pela cúpula do Conselho Federal de Medicina (CFM) como procedimento experimental, a cirurgia encontra resistência dentro do meio médico. O senador disse desconfiar que esse posicionamento pode estar relacionado a interesses econômicos contrariados, inclusive de médicos, planos de saúde e laboratórios.
Para o senador, se adotada pelo SUS, a cirurgia pode gerar redução dos gastos com medicamentos, internações e de dias de licença-médica se comparada aos custos com o tratamento do diabetes.
Romário reconheceu que a cirurgia não é adequada para todas as pessoas com a doença, mas lembrou que, em qualquer procedimento complexo, isso também ocorre.
Por isso, é importante avaliar a proporção entre os procedimentos bem-sucedidos e aqueles cujo sucesso não ocorreu, lembrou o senador.
– E neste caso, os números são muito positivos. Entre 85% e 90% dos pacientes apresentam remissão ou cura da doença após a cirurgia. Um excelente resultado. Para avaliar todos esses casos é que existem protocolos médicos e pesquisa. O que não podemos é olhar unicamente os casos em que deu errado, que geram mais repercussão, é claro. Mas quantas pessoas foram beneficiadas, quantas se curaram, qual o impacto na qualidade de vida com os gastos com a saúde?
O senador Romário lembrou que o diabetes é um distúrbio caracterizado pela incapacidade do pâncreas de produzir insulina suficiente. Segundo ele, em todo o mundo, 415 milhões de pessoas sofrem com essa doença, que está associada a hábitos inadequados de alimentação e também ao sedentarismo.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Como o meio ambiente provoca o câncer

Proposta é entender como hábitos de fumar e beber podem provocar doença
Um projeto global, que contará com a participação de três instituições brasileiras, pretende mapear como os fatores genéticos e ambientais podem influenciar a ocorrência de câncer em todo o mundo. O programa, chamado Grand Challenge, foi lançado na última sexta-feira (10) pelo Cancer Research UK, um órgão de pesquisas sobre o câncer no Reino Unido, que vai investir na ação 100 milhões de libras – quase R$ 390 milhões.
O que se pretende com o projeto é entender, por exemplo, porque determinados tipos de câncer são mais comuns em certas regiões e como comportamentos considerados de risco, como os hábitos de fumar e beber, podem levar ao desenvolvimento da doença.
Para que isso seja possível, os pesquisadores vão analisar e traçar o perfil epidemiológico e as assinaturas genéticas de 5 mil pacientes de cinco continentes, que desenvolveram tumores de rim, pâncreas, esôfago ou intestino.
No Brasil, a pesquisa será desenvolvida com o apoio do Hospital do Câncer de Barretos, do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e do A.C. Camargo Cancer Center.
“O câncer não é mais um problema de São Paulo, do Brasil ou dos Estados Unidos. É um problema mundial, existem vários fatores que podem estar relacionados ao processo tumoral, e temos que conhecer todos esses fatores para conseguir resolver o problema mundialmente”, disse Vilma Regina Martins, cientista e superintendente de Pesquisa do A.C.Camargo, em entrevista à Agência Brasil. “Quanto mais dados você tiver, tanto em amostras quanto em diversidade de amostras e de cérebros pensando a respeito do problema, aumenta a chance de se fazer alguma coisa relevante”, ressaltou.
Sete principais linhas de pesquisa ou questionamentos serão feitos dentro do projeto. O A.C. Camargo Cancer Center, por exemplo, fará a parte da pesquisa chamada Mutographs of câncer: discovering the causes of câncer through mutational signatures, liderado pelo professor Mike Stratton, diretor de um campus de pesquisa do genoma do Wellcome Trust Sanger Institute, no Reino Unido. Essa linha de trabalho busca entender como a interação de determinada pessoa com o meio ambiente e o tabaco, por exemplo, pode levar ao desenvolvimento da doença.
A pesquisa também pretende identificar que outros fatores, ainda desconhecidos, estão causando alterações na leitura do código genético do DNA e influenciando o desenvolvimento do câncer. Todos esses fatores provocam algum tipo de alteração na leitura do código genético do DNA. Alguns, como os que são provocados pelo tabaco, já foram identificados. Mas, segundo a cientista, há dezenas de outros que provocam alterações no código genético e que ainda não foram identificados. “Conhecemos alguns desses agentes [tabaco, álcool, benzeno, vírus, produtos químicos, entre outros] que são os mais clássicos e que já foram estudados, mas o ponto é: e quando há um perfil que não está associado a nenhum desses agentes que conheço. Qual é esse agente?”, perguntou Vilma.
“Quando se olha para a população mundial, vemos que alguns tumores são mais incidentes em algumas regiões. Pode ser por um fator ambiental como também por um fato genômico ou da genética daquela população, que pode ter algumas alterações que aumentam ou diminuem o risco de desenvolver determinado tumor. Provavelmente o que temos é uma combinação dos dois: do ambiente e da genética dessas pessoas”, disse a cientista.
Outras linhas de pesquisa
Outros questionamentos buscam respostas para o desenvolvimento de vacinas destinadas a prevenir os cânceres não virais e o desenvolvimento de abordagens inovadoras para tornar a doença  controlável e não letal, ou abordam a erradicação dos tumores induzidos pelo Epstein-Barr vírus (EBV) e a distinção entre os tumores letais e que precisam de tratamento dos não letais. Também está previsto um mapeamento dos tumores em níveis molecular e celular e uma pesquisa sobre a entrega de macromoléculas biologicamente ativas a qualquer célula do corpo.
A expectativa é de que sejam coletadas amostras de 900 pessoas no Brasil, que serão sequenciadas por meio de um exame de DNA. Essas pessoas terão também que responder a um questionário padronizado que irá ajudar a entender o seu perfil e os hábitos alimentares ou sua exposição a agentes carcinogênicos.
“Ao final de cinco anos [tempo de duração do projeto], a gente imagina que conseguirá identificar outros agentes etiológicos [causadores de doença] que estão associados com o câncer. E, talvez, algumas características populacionais. E aí conseguiremos mapear, no genoma, onde estão essas alterações ou essas diferenças entre as populações e entender por que elas estão em maior risco que outras. Isso será muito importante porque quando se conhece o agente etiológico, de forma geral você consegue fazer a prevenção”, afirmou a cientista.
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VEJA
Dieta sem glúten pode aumentar risco de doenças
Não faz muito tempo que o glúten, proteína presente no trigo, no centeio, na cevada e no malte, assumiu o posto de vilão da saúde. A má fama teve início quando as celebridades começaram a propagar que uma dieta livre de glúten era o segredo para manter uma boa forma. Agora, a ciência lança um novo alerta para aqueles que seguem essa alimentação restritiva, indicada essencialmente para quem tem doença celíaca. De acordo com um novo estudo, quem segue o regime ‘gluten free‘ fica mais exposto a metais tóxicos, aumentando assim o risco de várias doenças, desde cardíacas a distúrbios no sistema nervoso.
O levantamento foi publicado na revista científica Epidemiology, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos e utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição. Segundo os resultados, os 73 participantes adeptos da dieta livre de glúten entre os 7.471 que completaram a pesquisa, entre 2009 e 2014, apresentavam concentrações duas vezes mais altas de arsênio nos exames de sangue e urina em relação aos que não seguiam a dieta. Já os níveis de mercúrio eram 70% maiores.
Apesar do resultado, os cientistas acreditam que é necessária uma pesquisa longa para determinar as consequências desse tipo de alimentação na saúde.  De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a exposição prolongada ao arsênio pode causar câncer, doenças cardíacas, diabetes, lesões na pele, problemas de desenvolvimento e distúrbios no sistema nervoso.
Os sintomas da contaminação por arsênio incluem vômito, dores abdominais e diarreia. Para o mercúrio os sintomas são os mesmos, incluindo um aumento da pressão arterial e, a longo prazo, problemas nos rins ou cérebro.
A contaminação ocorreria porque produtos livres de glúten normalmente contém farinha de arroz como substituta da proteína. No entanto, o arroz é conhecido por acumular certos metais pesados, como o mercúrio e o arsênio. Esses metais são encontrados também em tintas, corantes, assim como fertilizantes e pesticidas.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação