Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18 a 20/03/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Excesso de pacientes no HMI causou superbactéria que matou dois bebês, diz diretora
Hospital e médico que esqueceu gaze no abdome de paciente são condenados a indenizá-la
Cremego esclarece a notícia sobre a determinação da justiça para que a Medprev se abstenha de atuar sem registro na ANS
Mãe revela que desconfiou de troca de bebês em hospital logo após o parto
Médico disse ao depor que interferiu para candidato passar em concurso
Governo avalia por mês hospitais para ajustar gastos e melhorar eficiência dos serviços
Grávidas beneficiárias do bolsa família receberão repelente gratuito
Unidades de saúde poderão realizar registro de óbito
Municípios goianos estarão ligados ao Conecta SUS


TV ANHANGUERA/GOIÁS

Excesso de pacientes no HMI causou superbactéria que matou dois bebês, diz diretora
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/excesso-de-pacientes-no-hmi-causou-superbacteria-que-matou-dois-bebes-diz-diretora/5737540/

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA – GOIÁS
Hospital e médico que esqueceu gaze no abdome de paciente são condenados a indenizá-la

A Maternidade Modelo Ltda e um médico terão de pagar R$ 60 mil a cozinheira Sandra Ferreira de Souza, a título de indenização por danos materiais, morais, estéticos por causa de complicações em cirurgias. A decisão, unânime, é da 5ª Câmara Cível, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), tendo como relator o desembargador Francisco Vildon J. Valente.
De acordo com os autos, em janeiro de 2005, Sandra se submeteu a um procedimento cirúrgico na Maternidade Modelo, tendo por objetivo a retirada do útero. Consta que, durante a cirurgia, o médico esqueceu compressa de gaze no corpo da paciente. Com isso, ela sofreu severas complicações, como infecção generalizada, que a impediram de exercer suas atividades laborais de cozinheira e garçonete.
Em virtude das fortes dores que sentia, Sandra procurou, posteriormente, outros profissionais da área de saúde, que comprovaram por meio de exames médicos a existência da compressa em seu corpo. Ela, então, se submeteu a outras cinco intervenções cirúrgicas emergenciais, sendo a última realizada em 2007.
Diante do que ela considerou ser falta de cuidado da maternidade e do médico, ela ajuizou ação judicial solicitando indenização por danos materiais, morais, estéticos e lucros cessantes.
O juízo da comarca de Goiânia julgou procedente os pedidos de Sandra, concedendo reparação no valor total de R$ 30 mil, assim como correção monetária, juros de mora de 1% ao mês. A maternidade e o médico, por sua vez, recorreram da decisão sob a argumentação de que Sandra abandonou o tratamento, trocando assim de profissional.
No recurso, sustentaram a tese de que a infecção generalizada surgiu após a realização de outras intervenções cirúrgicas. Além disso, afirmaram que inexiste dever de indenizar, em razão de a culpa dos problemas médicos ter ocorrido, exclusivamente, por falta de cuidado da autora. Ponderaram também não ter condições financeiras para arcar com a quantia indenizatória estabelecida pelo juízo de primeiro grau.
O desembargador argumentou, porém, que o recurso pleiteado pelos recorrentes não possui fundamento, uma vez que não está comprovada a falta de condições de arcar com a indenização. “A quantificação dos danos morais deve levar em conta das condições pessoais do ofensor e do ofendido, assim como o grau de culpa, extensão do dano e sua repercussão”, acrescentou Francisco Vildon.
Além de entender que existe condição financeira para indenizar, o magistrado frisou que o valor arbitrado a título de indenização deve ser majorado, passando de R$ 30 mil para R$ 60 mil, em virtude do sofrimento, frustração, dor e angústia experimentada pela autora. “Além de ter sofrido sérios abalos morais, o sofrimento é resultante de todo o desgaste experimentado ao longo dos dias de internação, bem como dos meses em que padeceu com dores ininterruptas”, ponderou o desembargador.
Quanto aos lucros cessantes, o desembargador argumentou que não cabe indenização a autora, uma vez que as cicatrizes no abdômen dela não a impossibilitaram de exercer suas atividades laborais. “Como lucro cessantes deve-se entender aquilo que a vítima deixou de ganhar, devendo ser considerado o que teria recebido, se não tivesse ocorrido o dano”, finalizou Francisco Vildon J. Valente.
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O POPULAR
Cremego esclarece a notícia sobre a determinação da justiça para que a Medprev se abstenha de atuar sem registro na ANS

O CREMEGO vem a público esclarecer e reiterar a nota informativa recém-divulgada acerca da decisão do Juiz da 9ª Vara Federal de Goiânia – Processo nº 0009374-60.2014.4.01.3500, que determinou a intimação da MEDPREV para que ela cumpra a determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, de SE ABSTER DE DESEMPENHAR SUAS ATIVIDADES SEM O PRÉVIO REGISTRO NA ANS (decisão proferida no Agravo nº 0003460-05.2015.4.01.0000/GO).

Tais decisões podem ser consultadas no portal do TRF da 1ª Região (processual.trf1.jus.br/consultaProcessual/).

Referida decisão é clara e inequívoca no sentido de que, no Estado de Goiás, a MEDPREV somente poderá voltar a funcionar se efetivar o seu registro na ANS.

Vale lembrar que, consta em tal decisão que, no caso de descumprimento da ordem judicial, poderá haver a aplicação de multa diária.

Portanto, se existem decisões contrárias proferidas por outros Tribunais, permitindo a atuação da MEDPREV em outros Estados, tal fato não interfere na decisão ora noticiada e não autoriza a MEDPREV a atuar no Estado Goiás sem estar registrada na ANS.

O CREMEGO também volta a alertar a classe médica sobre a proibição de vínculos entre médicos e empresas de cartões de desconto, cartões de fidelização e outros instrumentos promocionais e que atuam como intermediárias entre o profissional e o paciente. Esse vínculo fere resoluções do CREMEGO e do Conselho Federal de Medicina.
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PORTAL G1/GOIÁS
Mãe revela que desconfiou de troca de bebês em hospital logo após o parto

Ela diz que suspeitou por causa da cor da pele e falta de pulseira, em GO.DNA apontou que filha, agora já adulta, não tem laços sanguíneos com mulher.
A autônoma Maria Martins Pereira, de 50 anos, busca encontrar uma resposta para a possível troca de bebês na qual esteve envolvida, há 32 anos, no Hospital Municipal de Quirinópolis, no sul de Goiás. Ela levou para casa aquela que imaginava ser sua filha biológica, Keila Martins Borges, porém, um exame de DNA constatou a inexistência de laços sanguíneos entre elas. Agora, a mãe lembra de um conjunto de fatos suspeitos que, na época, a fez questionar se o bebê era mesmo aquele gerado em seu ventre.
Vou confessar que tinha uma suspeita. Quando minha filha nasceu, ela foi levada para o berçário. Minha mãe a viu antes e me disse: Sua menina é linda, branquinha, parece o pai . Quando ela veio para o quarto, minha mãe também estava e questionou que não era o mesmo bebê por ser bem mais morena. Além disso, ela estava com uma roupinha diferente das duas que eu tinha levado para o hospital para que ela vestisse. Acho que a troca aconteceu ali , disse Maria ao G1.
Outro fator que chamou a atenção foi o fato do bebê não estar com a pulseira de identificação com o nome da mãe. A autônoma diz que questionou a enfermeira sobre a situação, mas ouviu que o objeto tinha caído além da confirmação de que aquela era sim sua filha. Na hora eu acreditei e fui cuidar da minha filha. Depois nunca mais passou pela minha cabeça questionar essa situação , lembra.
Maria disse não se lembrar dos nomes dos profissionais que atuaram em seu parto no dia 15 de maio de 1984. Um dia após dar à luz, deixou a unidade de saúde com Keila no colo e voltou para Gouvelândia, a 35 km de Quirinópolis, onde sempre viveu.
Expectativa
Naquele mesmo dia, também nasceu no hospital Elisângela Vicente Maciel a suposta filha biológica de Maria. Ambas já fizeram exame de DNA para confirmar as suspeitas e o resultado deve sair em duas semanas. Para a autônoma, o teste é meramente um detalhe.
Ela esteve aqui para conversar comigo e eu falei que íamos fazer o teste por fazer porque eu não tenho dúvida: ela é minha filha. Quando a vi, ela me abraçou. Eu olhei e disse é ela não tem jeito conta.
O G1 tentou falar com Elisângela, na casa dela, em Quirinópolis, mas o marido dela disse que ela não vai só vai se manifestar após o resultado do exame.
O caso foi descoberto depois que uma prima de Keila encontrou, na igreja que frequentava, uma mulher muito parecida com ela. A situação provocou ainda mais espanto quando foi descoberto que a pessoa em questão, Eliane Maciel, de 38 anos, tinha uma irmã nascida no mesmo dia, mês, ano e hospital que Keila – no caso, Elisângela.  A coincidência motivou o DNA.
Unir famílias
Apesar do interesse em manter uma relação com Elisângela, Maria faz questão de ressaltar que nada muda em relação à sua situação com Keila.
Na verdade, eu ganhei outra família. Temos que nos unir e manter uma amizade para viver juntos o tempo que perdemos. Não sei qual será a reação dela se der positivo, mas a minha ideia é manter contato , destaca.
Keila já conheceu e até passou  um final de semana na fazenda com sua suposta família de sangue. Ela também prevê para os próximos dias o procedimento para comprovar sua filiação biológica. Foi super tranquilo. Eu me senti em casa define.
Troca ainda é mistério
As circunstâncias em que a possível troca de bebês se deu ainda é uma questão cheia de mistérios. A direção do Hospital Municipal de Quirinópolis não possui os registros dos servidores que atuaram nos partos daquele dia, pois diz ser obrigada por normativa do Conselho Federal de Medicina (CFM) a guardar documentos somente por um período de 20 anos.
As duas mulheres foram registradas no Cartório Civil de Quirinópolis. Apesar da data de nascimento, Keila foi registrada em 1985, e Elisângela somente no ano seguinte. Não há qualquer informação mais detalhada fora aquelas de praxe como nome dos pais e data e local de  nascimento.
A tabeliã Aparecida Maciel afirma que é praticamente impossível saber exatamente quantas crianças nasceram naquele dia na cidade. Os arquivos não são digitalizados e, além disso, como nos casos das duas, o registro é feito muito tempo depois. Então teríamos que analisar de todos os livros ao menos dois dados explica.
Na prefeitura também não há informações disponíveis sobre escalas de trabalho ou nomes dos profissionais que estavam em serviço.
Apesar dos impasses, a dor pela forma como tudo aconteceu ainda machuca os envolvidos. Por isso, a família de Maria já procurou um advogado e pretende entrar na Justiça com uma ação por danos morais.
Não sei nem te falar. É muito ruim, uma irresponsabilidade muito grande. Paro para pensar, será que foi por maldade ou um erro de alguém que se diz profissional? Eu quero Justiça porque 32 anos não são 32 dias desabafa a autônoma.
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Médico disse ao depor que interferiu para candidato passar em concurso

Declaração foi dada à Policia Civil após prisão em flagrante, em Goiânia. Defesa do investigado afirma que informações não são verdadeiras.
O médico Antônio Carlos da Silva Francisco, suspeito de fraudar concurso para delegado, declarou, ao ser preso, à Polícia Civil de Goiás, que "interferiu" por um candidato do certame, conforme Termo de Interrogatório em Auto de Prisão em Flagrante. Segundo o documento, ele afirma ainda que "teme por sua própria vida" se revelar a quem pediria a vantagem. O concurso foi suspenso.
Conforme o texto, o médico disse que "interferiu pelo Fábio para que ele obtivesse vantagem no Concurso de Delegado da Polícia Civil de Goiás". Segundo documento, o investigado afirma ainda que "não cobrou nenhum valor em espécie de Fábio para que ele obtivesse a vantagem".
Ainda de acordo com o Termo, ao ser questionado sobre quem seria contatado para beneficiar o candidato, o médico afirmou que "não responderá a tal pergunta pois teme por sua própria vida; que as pessoas que estão por trás deste esquema para ajudar as pessoas a ingressarem no concurso público são de extrema periculosidade".
A defesa do médico informou ao G1, por telefone, que "essas declarações não condizem com a verdade".
O investigado e outros quatro suspeitos foram presos no último domingo (12), data das provas de segunda fase do concurso. Após audiência de custódia, realizada na terça-feira (14), eles foram soltos. A decisão foi do juiz Oscar de Oliveira Sá Neto, que afirmou que não ficou comprovado que os suspeitos participavam de uma organização criminosa especializada em fraudes em concursos públicos.
A Polícia Civil havia afirmado que três deles tinham confessado o crime. Em áudio, a candidata Suzane confessou à Polícia Civil que pagou cerca de R$ 5 mil aos aliciadores do esquema (veja vídeo abaixo).
Após a divulgação do áudio, Suzane disse à TV Anhanguera que as declarações feitas à polícia não são válidas e não podem ser levadas em conta, pois ela não estava na presença de um advogado. Ela ressaltou, ainda, que não foi pega com ponto eletrônico ou outro equipamento que pudesse confirmar a participação dela na suposta fraude.
Suspeitos
Durante a audiência, o médico confirmou que esteve com outro investigado, o ex-vereador de Palmeiras de Goiás, Magno Marra Mendes, antes do concurso, e reclamou das condições em que foi preso. Eu não tive condições de defesa, fiquei a noite inteira com eles. Queriam uma história que não existia. Eu tinha que fazer qualquer coisa para sair de lá [delegacia] , afirma.
Magno afirmou que foi abordado antes de depois da prova. Após passar por uma revista minuciosa, teve o celular analisado pelos policiais. Novamente, assim como já havia dito, alegou que é inocente.
Também durante a audiência, o bacharel em direito Armando Colodeto Júnior afirmou que foi levado à delegacia e colocado para assinar alguns documentos. Questionado se ele confirmava às declarações que fez à polícia, cujo termo tinha sua assinatura, ele respondeu: Não confirmo esse conteúdo .
A bacharel em direito Suzane Fonseca dos Santos informou que foi coagida pela polícia. Ela também fez queixas sobre a forma como foi tratada após a prisão. No entanto, deixou escapar que está arrependida pelo que fez, mesmo sem confessar o crime. O tempo todo fiquei em uma sala escura, sem tomar banho nem nada. Caí em um momento de besteira, mas estou arrependida".
O último a ser ouvido foi o contador Fábio Alves de Oliveira. Ele afirmou que fez o concurso por curiosidade. O contador destacou que conheceu Antônio por meio de um advogado e negou ter participado do crime. Assinei tudo que pediram. O que tenho para dizer é que sofremos coação deles [polícia] , diz.
Ele negou também o relato da polícia de que teria negociado a aquisição do diploma de direito – requisito necessário para tomar posse no concurso – e que ele não possuía. Não confirmo .
O delegado Rômulo Figueiredo Matos, responsável pelas investigações na Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercarp), negou que qualquer um deles tenha sido coagido.
"De forma alguma, não houve qualquer tipo de coação. Todos tiverem oportunidade de ligar para advogados ou parentes, alguns quiseram e outros não quiseram, realizaram diversos telefonemas. Tudo foi totalmente respeitoso aos direitos humanos com livre exercício da ampla defesa. Quem falou, falou porque quis, dentro da perfeita legalidade", afirmou ao G1.
Buscas
Na quarta-feira (15), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na residência e no consultório do médico Antônio Carlos. Nos dois endereços, foram apreendidos documentos que devem ser analisados. Entre as apreensões feitas durante a busca estão anotações de valores e nomes, que devem ser investigados.
A defesa do médico informou ao G1 que não vai se posicionar a respeito das buscas.
Segundo o delegado Rômulo, Antônio Carlos é apontado como aliciador, pois conseguia atrair pessoas de seu convívio pessoal e profissional oferecendo cargos públicos mesmo que estes não apresentassem todos os requisitos necessários.
O contador envolvido, por exemplo, pagou, antes do concurso, R$ 100 mil em duas parcelas e havia prometido repassar mais R$ 150 mil após assumir o cargo e fazer um empréstimo consignado. Ocorre que ele sequer possuía um diploma de direito, requisito básico para tomar posse e ficou entre os dez primeiros colocados. Para resolver o problema, o médico já estava com diploma falso confeccionado , destaca.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina (Cremego) informou que Antônio Carlos teve seu registro cassado em 2006 pelo órgão, decisão referendada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) no ano seguinte. No entanto, ele recorreu à Justiça e conseguiu, em 2010, a anulação da decisão. O Cremego recorreu, mas como o recurso não foi julgado, ele tem situação regular e pode exercer regularmente a profissão.
O médico foi condenado pela Justiça pelo crime de aborto, cometido em 1985, em uma adolescente de 14 anos. A decisão foi do 1º Tribunal do Júri de Goiânia, em sessão presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. No entanto, como a decisão ocorreu somente em 2004, o magistrado decretou a extinção da pena por prescrição.
A ação do Ministério Público relatou que a gestante foi ao hospital, do qual o médico era proprietário, para uma consulta. Porém, foi dominada por uma enfermeira e operada à força.
Suspensão do concurso
O delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, Álvaro Cássio dos Santos, confirmou que foi constatada fraude no concurso para delegado substituto no estado. Em entrevista coletiva na segunda-feira (13), ele declarou ainda que o processo seletivo está suspenso.
Destacamos a Dercarp para fazer a investigação. Eles trabalharam essa semana diuturnamente no sentido de comprovar ou não essa fraude. E a fraude, infelizmente, foi comprovada. As demais fases do concurso estão suspensas até deliberação da Segplan [Secretaria de Gestão e Planejamento de Goiás] , afirmou Santos.
A assessoria de imprensa da Segplan informou ao G1, por meio de nota, que decidiu suspender o concurso público para Delegado de Polícia Civil, edital n° 007/2016 .
Já o Cebraspe, responsável por organizar e aplicar as provas, destacou, em nota enviada ao G1, que, no que tange aos acontecimentos relacionados ao concurso para Delegado de Polícia Substituto da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), tem colaborado continuamente com a PC-GO e com o Ministério Público do Estado de maneira a garantir a lisura e a isonomia do concurso .
O órgão ressaltou, ainda, que medidas de segurança adotadas no certame demonstram o compromisso das instituições responsáveis pela seleção com esses princípios. O Cebraspe reforça que, a qualquer tempo, poderá ser aplicada penalidade cabível, conforme regras que constam nos editais que regem o evento, em situações de irregularidade que forem identificadas .
Certame
A Segplan divulgou o edital do concurso em novembro de 2016. O processo conta com 36 vagas com salário de R$ 15.250,02.
O processo seletivo é composto por oito etapas: provas objetivas, provas discursivas, avaliação médica, avaliação de aptidão física, exame psicotécnico, avaliação de vida pregressa e investigação social, curso de formação profissional e avaliação de títulos.
Os concorrentes precisam ter diploma de curso superior de bacharel em direito. A jornada é de 40 horas semanais e exige disponibilidade para viagens.
O prazo de validade do concurso é de seis meses a partir da data de publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado por igual período.
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JORNAL OPÇÃO

Governo avalia por mês hospitais para ajustar gastos e melhorar eficiência dos serviços

Por Marcelo Gouveia

Desde junho de 2015, governo estadual utiliza a metodologia de estudo de custos para aferir gastos com cada hospital, buscar ajustá-los e melhorar os serviços prestados
Desde junho de 2015, o governo de Goiás avalia mensalmente os gastos com a manutenção dos hospitais estaduais com o propósito de fiscalizar, controlar e estimular a eficiência desses gastos, e melhorar os serviços prestados. O método utilizado é o chamado estudo de custos, implantado de forma pioneira por Goiás na área da Saúde, único estado da Região Centro-Oeste a utilizá-lo.
A Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Goiás implantou o centro de custos em conjunto com as Organizações Sociais (OS) no mês de junho de 2015. No Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), o estudo de custos foi implantado em novembro de 2015, já que a unidade só foi inaugurada em julho daquele ano.
A metodologia do estudo de custos prevê um prazo entre 18 e 24 meses para que o objeto analisado possa apresentar dados fidedignos e concretos de sua realidade. Dessa forma, o governo estadual terá, em junho de 2017, o resultado final do estudo de custos de todas as unidades estaduais de saúde.
Superintendente executivo da Secretaria Estadual de Saúde, Deusdete Vaz explica que o estudo de custos já possibilitou à Secretaria de Saúde identificar os custos que variam entre as especialidades oferecidas pelos hospitais, e a forma como as OS estão realizando seus gastos. “Algumas OSs já mostraram melhor eficiência na execução de seus gastos. Ao final desse processo, queremos utilizar essas OSs de modelo, parâmetro para as outras OSs seguirem”, afirma.
Deusdete esclarece que antes do prazo mínimo de 18 meses e máximo de 24 que o estudo exige, é impossível obter dados fidedignos, pois eles ainda são passíveis de erro. “Os dados de 2015, por exemplo, não nos servem de base para nosso diagnóstico”, pontua.
O superintendente afirma que são quatro os objetivos do governo estadual com o centro de custos: identificar realmente os custos de cada unidade; estimular o ajuste e eficiência desses custos; melhorar os serviços prestados, e possibilitar que futuramente o paciente possa receber uma fatura detalhada do quanto custou o seu tratamento para aquela unidade.
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O HOJE
Grávidas beneficiárias do bolsa família receberão repelente gratuito
A expectativa é de que até o fim do mês os produtos estejam disponíveis em todos municípios goianos
O Governo Federal deu início à distribuição de repelentes gratuitos para gestantes em todo o Brasil. O benefício é para mulheres de baixa renda, que fazem parte do Programa Bolsa Família. Ao todo, serão entregues sete lotes do produto até dezembro de 2017. O objetivo é prevenir casos de microcefalia e outros problemas de saúde em bebês, que são provocados pela infecção do vírus Zika durante a gestação.
De acordo com a gerente de assistente farmacêutica da Secretaria de Saúde do Estado, Maria Bernadete de Nápole, a distribuição dos repelentes para as prefeituras goianas, responsáveis pela entrega dos produtos às gestantes, está sendo feita desde o início de março. No interior, a partilha será via secretarias regionais, apenas em Goiânia e Aparecida de Goiânia a distribuição é direta, porque o volume de repelentes é grande.
Ainda segundo a gerente, todas as cidades da região central e centro-sul já receberam os repelentes, e até o fim do mês eles estarão disponíveis em todos os municípios. A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia informou que está definindo a logística para entrega dos produtos, e que até a próxima semana será definido o fluxo de distribuição para as mulheres. Inicialmente, as grávidas terão acesso a dois frascos por mês e receberão orientações de uso.
“Organização da entrega depende da realidade de cada município, e será feira no local mais adequado para a gestante ter acesso. A primeira parcela é entregue em 30 dias, a segunda em 60 e assim sucessivamente, até o fim das sete parcelas”, explica Bernadete.  A assistente farmacêutica também afirma que a única restrição é para crianças, que não podem usar o produto.
Alto índice
De acordo com dados da Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde, apenas em 2016 foram registrados 215.319 casos de infecções pelo vírus Zika no país. Em 2017, já são 1.653 casos, sendo que no Estado houve 989 em 2016, e 213 apenas este ano. Em relação à incidência de microcefalia causada pela doença, os dados também são assustadores.
A região Centro-Oeste é a terceira no ranking, com 6,5% dos casos, atrás apenas da região Nordeste (65,7%) e Sudeste (20,6%). Goiás teve uma contribuição significativa no índice, com 216 notificações de recém-nascidos e crianças com alterações no crescimento e desenvolvimento possivelmente relacionadas à infecção pelo vírus Zika.
Carentes sofrem mais riscos
Para a médica infectologista do Hospital de Doenças Tropicais de Goiânia (HDT), Heloína Claret de Castro, gestantes com melhor poder aquisitivo têm mais chances de se protegerem contra a doença, que, por isso, pode afetar mais mulheres de baixa renda. “Quem tem melhores condições sociais, com casa com ar condicionado e possibilidade de ficar em ambientes fechados, por exemplo, está mais protegida. O que não é a realidade da maioria da população”, afirma.
A médica avalia como positiva a medida do Governo Federal, principalmente em função do preço dos repelentes. “A distribuição é válida, mas não pode ser feita sem informação para a população. A gestante precisa saber por que ela está usando aquele produto. Para nós da classe média pode parecer uma coisa populista, mas veja o preço desses repelentes. Os preços são altos para quem tem condição socioeconômica baixa”, destaca.
Fabiana André, de 20 anos, sabe bem como os repelentes do mercado são pouco acessíveis. Grávida do terceiro filho, João Vitor, ela afirma que não utiliza o produto porque é caro. A jovem está grávida de três meses e recebe o Bolsa Família, mesmo assim o benefício não é suficiente para a sua proteção contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus Zika, Dengue e Chikungunya. “Os médicos pedem para a gente comprar o repelente, mas ele é caro e não tenho condições de comprar. Acabo não usando”, conta.
Com medo da transmissão da doença não apenas para ela como também para os dois filhos, Dandara, de 5 anos, e Kauã, de 2 anos, Fabiana verifica o quintal com frequência em busca de possíveis focos do mosquito. No entanto, a gestante, cuja gravidez é de risco, teme que a ação não seja o bastante para proteger o próximo filho do vírus, e acha que o acesso ao repelente gratuito será de grande ajuda.
Riscos
A médica infectologista Heloína Claret lembra que a infecção pelo Zika vírus pode ser assintomática, e que a prevenção é essencial, especialmente nos primeiros meses de gravidez. “O maior risco da infecção, independente da mãe apresentar sintomas ou não, é nos três primeiros meses da gestação, quando pode haver comprometimento cerebral do feto, como a microcefalia, e até comprometimentos dos olhos. O vírus que tem um potencial de comprometer o sistema nervoso em formação”, explica.
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Unidades de saúde poderão realizar registro de óbito
O objetivo é proporcionar maior conforto às famílias que perderam entes queridos

Caio Marx

O Hospital Geral de Goiânia (HGG), Hospital da Criança e o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) aderiram ao Sistema de Óbito (Sisob) On-Line, desenvolvido pela Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO). O objetivo é proporcionar maior conforto às famílias que perderam entes queridos, tornando menos burocrático e mais acessível os procedimentos relativos à expedição da certidão de óbito.
A interligação direta das três unidades de saúde com os cartórios de registro civil resultará na troca de informações para o registro de óbito, bem como na sua imediata emissão, dentro do próprio estabelecimento de saúde. De acordo com o juiz Cláudio Castro, a medida é muito positiva, humana e tem amplo alcance social, uma vez que a facilidade do acesso imediato à certidão de óbito dentro da própria unidade de saúde, evita que o familiar, já abalado emocionalmente, tenha que se deslocar até um cartório, o que gera economia de tempo e dinheiro.
Segundo Marcelo Matias, diretor jurídico do HGG, o ganho social com essa ação é imensurável. “O trabalho desempenhado pela Corregedoria nesse sentido é excepcional. Essa facilidade de todos os cidadãos, inclusive os mais humildes, à certidão de óbito trará ganhos consideráveis para toda a sociedade”, salientou.
O sistema na prática
A declaração de óbito deverá ser feita pelo médico responsável, preenchida, assinada, digitalizada e enviada pelo sistema juntamente com os documentos da pessoa falecida e do declarante (carteira de identidade e certidão de casamento). A unidade de saúde ficará responsável pela estrutura necessária (pessoal, equipamentos, scanners, impressoras e acesso aos provedores da internet) e a Corregedoria dará todo o suporte necessário no que tange ao treinamento dos funcionários para a operacionalização do sistema, que poderá ser feito em um ou dois dias.
A exemplo do êxito obtido em Goiás com a implantação do Sistema Eletrônico de Registro Civil de Nascimento em Maternidades (Sercim) em várias maternidades da capital desde 2012, cuja emissão das certidões de nascimento é realizada dentro do próprio local, o Sisob prima por um atendimento diferenciado e de excelência na prestação do serviço pelos hospitais participantes ao tornar disponível a expedição da certidão de óbito nas unidades de saúde.
A iniciativa visa atender a Recomendação nº 18/2015, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a promoção e fiscalização da sistemática de emissão de certidão de óbito direto nas unidades de saúde, nos moldes daquelas que promovem a emissão da certidão de nascimento nas maternidades, conforme estabelecem os Provimentos nº 13 e 17 da Corregedoria Nacional de Justiça.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Municípios goianos estarão ligados ao Conecta SUS

Em breve, todos os 246 municípios goianos estarão interligados ao CONECTA SUS, um dos mais modernos sistemas da tecnologia da informação a serviço da saúde. Sistema considerado inovador em todo o país e implantado em Goiás com resultados altamente positivos. Tanto é que já está sendo utilizado como modelo para outros estados e até países.

Para ampliar o sistema, atingindo a todas as cidades do interior, o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual da Saúde, e com a intermediação da Associação Goiana de Municípios, assinou com convênios os municípios através dos quais, pelo sistema de comodato, serão disponibilizados equipamentos para a instalação de centrais em todos eles. Fato que deve ocorrer até o final do próximo mês.

O ato de assinatura ocorreu durante o 6º Encontro de Saúde do qual participam prefeitos, secretários municipais de saúde e autoridades, como reitores da UFG, PUC Goiás, Fundação Fio Cruz. O presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), Cleudes Baré, falou aos participantes durante o evento quando destacou a importância da utilização desse novo instrumento para a agilização das ações na saúde e, consequentemente, na obtenção de resultados mais positivos. "O quanto antes for detectado o problema da saúde possibilitará a adoção de medidas mais rápidas. E todos nós sabemos que na saúde não se pode esperar". Ele acredita que a interligação dos municípios com a Secretaria da Saúde vai facilitar aos gestores a elaboração e execução de políticas no setor.

O Governo Estadual está aplicando em torno de 36 milhões de reais e, além do aparelhamento das centrais nos municípios que estarão ligadas a uma central na SES-GO, também estão sendo entregues novos equipamentos para os Agentes Comunitários de Saúde para o uso no seu dia a dia, como aferidor de pressão e de glicemia.

Na ocasião Cleudes Baré destacou e elogiou a atuação do secretário estadual de saúde Leonardo Vilela pelo seu dinamismo, seu espírito inovador e pelo sucesso que vem obtendo o CONECTA SUS. Também destacou o trabalho do governador Marconi Perillo em priorizar a saúde junto aos municípios. "Uma demonstração clara dessa política adotada pelo governador está no fato de que no final do ano passado foram quitadas todas as pendências de repasses de recursos da saúde para as prefeituras", afirmou Baré.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação