ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Presidente da Comissão Especial da Reforma Trabalhista tira dúvidas dos telespectadores
Vereador Jaime Ferreira morre após fazer cirurgia bariátrica em Goiânia
População reclama da falta de médicos em unidades de saúde de Goiânia
Falhas em postos de saúde lotam hospital
Editorial – Mais qualidade na Saúde
Um terço das crianças em idade escolar sofre com problemas de visão
Anvisa inclui 12 novas substâncias em suas listas de entorpecentes e psicotrópicos
Revolta em enterro de vereador que morreu após cirurgia bariátrica
Queda no número de planos de saúde faz médicos se readaptarem ao mercado
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Presidente da Comissão Especial da Reforma Trabalhista tira dúvidas dos telespectadores
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/presidente-da-comissao-especial-da-reforma-trabalhista-tira-duvidas-dos-telespectadores/5754982/
………………………………………..
Vereador Jaime Ferreira morre após fazer cirurgia bariátrica em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/vereador-jaime-ferreira-morre-apos-fazer-cirurgia-bariatrica-em-goiania/5752374/
……………………………………….
População reclama da falta de médicos em unidades de saúde de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/populacao-reclama-da-falta-de-medicos-em-unidades-de-saude-de-goiania/5751947/
……………………………………
O POPULAR
Falhas em postos de saúde lotam hospital
Sucateamento da rede básica dos municípios goianos provoca lotação do Hospital Materno Infantil, referência em atendimentos mais graves em Goiânia. 80% são da capital
Seis em cada dez bebês são atendidos no Hospital Materno Infantil (HMI), referência para casos de média e alta complexidade em Goiás, por não conseguirem assistência em postos de saúde da rede básica, onde deveriam encontrara assistência médica apropriada para o perfil de pouca urgência. Das cerca de 10 mil crianças atendidas nos três primeiros meses deste ano na unidade hospitalar, quase 80% são oriundas de Goiânia e o restante delas é do interior, aponta levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES). A situação pode piorar ainda mais, já que, esta semana, 133 escalas médicas de urgência estão incompletas, em 12 unidades da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital.
Em cada grupo de dez crianças levadas ao HMI pelas mães ou encaminhadas pela regulação, em média, só quatro têm perfil mais complexo, adequado ao tipo do hospital, de acordo com o levantamento. São bebês com problemas hepáticos, gástricos, portadores de doenças raras ou que tiveram complicações durante a gestação, exemplifica a diretora geral do HMI, a odontóloga Fabiana Negri. A superlotação foi apontada pelos gestores da unidade como uma das causas da morte de dois recém-nascidos, contaminados pela bactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase no local, como mostrou O POPULAR na última semana.
O número de médicos e de atendimentos de crianças no HMI também caiu, entre 2002 e 2016 (leia reportagem na página 13). Na portaria do HMI, algumas mães, com bebês no colo, confirmam que só vão para o hospital por não conseguirem atendimento em Centros de Atenção Integral á Saúde (Cais), Centros Integrados de Assistência Médico Sanitária (Ciams) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Goiânia. Elas dizem que, se os postos funcionassem bem, não haveria necessidade de ir ao hospital para casos mais simples, como resfriado e dores na garganta dos bebês.
Escalas incompletas
Apesar de a Prefeitura estabelecer que cada unidade básica deve ter pelo menos três médicos, por plantão, para fazer atendimento à população, só a escala semanal do Cais do Jardim América está completa até sábado. Dos 133 pontos vagos em escalas de urgência nos 12 postos de saúde 24 horas, 71 (52%) são de pediatras que faltam para completar o atendimento em Cais do Setores Campinas e dos Jardins Guanabara e Novo Mundo, os três postos com médicos especializados para crianças na rede básica municipal.
A secretária municipal de Saúde, Fátima Mrue, definiu que deveria ter pelo menos dois pediatras, por período, nos postos, além dos demais que atendem à população em geral. O município tem 157 pediatras, mas, acentua ela, 50 deles estão no Cais Campinas, alguns ficam no serviço de regulação e os demais, em outras unidades com atendimento ambulatorial de pediatria. Até a Estratégia de Saúde da Família (ESF), uma promessa de fortalecimento da atenção primária, ainda funciona precariamente, cobrindo menos da metade da capital.
Interior sufocado
A precariedade no atendimento em postos de saúde se arrasta para fora da capital. Cinco das 245 cidades do interior do Estado concentram, sozinhas, 15% da demanda no HMI. São Aparecida de Goiânia, Trindade, Goianira, Senador Canedo e Abadia de Goiás. Só entre janeiro e fevereiro deste ano, ainda houve 900 atendimentos a gestantes dessas cidades no HMI, o que representa um aumento de 87% em relação ao mesmo período do ano passado.
"É comum as ambulâncias dos municípios deixarem as mulheres grávidas ali na esquina para elas chegarem andando. Isso é uma forma de não registrar como chegaram", afirma a diretora regional do Instituto de Gestão e Humanização (IGH), organização social (OS) que gere o HMI, Rita Leal. "Isso é frequente, continuo" diz a diretora técnica do hospital, Sara Gardênia.
3 perguntas para Eduardo Silva Prego
O coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) da Saúde do Ministério Publico do Estado de Goiás (MP-GO), o promotor de Justiça Eduardo Silva Prego, fala sobre a necessidade emergencial de o poder público melhorar o atendimento mais básico para desafogaras unidades de alta complexidade. "A população não tem sentido melhoras consideráveis."
1 – O que deve ser tratado como prioridade na saúde publica hoje?
O grande desafio que temos é melhorar o atendimento na saúde básica. Se fortalecermos a ponta, vamos conseguir desafogar boa parte dos atendimentos que desaguam nas unidades de alta complexidade. Se conseguirmos diminuir o agravamento de doenças, vamos conseguir diminuirá demanda de alta complexidade. A população não tem sentido melhoras consideráveis.
2 – Entra secretário e sai secretário, mas permanece o imbróglio da falta de atendimento adequado à população. O MP pensa em adotar mais medidas práticas?
Medidas judiciais e extrajudiciais que o MP já tomou e pode vir a tomar de maneira mais contundente precisam ser analisada com os promotores que atuam na execucâo. Precisamos trabalhar o fortalecimento dos conselhos j
municipais de saúde para que desempenhem o papel que devem desempenhar. Precisamos ouvir a população, sentir do usuário o que ele quer e, a partir daí, tomar uma conduta, seja por meio de medida extrajudicial seja por ações judiciais. Precisamos fazer que o Executivo cumpra a sua missão de executar o que prevê as leis.
3 – Na sua opinião hoje, tanto os municípios quanto o Estado, estão cumprindo o dever de garantir o direito à saúde, como prevê a Constituição?
Muito precisa ser feito, sem dúvida. É claro que existem muitos aspectos para melhorar. Percebemos muito boa vontade, por parte do governo estadual e do governo municipal, de garantir a transparência ao sistema de disponibilidade de vagas e UTIs.
As irregularidades, à medida que vierem sendo descobertas, serão combatidas.
O MP jamais abriu mão da nossa missão de fiscalizar, de cobrar, de processar. Caso nossas reuniões não resultem na melhora, vamos agir, sempre dentro da legalidade. É evidente que ainda temos muito para avançar. Temos a Lei da Transparência para toda a administração pública. Precisamos, ainda, fortalecer o controle social, empoderar a sociedade, para que consigamos fazer maior fiscalização.
15% dos pacientes são residentes de 5 bairros
Crianças de cinco dos cerca de 600 bairros de Goiânia concentram, sozinhas, 15% do atendimento, nos três primeiros meses deste ano, no Hospital Materno Infantil (HMI), referência em casos de média e alta complexidade em Goiás. A secretária municipal de Saúde de Goiânia, Fátima Mrue, admite falhas no atendimento nos postos de saúde da rede básica.
Apesar de parte deles também listar entre os maiores da capital, os bairros que mais lideram no número de crianças com problema de saúde atendidas no HMI são: Jardim Novo Mundo, Jardim América, Jardim Nova Esperança, Jardim Curitiba, Conjunto Vera Cruz, Conjunto Primavera, Cidade Jardim, Jardim Europa e Campinas. O primeiro deles é um dos três na cidade que oferecem atendimento especializado para crianças e bebês, mas o posto de saúde do bairro não tem pediatra escalado para fazer atendimento hoje, amanhã e sexta.
Crianças que moram no Jardim Guanabara e adjacências, na Região Norte de Goiânia, também terão dificuldade se necessitarem de atendimento especializado. Apesar de o Cais do bairro ser listado pela Prefeitura como um dos que oferecem pediatra, não há um especialista sequer definido para trabalhar na unidade durante o dia ao longo de toda a semana. Apenas um pediatra está disponível na escala para atender amanhã e quarta-feira, no plantão das 19h às 7h do dia seguinte.
A secretária municipal de Saúde de Goiânia, Fátima Mrue, promete melhorias no serviço para desafogar os hospitais de média e alta complexidade, como o Hospital Materno Infantil (HMI), localizado na capital. A pasta já publicou, na última quinta-feira, um edital para contrato de credenciamento de médicos por prestação de serviço. "É preciso ampliar a assistência de pediatria", destaca, ressaltando que a sua prioridade é garantir a cobertura na rede básica. Ela acrescenta que tem retirado médicos de funções administrativas para atender às comunidades em postos de saúde.
Além de ter lançado o edital de credenciamento de médicos, a secretária diz que já solicitou, ao governo federal, outros profissionais do programa Mais Médicos.
A SMS não informou quantos profissionais do programa estão atuando em Goiânia. "A situação está insatisfatória, mas tem solução. Tenho certeza absoluta de que tem como resolver, A gente precisa resolver. Tentar resgatara autoestima do profissional", diz ela.
Fátima não especificou uma data para o lançamento do concurso público para médicos da rede municipal de saúde. A indecisão fez o presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Rafael Cardoso Martinez, se posicionar contra o credenciamento de profissionais. "A contratação é ruim. É preciso investirem concurso público", assevera ele.
Cai número de atendimento a crianças no pronto-socorro do HMI
O número geral de atendimento de urgência a crianças no pronto-socorro do Hospital Materno Infantil (HMI), referência em casos considerados mais graves, caiu 7%, passando de 53.508, em 2008, para 49.509, no ano passado. Apesar do crescimento populacional, a unidade de saúde também reduziu nove médicos do quadro geral de profissionais, desde que a organização social (OS) Instituto de Gestão e Humanização (IGH) passou a gerir o hospital, em 2012.
No total, há 114 médicos no HMI. Houve uma queda de 28 com vínculo estatutário, desde 2012, enquanto a quantidade de celetistas aumentou para 19 (veja quadro nesta pagina). A diretora regional do IGH, Rita Leal, diz que o atendimento não foi prejudicado e a projeção é de que o hospital feche 2017 com quase 60 mil atendimentos em pediatria.
Segundo ela, apesar da redução de médicos, a OS contrata pessoas jurídicas para flexibilizar os plantões.
O secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, reafirma que é fundamental aprimorar o sistema de regulação de vagas e o compartilhamento do sistema de visualização delas com o Estado. "Acredito que são dois grandes passos que nós damos para que, no futuro, a gente tenha uma rede de atenção primária mais bem estruturada".
O superintendente de Regulação e Políticas de Saúde de Goiânia, Donaldy Sampaio, concorda : "Estamos passando por um processo para melhorar o fluxo da regulação". Sampaio não descarta a possibilidade de divulgar, na própria página da regulação na internet, a relação de leitos por unidade de saúde, com as respectivas quantidades ocupadas e desocupadas.
Municípios apontam dificuldades
Secretárias municipais de Saúde do interior de Goiás atribuem o envio de pacientes para Goiânia ás dificuldades de criarem e manterem leitos próprios por falta de recursos. Apesar de reconhecerem o problema e representarem cidades que mais encaminham crianças para a capital, elas destacam que o Hospital Materno Infantil (HMI) recebe mais pessoas por ser referência no atendimento a gestantes e bebês em Goiás.
A secretária municipal de Saúde de Trindade, Gercilene Ferreira, diz que a cidade tem só 10 leitos de apoio em um hospital conveniado. Ela antecipa que vai apresentar uma proposta para construir uma ala de atendimento a gestantes no Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin). A Prefeitura de Goianira se esforça para atender a todos os pacientes de baixa complexidade, diz a secretária municipal de Saúde Sônia Maria Martins. "Nosso objetivo é fazer todos os serviços", o que, emenda, é difícil por falta de recursos.
A secretária municipal de Saúde de Abadia de Goiás, Eliane da Silva Aguas, conta que muitas mães buscam, sozinhas, atendimento para os filhos em Goiânia. Ela diz que o município também não tem leito próprio para bebês e gestantes.
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia informa que a cidade só tem a Maternidade Marlene Teixeira, com 13 leitos. O município, acrescenta, atende a outras 25 cidades. O secretário municipal de Saúde de Senador Canedo, Júlio Pina Neto, atendeu ao telefone da reportagem, mas não quis se pronunciar sobre a precariedade no atendimento na cidade.
……………………………………….
Editorial – Mais qualidade na Saúde
O Sistema Único de Saúde veio ao mundo em 1990, fazendo valer a Constituição de 1988. A proposta de atendimento universal é uma das mais avançadas do mundo.
O desvirtuamento do sistema, porém, provoca desequilíbrios como o narrado nesta edição, que atinge o Hospital Materno Infantil (HMI), há pouco sacudido pela morte de dois bebês vitimados por uma superbactéria.
Um dado por si só explica a superlotação que, segundo a direção do hospital, favoreceu o contágio das crianças. Seis em cada dez bebês para lá encaminhados não conseguiram assistência em postos de saúde. Chegam, portanto, apresentando quadro de pouca urgência, inflando desnecessariamente a estrutura do HMI.
O problema é complexo, mas, neste ponto, acena para um diagnóstico: a falha na atenção primária.
Seria neste estágio o atendimento da grande maioria dos agravos à saúde, além da triagem.
É da atenção primária, cuja casa são as unidades básicas de saúde (UBS), a tarefa de definir quando um paciente deve ser direcionado aos níveis de mais alta complexidade.
No caso do HMI, os pacientes, por vezes sem razões clínicas, pulam direto para a atenção secundária. Mais que um desafio à regulação, é um imperativo para prover mais qualidade nas UBSs.
………………………………………………….
O HOJE
Um terço das crianças em idade escolar sofre com problemas de visão
Para especialista, cuidado é importante para evitar sequelas ainda maiores
WILTON MORAIS
Dados do ministério da Saúde apontam que 30% das crianças em idade escolar apresentam algum problema de visão. O problema também é confirmado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), que registra que de 3% a 10% das crianças com idade entre 7 a 10 anos precisam usar óculos. A Oftalmologista do Instituto Panamericano da Visão com foco em estrabismo e oftalmopediatria Cinthia Mendonça de Melo Almeida explica que a visão humana é formada ainda nos primeiros cinco anos de vida.
O fator justifica os dados, porém, é preciso cuidado com a visão. "É muito comum os vários problemas visuais não serem percebidos na infância.
Essas crianças apresentam sequelas visuais – baixa de visão – que poderiam não existir pelo tratamento nos primeiros 5 a 7 anos de vida", considera a médica.
A aluna Gabriela Vitória, é estudante de uma escola pública em Aparecida de Goiânia.
Ela já utiliza óculos e possui Glaucoma – grupo de doenças oculares que provocam danos irreparáveis no nervo óptico. "Às vezes eu tenho que ler mais de duas vezes porque vejo muita escuridão.
Meu médico disse que eu tenho que usar óculos todos os dias. Em outros momentos já tenho que retirar os óculos para melhorar minha visão", relata a estudante.
Já Mateus Andre Ferreira Soares, 4 anos, está usando o seu primeiro óculos. Para sua mãe, Simone Ferreira Soares os efeitos são perceptíveis e apontam a melhoria da visão. "Ele se sentiu bem melhor. Está fazendo a diferença, quando está sem os óculos o Mateus aproxima os livros dos olhos", conta. Ao fazer os exames médicos de visão, seis meses após ter colocado os óculos, o menino aproveita os resultados positivos. "A professora comentou, agora não tenho mais reclamações", disse.
Tecnologias De acordo com médica Cinthia, alguns sinais podem dizer se uma criança está com problemas de visão. São dificuldades para enxergar de longe e/ ou de perto, dor de cabeça e necessidade de aproximar os objetos do rosto.
O mesmo acontece com a televisão.
"As dificuldades para enxergar podem aparecer logo após um esforço visual", explica a médica.
A estudante Gabriela também possui miopia e a médica alerta para o aumento de casos. "As pesquisas científicas revelam um aumento importante do número de casos de miopia em crianças e adolescentes, atribuídos ao uso excessivo das tecnologias de perto, a exemplo, tabletes, computadores e celulares. O que temos feito é orientado os pais e responsáveis pelas crianças sobre a importância de limitar o tempo de uso dessas tecnologias", sugere a médica.
Perigo É importante que os pais, avós, professores e responsáveis por alunos na fase escolar, fiquem atentos a tomar as providências, quando a criança apresenta algum dos problemas. "A escola deve encaminhar os mesmos para uma avaliação oftalmológica.
Lembrando que é muito importante que todos os recém-nascidos façam o teste do olhinho ao nascimento e que sejam avaliadas pelo oftalmologista, anualmente até os sete anos de vida", ressalta a médica.
Ao estipular que as escolas encaminhem alunos que apresentam dificuldades visuais nesse período de vida, o professor ou coordenador colabora para a correção ainda em tempo hábil. As consequências de um problema ocular não tratado podem ser sérias e afetam diretamente o desempenho escolar. "A prevalência dos erros refracionais ou ametropias ainda na infância podem causar prejuízos na formação e desenvolvimento escolar e psicossocial da criança se não diagnosticado e corrigido", explica Cinthia. Além disso, a oftalmologista alerta que o não tratamento pode gerar sequelas oculares pela formação inadequada da visão.
………………………………….
PORTAL G1
Anvisa inclui 12 novas substâncias em suas listas de entorpecentes e psicotrópicos
Carolina Dantas
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) incluiu 12 novas substâncias às Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial.
“Duas substâncias são analgésicas precursoras do fentanil, um analgésico muitas vezes mais forte que a morfina. Umas quatro ou cinco são como a anfetamina, com o mesmo esqueleto químico, então elas causam efeitos alucinógenos”, comentou a professora Rossimiriam Freitas, do departamento de Química da Universidade Federal de Minas Gerais.
Os compostos foram adicionados a listas diferentes. Ficam proibidas no Brasil as substâncias Butirfentanil, U-47700, 3-MMC, 4-MEAPP, 25I-NBF, 30C-NBOMe, ALFA-EAPP, Dimetilona, N-Etilpentilona, e Pentilona. Elas foram incluídas na Lista F, que é a Lista de Substâncias de Uso Proscrito (ou proibido) no Brasil. São utilizadas como drogas de abuso, para fins recreativos e não há uso industrial ou medicinal reconhecidos.
Já as substâncias ANPP e NPP não estão proibidas no Brasil, porém ficam sujeitas a medidas de controle. Foram incluídas na Lista D1, que é a Lista de Substâncias Precursoras de Entorpecentes e/ou Psicotrópicos, e portanto, podem ser utilizadas para fins industriais lícitos. Devido à possibilidade de serem usadas na produção de drogas, precisam estar sujeitas a medidas de controle especiais, a fim de evitar o desvio para uso recreativo. A inclusão nas listas foi publicada no diário Oficial desta segunda-feira (20).
"Todas essas moléculas apresentaram atributos que conferiram alto risco à saúde. Considerando a nossa responsabilidade e papel, a gente toma uma medida administrativa que, em alguns casos é o controle especial, e em outros casos é a proibição, para que diminua a oferta do produto no Brasil", disse Renata Moraes, gerente da área de produtos controlados da Anvisa.
"A partir do momento que elas são incluídas na portaria, caso essas substâncias sejam encontradas em território nacional sendo vendidas, ou em posse de alguém, o responsável pode ser enquadrado na lei de drogas, como tráfico", completou.
Saiba qual é cada uma das substâncias, de acordo com Moraes:
ANPP e NPP: Precursores utilizados na fabricação da fentanila, um opioide parecido com a morfina que pode causar dependência. A fentanila é usada como anastésico no Brasil. Como o ANPP e o NPP começaram a ser desviados para a fabricação clandestina, a Organização das Nações Unidas (ONU) controlou essas substâncias.
Butirfentanil e U-47700: São drogas de abuso, usadas de forma recreativa, sem nenhuma aplicação terapêutica reconhecida. As duas drogas são sintéticas e muito parecidas. Exercem o mesmo efeito: as duas são entorpecentes e têm ação parecida com os opioides. As moléculas têm uma potência muito alta, pequenas quantidades podem causar grandes efeitos, como depressão respiratória.
3-MMC, 4- MEAPP, ALFA-EAPP, Dimetilona, Pentilona e N-Etilpentilona: São psicotrópicos sintéticos, usados de forma recreativa. São estimulantes, se assemelhando ao MDMA, conhecido como ecstasy, ou à cocaína. Elas têm efeitos graves à saúde e não têm nenhuma aplicação terapêutica.
25I-NBF e 30C-NBOMe: São substâncias psicotrópicas, com uma ação alucinógena. Elas imitam o efeito do LSD. No Brasil, podemos encontrar selos vendidos como LSD, mas que na verdade são essas substâncias. As duas já foram apreendidas pela Polícia Federal em território brasileiro.
…………………………………..
DIÁRIO DA MANHÃ
Revolta em enterro de vereador que morreu após cirurgia bariátrica
Vereador ficou 15 dias na Unidade de Terapia Intensiva
O vereador Jaime Ferreira Oliveira Júnior, 28, morreu na última sexta-feira, 24, depois de ficar 15 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por complicações decorrentes de uma cirurgia bariátrica, no Hospital Samaritano, em Goiânia.
O parlamentar do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) foi velado ontem, 25, com a despedida emocionada de amigos, parentes e alunos, no Ginásio do Colégio Militar Pedro Xavier Teixeira, em Senador Canedo. O enterro ocorreu na tarde de sábado no Cemitério Municipal da cidade. Amigos do político mostravam revolta e tristeza com a situação.
Oriundo de São Paulo, ao chegar em Senado Canedo, em 2002, foi professor substituto no Colégio Militar Pedro Xavier Teixeira e graduou-se em biologia e química. Visionário na área de educação fundou o Instituto de Tecnologia e Educação de Goiás (ITEG), antes uma rede de escolas que posteriormente foi transformada em uma faculdade de graduação e pós-graduação.
Professor Jaime não foi eleito em 2016, mas ficou como suplente do vereador Sérgio Bravo Júnior (PROS), que ao assumir a Secretaria de Esporte e Lazer abriu espaço para que Jaime assumisse seu primeiro mandato como vereador da cidade.
Na manhã de sábado, 25, mensagens de lamento e solidariedade à família foram postadas por alunos, amigos e familiares na rede social do professor. Em um post de uma ex-aluna ela disse: “O que dizer de vc Jaime Ferreira tive o prazer de ser sua aluna qdo estudei ai no Colégio Estadual Pedro Xavier Teixeira vc vai deixar muita saudades vc era uma pessoa maravilhosa de se ter por perto agora vc tem um cantinho do lado do pai uma estrela que jamais será esquecida descanse em paz”.
……………………………….
SAÚDE BUSINESS
Queda no número de planos de saúde faz médicos se readaptarem ao mercado
O número, que não crescia há dois anos, vem diminuindo a procura por médicos particulares em todo o país. Isso reflete de forma direta na economia: os médicos estão atendendo menos (muitos não conseguem pagar a consulta particular) e por isso, precisam procurar meios de reduzir custos. Nas capitais brasileiras, o número de salas comerciais vazias vem aumentando consideravelmente. Muitos empreendimentos lançados nos últimos anos ou não venderam todos os espaços ou os locatários não conseguiram alugar. Mesmo com a tentativa de negociar os valores, as altas cifras têm feito os inquilinos repensarem suas estratégias. Com os médicos, isso não é diferente.
Para manter um consultório, o profissional da saúde precisa se preocupar não só em atender bem o paciente, mas com alguns detalhes que não são particulares ao setor médico: administrar as papeladas do aluguel do local (e todas as devidas burocracias), prestar atenção no vencimento de diversas contas (luz, internet, telefone, manutenção e salários e encargos da equipe), treinar colaboradores e prestadores de serviços especiais. Tudo isso gera custos que precisam ser cortados dado o momento atual. Além disso, a maioria dos médicos particulares não atende a semana inteira em um consultório só. Deixar uma sala – que gera todos esses custos – ociosa não é algo produtivo, ainda mais no atual cenário brasileiro.
Por isso, a opção de aluguel por blocos de horários tem sido vista como uma opção econômica pelos médicos. A medida também possibilita que o médico atenda em áreas diferentes da cidade, atendendo a diferentes públicos, sem deixar um escritório ocioso nos outros dias da semana. Segundo Thereza Souto Maior, diretora do Espaço Médico Ipanema, que oferece este tipo de aluguel, este formato reduz em até 60% os gastos do profissional de saúde: “Há espaços que oferecem uma estrutura ainda melhor do que um consultório próprio oferecia, o que é mais atrativo para quem quer aumentar a eficiência do seu trabalho e reduzir gastos”, explica a empresária.
A nutricionista Ariane Bomgosto e a endócrino-pediatra Fernanda André escolheram este formato do Espaço Médico Ipanema, não só pelo conforto, mas pela possibilidade de atender seus pacientes em um bairro nobre com uma redução de custos elevada.
……………………………………….
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação