Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 12/05/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Campanha 'Maio Amarelo' busca conscientizar para trânsito mais seguro
Campanha de vacinação não imunizou nem metade do previsto em Goiânia
Obesidade gera mais risco de AVC isquêmico em mulheres
Bronquiolite: a doença que assusta os pais
Crescem mortes de idosos em acidentes em Goiás
Brasil derruba emergência nacional para vírus da zika
CRM abre sindicância para apurar conduta de médica que levou filho para cirurgia
Alterações na diretoria colegiada da ANS

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Campanha 'Maio Amarelo' busca conscientizar para trânsito mais seguro
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/campanha-maio-amarelo-busca-conscientizar-para-transito-mais-seguro/5863780/

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Campanha de vacinação não imunizou nem metade do previsto em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/campanha-de-vacinacao-nao-imunizou-nem-metade-do-previsto-em-goiania/5863773/

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DIÁRIO DA MANHÃ

Obesidade gera mais risco de AVC isquêmico em mulheres

O trabalho encabeçado pelos neurologistas Ana Rodriguez e Jaume Roquer, concluíram que as medidas de gordura abdominal servem para prever o risco de sofrer um AVC
A obesidade abdominal aumenta o risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, principalmente em mulheres, enquanto um maior índice de massa corporal (IMC) age como fator de proteção nos homens, de acordo com um estudo liderado pelo Hospital do Mar, em Barcelona, na Espanha.  A informação é da Agência EFE.
Conforme a investigação, que teve a participação de 388 pacientes com isquemia e 732 voluntários saudáveis, a obesidade abdominal seria uma medida melhor para prever o risco de isquemia do que o IMC, sobretudo nas mulheres. Os resultados foram publicados na revista European Journal of Neurology.
O trabalho encabeçado pelos neurologistas Ana Rodríguez e Jaume Roquer, concluíram que as medidas de gordura abdominal servem para prever o risco de sofrer um AVC. O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) acontece quando uma parte do cérebro deixa de receber sangue subitamente pelo fechamento de alguma de suas artérias. Segundo os pesquisadores, entre os fatores de risco estão as interações ambientais, genéticas e sistêmicas, como a obesidade.
Roquer explicou que geralmente as mulheres apresentam uma maior percentagem de gordura corporal, mas o acúmulo na zona abdominal é mais comum nos homens e propõe medir a obesidade abdominal em vez de avaliar a gordura corporal global através do IMC para prever o risco de isquemia.
"O motivo é que o perímetro de cintura reflete melhor o grau de adiposidade do que o IMC, principalmente no sexo feminino. Dados estatísticos mostram que um maior IMC previne o risco de AVC em homens, o que concorda com o denominado "paradoxo da obesidade ", que relaciona a obesidade com uma menor mortalidade e recorrência de isquemia", detalhou Ana Rodríguez.
A neurologista acrescentou que a obesidade abdominal, considerada independentemente do IMC, constitui um fator de risco para ambos os sexos, embora muito mais acentuado nas mulheres.
"O IMC não é um indicador confiável para o prognóstico do risco de isquemia, já que informa o peso, mas o peso pode ser devido à gordura – que é a que aumenta o risco de ter isquemia – e a massa magra. Pessoas muito corpulentas e com muita massa muscular podem ter um IMC muito elevado e não ter gordura", afirmou ela.
Nesta investigação, os médicos calcularam o IMC e a obesidade abdominal – esta última, mede a circunferência da cintura e a relação cintura/altura – dos 1.120 participantes. Tantos os pacientes quanto o grupo de controle mostraram IMCs parecidos, embora a circunferência de cintura e a relação cintura/altura fossem maior nos pacientes com isquemia.
Até agora, estudos anteriores tinham associado claramente a obesidade com doenças cardiovasculares, mas não com o risco de AVC isquêmico.
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Bronquiolite: a doença que assusta os pais

Surtos da doença ocorrem todos os anos nos meses do outono, principalmente em bebês de até 2 anos de idade. Mas, este ano, UTIs de hospitais de algumas cidades já estão lotadas
Bebês que são prematuros extremos são os mais vulneráveis aos vírus que causam bronquiolite e devem receber o medicamento contra o VSR Apenas 10 dias depois que sua filha Laila nasceu, Marina Faleiros, de 30 anos, teve que voltar com ela ao hospital para interná-la na UTI por causa de uma grave infecção respiratória. Começou aí uma maratona que já dura 15 dias.
"Os primeiros três dias na UTI assustam muito, você pensa que seu filho vai morrer. O bebê é entubado, as coisas apitam o tempo inteiro. Até sair do quadro mais grave é desesperador", disse à BBC Brasil.
"Agora dá uma melancolia, quero muito ir embora daqui. É Dia das Mães domingo e acho que não vou estar em casa." O homem que escolheu dormir ao lado do corpo de sua mulher morta por 6 dias Por que 7 mil corpos podem estar enterrados sob campus universitário nos EUA Quando Laila foi internada na UTI do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, todos os leitos estavam ocupados por crianças que, como ela, sofriam de bronquiolite viral – uma inflamação dos menores tubos que, dentro dos pulmões, levam o ár aos alvéolos, onde ocorre a troca de oxigênio por gás carbônico.
Surtos da doença ocorrem todos os anos nos meses de outono e inverno no Brasil, principalmente em bebês de até 2 anos de idade. Mas, este ano, UTIs de hospitais em São Paulo e em Campinas já estão lotadas. Em outras capitais brasileiras, há aumento da procura por assistência médica.
O principal responsável pela doença é o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que pode causar desde sintomas de uma gripe leve até um quadro grave de dificuldade respiratória.
"É um vírus muito, muito comum. Para você ter uma ideia, 100% das crianças vão ter VSR até os dois anos de idade. A maioria não fica tão doente como se imagina vendo as notícias", disse à BBC Brasil o pediatra e pneumologista Marcus Jones, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), autor de estudos sobre o vírus.
"Geralmente é uma doença muito leve. A criança tem coriza (nariz escorrendo) e um pouco de chiado no peito, mas fica bem em sete a 14 dias. Mas cerca de 2% delas têm dificuldade de respirar e precisam ser hospitalizadas." Vírus são mais perigosos de manhã do que à noite, diz estudo "Velho conhecido" A bronquiolite não é uma doença de notificação compulsória (obrigatória) de acordo com o Ministério da Saúde. Como a maior parte dos casos provocados pelo VSR não chega a ser grave, o teste para identificar o vírus também não está disponível na maioria dos hospitais. Por isso, secretarias municipais e estaduais não têm dados que possam confirmar o aumento de internações.
Especialistas entrevistados pela BBC Brasil dizem, no entanto, que os casos mais sérios ainda estão dentro do esperado para a época, ainda que a percepção seja de que há mais crianças afetadas do que no ano passado.
"A um ano de explosão de casos geralmente se segue um ano com um número menor, e assim por diante. É possível prever que no ano que vem os casos não serão tão numerosos como agora. Esse vírus é conhecido dos pediatras há décadas, e estamos acostumados com essa oscilação", disse à BBC Brasil o pediatra Paulo Augusto Moreira Camargos, presidente do Departamento Científico de Pneumologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
O Vírus Sincicial Respiratório é responsável por pelo menos 60% a 75% dos casos de bronquiolite viral "Nos serviços de urgência há mais crianças com bronquiolite viral aguda agora do que tinha em janeiro e vai ter muito mais do que em outubro ou setembro. Isso não é um alerta, é absolutamente previsível e não foge àquilo que se esperava." O hospital infantil Sabará, entretanto, disse à BBC Brasil ter notado duas diferenças neste ano em relação a picos anteriores da doença.
"Notamos que os casos de quadros respiratórios causados pelo VSR começaram a aparecer mais cedo", afirmou o hospital, em nota .
"Outra diferença está também na gravidade dos casos: em 2017, o nosso volume de pacientes graves está acima do habitual, o que demanda maior tempo de internação das crianças e, na maioria das vezes, UTI." O hospital diz estar estudando "os possíveis fatores que podem estar causando essa maior gravidade dos casos".
Onze vírus Segundo Camargos, o VSR é responsável por cerca de 60% dos casos de bronquiolite aguda em crianças, mas pelo menos outros dez vírus podem causar a mesma doença, com exatamente os mesmos sintomas e a mesma possibilidade de evolução para um caso grave.
O tratamento, seja qual for o vírus, é o mesmo, e dependerá de como a infecção evolui em cada criança. "Em quase 98% dos casos, a família nem vai saber que a criança teve um desses vírus. Elas adoecem apenas como uma gripe e mesmo tendo bronquiolite, não precisam de internação." No entanto, o pediatra diz que a falta de dados sobre os vírus dificulta a compreensão do alcance da doença.
"Os sistemas de saúde público e privado no Brasil deveriam estar mais equipados para identificar os vírus respiratórios, e para que a gente entenda o que está acontecendo no país", afirma.
O Ministério da Saúde afirmou que o país registrou 314 mortesem 2015 pela infecção com VSR no país – os dados mais recentes disponíveis.
"O VSR é um dos principais agentes das infecções que acometem o trato respiratório inferior entre lactentes e crianças menores de 2 anos, podendo ser responsável por até 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias durante os períodos de sazonalidade", disse, em nota à BBC Brasil.
As duas filhas de Marina Faleiros tiveram o VSR nos primeiros meses de vida; vírus que causam bronquiolite atacam mais nos meses de outono e inverno Anticorpo Para a psicóloga Olga Machado, de 48 anos, a infecção pelo VSR foi uma novidade assustadora, mas a movimentação de famílias no Hospital Sabará mostrou que a doença de seu filho Matheus, de três meses, era mais comum do que imaginava.
"Já tinha ouvido falar de um sobrinho com bronquiolite, mas nada tão agressivo, com internação. Quando ouvi as palavras "grave", "UTI" e "entubar", achei que ia perdê-lo. Matheus foi fruto de muitas tentativas de fertilização in vitro", disse à BBC Brasil.
"Até que fui percebendo que não é só com você, está acontecendo com outros bebês. Nas poucas vezes em que eu saía da UTI para tomar café via a recepção lotada de crianças." Matheus ficou 14 dias internado e voltou para casa, com a mãe, na última terça-feira.
Assim como ele, a pequena Laila, filha da jornalista Marina Faleiros, nasceu na data prevista e saudável. Por isso, nenhum dos dois bebês foi considerado para receber o único medicamento disponível contra o VSR, o palivizumabe.
Como se trata de um anticorpo que é transferido para a criança, ele é diferente das vacinas normais. De acordo com determinação do Ministério da Saúde, o palivizumabe só deve ser administrado em bebês que estão mais vulneráveis à doença: prematuros extremos (que nascem após 28 semanas ou menos de gestação) e crianças com até 2 anos de idade que tenham doença pulmonar crônica ou doença cardíaca congênita.
Os médicos pediatras ou neonatologistas que acompanham os bebês devem indicá-los para receber o medicamento.
"A discussão sobre a possibilidade de ampliar a imunização ocorre em todo o mundo, mas é um medicamento caro, porque é produzido por apenas uma empresa, com uma tecnologia muito sofisticada", diz Marcus Jones, da PUC-RS.
"Mas esse é um vírus que mata de 70 mil a 200 mil crianças no mundo, principalmente na África e no sul da Ásia. Por isso, há muitos órgãos e empresas envolvidos na produção de vacinas. Certamente teremos mais nos próximos anos." Segundo o Ministério da Saúde, até abril deste ano, já foram distribuídos 14.486 frascos de 50 mg e 35.280 frascos de 100 mg do palivizumabe para o serviço público. A imunização das crianças acontece de janeiro a agosto, a depender do período de maior incidência do VSR nas diferentes regiões do Brasil.
Matheus, de três meses, ficou 14 dias internado na UTI em São Paulo por causa do VSR; a maioria das crianças se recupera da doença sem necessidade de internação, segundo médicos Prevenção Se a criança adoecer, é importante ficar atento a uma possível dificuldade de respirar, que sinaliza o agravamento da doença.
"O quadro começa com resfriado comum, com o nariz obstruído e coriza, evolui para tosse, que inicialmente é seca e depois fica úmida e, por fim, se percebe que a respiração está difícil. O bebê começa a respirar mais rápido e, se colocarmos o ouvido no peito dele, veremos que há uns barulhinhos diferentes, que não existiam antes, o que chamamos de sibilância", explica Jones.
"Isso é um sinal de que o bebê está começando a ter dificuldade de respirar. Isso pode ou não evoluir para uma insuficiência ventilatória, que requer internação." Com a doença de Laila, Marina Faleiros teve a sua segunda passagem pela UTI por causa da bronquiolite. Sua primeira filha, que hoje tem 4 anos, chegou a ficar internada por causa da doença aos 2 meses de idade.
"Não sei por que, se esse vírus é tão comum, ouvimos falar dele tão pouco. Devia ter uma campanha mais forte nessa época do ano. Se as crianças que não são prematuras não recebem o remédio, a gente fica sem saber", diz.
De acordo com os médicos, evitar aglomerações de pessoas, manter os ambientes com ventilação adequada e lavar as mãos são as medidas mais importantes para prevenir a infecção de bebês e crianças pelo vírus.
"A contaminação é principalmente por beijo e toque com as mãos. Então os pais devem lavar as mãos sempre e não deixar que qualquer pessoa toque nas crianças ou dê beijo na mão do bebê", explica Jones.
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O POPULAR

Crescem mortes de idosos em acidentes em Goiás

Dados do Observatório Nacional de Segurança Viária revelam que, proporcionalmente em Goiás, as fatalidades envolvendo pessoas acima dos 65 anos subiram de 8% para 13% em 14 anos
A vítima nesta quinta-feira (11) foi o aposentado Lázaro Alpenorda Silva, de 75 anos. Atropelado por uma moto, enquanto atravessava a Avenida São Paulo, na Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia, ele faleceu no local. 0 caso é mais um que se soma a uma tendência revelada pelas estatísticas do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), baseados nos registros do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Os dados revelam que, em Goiás, a proporcionalidade de mortes de idosos, vítimas de acidentes de trânsito, tem aumentado.
Em 2000,8,54% das mortes registradas no Estado, em decorrência de acidentes, foram de pessoas acima dos 65 anos. Quatorze anos depois, esse porcentual subiu para 13,32%. Tendência semelhante de aumento, revelando que tais ocorrências podem estar acometendo pessoas mais velhas, é verificada também na faixa etária entre 50 e 64 anos. A proporção de casos envolvendo pessoas nestas idades subiu de 13,99%, em 2000, para 17,35% em 2014. Enquanto isso e curiosamente, já que especialistas pontuam a recorrência de casos envolvendo jovens, a proporção tem reduzindo na faixa etária entre 18 e 29 anos.
Lázaro saiu cedo de casa hoje. Era por volta de 3 horas quando ele chegou a uma das esquinas da Avenida São Paulo e começou a atravessá-la. Mas não percebeu que uma moto vinha em sua direção, passando no corredor entre os automóveis e um ônibus do transporte coletivo. O motociclista, conforme relato feito ao delegado Maycon Rosa de Araújo do 1º Distrito Policial (DP) de Aparecida, disse que até tentou desviar, mas não deu tempo. O guidão da moto bateu em Lázaro que, com a força do impacto, foi jogado contra o ônibus, batendo com a cabeça.
Outros dois motociclistas que vinham atrás também não conseguiram frear a tempo e teriam, segundo testemunhas, atropelado o idoso. O primeiro parou para prestar socorro. O segundo também, sendo liberado em seguida pelo Corpo de Bombeiros, mas o terceiro, conforme o delegado, não parou e continuou o trajeto. Ontem à tarde, Maycon estava em busca de imagens de circuitos externos de filmagem dos prédios e comércios próximos ao local para visualizar melhor o que ocorreu. Um inquérito de homicídio culposo no trânsito será instaurado para apurar o caso. Ele aguarda, ainda, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) com a informação exata do que realmente motivou a morte de Lázaro.
A vulnerabilidade de idosos é equiparável à de crianças e também a de condutores principiantes, quando o assunto é trânsito. O professor de Segurança Viária da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e voluntário do ONSV, Jorge Tiago Bastos, explica que os dois extremos são atingidos por fatores, de um lado, como falta de atenção, pouca experiência na condução e imprudência e, do outro, perda de habilidades e reflexos que acabaram gerando um risco maior de envolvimento em situações do tipo. "Além do maior risco de sofrer acidentes, é grande a chance ainda de se envolver em acidentes graves", pontua.
A faixa de meia idade, entre 25 e 39 anos, seria a que apresenta tendência de redução proporcional. Por mais que a quantidade absoluta seja mais alta, por ser exatamente a maior parcela de motoristas em atividade, Jorge frisa que são motoristas e pedestres mais atentos e que conseguem usar mais a experiência a seu favor. Por outro lado, os casos de atropelamento, recorrentes como o que aconteceu com Lázaro, levam a pensar sobre o comportamento do condutor, independente de idade. "Isso mostra a necessidade de uma atenção especial, pois é um problema que tende a aumentar, já que estamos passando por um processo de envelhecimento da população", lembra.
Outro aspecto lembrado por especialistas é a quantidade crescente de veículos nos centros urbanos, o que favorece ocorrências de atropelamento, e a condição, às vezes, favorável de rodovias que viabilizam o aumento da velocidade. O professor de Engenharia de Transportes do Instituto Federal de Goiás (IFG), Marcos Rothen enfatiza que não é porque os mais velhos estão ficando mais imprudentes. "As pessoas estão se locomovendo mais e a estradas estão melhorando, favorecendo o que alguns podem não estar acostumados, que é o aumento da velocidade", diz.
Três mortes em menos de 1 mês
Nas últimas semanas, em Goiânia, trés pessoas acima dos 50 anos morreram, vítimas de acidente de trânsito, demonstrando a recorrência de casos envolvendo pessoas mais velhas. No dia 15 de abril, ocorreu um dos mais graves, culminando na morte de Elson Severino da Silva, de 72 anos. Ele e Rubens Bueno Garcês, 66, estavam conversando na ciclofaixa da Avenida Circular, no Setor Pedro Ludovico Teixeira, quando foram surpreendidos por um veículo em alta velocidade que subiu no meio fio do canteiro central, atropelando-os de cheio. O carro, um Hyundai Veloster, era conduzido pelo Io Tenente do Exército, Lucas Gerellus, que perdeu o controle do automóvel. Elson morreu no local e Rubens foi levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) com lesão grave.
No dia 30 de abril, Nilo Moreira de Souza, de 66 anos, circulava em um motoneta 50 cilindradas pela Avenida Eli Alves Forte, saindo do Residencial Eli Forte, em direção à GO-040, quando ele teria perdido o controle da direção, em um trecho de curva à direita, e chocou o veículo no meio fio do canteiro central. Sem envolvimento de nenhum outro carro ou moto, a investigação acredita que ele tenha sofrido algum mal súbito, pois faleceu no local.
O caso mais recente aconteceu na Avenida Perimetral Norte, no cruzamento da Avenida Central, no Jardim Novo Esperança. A Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito de Goiânia (Dict) apurou que José Estevão da Cruz, de 67 anos, conduzia uma motocicleta Sundown Web 100 e levava consigo Sabina Rodrigues Costa, de 57 anos. Eles estavam na faixa da esquerda e, quando chegaram ao cruzamento, José tentou fazer uma conversão à direita chocando-se com o caminhão que vinha na pista contrária conduzido por Lourival Fernandes Lavrado. Nào deu tempo do caminhoneiro frear e evitar a colisão. O casal que vinha na moto acabou caindo no asfalto e o caminhão passou sobre os dois. Sabina morreu no local e José Estevão foi levado em estado grave para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage Siqueira (Hugol).
Campanha busca prevenção e luta contra violência ao volante
O secretário Estadual de Saúde Leonardo Vilela disse nesta quinta-feira (11/5) durante lançamento da campanha Maio Amarelo, que visa reduzir os acidente e mortes no trânsito em Goiás, que os óbitos no Estado estão acima da média nacional e do que preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A OMS prevê que haja no máximo, segundo Vilela, 11 mortes no trânsito a cada 100 mil habitantes, por ano. Em Goiás, o número chegou a 26 óbitos por 100 mil habitantes no ano passado. "No Hugo, 80% dos atendimentos são de acidentados. No Hugol, é 50%", frisou.
No evento desta manha, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, o governador Marconi Perillo (PSDB) disse que a situação do trânsito em Goiás "é terrível" e que o clima é de guerra. "Temos em Goiás mais mortes em trânsito do que em guerras, como na Síria", afirmou. Ele anunciou medidas para combate o alto índice de acidentes.
A intenção da campanha, de acordo com o governador, é chamar atenção para o problema e reduzir drasticamente a quantidade de acidente. O tucano pontuou que, apesar de o maior problema ser as vidas perdidas no trânsito, há um gasto enorme com tratamento de acidentados. "Tem pessoas que ficam sequeladas e tem que usar os hospitais públicos, aumentando muito os gastos", disse.
No ano passado, segundo o secretário Leonardo Vilela, foram gastos R$ 2,3 bilhões com acidentados. Por isso, Marconi afirmou que o governo está á disposição de todas as prefeituras no sentido de colaborar com todas que precisem de algum auxílio e aumentar a eficácia em relação, por exemplo, à sinalização.
O presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran), Manoel Xavier Ferreira Filho, disse que a intenção da campanha é envolver toda a sociedade para mudar o comportamento no trânsito. De acordo com ele, Goiás foi um dos Estados que mais reduziu acidente de trânsito, com diminuição de 4,5%. "Ainda assim estamos com número considerado alto e queremos reduzir ainda mais esses óbitos", disse.
O POPULAR mostrou na edição do dia 8 deste mês, também utilizando dados pesquisa do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), um custo estimando em mais de R$ 56 bilhões com acidentes de trânsito em todo o País em 2014, sendo que R$ 2,7 bilhões foram em Goiás. Na comparação com os dados de 2005, os gastos no Estado tiveram um aumento de 122,5%, 23 pontos porcentuais acima do que o registrado na média nacional.
O cálculo foi baseado em pesquisas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de 2003 e 2006, que estimaram o impacto econômico dos acidentes de trânsito. Esses valores antigos foram atualizados pelo índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) e foram estipulados por ano proporcionalmente ao número de mortos por acidentes de cada unidade da federação, segundo o dados do Datasus.
Ainda segundo o professor da UFPR responsável pela pesquisa da ONSV, Jorge Tiago Bastos, os valores podem ser ainda maiores, já que nâo se levou em consideração outros custos difíceis de serem quantificados, como o que foi investido pelo Estado com a vítima, como gasto com escola pública, por exemplo.
O que propõe o governo
Confira algumas medidas anunciadas pelo governo de Goiás durante campanha Maio Amarelo
-Aumento de 25% do banco de horas dos policiais militares que trabalham em ações de trânsito;
– Fazer parceria com as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Os três municípios sâo responsáveis por 40% dos óbitos no Estado;
-Autorizara presença da Central de Flagrantes nas blitzes do Balada Responsável;
– Implantar barreiras de fiscalização nas rodovias no prazo de 60 dias;
– Implantar sinalização em mais de 150 municípios;
Municipalizar o trânsito em 103 municípios;
-Apoio do Corpo de Bombeiros ao Detran para a realização de serviços preventivos;
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Brasil derruba emergência nacional para vírus da zika

Decisão se justifica pela redução do número de casos, seis meses depois de a OMS suspender o alerta internacional
O Ministério da Saúde anunciou ontem o fim da emergência nacional para zika. A decisão foi tomada diante da redução do número de casos da doença e seis meses depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) suspender o estado de emergência internacional pelo vírus.
O estado de emergência Leve início em novembro de 2015. À época, no entanto, a emergência era específica para microcefalia, uma má formação até então considerada rara e que teve um aumento inexplicado no período, sobretudo nos Estados de Pernambuco e Paraíba. Na ocasião, já havia a suspeita de que a explosão de nascimentos de bebês com o problema era provocada peia infecção do vírus. A hipótese foi confirmada meses depois.
CASOS
Desde então, o Brasil registrou 13.490 casos suspeitos de microcefalia, dos quais 2.653 foram confirmados. Há, no entanto, quase 2.900 casos ainda em investigação. Justamente por isso, o anúncio do fim da emergência nacional dividiu integrantes do Ministério da Saúde, de acordo com informações obtidas pelo jornal O Es Lado de S. Paulo.
O receio maior é o de que, com o fim da emergência, a assistência a crianças com o problema, que hoje já é considerada falha, seja duramente afeta-da. Opositores da medida argumentam que, somente neste ano, já foram quase 1 mil novos casos suspeitos de microcefalia notificados.
Embora bem menor do que o registrado no passado, é uma marca ainda considerada extremamente preocupante. Além disso, há ainda 3 mil crianças em investigação, com suspeita da doença. A Secretaria de Vigilância em Saúde justifica o fim da emergência no Regulamento Sanitário Internacional.
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O ESTADO DE MINAS

CRM abre sindicância para apurar conduta de médica que levou filho para cirurgia

Cirurgiã da Santa Casa de Lagoa Santa posta fotos do filho aparentemente atuando ao seu lado em uma sala de operações e é demitida. Hospital já tinha anunciado investigação
O Conselho Regional de Medicina em Minas Gerais (CRM-MG) e a Santa Casa de Misericórdia de Lagoa Santa abriram sindicância para esclarecer as circunstâncias e a suposta participação do filho de uma médica nos procedimentos feitos por ela dentro do hospital da cidade localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ontem, a unidade demitiu a cirurgiã geral da unidade por indícios de que ela estaria levando o filho menor de idade para a auxiliar nas cirurgias.
A médica registrava com imagens, que publicava em sua conta numa rede social, os momentos em que o garoto estava junto com ela em ambiente muito parecido com um bloco cirúrgico. Pelo menos três fotos foram postadas, sendo que em uma delas o menino aparece com uma roupa da unidade de saúde de Lagoa Santa.
Nas três imagens, ele está com as vestimentas que médicos usam durante uma cirurgia. Em duas, há indícios de que ele realmente esteja ajudando a mãe durante cirurgias em andamento. Em uma foto específica, a médica fez uma brincadeira e escreveu uma legenda com o nome do filho sucedido da palavra doutor, abreviada pela sigla "Dr.".
O presidente do CRM-MG, Fábio Guerra, informou que a sindicância é um procedimento preliminar de apuração que visa buscar esclarecimentos dos fatos, pedir esclarecimentos aos envolvidos e verificar a veracidade da situação para, então, definir uma proposta de encaminhamento da apuração, que pode culminar na abertura de processo ético-profissional. Segundo ele, a entidade tomou conhecimento dos fatos pela imprensa, não tendo recebido qualquer comunicação ou queixa formal do hospital, de paciente ou outra pessoa.
"O ambiente hospitalar exige cuidados. No bloco, espera-se, por uma questão de razoabilidade, a presença da equipe médica e do paciente. Será preciso apurar para entendermos os fatos que ocorreram e se houve infração por parte da médica ou de outros profissionais", afirma. Fábio Guerra explica ainda que o paciente tem autonomia. Sendo assim, qualquer procedimento deve ser previamente acordado entre médico e paciente.
"No caso do parto, a família entra porque há esse acordo prévio entre a gestante e a equipe que a assiste. Mas, isso também deve ser feito respeitando-se as normas do regimento interno do hospital, que garantirão a qualidade da assistência e uma série de outras questões", exemplifica. "Tem que haver respeito às definições administrativas, o acordo feito anteriormente entre as partes, respeitar a autonomia do paciente e o sigilo do procedimento. Há uma série de questões importantes no exercício da medicina e vamos verificar se em alguma delas feriu-se o código de ética", acrescenta.
O presidente do conselho diz que nenhum posicionamento pode ser adiantado, mas ressalta que uma situação extrema "não é aceitável", se referindo à suposta ajuda do filho da médica de Lagoa Santa nas intervenções cirúrgicas. A assessoria do hospital informou que a diretoria instaurou sindicância em caráter de emergência, dada a gravidade do caso e, por isso, as respostas serão dadas no menor tempo possível.
Por meio de nota, o diretor-técnico da Santa Casa, Guilherme Ribeiro Camara, informou que o procedimento excepcional "tem a finalidade de apurar a divulgação dos fatos ocorridos e dos possíveis responsáveis, em virtude da divulgação de fotos nas redes sociais que sugerem a conduta irregular do ato médico na instituição". "Representantes do hospital e do Instituto Labore (gestora da Santa Casa) já foram designados para constituir a comissão de sindicância, que deverá apresentar o relatório conclusivo aos órgãos responsáveis para as providências cabíveis", diz o texto.
A reportagem entrou em contato com a médica em questão, que negou que tenha contado com o apoio do filho para fazer qualquer cirurgia e disse também não ter recebido nenhum comunicado de demissão. Quando questionada sobre a autenticidade das imagens publicadas no Instagram, ela disse que não vai falar nada sobre o caso e que tudo está sendo tratado por um advogado. Porém, não forneceu o contato da pessoa que a representa sobre o assunto.
REDES SOCIAIS A postagem de imagens referentes ao trabalho de um médico é uma questão que tem chamado a atenção do CRM em Minas Gerais. De acordo com Fábio Guerra, algumas discussões têm sido feitas na entidade para tratar o assunto. "Estamos muito preocupados com o uso das mídias sociais para veiculação de algumas questões que entendemos serem restritas à assistência, como o procedimento, o paciente e informações sobre atendimentos. Há resoluções específicas do Conselho Federal e Regional que orientam médicos sobre a forma como isso pode ser feito e, posso garantir, é muito restrito", relata.
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PORTAL ANS

Alterações na diretoria colegiada da ANS

A partir desta sexta-feira, 12/5, deixam a diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) os diretores José Carlos de Souza Abrahão, Simone Sanches Freire e Martha Oliveira. Os três despediram-se em reunião realizada nesta tarde (11) e apresentaram alguns resultados de seus respectivos períodos de gestão. José Carlos Abrahão e Simone Freire encerram seus mandatos nesta quinta. Martha Oliveira pediu seu desligamento por motivos pessoais, para cuidar de sua saúde.

Dessa forma, a partir de 12/05, a diretoria colegiada será composta pelos diretores Leandro Fonseca e Karla Coelho. Fonseca assume a presidência como substituto e passa a acumular as diretorias de Normas e Habilitação das Operadoras, na qual é titular, e de Gestão, como interino. Karla Coelho se mantém como titular da diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos e assume, interinamente, as diretorias de Desenvolvimento Setorial e de Fiscalização.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação