Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 14/07/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Família de idosa de 87 anos luta para conseguir vaga em UTI, em Goiânia
Associados da Ahpaceg destacam-se em adesão às práticas de segurança do paciente
Ministro da saúde diz que médicos do SUS têm que parar de fingir que trabalham
Michel Temer sanciona reforma trabalhista
CFM e AMB rebatem comentários pejorativos e ressaltam a verdade sobre a gestão do SUS
Hospital adota rotina de visitas estendidas na UTI
Artigo – Medicina sem EaD pode?

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Família de idosa de 87 anos luta para conseguir vaga em UTI, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/familia-de-idosa-de-87-anos-luta-para-conseguir-vaga-em-uti-em-goiania/6006607/


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AHPACEG
Associados da Ahpaceg destacam-se em adesão às práticas de segurança do paciente

O Hospital de Neurologia Santa Mônica, de Aparecida de Goiânia, e o Hospital São Nicolau, de Catalão, ambos associados da Ahpaceg, estão na lista da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dos hospitais brasileiros com alto nível de adesão às práticas de segurança do paciente. O ranking integra o Relatório da Autoavaliação das Práticas de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde, que traz as informações prestadas voluntariamente por 782 hospitais de todo o Brasil, 49 deles goianos, sobre o seu nível de adesão às práticas de segurança e adequação aos critérios do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).
Segundo a Anvisa, o documento, elaborado a partir da autoavaliação feita pelos próprios hospitais e que considerou apenas os serviços de saúde que dispõem de UTI adulto, é um retrato de como parte da rede hospitalar brasileira está cuidando da segurança do paciente. O ranking cita os hospitais que obtiveram conformidade alta aos indicadores de estrutura e processo avaliados (entre 67% e 100% de conformidade). Dos 782 serviços de saúde avaliados, 301 foram classificados como de alta adesão.
O formulário de autoavaliação trouxe 11 questões objetivas referentes à estrutura do serviço e quatro questões sobre indicadores de processos relacionados com a segurança do paciente, totalizando os 15 critérios baseados nas Ações de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde, instituídas pela RDC 36/2013.
O critério de avaliação com maior nível de adesão foi a existência de Protocolo de Prática de Higiene das Mãos, com 93,6% de adesão. O segundo critério foi o que avalia o número de lavatórios e dispensadores de álcool gel para higiene das mãos, com 92,5% de respostas positivas. O critério com menor adesão foi o Protocolo de Prevenção de Queda, com apenas 34,3%.

Saiba mais sobre a autoavalição
Os formulários de autoavaliação foram preenchidos pelos Núcleos de Segurança do Paciente de cada serviço de saúde e conferidos pelas Coordenações Estaduais/Distrital dos Núcleos de Segurança do Paciente (Vigilâncias Sanitárias dos Estados e do DF). O formulário foi disponibilizado em maio de 2016 e ficou disponível até 31 de agosto de 2016. Ao todo, foram recebidos 865 formulários, mas o relatório considerou apenas os 782 serviços com UTI adulto, alvos da avaliação. Este processo de avaliação é realizado anualmente pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Em Goiás, além dos hospitais Santa Mônica e São Nicolau, foram bem classificados o Hospital de Urgências de Anápolis (Anápolis), Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Aparecida de Goiânia), Centro Médico Municipal Serafim de Carvalho (Jataí) e Hospital Sagrado Coração de Jesus (Nerópolis).

Participe da autoavaliação de 2017
Os hospitais interessados em participar do segundo ciclo de Autoavaliação das Práticas de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde têm até 31 de agosto próximo para o preenchimento do formulário. A avaliação é voltada para os hospitais com serviço de UTI adulto, pediátrica ou neonatal e tem como objetivo medir como está a adesão às práticas voltadas para a segurança do paciente.
O formulário é composto por 15 critérios, sendo 11 questões objetivas (sim/não) referentes à estrutura do serviço e quatro questões sobre indicadores de processos relacionados com a segurança do paciente. Todas estão baseadas nas Ações de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde, instituídas pela resolução RDC 36/2013.O trabalho não tem objetivo punitivo, mas sim de entender os desafios para a consolidação da segurança dos pacientes no Brasil.
A avaliação deve ser preenchia pelos Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) dos serviços de saúde com leitos de UTI, seja adulta, pediátrica ou neonatal.Os formulários são eletrônicos e o envio é automático. Para participar basta acessar o link e preencher o formulário.
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JORNALOPÇÃO

Ministro da saúde diz que médicos do SUS têm que parar de fingir que trabalham
Por Bruna Aidar

Ricardo Barros defendeu implantação de biometria nas unidades de saúde brasileiras e disse que muitos profissionais não cumprem carga horária exigida pelo poder público
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou, nesta quinta-feira (13/7), que é preciso adotar biometria em todas as unidades de saúde do Brasil para obrigar médicos a cumprir seu contrato com o poder público. “Vamos parar de fingir que pagamos o médico e o médico tem que parar de fingir que trabalha”, declarou ele.
Segundo ele, muitos profissionais não cumprem a carga horária exigida e deixam os pacientes sem atendimento. Ele disse ainda que cerca de 50% dos médicos que trabalham em municípios com biometria pedem demissão depois de serem flagrados fazendo menos horas que o contratado.
Além da conferência de presença, o ministro defendeu também que sejam estabelecidas metas de desempenho para a atividade dos médicos, como o tempo mínimo para uma consulta. O parâmetro da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 15 minutos para o atendimento, mas, de acordo com Ricardo, essa média não é cumprida.
Ricardo adiantou que o governo já está em processo de credenciamento de empresas para fazer o serviço e o custo da implantação da biometria será dividido entre União e municípios. A previsão inicial é de que o controle comece a ser colocado em prática já em 2018.

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Michel Temer sanciona reforma trabalhista

Por Bruna Aidar

Novas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) passam a valer daqui quatro meses, em novembro
O presidente Michel Temer (PMDB) sancionou, nesta quinta-feira (13/7), o projeto de lei que estabelece a reforma trabalhista e altera regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). As novas diretrizes passam a valer quatro meses após a publicação no Diário Oficial da União, ou seja, em novembro.
Aprovada na última terça-feira (11), a reforma estabelece, por exemplo, que alguns pontos da legislação poderão ser negociados entre empregadores e empregados. Entre as mudanças estão o fim da contribuição sindical, a possibilidade de parcelamento de férias em até três vezes no ano e a regulamentação do trabalho remoto, o home office.
Entre as questões que não podem ser modificadas estão o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o salário mínimo, 13º salário, seguro-desemprego, licença-maternidade e benefícios previdenciários.
Apesar da aprovação do texto, em breve, o Governo Federal deve enviar uma medida provisória ao Congresso Federal para alterar nove pontos da proposta. O intuito de mudar algumas questões por medida provisória era agilizar a votação na reforma, já que qualquer modificação no texto teria que passar por uma tramitação mais longa no Senado.
Nesta medida provisória, cujos termos foram divulgados nesta quinta-feira pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), o governo vai estabelecer que atividades insalubres de grau médio ou mínimo poderão ser exercidas por gestantes quando ela apresentar atestado de saúde e também vai viabilizar a jornada de 12 horas de trabalho com 36 horas ininterruptas de descanso.
O trabalho intermitente será possível, mas com uma quarentena de 18 meses para contratação nesse regime, para evitar a demissão imediata do trabalhador. Um dos pontos mais polêmicos da matéria aprovada na Câmara é o fim da contribuição sindical e o Governo Federal vai estabelecer sua retirada gradual.
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CFM
CFM e AMB rebatem comentários pejorativos e ressaltam a verdade sobre a gestão do SUS

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) divulgaram nota aos médicos e à sociedade a qual rebatem declarações feitas pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta quinta-feira (13), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Segundo as entidades são completamente inadequados os comentários “pejorativos que se mostram desconectadas da realidade a respeito do trabalho dos profissionais da saúde, em especial dos médicos, bem como da própria dinâmica de funcionamento do SUS”.

Para o CFM e a AMB, na incapacidade de responder aos anseios da população, são transferidos para os profissionais a culpa pela grave crise que afeta a rede pública. “No entanto, polêmicas infundadas não eximem o Estado de suas responsabilidades ou afasta a compreensão da falta da indispensável atenção administrativa”.

Na nota, as duas entidades ainda reiteram seu compromisso com o SUS e conclamam a todos que comungam do mesmo ideal.

Leia na íntegra a nota:


NOTA AOS MÉDICOS E À SOCIEDADE

A VERDADE SOBRE O TRABALHO DO MÉDICO E A GESTÃO DO SUS

Diante da necessidade premente de união de esforços em torno da superação dos inúmeros problemas que afetam o Sistema Único de Saúde (SUS), são completamente inadequados os comentários pejorativos feitos por autoridades que se mostram desconectadas da realidade a respeito do trabalho dos profissionais da saúde, em especial dos médicos, bem como da própria dinâmica de funcionamento do SUS.

Frequentemente pacientes, médicos e demais profissionais da saúde são constrangidos por comentários feitos por gestores, inclusive do ministro Ricardo Barros, que distorcem as dificuldades enfrentadas pelo SUS, como ocorreu nesta quinta-feira (13), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

Na incapacidade de responder aos anseios da população, transferem para as categorias da área da saúde, sobretudo para os médicos, a culpa pela grave crise que afeta a rede pública. No entanto, polêmicas infundadas não eximem o Estado de suas responsabilidades ou afasta a compreensão da falta da indispensável atenção administrativa.

Os brasileiros sabem disso. Pesquisa do Datafolha, realizada no fim do ano passado, comprovou que os médicos constituem a profissão que mais conta com credibilidade e confiança junto a população. Além disso, segundo os dados, a sociedade reconhece que a falta de estrutura de atendimento e a má gestão, entre outros fatores, impedem o pleno exercício da medicina, em favor dos pacientes e de seus familiares.

Apenas o trabalho articulado de gestores e de todos os setores envolvidos com essa crise, o que inclui os médicos e os demais profissionais da área, assim como a sociedade em geral, ajudará a trazer as respostas esperadas pelos brasileiros, em especial os 150 milhões que dependem exclusivamente do SUS.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) reiteram seu compromisso com o SUS e conclamam a todos que comungam do mesmo ideal, inclusive os gestores – nas esferas municipal, estadual e federal – a somarem esforços evitando contendas ou divisões, as quais somente afastam o País da oferta de uma saúde pública de qualidade para todos.


Brasília, 13 de julho de 2017.


CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA
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O HOJE

Hospital adota rotina de visitas estendidas na UTI

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) 2 do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) foi selecionada para integrar o "Projeto Visitas Estendidas", que nasceu em 2015, no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS). Trata-se da única unidade de trauma do Brasil a participar deste grupo.
O estudo está sendo realizado em outras 42 instituições de saúde do País, em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento (PROADISUS).
A infraestrutura e o corpo clínico altamente capacitado foram determinantes para escolha do HUGO.
Há mais de um mês, os familiares dos pacientes internados nos 20 leitos da UTI 2 chegam às 7 horas e permanecem com seus entes queridos até às 19 horas. Líder do projeto do Hospital Moinhos de Vento, Regis Goulart Rosa avalia a participação do HUGO: "Além da condução exemplar, os colaboradores contribuíram com ideias inovadoras. Tradicionalmente, as visitas em UTIs brasileiras ocorrem em horários restritos e que duram de 30 a 40 minutos. A experiência tem sido ótima, já que a unidade é a única com atendimento a politraumatizados que integra esse estudo piloto. Isso é muito importante para construção de um modelo nacional de visita familiar na UTI".
Com um perfil majoritariamente composto por homens em produtividade, entre 40 e 50 anos, vítimas de acidentes graves e politraumatizados com intervenções cirúrgicas nas regiões do abdômen e tórax, a UTI 2 tem uma rotatividade de cem pacientes por mês. Todos eles têm sido contemplados com este projeto, que mobiliza uma equipe de 120 profissionais.
"Para o paciente, há o benefício de não desenvolver o quadro clínico de delirium.
Além disso, reduzimos o tempo de internação, mortalidade, infecções e custos, já que usamos menos sedativos", atesta o coordenador e médico intensivista da UTI 2, Alexandre Amaral.
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Artigo – Medicina sem EaD pode?

Ronaldo Mota, Reitor da Universidade Estácio de Sá

Muitas vezes me perguntam, com certa ironia, se seria possível um curso de graduação de Medicina na modalidade educação a distância (EaD). Todas as vezes, sem titubear, respondo: "Tanto em Medicina como em um conjunto de outras carreiras, a formação exclusivamente a distância não seria adequada; porém, acho que seria igualmente inadmissível um curso contemporâneo de Medicina sem as ferramentas da educação interativa baseadas nas tecnologias digitais".
Na verdade, as terminologias que separam abruptamente as modalidades presencial e a distância são anacrônicas e favorecem pouco o inexorável futuro de uma educação flexível, híbrida e personalizada. Essas denominações foram consolidadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira de 1996. Seria injusto exigir dos educadores e legisladores de então que tivessem a premonição do que seria este mundo atual em termos de absoluta preponderância das tecnologias digitais.
A adequada formação de um médico, bem como dos demais profissionais na área da saúde,demanda que eles dominema utilização de plataformas digitais ede tecnologias móveis eque tenham familiaridade comrealidade virtual imersiva, impressoras tridimensionais e comtécnicas de modelagem e simulação. Aquilo que era uma opção na formação do profissional do passado passa hoje a ser experiência obrigatória paraqualquer formando na área. A simples dificuldade em operar sistemas digitais mais sofisticados pode, na prática, inviabilizar que um médico usufrua das facilidades que a Telemedicina e outros tantos recursos inovadores propiciam.
Recentemente, a McKinsey&Company apresentou um Relatório sobre tendências e perspectivas internacionais acerca da dinâmica das organizações responsáveis por saúde em direção ao mundo completamente digitalizado. O Relatório aponta que há mais de 20 anos os detalhes de gestão das instituições de saúde já estão completamente digitalizados, mas, segundo o Relatório, esta onda é cosmética comparada com as novidades em curso e aquelas que ainda estão por vir.
O estado do Rio Grande Sul acaba de adotar,com aval da Sociedade Brasileira de Oftalmologia,a Oftalmologia a distância. Trata-se de inovador projeto de Telemedicina que prevê, conforme reportagem do jornal Folha de São Paulo, reduzir em 40% a fila de espera pelos procedimentos. Os pacientes das unidades básicas de saúde serão encaminhados a 8 consultórios espalhados pelo estado, onde serão atendidos por técnicos de enfermagem. Estes conduzirão a parte física e presencial do exame oftalmológico (pressão ocular etc.), supervisionados por oftalmologistas em tempo real a distância, os quais são abastecidos por imagens teletransmitidas via uma plataforma de telessaúde.
Ainda que de forte impacto a cada um dos milhares que aguardam nas filas de atendimentos oftalmológicos, o caso em pauta é somente um pequeno exemplo dos recursos que gradativamente estarão sendo disponibilizados aos profissionais de saúde para enfrentar os gigantescos desafios em que estão envolvidos.
Há inúmeros outros casos ilustrativos na área. Este ano completa dez anos o Programa Telessaúde Brasil Redes do Ministério da Saúde, reconhecido pela Organização Panamericana da Saúde como exemplo aos demais países, o qual oferece laudos diagnósticos de eletrocardiogramas, retinografias na detecção de retinopatias diabéticas, entre outros serviços, além da segunda opinião aplicada à atenção primária à saúde.
Progressivamente, faremos uso cada vez mais intenso de "big data" agregando informações variadas sobre saúde, incluindo determinantes genéticos de doenças, controles de expressão gênica e as interações de indivíduos com ecossistemas.O mundo da internet das coisas, dispositivos baseados em nanotecnologia e inteligência artificial, entre outras novidades, por certo, darão novo significado para Medicina, área onde as novidades devem emergir com velocidades aceleradas nos próximos tempos.
Atualmente é imprescindível uma educação superior na área de saúde que incorpore no processo de formação básica desses profissionais as competências e habilidades no uso de múltiplas ferramentas digitais.A Telemedicina, por exemplo, deverá fazer parte obrigatória dos currículos, bem como técnicas para propedêutica médica a distância e o uso de ambulatórios didáticos virtuais.
Por fim, o uso apropriado de tecnologias e metodologias educativas interativas deverá propiciar a formação de redes de educação colaborativas integradas, via a articulação de desenvolvedores de conhecimento e o compartilhamento de infraestruturas laboratoriais de ensino, tanto em nível nacional como internacional.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação