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DESTAQUES
Começa auditoria em vagas de UTI nas unidades de saúde públicas e particulares de Goiás
Polícia apreende remédios em laboratório clandestino em Anápolis
Curso de atualização para enfermeiros
Espera desnecessária
Tem UTI sem doente, tem doente sem UTI
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Começa auditoria em vagas de UTI nas unidades de saúde públicas e particulares de Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/comeca-auditoria-em-vagas-de-uti-nas-unidades-de-saude-publicas-e-particulares-de-goias/6078854/
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Polícia apreende remédios em laboratório clandestino em Anápolis
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/policia-apreende-remedios-em-laboratorio-clandestino-em-anapolis/6078726/
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PORTAL NOTÍCIAS DA SAÚDE
Curso de atualização para enfermeiros
Ahpaceg abre inscrições para curso de Atualização da Classificação de Risco e Parada Cardiorrespiratória Intra-hospitalar
Já estão abertas as inscrições para os enfermeiros interessados em participar do curso “Atualização da Classificação de Risco e Parada Cardiorrespiratória Intra-hospitalar”, que será ministrado pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) nos dias 25 e 26 de agosto. O curso terá 15 horas de duração e acontecerá no auditório do Conselho Regional de Enfermagem do Estado de Goiás (Coren) – Rua 38, 645, Setor Marista.
As aulas teóricas e simulação realística serão ministradas pelo professor doutor Sílvio José de Queiroz, enfermeiro especialista em urgência e emergência e membro da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS).
Aberto a enfermeiros dos hospitais associados e não associados da Ahpaceg, o curso faz parte do programa de educação continuada que vem sendo desenvolvido há um ano pela Associação com o objetivo de aperfeiçoar e qualificar os profissionais de enfermagem da rede hospitalar goiana, visando a excelência e maior segurança no atendimento aos pacientes.
Ao final deste curso, de acordo com a coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, Madalena Del Duqui Lemes, será elaborado um protocolo de atendimento. Esse protocolo poderá ser adequado ao perfil de cada hospital, mas deverá assegurar a adoção de condutas padronizadas, que promovam maior resolutividade na assistência aos pacientes.
As inscrições devem ser feitas na sede da Ahpaceg – Rua Teresina, 380, Edifício Evidence Office, salas 1402/1403/1404, Setor Alto da Glória – ou pelo telefone (62) 3088 5800. A taxa de inscrição é de 100 reais e as vagas são limitadas.
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O POPULAR
Espera desnecessária
Não faltam levantamentos apontando as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) como um dos calcanhares de Aquiles do Sistema Único de Saúde (SUS). Justo quando o paciente demanda cuidado ininterrupto, o sistema falha. Pesquisa sobre o Perfil dos Estados e dos Municípios Brasileiros ", com dados de dois anos atrás, aponta 40 mil leitos para 204 milhões de habitantes.
Há desequilíbrio na distribuição: 77% das cidades não têm nenhum leito, enquanto as regiões metropolitanas concentram 74% das vagas do SUS e privadas, de convênios.
O mesmo levantamento diz que 93,4% dos municípios não possuem leitos ou berços de UTI neonatal custeados pelo SUS. Reportagem nesta edição mostra que Goiânia vive uma situação bastante particular. Enquanto pessoas amargam na espera por internação, a rede privada tem vagas ociosas e disposição para receber internações pelo SUS. Os 16 leitos desocupados do Hospital Jacob Eacuri, por exemplo, atenderiam com sobra os nove bebês carentes de vagas na UTI neonatal. Há entraves burocráticos, admitidos pela regulação do SUS na capital, que precisam ser solucionados, sob pena de, por problemas de gestão, criarmos uma espera desnecessária e perigosa.
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Tem UTI sem doente, tem doente sem UTI
Leitos estão parados por causa da morosidade em cadastro no SUS e erro em sistema faz ministério achar que Goiás tem vagas suficientes. Enquanto isso, pacientes aguardam na fila
Na noite da última sexta-feira, nove bebês aguardavam vagas em Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) em Goiás. Enquanto isso, 16 incubadoras de uma UTI neonatal estavam vazias no Hospital Jacob Facuri, Setor Central de Goiânia. A unidade foi construída há mais de um ano para oferecer leitos na saúde pública, mas nunca entrou em funcionamento. O credenciamento dessas vagas no Ministério da Saúde (MS), etapa necessária para entre no Sistema Único de Saúde (SUS) e autorizar repasses federais, tramita a passos lentos.
Tanto a saúde municipal, quanto a estadual, já aprovaram a inclusão destas 16 vagas, além de outras 10 de UTI adulta do mesmo hospital. Esse processo de aprovação passou por auditorias que confirmaram que os leitos atendem critérios da saúde. No entanto, uma nova portaria publicada durante a tramitação pedia uma nova declaração do gestor municipal, no caso, atualmente a secretária Fátima Mrue.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) diz que o MS pediu grande número de informações, além da declaração do gestor, e que destacou uma equipe para ficar exclusivamente responsável por esses processos.
O superintendente municipal de Regulação e Políticas para a Saúde, Glaydson Jerônimo, disse que a pasta ainda está aprendendo a lidar com as novas exigências para o cadastramento destes leitos.
Essa demanda chegou à SMS no final de junho, mas o hospital diz estar tentando o credenciamento desde o ano passado. Dois hospitais privados consultados pela reportagem falam de uma média de cerca de três meses como tempo comum de habilitação de novos leitos de UTI.
A dificuldade de cadastrar leitos de UTI no SUS também atinge hospitais públicos. Nove vagas no Hospital Dona Latifa, em Inhumas, não foram aceitas pelo MS que constatou uma suposta subutilização de vagas na Região Metropolitana de Goiânia. O caso gerou um pedido de auditorias federais para ver como esses leitos estão sendo utilizados, que começaram a ser realizadas ontem.
No site da SMS é possível ver a quantidade de pacientes na fila por UTI. Entre quarta e sexta-feira, a reportagem visitou a página às 10 horas, 14 horas e 20 horas e viu uma variação de 20 a 53 pacientes na fila.
Hospitais reclamam de diárias atrasadas
Hospitais privados conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) dizem que não estão recebendo da Prefeitura de Goiânia o incentivo financeiro das diárias de UTIs. Desde 2014,diárias de terapia intensiva reguladas pela capital são o resultado da soma do repasse do Governo Federal com outras quantias do município e do Estado.
O faturista responsável pela UTI terceirizada do Hospital Gastro Salustiano, Elias Gustavo, por exemplo, conta que os incentivos não são pagos à empresa desde janeiro e que eles costumam ser faturados em cerca de três meses.
O município é responsável por gerir o pagamento desse incentivo, que acontece após as auditorias que confirmam a utilização do serviço. AS Secretaria Estadual de Saúde (SES) garante que está repassando sua parte à Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Por sua vez, a SMS afirma que já foram pagos R$ 10 milhões este ano em incentivos e que novos pagamentos serão acelerados com aumento e adequação das equipes.
A pasta também nega que esses atrasos estariam fazendo com que hospitais particulares se negassem a receber pacientes do SUS.
Vagas fechadas ainda constam em sistema
O Ministério da Saúde (MS) acha que Goiás tem o “quantitativo suficiente de leitos de UTI Adulto e Pediátrico para o atendimento da população descrito no seu território”. A afirmação foi feita pela pasta em parecer técnico enviado à Secretaria Estadual de Saúde, que tentava cadastrar nove novos leitos do Hospital Dona Litifa.
A reportagem apurou que um dos motivos disso acontecer é porque leitos de UTI que não existem ou que não são mais utilizados por pacientes do sistema público continuam a constar no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes) com tendo leito de UTI para o SUS.
Par ao MS, por exemplo, três leitos de UTI adulta do Hospital Santa Genoveva estão tendo uma taxa de ocupação mensal de 0%, mas esse hospital não está mais em funcionamento.
Uma portaria do MS define a obrigatoriedade de uma ocupação média da unidade de 90%. O não cumprimento dessa regra pode levar ao cancelamento de repasses do Governo Federal.
Após receber a resposta alegando subutilização dos leitos de UTI, a SES pediu a realização de auditorias do MS nas UTIs de Goiás, que começaram a ser realizada na manhã de ontem. A reportagem envou um e-mail à SMS às 15h13, mas a pasta disse que não poderia responder até o fechamento dessa edição.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação