ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Médicos denunciam falta de remédios na Santa Casa de Goiânia: 'Curandeirismo'
Falta de materiais atrasa atendimentos na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
Filha de mulher com câncer diz que falta remédio na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
Médicos denunciam falta de remédios na Santa Casa de Goiânia: 'Estamos praticando curandeirismo'
Saúde reorganiza urgências e emergências nos hospitais
Cientistas descobrem substância que pode bloquear produção do vírus Zika
Conselho Federal de Medicina altera regras de neuropsicocirurgia
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Médicos denunciam falta de remédios na Santa Casa de Goiânia: 'Curandeirismo'
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/medicos-denunciam-falta-de-remedios-na-santa-casa-de-goiania-curandeirismo/6081777/
……………………………………..
Falta de materiais atrasa atendimentos na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/falta-de-materiais-atrasa-atendimentos-na-santa-casa-de-misericordia-de-goiania/6079420/
……………………………
Filha de mulher com câncer diz que falta remédio na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/filha-de-mulher-com-cancer-diz-que-falta-remedio-na-santa-casa-de-misericordia-de-goiania/6079504/
………………………………………………….
PORTAL G1/GOIÁS
Médicos denunciam falta de remédios na Santa Casa de Goiânia: 'Estamos praticando curandeirismo'
Profissionais relatam ainda que ausência de insumos os impedem de curar pacientes com câncer passíveis de tratamento. Cremego acompanha caso e não descarta interdição da unidade.
édicos que trabalham na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia denunciam uma situação crítica em relação à falta de medicamentos na unidade. Eles afirmam que, por conta da situação, estão sendo obrigados a praticar "curandeirismo" ao invés de medicina e revelam que alguns pacientes têm condições de serem curados, mas acabam morrendo pela ausência de insumos. O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) já foi notificado do caso e estuda até mesmo interditar o hospital se a situação não for normalizada.
Os relatos apontam para problemas principalmente no setor de oncologia, responsável pelo tratamento contra câncer. Além de medicamentos para conter a doença, também faltam materiais básicos. Cirurgias de algumas especialidades tiveram de ser desmarcadas.
Todos os médicos que contaram sobre os problemas o fizeram sem se identificar. Um deles afirma que o panorama atual impede o exercício da profissão com qualidade.
"Hoje nós não estamos praticando medicina. Nós estamos praticando curandeirismo, deixando de atender a população da maneira com que ela merece", afirma.
A assessoria de comunicação da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia informou por telefone à TV Anhanguera que o repasse do Sistema Único de Saúde para compra de insumos e medicamentos estão abaixo da tabela de mercado. Além disto, comunicou que o repasse por parte da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia está em dias.
A TV Anhanguera entrou em contato, por email, com o Ministério da Saúde, e aguarda um posicionamento sobre o caso.
Outro profissional destaca que o problema já vem se arrastando há muito tempo. "Na verdade, isso não é situação pontual. Isso é uma bola de neve. Vem só aumentando com o decorrer do tempo. Começaram com coisas pequenas e agora está chegando a medicações de alto custo", salienta.
O receituário médico de um paciente demonstra bem o tamanho do problema. A ele são indicados 28 remédios, mas vários estão em falta. Por conta disso, ele piorou e teve que ser transferido para a UTI.
'Jeitinho'
Para conseguir prestar o socorro dentro do mínimo recomendado, os médicos precisam tentar algumas alternativas. Um deles relata que é preciso dar um "jeitinho" para não deixar que os pacientes com câncer piorem sua situação.
"A gente anda dando um jeitinho brasileiro para conseguir o tratamento para esses pacientes. Patologia mais cruel que câncer não tem. E o paciente já chega totalmente abalado por essa doença, alguns até com chance de tratamento curativo que a gente não consegue alcançar", conta.
Outra médica vai ainda mais além. Ela declara que implora para outros colegas em busca de transferências para alguns pacientes mais graves e diz que alguns deles acabam morrendo por falta de medicamentos. A profissional lamenta ainda ter que noticiar a morte de uma pessoa à família sabendo que poderia curá-lo.
"Nós ligamos para colegas médicos que estão em outros hospitais e pedimos que nos ajude, é quase um pelo amor de Deus. Para a gente é extremamente frustrante você ter um paciente que você sabe que tem condições de tratar, que ele tem condição de ficar bom e ele morrer na sua mão. E você ter que virar para a família e falar que o paciente morreu porque ele era grave, sendo que você sabe que ele morreu de falta de tratamento", desabafa.
Fiscalização e interdição
O presidente do Cremego, Leonardo Reis, disse que o caos na Santa Casa já tinha sido informado ao órgão, que estava acompanhando o caso deste então.
"O Conselho faz uma fiscalização ordinária, de rotina, e recentemente nós tivemos aqui, há mais ou menos umas três semanas, foram apontadas algumas não conformidades, sobretudo, na parte de abastecimento e o Conselho deu um prazo para a Santa Casa resolver essa questão do abastecimento da falta de algumas medicações", afirma.
Na última semana, as denúncias se intensificaram e o Cremego realizou uma reunião com alguns médicos e com a diretoria do hospital para tentar resolver o problema. Reis pontuou que um fator que complica ainda mais a situação é o corte de aproximadamente 50% verba que era repassada à Santa Casa, incialmente de R$ 3 milhões.
O presidente disse que a administração da unidade se comprometeu a tomar as providências devidas, mas que se o problema permanecer, uma interdição não está descartada.
"A primeira providência foi tomada, que é comunicar o Cremego. Se o médico ou a diretora clínica entenderem que não há condições de funcionamento o serviço pode ser fechado. O Conselho, a partir de amanhã [quinta-feira, 17], pode decidir ou não pela interdição ética do serviço", pontua.
………………………………………………
GAZETA DO ESTADO
Saúde reorganiza urgências e emergências nos hospitais
As áreas de urgência e emergência da rede pública de saúde do Distrito Federal terão profissionais diretamente vinculados a elas. Os servidores que hoje atuam nesses setores estão lotados em outras gerências dos hospitais. De acordo com a Secretaria de Saúde, isso dificulta, por exemplo, o acompanhamento das escalas de plantão.
Mudanças nas áreas de urgência e emergência da rede pública de saúde do Distrito Federal preveem profissionais diretamente vinculados a elas e centros de custos próprios. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília-2.1.2016
Segundo a pasta, essa reorganização permite também que os serviços tenham recursos próprios — a chamada sala de custo próprio. Assim, será possível saber quantos profissionais compõem a equipe, quanto se gasta nas áreas e como é feito o controle das folhas de ponto.
O coordenador de Atenção Especializada, da secretaria, Fernando Uzuelli, acredita que a medida vai contribuir para melhorar a eficiência do atendimento nas unidades de saúde.
Previstas na Portaria nº 408, as mudanças também estabelecem atendimento em livre demanda — sem necessidade de agendamento — para quatro especialidades: trauma e emergências médica, pediátrica e obstétrica. A determinação vale para os prontos-socorros dos hospitais e para as unidades de pronto-atendimento (UPAs).
……………………………….
Cientistas descobrem substância que pode bloquear produção do vírus Zika
Cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco descobriram uma substância que pode bloquear a produção do vírus Zika em células epiteliais e neurais. O estudo a respeito da 6-metilmercaptopurina ribosídica (6MMPr) foi publicado na última sexta-feira (11) na revista International Jornal of Antimicrobial Agents, mas a instituição divulgou hoje (15) a descoberta.
A substância atua contra o tipo de zika que circula no Brasil. Os testes foram realizados in vitropelo Departamento de Virologia e Terapia Experimental da Fiocruz Pernambuco. Em mais de 99% dos testes a produção do vírus diminuiu com a 6MMPr, usando diferentes dosagens e tempos de reação.
O estudo também identificou que a 6MMPr é menos tóxica para as células neurais, uma boa notícia para futuros tratamentos de infecções no sistema nervoso. “Diante das manifestações neurológicas associadas ao vírus Zika e os defeitos congênitos provocados pelo mesmo, o desenvolvimento de antivirais seguros e efetivos são de extrema urgência e importância”, afirma o coordenador da pesquisa, Lindomar Pena, conforme texto enviado pela Fiocruz.
A investigação da substância começou há um ano, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe). O próximo passo da pesquisa é uma avaliação in vivo, ou seja, feita em um organismo vivo.
…………………………………………………
VEJA
Conselho Federal de Medicina altera regras de neuropsicocirurgia
Na nova resolução, pacientes com diagnóstico inferior a cinco anos podem ser submetidos à cirurgia em casos especiais
A partir de hoje passa a valer um novo critério para cirurgias em doenças mentais . Nesta terça-feira, o Conselho Federal de Medicina (CFM) alterou a resolução que regula os deveres médicos na prática da neuropsicocirurgia . Agora, a norma inclui também pacientes com menos de cinco anos de diagnóstico para doenças mentais, que não tinham indicação específica segundo a norma anterior.
De acordo com o texto publicado no Diário Oficial da União , em casos especiais, quando o paciente tiver menos de cinco anos de diagnóstico, um pedido de autorização deverá ser referendado por psiquiatra e neurocirurgião designados pelo Conselho Regional de Medicina. Antes, essa possibilidade não era explicitada pela resolução.
A neuropsicocirurgia é indicada no tratamento da agressividade patológica em pacientes com distúrbios neurológicos ou psíquicos que não responderam aos medicamentos e outros tratamentos comportamentais. O procedimento atinge a amígdala temporal, região do cérebro responsável pelo controle de emoções – inclusive a agressividade.
No entanto, conforme o CFM, a intervenção, assim como qualquer tratamento invasivo e irreversível, não deve ser realizada de forma involuntária, sem o consentimento do paciente e apresentação de laudo médico.
……………………………………….
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação