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DESTAQUES
Duas famílias lutam por vagas de UTI para seus parentes, em Goiânia
Pacientes reclama de oscilação no sistema da Central de Regulação de Goiânia
Francisco Balestrin, gestor de saúde: "Saúde é um processo, não um desfecho individual"
Grupo Técnico de Remuneração apresenta resultados
Audiência pública discutirá lei que rege a assistência religiosa nos hospitais de Goiás
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Duas famílias lutam por vagas de UTI para seus parentes, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/duas-familias-lutam-por-vagas-de-uti-para-seus-parentes-em-goiania/6094095/
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Pacientes reclama de oscilação no sistema da Central de Regulação de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/pacientes-reclama-de-oscilacao-no-sistema-da-central-de-regulacao-de-goiania/6094076/
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O GLOBO
Francisco Balestrin, gestor de saúde: "Saúde é um processo, não um desfecho individual"
Paulista veio ao Rio visitar centro de desenvolvimento de novas tecnologias no Hospital Vitória
“Sou formado pela Faculdade de Medicina de Jundiaí e fiz residência médica em administração de saúde na Universidade de São Paulo. Sou presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) e vou presidir a Federação Internacional dos Hospitais (IHF) pelo próximo biênio.”
Conte algo que não sei.
O sistema de saúde privado brasileiro, em relação a recursos, é maior que o público. Isso é inusitado no cenário mundial, porque das 10 maiores economias do mundo, só duas têm esse perfil, nós e os EUA. Com nossa estrutura financeira e social, nós merecíamos ter uma percepção de setor público mais condizente com nosso país e com as necessidades de saúde dos cidadãos.
Quais os maiores desafios da medicina atualmente?
O primeiro desafio é o acesso. Precisamos permitir que a pessoa chegue ao sistema de saúde. Uma vez que isso acontece, que seja um atendimento num ambiente adequado, do ponto de vista de tecnologia, formação do médico, atenção e organização. Tendo o atendimento, que seja em um ambiente de qualidade e segurança assistencial. Falo qualidade porque, muitas vezes, proporcionar um acesso e um atendimento sem condições básicas é irresponsável. Não adianta disponibilizar um atendimento se você não pode garantir a segurança dele.
O que é ser um gestor de saúde?
A grande função do gestor de saúde é reestruturar o sistema, de forma que os profissionais de saúde em geral, e os médicos, em particular, possam, realmente, compor um quadro no qual eles sejam úteis à sociedade.
Como o gestor de saúde pode contribuir para superar essas dificuldades?
O médico lida muito com a relação individual, entre médico e paciente. E nós, como gestores, temos que ver a saúde de forma mais ampla. Precisamos ver o sistema de saúde e sua organização, porque, em certos casos, de nada vale você ter um excelente profissional se ele não tiver uma estrutura organizada, um modelo adequado e uma remuneração que faça sentido para aquilo que ele faz.
O que é um hospital do futuro?
São hospitais organizados em rede, que alcançam o paciente fora de seu ambiente, principalmente em casa, no trabalho e no dia a dia, usando aplicativos. Também são hospitais especializados, nos quais os profissionais estão focados não somente nos pacientes, mas também no desenvolvimento de novas tecnologias e novos processos. E são instituições que têm o que chamamos de estruturas abertas: acessíveis para a sociedade como um todo, para o desenvolvimento científico e educacional.
Como a população pobre pode ter acesso a um sistema de saúde de qualidade?
O que precisamos, na realidade, são lideranças políticas comprometidas no sentido de que o sistema de saúde brasileiro esteja focado na universalização do acesso. E mais do que isso, que haja uma reestruturação do sistema no que tange à parte técnica, organizacional, estrutural e assistencial. O foco do sistema de saúde deve ser o cidadão.
Qual a situação do sistema de saúde brasileiro em comparação aos países desenvolvidos?
O Brasil é o único país da América Latina que tem um projeto focado na coleta de resultados assistenciais, o que é chamado de saúde baseada em valor. O que importa para as pessoas não são as estatísticas e o quanto foi feito, mas o resultado final. Atualmente, é preciso saber o que ocorre após os procedimentos. Saúde é um processo, não um desfecho individual.
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ANS
Grupo Técnico de Remuneração apresenta resultados
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apresentou na semana passada os resultados do Grupo Técnico de Remuneração, criado em setembro de 2016 com o objetivo de debater os modelos de pagamento de prestadores. Após quase um ano de encontros e discussões sobre o tema, algumas operadoras de planos de saúde já implementaram novos modelos. Os cases foram compartilhados durante as reuniões, servindo como norte e motivação para as demais. O evento contou com a participação de quase 80 representantes de operadoras, prestadores de serviço, órgãos de defesa de consumidor e entidades que representam o setor.
Na abertura do evento, a diretora de Normas e Habilitação dos Produtos e diretora Interina de Desenvolvimento Setorial da ANS, Karla Coelho, apresentou um histórico das reuniões anteriores e a tipologia dos modelos de remuneração, bem como experiências no Reino Unido e em Portugal. Segundo ela, “o desafio é tentar mudar a engrenagem do setor saúde com novos cenários de remuneração na saúde suplementar. A ideia dos encontros é construir coletivamente uma proposta”. Karla salientou que o modelo de atenção em saúde está intimamente ligado ao modelo de remuneração. Ela também reforçou que a questão da qualidade em saúde é importante para o setor.
A diretora apresentou cinco ações inter-relacionadas que podem estimular a competição baseadas em valor nos cuidados de saúde:
1. Colocar o paciente no centro dos cuidados
2. Tornar transparentes os dados sobre resultados
3. Padronizar métodos para pagar pelo valor
4. Parar de recompensar o volume
5. Criar escolhas para pacientes e prestador
Para a especialista em Regulação da Diretoria de Desenvolvimento Setorial da ANS, Daniele Silveira, que fez um resumo das experiências apresentadas nos encontros anteriores, é preciso fazer uma discussão transversal porque embora as condições de saúde sejam distintas, o paciente é único. Ela também deixou claro que a ANS não está definindo nenhum modelo de remuneração, mas que é preciso haver estimulo à inovação na saúde suplementar. Daniele mostrou experiências na Universidade de São Paulo, no Hospital Mãe de Deus e Unimed Porto Alegre, Unimed Belo Horizonte e Unimed Volta Redonda. Houve também divulgação do calendário com as próximas reuniões do grupo: dias 29/09, 07/11 e 05/12. Em dezembro haverá a apresentação do relatório final do GT Remuneração.
Posteriormente houve o debate, e todos os presentes puderam opinar sobre o modelo de remuneração que julgam ser mais eficaz.
Ao final, a Echos Innovation Projects apresentou uma proposta de modelo de governança: o Check-in da Saúde. A metodologia utilizada pela Echos mostrou que é preciso a triangulação parcerias, transparência e qualidade e experiência positiva para que o beneficiário perceba esses princípios por parte da ANS. Eles também identificaram os seguintes papéis da ANS: esclarecedora (guardião das transparências), mediador (guardião das relações), bonificador (guardião do reconhecimento) e analista (guardião da qualidade). Muitas dessas funções já são exercidos pela ANS, mas é preciso reforçar esse posicionamento. O projeto está disponível em www.projetoans.echos.cc.
O objetivo final do projeto é fornecer os pilares para a implementação de modelos complementares de remuneração para o sistema de saúde suplementar, para que traga mais eficiência e transparência ao sistema e qualidade de serviço ao paciente. A equipe da Echos mostrou as etapas do processo de construção do projeto, bem como os principais desafios e propósito do setor no país, identificando necessidades e soluções. Os próximos passos envolvem o desenvolvimento da solução, tendo a tecnologia como viabilizador das relações. Para isso, é necessário que os participantes estejam dispostos a participar dessa construção. Desta forma, será possível construir um piloto para ser testado juntamente a ANS e aos demais stakeholders do sistema de saúde suplementar.
No encerramento, a diretora Karla Coelho definiu a formação de quatro subgrupos e a coordenação de cada um deles: atenção primária, atenção especializada, assistência hospitalar e um grupo de alinhamento da discussão e conceitos.
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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE GOIÁS
Audiência pública discutirá lei que rege a assistência religiosa nos hospitais de Goiás
O deputado Francisco Jr. (PSD) promove audiência pública nesta quarta-feira, 23, às 8 horas, no Auditório Solon Amaral da Assembleia Legislativa. No encontro será debatida a Lei nº 19.406, que dispõe sobre a lei de assistência religiosa nos hospitais públicos e privados do Estado de Goiás.
A Lei nº 19.406, de autoria do parlamentar, sancionada em 13 de julho de 2016, regulamenta a prestação de assistência religiosa (Capelania Hospitalar), garantindo visitas de representantes religiosos aos pacientes internados ou em tratamento ambulatorial em qualquer momento do dia ou da noite.
Lei nº 19.406
Art. 2º Fica assegurado ao assistente religioso o acesso nas unidades de saúde.
§ 1º A prestação de assistência religiosa destina-se ao atendimento espiritual de pacientes internados ou em tratamento ambulatorial e de seus familiares.
§ 2º O serviço de atendimento espiritual somente se dará por solicitação do paciente, ou de seus familiares, em caso de seu impedimento.
§ 3º Preenchidos os requisitos acima, a assistência religiosa poderá ser prestada em qualquer horário, durante o dia ou a noite.
Art. 3º Compete à direção da unidade, conferir a identificação do assistente religioso, mediante a apresentação de documento próprio da instituição religiosa e controlar seu acesso às áreas do hospital.
Parágrafo único. O indeferimento ao acesso do assistente religioso, deve ser precedido de decisão fundamentada do médico do paciente ou por motivos de segurança para o religioso.
Art. 4º Os assistentes religiosos portarão crachá de identificação específico da função fornecido pela direção do hospital, identificando-se sempre que solicitado por funcionário ou paciente.
Art. 5º Em hipótese alguma, poderá um assistente religioso imiscuir-se nos procedimentos regulares de funcionamento e atendimento do hospital, sem a expressa autorização da direção, ou de médico em caso de risco de vida.
§ 1º Será imediata a dispensa e remoção do hospital de integrante da capelania que oferecer qualquer tipo de alimento, uso ou manuseio de medicação, igualmente proibida a movimentação de paciente, sem o consentimento de médico por ele responsável.
§ 2º O trabalho de médicos, enfermeiros e afins será sempre prioritário e sua orientação será acatada por toda a equipe de capelania.
Art. 6º O serviço de prestação de assistência religiosa, em qualquer nível, não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação