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DESTAQUES
Para o ministro da Saúde, há excesso de hospitais no Brasil
Criminoso tenta roubar arma de vigilante em unidade de saúde de Aparecida de Goiânia
Sistema do SUS fica mais de 24 horas fora do ar em Goiânia, denuncia vereadora
Secretária de Saúde é criticada por não prestar informações aos vereadores
Hospital promove aula de karatê ao ar livre
Suicídio é a quarta maior causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Criminoso tenta roubar arma de vigilante em unidade de saúde de Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/criminoso-tenta-roubar-arma-de-vigilante-em-unidade-de-saude-de-aparecida-de-goiania/6165749/
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EXAME ONLINE
Para o ministro da Saúde, há excesso de hospitais no Brasil
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, diz que o Brasil precisa caminhar para um modelo de atendimento à saúde que reduza a hospitalização
São Paulo – O sistema de saúde no Brasil poderia funcionar com um quinto dos hospitais disponíveis, segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Durante sua participação no EXAME Fórum Saúde, ele disse que é preciso tirar dos hospitais os pacientes que não precisam de cuidados emergenciais. "Temos de dispor do leito para quem de fato pode ser salvo pelos equipamentos do hospital." Para Barros, o governo federal tem cumprido o papel de financiar metade dos custos com a saúde, mas há desequilíbrio na distribuição do dinheiro público. "Alguns são financiados adequadamente; outros, não", afirma. "É esse Frankenstein que temos de mudar."
EXAME – Falta dinheiro ou gestão no sistema brasileiro de saúde?
Ricardo Barros – Falta gestão. Enquanto nós não tivermos segurança de que todo o dinheiro está bem aplicado, não teremos moral de pedir mais recurso para a saúde.
EXAME – O Brasil tem mais de 7.500 hospitais. É o suficiente?
Ricardo Barros – Poderíamos resolver tudo com 1.500 hospitais. Esse é o dado estatístico com base numa análise criteriosa de atendimentos. Por que não fechamos hospitais? Por uma questão política. É difícil fechar um hospital. Por isso, estamos propondo medidas como a formação de consórcios de gestão e rateio de custos. Dessa forma, a decisão de fechar uma unidade ou de ampliá-la não será mais do gestor local, será do conjunto dos que financiam o serviço.
EXAME – Se a estrutura é suficiente, por que há hospitais com filas?
Ricardo Barros – Precisamos otimizar as estruturas disponíveis no sistema de saúde pública. Um terço das unidades de terapia intensiva é ocupada por pessoas sob cuidados paliativos. A pessoa está num hospital que tem tomógrafo, ressonância, centro cirúrgico, ocupando um leito para não usar nada disso. Temos de dispor desse leito para quem de fato pode ser salvo por essa estrutura. A reclamação de que leitos estão fechando é apenas a comprovação da eficácia do novo modelo, com estruturas como hospital-dia e saúde da família criadas para diminuir a hospitalização.
EXAME – Na busca por eficiência, será adotado o prontuário eletrônico. Como garantir a segurança das informações?
Ricardo Barros – Até o final de 2018, teremos todos os brasileiros com o prontuário eletrônico. Estamos usando o modelo de biometria do Tribunal Superior Eleitoral, porque a lei exige que o modelo seja padrão, e isso dará muita segurança e nos permitirá economizar. Não repetiremos mais consultas, exames, nem a entrega de medicamentos.
EXAME – Por que o Brasil tem unidades básicas e de pronto-atendimento fechadas?
Ricardo Barros – Porque elas viraram moeda de troca política. O prefeito constrói e, quando a unidade fica pronta, não tem como operá-la. Nós vamos liberar algumas delas para funcionar como complemento do serviço de saúde do município. O gestor poderá usar o prédio para o que é mais adequado ao interesse da população.
EXAME – Há falta de racionalidade no sistema de saúde?
Ricardo Barros – Temos de corrigir vários itens da tabela SUS. Por exemplo, na biopsia de mama, o que nós pagamos não alcança nem o preço da agulha. Isso diminui a execução da biopsia de mama, reduz a identificação precoce de câncer e aumenta o custo do tratamento. Mas a tabela SUS nunca foi feita para pagar 100% dos custos. E, se considerarmos incentivos e estratégias federais, o financiamento não é ruim. No fim das contas, consegue representar 50% do custo. Mas, como é discricionário, alguns são financiados adequadamente; outros, não. É esse Frankenstein, criado com uma série de remendos, que temos de mudar.
EXAME – O senhor concorda que falta continuidade nas políticas públicas de saúde?
Ricardo Barros – Sem dúvida. A saúde é muito ideologizada. Todo mundo concorda que está ruim. Mas, quando se pergunta "vamos mudar?", a resposta de todas as partes envolvidas é não. Para resolver isso, precisa haver pactuação. Hoje, tudo é pactuado em uma comissão tripartite. Meu sucessor, se quiser mudar alguma coisa, terá de combinar com a comissão, na qual ele é minoria, porque tem representantes de União, estados e municípios. Ele terá de convencer os demais membros. As pactuações dão mais estabilidade às políticas públicas de saúde.
EXAME – Qual é sua opinião sobre o programa Mais Médicos?
Ricardo Barros – O programa Mais Médicos segue um tripé. Primeiro: médicos bolsistas para atender em lugares distantes e periferias, onde não há condições de trabalho nem segurança. Conta com 18 000 médicos ao custo de 3 bilhões de reais por ano. Outro pé são novos cursos de medicina. Terceiro: ampliação da medicina da família e da atenção básica, chaves para resolver 80% dos problemas. Isso está em andamento. Também queremos reduzir o número de médicos cubanos de 11.400 para 7.000 em três anos. O programa é um acerto.
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JORNAL OPÇÃO
Sistema do SUS fica mais de 24 horas fora do ar em Goiânia, denuncia vereadora
A vereadora Sabrina Garcêz (PMB) denunciou durante sessão nesta quinta-feira (21/9), na Câmara de Goiânia, que o sistema intranet e do Sistema Único de Saúde (SUS) ligados à rede de saúde pública do município estão desde a manhã da última quarta-feira (20) sem funcionar.
Com isso, as unidades de saúde da capital estariam sem realizar nenhum procedimento. “Têm servidores agredidos pela população porque nada está sendo feito”, alegou a vereadora.
O Jornal Opção procurou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), mas, até a publicação desta matéria, não obteve retorno.
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CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA
Secretária de Saúde é criticada por não prestar informações aos vereadores
A vereadora Sabrina Garcês (PMB) ocupou a Tribuna da Casa na sessão desta terça-feira, 19/09, para reclamar da Secretária da Saúde, Fátima Mrué, que segundo ela, não atende telefone e, sua secretária também não. A vereadora criticou a falta de resposta ao seu pedido de informação sobre três convênios com o Hospital do Câncer de Goiânia.
Sabrina afirmou aos colegas que pediu da Secretaria informações e respostas sobre o convênio Fundo a Fundo celebrado pela ACCG- Associação de Combate ao Câncer, com a Secretaria Estadual de Saúde, no valor de R$ 2.243,384,88 (dois milhões, duzentos e quarenta e três mil, trezentos e oitenta e quatro reais e oitenta centavos) para a construção de uma “casamata”, no Hospital Araújo Jorge (Hospital do Câncer) para instalação de um Acelerador Linear (aparelho de radioterapia).
Segundo a vereadora, repasses na modalidade fundo a fundo (estadual para municipal) não implicam em gasto da SMS, mas é necessária sua anuência para o convênio. De acordo com Sabrina, os Aceleradores foram entregues em 2011 e um foi recolhido pelo Ministério da Saúde devido a não utilização e, o Hospital custeia o aluguel no Porto Seco de Anápolis onde outro aparelho se encontra, aguardando apenas a anuência da Secretaria Municipal de Saúde para celebração do convênio,
Também do mesmo teor, a vereadora cobrou informação e posicionamento da SMS sobre convênio da ACCG com o governo do estado no valor de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais ) mensais, que também aguarda a anuência da Secretaria Municipal. A vereadora teme ocorrer interrupção dos repasses ao Hospital Araújo Jorge.
Outra cobrança da vereadora diz respeito ao processo de expansão e habilitação dos leitos de UTI do Hospital Araújo Jorge, iniciado em junho de 2016 para acréscimo de mais 3 (três) leitos credenciados pelo SUS- Sistema Único de Saúde. A vereadora alega que o hospital preencheu todos os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde e foi aprovado pela área técnica (Controle e Avaliação) para ampliação dos leitos, faltando apenas a assinatura da Secretária de Saúde.
VERGONHOSO
A Secretária, teria, segundo Sabrina, prazo legal de 20 (vinte) dias para prestar as informações solicitadas por ela e, no entanto, passado mais de um mês, ainda não se manifestou. Os vereadores Paulo Magalhães (PSD), Gustavo Cruvinel (PV) e Vinicius Cirqueira (PROS) apoiaram Sabrina em sua queixa e aproveitaram para criticar o comportamento da Secretária.
Vinicius taxou de “vergonhoso” o tratamento que a Secretária Fátima Mrué tem dispensado ao Legislativo. Segundo ele, foi pessoalmente à SMS pedir uma audiência com Mrué e sua secretária disse que ele teria que agendar por e- mail. Até hoje nada, disse ele, afirmando ter mais de 40 dias que fez a solicitação. Magalhães endossou a crítica de Vinicius e reclamou da atuação da secretaria. Já Gustavo afirmou que a Casa de Eurípedes, que tem convênio com a Prefeitura, está prestes a fechar as portas por falta de repasse, a ser feito pela SMS.
SAMU
A Câmara aprovou hoje, requerimento da vereadora, pedindo informações sobre a aplicação da verba gerida pelo Fundo Municipal de Saúde destinada ao SAMU- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, quanto às formas de repasses mensais, quais foram os gastos efetivamente realizados mensalmente e as cópias de desembolso financeiro dos respectivos comprovantes.
O pedido se fez necessário, segundo Sabrina, em face da precariedade das ambulâncias do SAMU, o que tem causado problemas no atendimento à população da Capital.
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PORTAL NOTÍCIAS DA SAÚDE
Hospital promove aula de karatê ao ar livre
No próximo sábado, 23 de setembro, às 16 horas, o Hospital Santa Helena (HSH) vai promover uma aula de karatê ao ar livre, no Parque Flamboyant. A ação faz parte da programação da campanha Setembro Vermelho – Mês de Prevenção das Doenças Cardiovasculares e será uma oportunidade de interação entre amigos, diversão, prática de exercícios e, principalmente, cuidados com a saúde.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Suicídio é a quarta maior causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos
O suicídio é a quarta maior causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos no Brasil. Os dados são do primeiro boletim epidemiológico sobre suicídio, divulgado hoje (21) pelo Ministério da Saúde, que mostram ainda que, em 2015, 65,6% dos óbitos nessa faixa etária foram por causas externas: violências e acidentes. A divulgação faz parte das ações do Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção ao suicídio.
O oficial de justiça aposentado Ivo Oliveira Farias, perdeu a filha Ariele para o suicídio em 2014, quando ela tinha 18 anos de idade. Ele superou o tabu e a vergonha e hoje fala abertamente sobre o suicídio da filha e a importância da prevenção. "As pessoas não se matam porque querem morrer, mas para acabar com a dor, não para matar a vida. [Para eles], a única alternativa de parar de sofrer é morrendo, elas querem acabar com a dor da depressão, do significado da existência. Elas estão em uma situação da qual não encontram uma saída e aí elas saem da vida como forma de resolver o problema", disse.
Para ele, é preciso falar cotidianamente sobre suicídio, "até na mesa do bar". "Aquela pessoa que está vivendo o drama, pode encontrar um caminho ali para buscar uma ajuda. A gente tem que conversar com as pessoas. Quando uma pessoa diz que quer se matar, a gente tem que acreditar. A maioria dá sinal, 9 em cada 10 dão sinal", ressaltou.
Segundo a psicóloga e coordenadora do Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio, Karen Scavacini Karen, os sinais de alerta muitas vezes só fazem sentido depois da morte e são muito complexos de serem observados e entendidos. Entretanto, ela mostrou preocupação com o aumento do suicídio entre jovens. Segundo Karen, é importante lembrar que o cérebro só termina de se formar aos 21 anos e que os jovens têm mais impulsividade, menor autocontrole e menor consciência crítica.
"Temos visto jovens que não têm tolerância à frustrações, fazendo alto uso de álcool de drogas, jovens isolados", disse ela, explicando que as redes sociais são umas das causas desse isolamento e frustração. "Por mais que haja um contato virtual, o contato significativo tem diminuído. E tudo que ele vê no Facebook e na rede social, ele acha que é verdade e compara com a própria vida, porque nas redes sociais todas as pessoas aparentam estar feliz sempre", disse.
A pressão com a carreira, a pressão em ser o melhor são preocupações que pesam aos jovens, segundo Karen. "E um vazio existencial. O próprio sentido da vida das pessoas", ressaltou.
Fatores de risco
A psicóloga Karen cita ainda a mídia e as séries de TV, como 13 Reasons Why, do canal de streaming Netflix, que, para ela, têm uma grande influência sobre os jovens. "Quando o jovem se identifica com o personagem, aumenta o risco de contágio", disse. Na série, a personagem principal comete suicídio e tenta explicar as suas razões.
"A série é muito boa em trazer esse assunto para a realidade das pessoas. No geral, as pessoas acham que suicídio só acontece na casa do vizinho. O problema é que a grande maioria dos jovens viu a série mas não teve como conversar porque os pais não viram. Não teve um diálogo aberto sobre tudo que aconteceu com a Hanna [personagem que cometeu suicídio]", disse, argumentando que a própria série, que trouxe à tona a discussão, poderia mostrar as saídas, os caminhos para se receber ajuda.
Uma outra questão que também influencia os jovens é a descoberta da homossexualidade, quando eles assumem isso perante a família e a sociedade. "Dependendo da maneira como a situação é tratada é um fator de risco para o suicídio", disse. "A decisão recente de que homossexualidade pode ser tratada, pode aumentar esse fator de risco. É um retrocesso grande", explicou.
Karen explicou ainda que muitos transtornos mentais iniciam na adolescência e muitas vezes é difícil para a família entender que o jovem precisa de ajuda especializada e que não são só "sintomas" de adolescência. A demora em receber o tratamento adequado, o tabu e o preconceito das pessoas em procurar o psiquiatra e o psicólogo são problemas que precisam de atenção.
Para ela, existe uma dificuldade de acesso a serviços de saúde, tanto para tratamento de uso de substâncias, quanto para jovens com comportamentos suicidas.
Além disso, é preciso um tratamento mais humano pelos profissionais de saúde quando as pessoas conseguem acessar esses serviços. "Tenho relatos de pessoas que foram maltratadas em prontos-socorros ou pelo médico. E isso é uma coisa comum. Eles não têm a formação em prevenção", disse. "É preciso sensibilizar os profissionais que eles estão lidando com dor, que o suicídio é a resposta a uma dor terrível que a pessoa não conseguiu outra saída".
Tentativas repetidas
Um grande fator de risco para o suicídio são as tentativas anteriores. Segundo Karen, os primeiros 30 dias depois da alta é o período de risco aumentado porque não há uma continuidade no cuidado com essas pessoas. "O que levou uma pessoa a tentar suicídio foi um sofrimento intenso e isso não vai embora. É preciso continuidade em termos de tratamento psiquiátrico e psicológico para a aceitação, para que não haja novas tentativas", explicou.
Ela ressaltou, entretanto, que quem tenta o suicídio não está fadado a repetir esse comportamento, mas precisam de tratamento adequado.
Karen contou que um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou diminuição no risco de tentativas repetitivas de suicídio com o acompanhamento telefônico das pessoas que tentaram suicídio após a alta hospitalar. "Isso poderia ser feito por qualquer pessoa treinada. Eles apenas ligavam para saber como o outro estava", explicou. "O retorno para casa dessas tentativas é mais difícil e precisa ser acompanhado para que a pessoa possa seguir caminhos mais saudáveis".
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação