Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 17/10/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Greve na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
CEI da Saúde apura denúncias de irregularidades em contratos e atendimento à população
Editorial – Alerta rosa em Goiás
Planos rejeitam até 30% das indicações de cirurgia após reavaliação médica
CEI da Saúde convoca Fátima Mrué e ex-secretários para esclarecimentos

TV SERRA DOURADA

Greve na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
https://www.youtube.com/watch?v=XEAPp1gEDVo

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TV ANHANGUERA/GOIÁS

CEI da Saúde apura denúncias de irregularidades em contratos e atendimento à população
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/cei-da-saude-apura-denuncias-de-irregularidades-em-contratos-e-atendimento-a-populacao/6221775/

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O POPULAR

Editorial – Alerta rosa em Goiás

Levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revela que o tumor de mama é o tipo mais comum entre as mulheres. Relativamente raro antes dos 35 a nos, depois dessa idade apresenta uma incidência crescente e progressiva, especialmente depois dos 50 anos. O método de rastreamento deste tipo de câncer é a realização do exame de mamografia e a recomendação, atualizada em 2016, é de que mulheres entre 50 e 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos. Em Goiás, no ano de 2016 foram realizadas 84.038 mamografias. Segundo estimativas do Inca, 1,5 mil novos casos pode surgir em Goiás.
Tal relação de causa e efeito entre o diagnóstico precoce seguido de tratamento toma ainda mais preocupante reportagem veiculada na edição de ontem, segundo a qual 43,5% dos mamógrafos a serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiás não estão funcionando. Dos 92 equipamentos distribuídos pelo Estado, em 36 municípios, apenas 52 estão em uso.
Trata-se de uma situação de contraste como Outubro Rosa, que movimenta a sociedade em busca de consciência. Os atores do SUS têm de, com máxima urgência, melhorar a gestão deste recurso do qual tantas vidas dependem.
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AGÊNCIA ESTADO

Planos rejeitam até 30% das indicações de cirurgia após reavaliação médica

Saúde suplementar. Primeiro diagnóstico é reexaminado por junta de especialistas para evitar procedimentos desnecessários e judicialização, segundo as operadoras; implantes de próteses e operações de coluna estão entre os casos mais levados às comissões
Operadoras de saúde reveem a necessidade de até 30% das cirurgias indicadas por médicos da rede privada. Isso é o que mostram balanços inéditos de duas das maiores operadoras do País, que submetem milhares de casos a uma junta médica para segunda ou terceira opinião após o diagnóstico vindo do primeiro profissional.
Na SulAmérica, que reavalia cerca de 450 pedidos por mês, 30% dos casos foram contraindicados.
Na Amil, em que a junta médica revê 180 solicitações mensalmente, o índice de contraindicação integral é de 10%.
O Estado procurou outras duas das maiores operadoras do mercado, mas as empresas não informaram se seguem esse tipo de protocolo.
Segundo as operadoras que adotam a medida, há três principais razões para a indicação desnecessária de cirurgia: discordância entre profissionais sobre o melhor tratamento a seguir, falta de conhecimento do médico sobre alternativas para cada doença e má-fé de alguns profissionais interessados em lucrar com o procedimento.
Além de rever a necessidade de procedimentos mais invasivos, as juntas são uma alternativa à crescente judicialização, que eleva gastos de empresas do setor. Medidas antifraude também se intensificaram nos últimos anos após a descoberta da máfia das órteses e próteses, esquema em que médicos e hospitais ganhavam comissões de fabricantes de materiais.
Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) acredita que os números de cirurgias contraindicadas após reexame são exagerados e que casos do tipo são raros. "Existe, sim, a questão da fraude, de médicos interessados em comissões de fabricantes de materiais como órteses e próteses, mas esses casos são a minoria. Acreditamos que a maioria dos casos está relacionada ao fato de o profissional não estar tão atualizado sobre as opções terapêuticas", afirma Andréa Matsushita, superintendente de operações e análise médica da SulAmérica.
Segundo Maria Alicia Lima Peralta, vice-presidente jurídica do UnitedHealth Group Brasil, grupo responsável pela Amil, a consulta a uma junta médica (terceira opinião) se dá quando há discordância entre o médico do paciente e aquele que representa a operadora.
"Pelas regras da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o profissional que vai desempatar deve ser independente e escolhido consensualmente pelo médico do beneficiário e o da operadora", explica.
Na Amil, a maioria dos casos levados à reavaliação são os que envolvem a implantação das chamadas OPMEs (órteses, próteses e materiais especiais), como cirurgias que exigem colocação de pinos e parafusos.
Na SulAmérica, as especialidades que concentram o maior número de casos enviados à junta são bucomaxilofacial, ortopedia e neurocirurgia com subespecialidade em coluna e cirurgia plástica. "Se a operadora apenas nega a cobertura do procedimento, o paciente pode não entender e entrar na Justiça", diz Andréa, da SulAmérica.
Hérnia. A bailarina e personal trainer Pércida Freire Justo, de 59 anos, foi uma das pacientes que não fez a cirurgia após reavaliação da junta médica da SulAmérica.
Por causa da profissão, ela desenvolveu hérnias na coluna e, há dois anos, o problema se agravou. "Estava com muitas dores, comecei a perder mobilidade. O médico olhou os exames e disse que a única solução seria a cirurgia. Saí do consultório desesperada porque ninguém se sente confortável ao saber que vai ter de passar por uma cirurgia na coluna." Ao pedir aval para o procedimento, foi procurada pela operadora para que fosse reavaliada pela junta. No caso, foram quatro médicos, de diferentes especialidades, que a examinaram.
"Chegaram à conclusão que dava para tentar o tratamento de outra forma, com fisioterapia, quiropraxia. E foi o que fiz." Ela passou a fazer diferentes terapias três vezes por semana, por três meses, e as dores passaram.
"Sempre pratiquei muito exercício e fortaleci a musculatura.
Isso também ajudou", diz.
ABRANGÊNCIA
47,3 milhões é o número de beneficiários de planos privados de assistência médica no País, de acordo com dados relativos ao mês de junho deste ano e divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Operações sem necessidade são raras, diz CFM

Coordenador da Comissão Nacional de Saúde Suplementar do Conselho Federal de Medicina (CFM), Salomão Rodriguesafirma que o levantamento das operadoras está em desacordo com a realidade. Para ele, é uma "grave acusação contra os médicos brasileiros".
De acordo com Rodrigues, a entidade não tem um levantamento sobre denúncias dessa natureza, mas os casos (em que os procedimentos cirúrgicos são indicados sem necessidades) são "extremamente raros".
Ainda há o risco, argumenta, de o médico responsável por desempatar, pago pela operadora, não ter a independência necessária para exercer a função.
Rodrigues ainda sugere participação mais ativa do CFM para atuar nestes casos.
Procurada ontem para comentar, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não se manifestou até 20h40.
Pesquisa. Em um cenário em que médicos e operadoras podem tomar lados opostos, pesquisar sobre as qualificações dos profissionais e das instituições de saúde é a melhor opção, segundo o professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Renato Couto.
"Temos muita informação, mas o problema é a qualidade. Precisamos ter mais portais com informações mais seguras", defende Couto. Outra dica, diz, é consultar na internet as avaliações periódicas da ANS sobre os serviços de saúde.

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JORNAL OPÇÃO

CEI da Saúde convoca Fátima Mrué e ex-secretários para esclarecimentos

Por Matheus Monteiro

Atual secretária municipal de saúde e os ex-secretários Elias Rassi Neto, Fernando Machado e Paulo Rassi devem prestar depoimento

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que vai investigar a saúde pública em Goiânia fez sua segunda reunião em que foram aprovados requerimentos para o início efetivo dos trabalhos. A Comissão é formada por Clécio Alves (PMDB), ocupando a presidência, Paulo Daher (DEM), a vice-presidência, Elias Vaz (PSB), a relatoria, e mais quatro vereadores membros: Anderson Sales – Bokão (PSDC) – que substitui Kleibe Morais (PSDC) – Carlin Café (PPS), Cristina Lopes (PSDB) e Jorge Kajuru (PRP).
Foi aprovado um requerimento conjunto de todos os membros convocando a atual secretária municipal de saúde, Fátima Mrue, e os ex-secretários Elias Rassi Neto, Fernando Machado e Paulo Rassi. Durante a CEI, Clécio Alves disse que pode chamar coercitivamente quem faltar às convocações. “Se não vier, mando buscar”, afirmou.
Os membros da comissão aprovaram o método de trabalho proposto pelo relator, que divide as investigações em duas áreas: atendimento e contratos. Entre o que será verificado sobre o atendimento, estão os problemas de falta de materiais e de profissionais nas unidades de saúde. O presidente anunciou que serão feitas visitas durante a madrugada para verificar se médicos estão faltando os plantões.
Jorge Kajuru solicitou a relação de todo os contratos pagos pela secretaria entre os anos de 2011 e 2013, além da evolução detalhando os gastos com a folha de pagamento 2010 e 2017 na pasta. Segundo ele, no período houve um aumento R$ 400 milhões.
Os contratos firmados com a Prefeitura serão divididos em três categorias durante a investigação: laboratórios, hospitais e fornecedores de insumos. Um dos requerimentos aprovados de Elias Vaz pede à Secretaria Municipal de Saúde a relação detalhada de todos os insumos fornecidos pelas empresas contratadas, incluindo o que foi entregue para cada unidade de saúde.
Jorge Kajuru solicitou a relação de todo os contratos pagos pela secretaria entre os anos de 2011 e 2013, além da evolução detalhando os gastos com a folha de pagamento 2010 e 2017 na pasta. Segundo ele, no período houve um aumento R$ 400 milhões.
Já Cristina Lopes solicitou que a Secretaria Municipal de Saúde explique a dispensa de licitação para a contratação para operação e manutenção de um software para a gestão de saúde pública.
Ficou definido que a CEI se reunirá duas vezes na semana, sendo uma reunião na Câmara Municipal e outra em outros locais, realizando, dessa forma, visitas a unidades de saúde e órgãos públicos. As reuniões alternarão também entre os períodos matutino e vespertino. A próxima reunião da CEI ficou marcada para esta sexta-feira, 20, às 9 horas, na sede da Secretaria Municipal de Saúde, localizada no Paço Municipal, no Parque Lozandes.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação