Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 19/10/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Pacientes esperam por horas para serem atendidos em Cais da Grande Goiânia
Paciente que recebeu primeiro 1º coração transplantado pelo SUS em Goiás fala da operação
Senado aprova o uso da ozonioterapia no Brasil
Decreto de Temer muda regras de doação de órgãos
Atenção maior aos povos indígenas
As empresas que envenenam o mundo
Secretária diz que é “muito difícil” acompanhar todos os contratos da Saúde em Goiânia
Fechado para reforma, Ciams do Jardim América vive situação de abandono
Casos de sífilis aumentam 453% em Goiás


TV ANHANGUERA/GOIÁS

Pacientes esperam por horas para serem atendidos em Cais da Grande Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/pacientes-esperam-por-horas-para-serem-atendidos-em-cais-da-grande-goiania/6228033/

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Paciente que recebeu primeiro 1º coração transplantado pelo SUS em Goiás fala da operação
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/paciente-que-recebeu-primeiro-1-coracao-transplantado-pelo-sus-em-goias-fala-da-operacao/6227153/

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VEJA ONLINE

Senado aprova o uso da ozonioterapia no Brasil

A prática é feita desde 1975 no país, mas de forma experimental. O Conselho Federal de Medicina não a reconhece
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou por unanimidade nesta quarta-feira, 18, o Projeto de Lei do Senado, do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que autoriza a prescrição da ozonioterapia em todo o país. Caso não haja recurso para votação em Plenário, a matéria segue para a Câmara dos Deputados e, se aprovada, para a sansão presidencial.
A ozonioterapia – aplicação de ozônio e oxigênio com finalidade terapêutica – é um tratamento médico complementar em doenças inflamatórias, infecciosas, circulatórias, entre muitas outras.
No Brasil, a prática é feita desde 1975 de forma experimental, por ainda não ser reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
"É um projeto que sem dúvida vai mudar a vida de muitas pessoas", disse Raupp, durante reunião da CAS.
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AGÊNCIA ESTADO

Decreto de Temer muda regras de doação de órgãos

Brasília – O presidente Michel Temer assinou decreto que retira a doação presumida de órgãos e confere mais poder a parentes próximos na autorização da doação de órgãos.

Na doação presumida, a pessoa que não quisesse doar seus órgãos, necessitava registrar a expressão "não doador de órgãos e tecidos" em documentos como o RG ou carteira de habilitação. Assim, todo brasileiro que não registrasse sua vontade, em vida, era presumidamente um potencial doador.

Apesar disso, ainda continuava obrigatória a consulta familiar para autorização de transplantes de "doadores presumidos". De acordo com o Palácio do Planalto, este termo já tinha sido alterado pela Lei 10.211/2001, que definiu pelo consentimento familiar.

No entanto, o decreto antigo ainda citava o consentimento presumido e precisava ser atualizado com as legislações posteriores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Atenção maior aos povos indígenas

Ministério da Saúde quer melhorar atendimento a pacientes indígenas. Hospitais que se adaptarem às regras terão que atender ao menos 15 pacientes por mês
O Ministério da Saúde estabeleceu 13 critérios para qualificar o atendimento a indígenas em hospitais. As unidades que se adaptarem às medidas estipuladas na portaria, publicada ontem no Diário Oficial da União, estarão aptas a receber recursos adicionais de até R$ 2,4 milhões por ano do governo federal para garantir que o atendimento aos pacientes respeite  tradições e cultura.
"A ideia é criar normas para que possamos melhorar o atendimento e fazer com que as entidades tenham incentivo para melhorar a atenção ao cuidado dos indígenas, que são um público vulnerável", disse o secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Marco Antônio Toccolini.
Dentre os critérios estabelecidos na portaria estão intérpretes, dietas adaptadas às restrições e hábitos das etnias e a presença de cuidadores tradicionais em enfermarias exclusivas para povos de recente contato – que são mais vulneráveis a doenças.
Toccolini afirmou que as medidas foram formuladas a partir de necessidades dos próprios povos indígenas e das dificuldades encontradas no atendimento. "Foi feito um trabalho técnico em nosso departamento de Atenção à Saúde Indígena na experiência de profissionais, antropólogos, enfermeiros, médicos e odontólogos que já trabalham há muitos anos com a comunidade indígena", disse.
Os hospitais que se adaptarem às regras terão que atender pelo menos 15 pacientes indígenas por mês para receber os recursos do Incentivo de Atenção Especializada aos Povos Indígenas.
"O incentivo foi criado em 2002 e era transferido para entidades que atendem indígenas de uma forma bastante discricionária e aleatória, sem nenhum critério. De acordo com a orientação do ministro Ricardo Barros, da Saúde, fizemos um trabalho técnico em cima dessa portaria, que já existia, criando normas e critérios para que os recursos fossem distribuídos da melhor maneira possível, com mais justiça, melhorando a atenção aos índios que buscam a rede pública de saúde", disse o secretário.
Gargalo
Além da melhora no atendimento geral do indígena em unidades de saúde, a portaria do Ministério da Saúde visa eliminar um "gargalo" assistencial nos atendimentos psicossocial e odontológico, segundo o secretário.
"Hoje, temos uma grande demanda por atendimento à saúde bucal e não conseguimos dar conta dela, porque foge da atenção básica. Com esse incentivo, acreditamos que os índios terão melhor tratamento e continuidade dos tratamentos dentários. Que não seja apenas uma extração do dente, mas a possibilidade de se implantar próteses", ressaltou Toccolini.
No caso das próteses, os recursos serão repassados às unidades que se organizarem para ir até as aldeias. O incentivo também vale para as que levarem o atendimento de média e alta complexidade ao habitat natural dos indígenas. Segundo o Ministério da Saúde, o acesso a esses serviços está entre as principais demandas apontadas pela comunidade na Conferência Nacional de Saúde Indígena, realizada em 2013.
Critérios
O volume de repasse dos recursos de Incentivo de Atenção Especializada aos Povos Indígenas a cada unidade de saúde vai depender da quantidade de critérios adotados e do total de pacientes indígenas atendidos pela instituição.
Outros os critérios definidos na portaria publicada hoje dizem respeito à assistência dos cuidadores tradicionais, adaptação de espaços para a prática; adaptação de protocolos clínicos; acesso diferenciado com alojamento de internação individualizado; e diagnósticos e condutas de saúde de forma compreensível aos pacientes indígenas, valorização e respeito às práticas tradicionais de saúde dos pacientes e qualificação de profissionais para o atendimento.
De acordo com a portaria, devem ser instalados ainda ambulatórios especializados em saúde indígena, visando promover a coordenação do cuidado especializado ao usuário indígena.
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As empresas que envenenam o mundo

Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, diz que países devem ter coragem para promover políticas de prevenção contra doenças não transmissíveis e critica empresas alimentares que "envenenam" pessoas
Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), falou ontem sobre o combate à obesidade na conferência mundial da entidade sobre doenças não transmissíveis, que ocorre até sexta-feira em Montevidéu, no Uruguai. "Em nome do livre comércio, nós permitimos que as empresas alimentares envenenem as pessoas. Em nome do entretenimento, as crianças assistem televisão e não brincam mais fora de casa", disse Adhanom.
O encontro reúne mais de 30 ministros da saúde; diretores da OMS e especialistas em doenças não-transmissíveis (DNTs) para trocar experiências. O ministro da Saúde Ricardo Barros participa do evento.
O gestor da OMS disse que doenças respiratórias, câncer, doenças cardiovasculares e diabetes são responsáveis por 70% de óbitos no mundo. E uma mudança drástica no estilo de vida modificaria esta realidade, poupando inúmeras vidas.
O diretor-geral da OMS destacou também a necessidade de se combater a obesidade. Para o gestor, câncer e doenças cardiovasculares estão dentre as mais letais dentre os distúrbios não-transmissíveis. Ele foi duro com as empresas: "Quando tomaremos posição e pressionaremos os fabricantes desses produtos?"
Uma das defesas do gestor diz respeito a tornar as informações mais claras nos rótulos dos produtos. Para ele. é necessário chamar a atenção do mundo para a alta e assassina taxa de açúcar dos alimentos.
Para o diretor-geral da OMS, existem bons resultados na luta contra a obesidade. O México, por exemplo, aumentou o imposto sobre bebidas açucaradas em 10%. Segundo a OMS, estudo recente mostrou que o aumento dos preços, por fim, reduziu o consumo no país.
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JORNAL OPÇÃO

Secretária diz que é “muito difícil” acompanhar todos os contratos da Saúde em Goiânia

Por Larissa Quixabeira

Sem dados para responder às perguntas, Fátima Mrué disse que a pasta ainda não equacionou todas as dívidas anteriores à gestão atual

A secretaria de Saúde, Fátima Mrué, esteve na Câmara Municipal de Goiânia nesta terça-feira (19/10) para prestar esclarecimentos aos vereadores sobre os problemas da pasta. Quando da aprovação do requerimento para convocação da secretária, os parlamentares questionavam o possível fechamento dos Ciams dos setores Jardim América e Guanabara, mas, desde então, outros dilemas surgiram e a secretária não se mostrou apta a responder os novos questionamentos.
Um relatório elaborado pela Secretaria Estadual de Saúde mostra que os incentivos do governo destinados para leitos de UTI na capital são pagos em dia para a prefeitura, que não têm feito o repasse aos hospitais conveniados. “Todos os contratados estão sendo pagos na medida do possível”, alegou a secretária, admitindo o atraso.
“Acontece que a quantia que temos que pagar aos contratados todo mês é muito acima da nossa receita”, disse, sem especificar qual o déficit atual da secretaria ou sequer a receita mensal do órgão. “Vocês podem procurar depois a receita da secretaria, o que recebemos do Fundo Nacional de Saúde e do Governo de Goiás. O valor de tudo que temos contratado está muito acima”, disse aos jornalistas.
Quanto às dívidas da Secretaria de Saúde, ela afirma que os atrasos anteriores à gestão Iris sequer foram equacionados. “De 2016 para trás, ainda não estamos equacionando essa dívida porque isso depende de uma decisão maior do prefeito. Então, oportunamente ele vai autorizar a equação dessa dívida”.
Diante disso, ela justificou que a pasta se preocupa com as dívidas de 2017 e em rever os contratos para diminuir o déficit mensal. “Estamos revendo todos os contratos, tentando adequar às necessidades da população, mas temos mais de 200 contratos, é muito difícil acompanhar todos eles”, pontuou.
Vagas
Além disso, Fátima Mrué também admitiu que sobram vagas em Goiânia, tanto de leitos comuns e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), como para exames médicos. Segundo ela, o problema está na regulação, que é de competência da Secretaria de Saúde.
“As vagas não pertencem aos donos das instituições, mas sim ao paciente. Uma vez que a vaga está contratualizada, quem regula somos nós. Hoje a taxa de ocupação é baixa, nos leitos de UTI chega a menos de 50%. Estamos investigando por que isso acontece para que seja corrigido, para que o paciente tenha acesso ao leito”, disse.
Essa também foi a justificativa para a compra de um novo software para a SMS sem processo licitatório. De acordo com Fátima Mrué, a partir de dezembro, o novo sistema será usado para marcar exames e fazer o controle dos medicamentos comprados pela secretaria.
“Desde o início da gestão, identificamos uma dificuldade no sistema eletrônico da secretaria, que é bastante limitado. Entre fazer uma licitação, na qual o tempo mínimo seria de três meses, decidimos pelo contrato de urgência”, justificou.
O contrato assinado em setembro pela secretária com a empresa  Vivver Sistema Ltda., já foi alvo de críticas e questionamentos na Câmara Municipal. “Estamos falando de um assunto complexo, caro e que deveria ser mais discutido. Estamos atentos e vamos investigar para evitar que mais irregularidades sejam cometidas por essa gestão”, disse o vereador Elias Vaz (PSB).
A também opositora, vereadora Dra. Cristina Lopes (PSDB), apresentou requerimento para explicações técnicas sobre a contratação. Com dispensa de licitação, o documento assinado por Fátima Mrué prevê a prestação de serviços de manutenção, suporte técnico e customização para a área de saúde por um valor de mais de R$4 milhões.
Demissão
À frente da pasta mais problemática da Prefeitura de Goiânia, Fátima Mrué teria chegado a pedir demissão do cargo no início da semana, mas o prefeito Iris Rezende (PMDB) a teria convencido a refluir da decisão.
Em entrevista nesta quinta-feira (19/10) ela negou que tenha pedido demissão e diz ser grata pela oportunidade de “ajudar a reconstruir a saúde de Goiânia”. “Em momento algum passou pela minha cabeça. Tenho um compromisso muito firme com o prefeito e eu e ele temos um compromisso imenso com a população de Goiânia”.
Requerimento da vereadora Dra. Cristina Lopes (PSDB) pede para que a secretária compareça à Câmara quinzenalmente para prestar esclarecimentos sobre as ações da Secretaria de Saúde.

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Fechado para reforma, Ciams do Jardim América vive situação de abandono

Por Larissa Quixabeira

Equipamentos médicos, móveis e documentação de pacientes continuam no prédio, que já não atende pacientes há duas semanas

O Ciams do Jardim América, fechado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia para reforma, está em situação de abandono, como denunciou a vereadora Dra. Cristina Lopes (PSDB).
Imagens feitas na manhã desta quinta-feira (19/10) mostram que o local, fechado há duas semanas para reforma que ainda não começou, os móveis, equipamentos médicos e fichas de prontuários ainda não foram retirados do local e alguns deles estão, Inclusive, ao ar livre, correndo risco de se tornarem criadouros do mosquito da dengue com a volta do período chuvoso.
Segundo a vereadora, sequer existe aviso no local para informar que a unidade está fechada.
Ao observar as imagens mostradas pela vereadora durante sessão da Câmara Municipal nesta quinta-feira, a secretaria de Saúde, Fátima Mrué, disse que as imagens comprovam que o local precisava ser fechado para reforma.
Além disso, ela garantiu que “todos os esforços estão sendo feitos por funcionários da Comurg para esvaziar o prédio e que até segunda-feira (23/10) o trabalho será finalizado e as obras iniciadas”.
A reforma no Ciams do Jardim América causou revolta dos moradores da região, que temem que a obra se arraste além do prazo de 180 dias determinado em contrato.
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Casos de sífilis aumentam 453% em Goiás

Por Matheus Monteiro

Secretaria de Saúde lançou campanha para orientar a população para o uso de preservativos e sexo seguro
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), divulgou nesta quarta-feira (18/10) o boletim Boletim Epidemiológico da sífilis. Apesar de todo o trabalho de prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis e de incentivo ao pré-natal desenvolvido pela SES-GO, de 2013 a 2016 constatou-se aumento de 453% de sífilis adquirida, 31% de sífilis em gestantes e 107% de sífilis congênita.
Por isso, foi lançada  uma campanha para orientar a população para o uso de preservativos e sexo seguro, além de informações sobre o tratamento em tempo oportuno, o que evita a propagação da doença
No dia 21 de outubro, é comemorado o dia nacional de combate a sífilis, que ocorre no terceiro sábado do mês de outubro, e uma mobilização de cunho orientativo será realizada por técnicos da SES-GO no dia 19 de outubro no Buriti Shopping, na Avenida Rio Verde em Aparecida de Goiânia, das 10h às 16h.
O combate à sífilis tem mobilizado na SES-GO as seguintes ações: capacitação em testagem rápida para sífilis na atenção básica e nas maternidades, visando o diagnóstico oportuno; capacitação no manejo clínico da sífilis para as regiões de saúde e instituição do comitê estadual de investigação de transmissão vertical de sífilis. Dentre as causas do aumento estão por exemplo, falhas no pré-natal, falta de adesão ao tratamento especialmente por parte dos parceiros homens, diagnóstico tardio ou tratamento inadequado.
Contágio
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, contagiosa, caracterizada por cancros ou lesões nas regiões genitais e que pode apresentar sintomas variáveis e graus de gravidade, conforme a exposição de cada indivíduo. É causada pela bactéria Treponema pallidum que tanto pode ficar latente no organismo – sem muitos sintomas – como também, nas pessoas reinfestadas, levar a quadros mais graves de adoecimento.
A doença pode ser transmitida pela gestação da mãe ao filho, com sérias repercussões à saúde das crianças com ocorrência de consequências como cegueira, malformações e microcefalia. Por outro lado, a sífilis tem cura e tratamento, desde que o diagnóstico seja feito o quanto antes e os parceiros envolvidos sejam tratados.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação