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DESTAQUES
Estudo aponta falha na vacinação da febre amarela das áreas rurais
Prefeitura tenta conter a febre amarela
Goiânia recebe 24 novos profissionais
Não há falta de vacinas para a febre amarela
Anvisa determina apreensão de lote falsificado de Botox
Prefeitura de Goiânia anuncia medidas para reforçar ações contra Aedes aegyp
IMAS lança aplicativo para celular
Blitz de segurança com o tema “Adornos”
Defensoria e Ipasgo discutem criação de mesa de negociação extrajudicial da saúde
Ex-namorada de médico suspeito de matar professora é presa em Palmas
O POPULAR
Estudo aponta falha na vacinação da febre amarela das áreas rurais
Um estudo da Fundação Getúlio Vargas indicou em 2017 que a vacinação da febre amarela no País deu prioridade a áreas de grande concentração populacional em vez de áreas rurais. Essas deveriam ser o foco, uma vez que os casos da doença são do tipo silvestre.
A inversão ocorreu em um cenário de forte aumento na produção da vacina: 64 milhões de doses no ano passado, ante 16 milhões em 2016. O Brasil também reduziu o volume de imunizante exportado, de 5 milhões para 2,8 milhões. Para uma especialista da FGV, não falta vacina, mas política de distribuição mais eficaz. “A política a ser adotada é uma escolha, e a escolha neste caso foi falha”, afirmou a historiadora Danielle Sanches, do Departamento de Políticas Públicas, autora do trabalho.
O estudo da FGV já indicava que o Rio, por exemplo, poderia registrar surtos da doença este ano. Ou seja, a vacinação de bloqueio – em que as pessoas são imunizadas de forma preventiva – poderia ter sido mais eficiente ao longo do ano passado. Isso evitaria as filas que agora se veem nos postos de saúde das grandes cidades.
“Eu entendo que a população cobre”, diz Danielle Sanches. “Mas aí o governo acaba enviando mais doses para esses lugares (onde a cobrança é maior), e não para as áreas realmente prioritárias.”
No ano passado, a maior concentração de casos ocorreu até o mês de abril. “Ou seja, como a doença saiu da mídia, as pessoas se acomodaram e não buscaram mais pela vacina depois disso”, disse Danielle. “Nas áreas rurais, há uma dificuldade maior da população para chegar aos postos de saúde: deveria haver um esforço dos agentes de saúde para vacinar essas populações, sobretudo nas áreas endêmicas, ou campanhas de conscientização.”
Já o diretor geral de Bio-Manguinhos, da Fiocruz, Maurício Zuma, garantiu que não houve atrasos na produção da vacina. Disse também que o laboratório está atendendo a todas as demandas do governo em dia. “Na verdade, nosso compromisso no ano passado era de entregar 61 milhões de doses”, afirmou Zuma. “Adiantamos a entrega prevista para janeiro deste ano e chegamos a um total de 64 milhões no ano passado.”
O Estado consultou o Ministério da Saúde, que destacou que o estudo não se refere a ações exclusivas do governo federal. “A maior parcela das descrições se refere a atribuições estaduais e municipais. O envio da vacina é feito durante todo o ano aos Estados que, pela legislação, são responsáveis por gerenciar e estabelecer o fluxo de distribuição.”
O secretário estadual de saúde do Rio, Luiz Antonio de Souza Teixeira Júnior, voltou a garantir nesta quarta-feira, 17, que não falta vacina, a despeito das filas que vêm se formando nos últimos dias nos postos de vacinação. “Quem mora em regiões de mata e floresta deve buscar a vacinação logo”, afirmou. “O restante da população pode buscar com mais calma, mas nosso objetivo é vacinar todo mundo: tem vacina para todos”.
O Rio de Janeiro registrou este ano cinco casos de febre amarela e três mortes – uma em Teresópolis e duas em Valença. Embora o município do Rio não tenha registrado nenhum caso de febre amarela até agora, a corrida aos postos de vacinação não para. Na segunda-feira, 26.279 pessoas foram vacinadas nas 232 salas espalhadas pelo Rio. A vacinação atingiu 50% do público-alvo, com 1.698.307 pessoas imunizadas até agora.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Prefeitura tenta conter a febre amarela
O surto de febre amarela que acontece em vários Estados brasileiros assus-ta os goianienses, e o medo da pro¬liferação da doença na Capital é constante. De acordo com infor¬mações da assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Goiâ¬nia (SMS), a Prefeitura de Goiâ¬nia, por meio da SMS, anunciou, ontem, as medidas que serão to¬madas para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti nos bairros com maiores índices de infestação verificados no Levanta¬mento Rápido do Índice de Infes¬tação por Aedes aegypti (LIRAa).
Entre as ações, estão o refor¬ço na fiscalização de imóveis, tra¬balho de conscientização, aten¬dimento de denúncias realizadas pela população, visita em pontos estratégicos e mapeamento de ca¬sas e carros abandonados nas ruas e avenidas da cidade.
Ao todo, 14 bairros recebem a partir de hoje atenção especial por parte da SMS, como os setores Cen¬tral e Aeroporto, que apresentaram, de acordo com o LIRAa, índice de infestação de 7,51% cada. Segun¬do o Ministério da Saúde, números superiores a 3,9% revelam risco de epidemia de dengue, por exemplo.
O mapeamento realizado pela SMS apontou ainda alto índice de proliferação do Aedes aegypti no Jardim Vitória (6,09%), Recanto das Minas Gerais (5,86%), Jardim Guanabara (5,76%), Jardim Europa (5,73%), Bairro São Carlos (5,71%), Jardim Goiás (5,24%), setor Sudoes¬te (5,02%), Ipiranga (4,74%), Bueno (4,69%), Finsocial (4,55%), Parque Oeste Industrial João Braz (4,03%) e setor Santa Genoveva (3,86%).
O índice geral de Goiânia no LI¬RAa foi de 3,3%, sendo considera¬do situação de alerta para o Minis¬tério da Saúde. As informações do estudo, de acordo com a superin¬tendente de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim, são im¬portantes porque direcionam as ações realizadas pelo poder pú¬blico para conter a proliferação do mosquito transmissor de doenças como dengue e chikungunya nes¬ta época do ano. “O LIRAa permite descobrir como está a situação do município e também identificar quais os bair¬ros mais críticos. Com isso, é pos¬sível ampliar as ações de comba¬te ao vetor”, afirma.
A superintendente explica que agora, após os resultados do ma¬peamento, a SMS mobilizou uma força-tarefa para atuar nas ações de prevenção. Mais de 500 agentes de endemias estão visitando todos os domicílios das regiões mais críti¬cas, recolhendo materiais que pos¬sam servir de criadouros e orien¬tando os moradores. “O trabalho de prevenção depende de todos, incluindo a presença dos agentes de combate às endemias nas re¬sidências. Durante as visitas, nos¬sos agentes vistoriam os espaços da casa para identificar a existên¬cia de larvas e orienta o morador na remoção e vedação de objetos que possam se transformar em criadouros”, explica Flúvia Amorim.
Outra frente de serviço que está sendo realizada pela SMS é a Operação Cata Pneus. Nesta semana o serviço está recolhen¬do pneus inutilizáveis na região Oeste da capital. Até o fim de ja¬neiro as ações serão realizadas nas regiões Sudoeste e Noroes¬te. A SMS também disponibiliza o “Disque Aedes”, serviço de co¬municação para denunciar lo¬cais com criadouros do mosqui¬to. Para informar a Vigilância em Zoonoses sobre possíveis focos, o cidadão deve entrar em conta¬to pelo 3524-3125 ou 3524-3131.
A organização Panamericana de Saúde (Opas), através da Organiza¬ção Mundial de Saúde (OMS) aler¬tou sobre o crescimento da febre amarela no Brasil e destaca o risco de surto no País se expandir. A Opas afirma que a América Latina registra desde 2016, o maior número de ca¬sos da doença em décadas. Desde dezembro do ano passado, apenas o Brasil teve novos casos da doença.
Segundo a OPAS, só o Brasil re¬gistrou 777 casos confirmados, 261 mortes e 1659 casos em animais entre o segundo semestre de 2016 e junho de 2017. A alta observada, destacou a OPAS, se deve tanto à uma população que não foi imuni¬zada quanto às condições climáti¬cas favoráveis à disseminação.
Além do Brasil, o boletim cita outros seis países que também re¬gistraram casos na América Latina, como Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru e Suriname.
Ao acompanhar os boletins di¬vulgados pela entidade, os dados atuais destoam pelo alto número. No primeiro boletim disponível on-line (2003), a OPAS registrava nove casos na Colômbia. Um ou¬tro, de 2009, registrava 26 casos brasileiros confirmados, com 13 mortes. A alta observada, desta¬cou a OPAS, se deve tanto à uma população que não foi imunizada quanto às condições climáticas fa¬voráveis à disseminação.
Entre junho de 2017 até janeiro de 2018, 2296 casos em animais fo¬ram registrados, dos quais 358 fo¬ram confirmados, 790 não tiveram coleta e, por isso, foram registrados como indeterminados, e 461 foram descartados. O estado com maior número de casos em animais foi São Paulo, com 322, diz a entidade. Casos em animais também foram reportados em Minas Gerais (32), Rio de Janeiro (3) e Mato Grosso (1).
A entidade reforçou ser a va¬cina a melhor forma de preven¬ção: ela garante imunidade de 80 a 100% após 10 dias e de 100% após 30 dias. Também uma única dose protege a vida inteira contra a doença sem necessidade de refor¬ço, afirma a OPAS. Devido às limi¬tações na disponibilidade da va¬cina, a OPAS chama atenção para prioridade em áreas de risco, onde um mínimo de 95% de cobertu¬ra vacinal é necessário. A vacina¬ção de rotina em crianças deve ser adiada para garantir a imunização em áreas de risco.
PREVENÇÃO
A vacinação é o meio mais im¬portante para evitar a febre ama¬rela. Nas zonas de alto risco, onde a cobertura vacinal é baixa, o re¬conhecimento e o controlo rápi¬do dos surtos, usando a vacina¬ção em massa, é fundamental para evitar as epidemias. É importante vacinar a maioria (80 % ou mais) da população de risco, para evitar a transmissão numa região com um surto de febre amarela.
A vacina da febre amarela é se¬gura e comportável e uma dose úni¬ca confere proteção para toda a vida contra a doença, não sendo necessária uma dose de reforço.
São raros os relatos de efeitos secundários graves da vacina da febre amarela. As taxas de even¬tos adversos graves depois da va¬cinação (AEFI), quando a vaci¬na ataca o fígado, rins ou sistema nervoso, obrigando a hospitaliza¬ção, estão entre 0,4 e 0,8 por 100. 000 pessoas vacinadas.
O risco é maior para as pessoas com mais de 60 anos de idade e para quem tiver imunodeficiência grave devida a HIV/AIDS sintomá¬tica ou outras causas, ou com pro¬blemas do timo. As pessoas com mais de 60 anos de idade devem re¬ceber a vacina após cuidadosa ava¬liação da relação risco-benefício.
TRATAMENTO
Não existe medicamento para combater o vírus da febre amarela. O tratamento é apenas sintomáti¬co e requer cuidados na assistência ao paciente que, sob hospitaliza¬ção, deve permanecer em repou¬so com reposição de líquidos e das perdas sangüíneas, quando indi¬cado. Nas formas graves, o pacien¬te deve ser atendido numa Unida¬de de Terapia Intensiva.
Não existem tratamentos mé¬dicos específicos contra o vírus da febre amarela. Normalmente o tratamento visa a melhora dos sintomas e em casos mais graves é realizado o atendimento em uma Unidade de Terapia Intensi¬va (UTI), para reposição do san¬gue perdido nas hemorragias, diá¬lise para os rins afetados e controle geral das complicações. Devido ao risco da doença se desenvolver de forma hemorrágica, é importante evitar o uso de aspirina.
A TRANSMISSÃO
O vírus da febre amarela é um arbovírus do gênero flavivírus e é transmitido pelos mosquitos pertencentes às espécies Aedes e Haemogogus. As diferentes espécies de mosquitos vivem em habitats diferentes – alguns vivem em torno as casas (domésticos), outros na selva (selvagens) e alguns em ambos os habitats (semi-domésticos). Há 3 tipos de ciclos de transmissão:
Febre amarela selvática (ou da selva): nas florestas tropicais, os macacos, que são o principal reservatório da febre amarela, são mordidos por mosquitos selvagens que passam o vírus para outros macacos. Ocasionalmente, os humanos que trabalham ou viajam pela floresta são mordidos por mosquitos e contraem a febre amarela.
Febre amarela intermédia: neste tipo de transmissão, os mosquitos semi-domésticos (os que proliferam tanto na selva como junto das casas) infectam tanto os macacos como as pessoas. O maior contacto entre as pessoas e os mosquitos infectados gera uma maior transmissão e muitas aldeias separadas numa determinada zona podem desenvolver surtos em simultâneo. Este é o tipo mais comum de surtos em África.
Febre amarela urbana: as grandes epidemias ocorrem quando pessoas infectadas introduzem o vírus em zonas densamente povoadas, com elevada densidade de mosquitos, e onde a maioria das pessoas tem pouca ou nenhuma imunidade, por não estarem vacinadas. Nestas condições, os mosquitos infectados transmitem o vírus de pessoa para pessoa.
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O HOJE
Goiânia recebe 24 novos profissionais
Ao todo, a capital conta com 71 inscritos no Programa Mais Médicos que atendem nas unidades básicas de Saúde da Família. Destes, a maioria são brasileiros
Depois de dois anos sem receber novos inscritos no Programa Mais Médicos, 24 profissionais são direcionados para Goiânia. A Secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, e representantes do Ministério da Saúde participam de recepção para acolhimento dos recém-chegados nesta quinta-feira, 18, às 14 horas, no Salão Nobre do Paço Municipal.
Ao todo, a capital conta com 71 inscritos no Programa Mais Médicos que atendem nas unidades básicas de Saúde da Família. Destes, a maioria são brasileiros. Duas profissionais são cubanas e os demais são intercambistas, aqueles que, independente da nacionalidade brasileira ou estrangeira, têm registro profissional no exterior. Todos os 24 novos profissionais que chegam à cidade são do Brasil.
Em setembro do último ano, o prefeito Iris Rezende recebeu representantes do Ministério da Saúde para discutir a realidade do sistema de saúde pública na Capital. Durante a ocasião foi anunciada a liberação de profissionais do Programa Mais Médicos para a rede municipal.
Para a secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, a chegada dos médicos é um ganho para os goianienses. A cidade ficou dois anos sem receber novos profissionais por não atender alguns critérios do Governo Federal. 'Nesta gestão trabalhamos para nos adequar às exigências do Ministério da Saúde. A equipe da gerência de Atenção Primária trabalhou ativamente e fomos reabilitados para receber os Mais Médicos', comemora a gestora.
Com os recém-chegados, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) passa a ter 100% das 188 equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) com médicos. O último edital de credenciamento da pasta também contribuiu para que as escalas fossem completadas. Além disso, a Prefeitura está com um processo seletivo aberto para contratação de profissionais de diversas áreas da saúde.
Desde 8 de janeiro, os novos profissionais já foram lotados em 18 Centros de Saúde da Família dos Distritos Sanitários Leste, Norte, Sudoeste, Noroeste e Oeste. Ao todo, foram direcionados para Goiânia 25 inscritos no Programa, mas uma médica se desligou antes do início das atividades. A expectativa é que esta vaga ainda seja preenchida com as próximas chamadas do edital do Mais Médicos.
Participam da recepção dos novos profissionais nesta quinta-feira, 18, o coordenador-geral de Regulação e Gestão da Provisão de Profissionais de Saúde da secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Paulo Ricardo Silva, o diretor do departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde, Denilson Campello dos Santos, e a referência central do Estado de Goiás, Patrícia Campos. Além da secretária Fátima Mrué, a superintendente de Gestão de Redes de Atenção à Saúde, Luciana Curado, o diretor de Atenção à Saúde, Sílvio Queiroz e a gerente de Atenção Primária da SMS, Ivana Alvarenga, também estarão presentes.
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Não há falta de vacinas para a febre amarela
Apesar de surtos registrados em outros estados, como São Paulo e Minas Gerais, Goiás não teve nenhum caso de febre amarela confirmado. Segundo dados da Secretaria do Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), nos últimos três anos o Estado registrou 10 casos da doença, dos quais oito pacientes vieram a óbito. No último ano foi confirmado somente um caso humano em Goiás. Seis macacos foram encontrados mortos desde o início de 2018.
Em entrevista coletiva realizada na última quarta-feira (17), o secretário da Saúde do estado, Leonardo Vilela informou que Goiás é apontado pelo Ministério da Saúde como área com recomendação de vacinação contra a febre amarela.
De acordo com dados da SES-GO, em 186 municípios goianos o índice de cobertura da vacina é superior a 95%. Em outros 56 municípios, a cobertura contra a doença varia de 50% a 95%. Em apenas quatro municípios do Estado – Goianésia, Ipiranga de Goiás, Montividiu e São Simão – os níveis de vacinação são inferiores a 50%.
Ainda de acordo com a Secretaria, não há falta de vacinas e a dose aplicada é a padrão, que garante proteção por toda a vida. Em São Paulo, Minas Gerais e na Bahia está sendo aplicada a dose fracionada, que imuniza a pessoa por oito anos.
São Paulo
Somente no estado de São Paulo foram confirmados 16 casos da doença desde o início do ano, 11 pessoas já morreram. Segundo informado pelo governo do Estado, de janeiro de 2017 até hoje, foram 40 casos de febre amarela e 21 mortes confirmadas, ou seja, uma taxa de mortalidade de pouco mais de 50%.
Segundo Boletim epidemiológico da Secretaria de Estado e Saúde de Minas Gerais, publicado ontem (17), o estado confirmou 22 casos da doença nos últimos seis meses, outras 46 ocorrências estão sobre investigação. A taxa de mortalidade é superior a São Paulo, de aproximadamente 68,2%.
Segundo o Ministério da Saúde, a febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração que é transmitida por mosquitos como o Aedes aegypti, Haemagogus e o Sabethes. A única forma de prevenção é a vacinação contra a doença. O tratamento requer cuidados na assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado.
Tipos
Para a Organização mundial de Saúde (OMS) existem dois tipos de febre amarela, a urbana e a silvestre. Ambas são causadas pelo mesmo tipo de vírus e possuem os mesmo sintomas, são diferenciadas somente pelo local de contágio. Na febre amarela urbana, a transmissão é feita por mosquitos como o Aedes aegypti, eles picam pessoas portadoras da doença e a levam até humanos saudáveis. Já a febre amarela silvestre é transmitida a partir de macacos, eles são picados por mosquitos como o Haemagogus e o Sabethes.
Último grande surto
Ainda de acordo com dados do Ministério da Saúde, de junho de 2016 a junho de 2017, foi registrado um dos eventos mais expressivos da história da doença no Brasil. No período de monitoramento, foram confirmados 777 casos humanos e 261 óbitos, além de 1412 epizootias confirmadas em Primatas Não Humanos (PNH). (Gabriel Araújo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian).
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Anvisa determina apreensão de lote falsificado de Botox
Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada hoje (17) no Diário Oficial da União determina a proibição da distribuição, do comércio e do uso, bem como a apreensão e a inutilização do lote C3239C3 do medicamento Botox 100 U (toxina botulínica), pó liofilizado.
De acordo com a publicação, a empresa Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda., detentora do registro do medicamento, identificou a falsificação do lote por apresentar características divergentes daquelas registradas na Anvisa.
“O produto é falso e não foi fabricado pela verdadeira produtora do Botox”, informou a agência, por meio de nota. “Como se trata de uma falsificação, não há qualquer garantia sobre a origem e composição do medicamento, o que pode trazer riscos à saúde dos usuários. A toxina botulínica é um medicamento injetável e só pode ser prescrito por profissionais médicos ou odontólogos”.
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A REDAÇÃO
Prefeitura de Goiânia anuncia medidas para reforçar ações contra Aedes aegypti
A prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), anunciou nesta quarta-feira (17/1) as medidas que tomará para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti nos bairros com maiores índices de infestação verificados no Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). Entre as ações estão o reforço na fiscalização de imóveis, trabalho de conscientização, atendimento de denúncias realizadas pela população, visita em pontos estratégicos e mapeamento de casas e carros abandonados nas ruas e avenidas da cidade.
Ao todo, 14 bairros recebem a partir de hoje atenção especial por parte da SMS, como os setores Central e Aeroporto, que apresentaram, de acordo com o LIRAa, índice de infestação de 7,51% cada. Segundo o Ministério da Saúde, números superiores a 3,9% revelam risco de epidemia de dengue, por exemplo.
O mapeamento realizado pela SMS apontou ainda alto índice de proliferação do Aedes aegypti no Jardim Vitória (6,09%), Recanto das Minas Gerais (5,86%), Jardim Guanabara (5,76%), Jardim Europa (5,73%), Bairro São Carlos (5,71%), Jardim Goias (5,24%), setor Sudoeste (5,02%), Ipiranga (4,74%), Bueno (4,69%), Finsocial (4,55%), Parque Oeste Industrial João Braz (4,03%) e setor Santa Genoveva (3,86%).
O índice geral de Goiânia no LIRAa foi de 3,3%, sendo considerado situação de alerta para o Ministério da Saúde. As informações do estudo, de acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim, são importantes porque direcionam as ações realizadas pelo poder público para conter a proliferação do mosquito transmissor de doenças como dengue e chikungunya nesta época do ano. 'O LIRAa permite descobrir como está a situação do município e também identificar quais os bairros mais críticos. Com isso, é possível ampliar as ações de combate ao vetor', afirma.
A superintendente explica que agora, após os resultados do mapeamento, a SMS mobilizou uma força-tarefa para atuar nas ações de prevenção. Mais de 500 agentes de endemias estão visitando todos os domicílios das regiões mais críticas, recolhendo materiais que possam servir de criadouros e orientando os moradores. 'O trabalho de prevenção depende de todos, incluindo a presença dos agentes de combate às endemias nas residências. Durante as visitas, nossos agentes vistoriam os espaços da casa para identificar a existência de larvas e orienta o morador na remoção e vedação de objetos que possam se transformar em criadouros', explica Flúvia Amorim.
Outra frente de serviço que está sendo realizada pela SMS é a Operação Cata Pneus. Nesta semana o serviço está recolhendo pneus inutilizáveis na região Oeste da capital. Até o fim de janeiro as ações serão realizadas nas regiões Sudoeste e Noroeste. A SMS também disponibilizou o “Disque Aedes”, serviço de comunicação para denunciar locais com criadouros do mosquito. Para informar a Vigilância em Zoonoses sobre possíveis focos, o cidadão deve entrar em contato pelo 3524-3125 ou 3524-3131.
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GAZETA DO ESTADO
IMAS lança aplicativo para celular
O Instituto de Assistência a Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) prepara para 1º de fevereiro o lançamento de um aplicativo para celular que vai permitir o usuário do plano de saúde consultar lista de mé- dicos, clínicas e hospitais credenciados, além de outras informações de interesse dos beneficiários. O sistema, no entanto, já está disponível para celulares android e pode ser baixado diretamente no celular a partir do Google Play. Basta procurar por Imas Prefeitura de Goiânia, instalar e acessar o aplicativo, que opera em caráter experimental. Na tela principal do aplicativo, o usuário terá acesso à lista de prestadores que atendem em caráter de urgência, hospitais, médicos, clínicas e laboratórios credenciados pelo plano de saúde municipal. Com apenas um clique, o interessado tem acesso ao telefone e localização do prestador, inclusive informações da rota para se chegar ao consultório ou hospital escolhido. Em todos os casos, a lista de prestadores credenciados será exibida sempre a partir do local mais próximo do usuário. Na área exclusiva para associados do plano, o usuário tem acesso a extratos de consultas e exames realizados num determinado período e aos valores que serão debitados na sua folha. As informações estão disponíveis tanto para o titular quanto para os seus dependentes. O Portal do Beneficiário mobile foi desenvolvido pela área de tecnologia do Imas, a cargo da Asert Tecnologia e, segundo o diretor de tecnologia da empresa, Clemenceau Roberto, tem o objetivo de facilitar a vida do usuário, que de agora em diante terá todas as informações sobre o seu plano na palma da mão, 24 horas por dia. O aplicativo é gratuito e deve entrar em operação de forma definitiva a partir do dia 1º de fevereiro. Para o sistema IOS, Roberto explica que o aplicativo estará disponível dentro dos próximos 15 dias, em virtude das peculiaridades próprias da empresa desenvolvedora daquela plataforma. O Imas é hoje o 3º maior plano de saúde do estado de Goiás e conta com cerca de 83 mil associados, sendo 43 mil titulares e 40 mil agregados. A rede de credenciados do instituto é formada por 512 profissionais médicos e 326 estabelecimentos de saúde que atendem com todo o corpo clínico em diversas especialidades.
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Blitz de segurança com o tema “Adornos”
Membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) realizaram uma fiscalização repentina do uso de acessórios, intitulada “Blitz do Adorno”, na última terça-feira (16 de janeiro), na entrada do refeitório. O objetivo foi conscientizar os profissionais sobre a proibição de adornos como anéis, pulseiras, colares, relógios, brincos, etc, no dia a dia de trabalho nas dependências do hospital. Amparados pela Norma Regulamentadora 32 (NR-32), que proibe o uso de adornos dentro da unidade hospitalar, os colaboradores responsáveis pela fiscalização utilizaram máscaras, chapéus e placas para chamar a atenção dos profissionais que faziam o uso indevido de acessórios. Os profissionais que foram encontrados utilizando adornos foram advertidos imediatamente e orientados a retirar os objetos. Para a enfermeira Ana Flávia da Silva Soares, a ação é necessária para lembrar os colaboradores da importância de não utilizar adornos dentro do hospital, como forma de preservar a saúde do profissional e garantir a segurança do paciente. “O uso de adereços pelos profissionais no hospital pode causar riscos de contaminação e acidentes de trabalho. Por isso, nós da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) temos a função de orientar os trabalhadores sobre a proibição e fiscalizar o cumprimento da norma”, afirmou.
PUNIÇÃO
O trabalhador que descumprir a NR-32 está sujeito a notificação verbal, duas advertências por escrito, suspensão e até a perda do cargo, conforme preconiza a Ordem de Serviço da unidade que fica disponível no Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), além do pagamento de multa para o Ministério do Trabalho que pode variar de R$ 800,00 (oitocentos reais) a R$ 3.302,14 (três mil, trezentos e dois reais e quatorze centavos).
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Defensoria e Ipasgo discutem criação de mesa de negociação extrajudicial da saúde
Com objetivo de ampliar os canais de comunicação entre as instituições e diminuir a judicialização das demandas de saúde, representantes da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) e do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) se reuniram nesta quarta-feira (17/01) na sede da DPE-GO, em Goiânia. Entre os compromissos firmados está a criação de uma mesa de negociação permanente e a elaboração de um Termo de Cooperação Técnica.
Inicialmente, será desenvolvido um projeto-piloto para essa uma mesa de negociação permanente com representantes da Defensoria Pública e do Ipasgo. A intenção é fazer uma mediação dos casos recebidos pelas Defensorias Especializadas em Atendimento Inicial em Saúde da Capital, buscando solução extrajudicial. Semanalmente serão repassados ao Ipasgo as demandas recebidas pela DPE-GO.
“O foco dessas negociações extrajudiciais é garantir economia e celeridade na resolução das demandas da área de saúde”, comenta o defensor público Victor Lázaro Ulhoa Florêncio de Morais, titular da 1ª Defensoria Pública Especializada de Atendimento Inicial em Saúde da Capital. Participaram também da reunião o diretor de Assuntos Jurídicos da DPE-GO, Domilson Rabelo da Silva Júnior; o presidente do Ipasgo, Romeu Sussumu Kuabara; o diretor de Assistência ao Servidor do Ipasgo, Múcio Bonifá- cio Guimarães; o chefe de gabinete do Ipasgo, Cairo Salim Marcelino Lopes; e os assessores técnicos da Diretoria de Assistência do Ipasgo, Ludmilla Costa Xavier e Lívio Barreto. O encontro desta quarta-feira foi acordado em reunião ocorrida no dia 19 de dezembro, entre o presidente do Ipasgo e a defensora pública-geral Lúcia Silva Gomes Moreira, para ampliação do diálogo entre as instituições.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação