ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Família denuncia morte de paciente na fila de espera por vaga em UTI, em Goiânia
Pediatra da rede municipal de saúde de Goiânia morre com suspeita de H1N1, diz família
Começa a valer reajuste médio de 2,84% no preço dos medicamentos em Goiânia
H1N1: Cremego vai fiscalizar unidades de saúde
Amigos homenageiam durante velório médico morto com suspeita de H1N1: 'nunca negava atendimento'
Mãe denuncia que bebê de 4 dias morreu após ser medicado em hospital de Anápolis
Pesquisadores de Goiás estudam método que constata autismo por meio de exames laboratoriais em bebês de 1 ano
Secretaria de Saúde apura se morte de criança pode ter sido por negligência médica
Brasileiros desenvolvem vacina contra o câncer
Goiás registra quase 27 mil casos suspeitos de dengue
Dois médicos para mil habitantes
SUS vai adotar remédio único para tuberculose
SMS investiga morte de médico com suspeita de H1N1 em Goiânia
Após morte de pediatra com suspeita de H1N1, servidores de Cais temem contaminação
Unimed Goiânia mantém nível ouro e aumenta sua nota na RN 277
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Família denuncia morte de paciente na fila de espera por vaga em UTI, em Goiânia
https://g1.globo.com/go/goias/edicao/2018/04/02/videos-bom-dia-goias-de-segunda-feira-2-de-abril.ghtml#video-6628105-id
………………………………………
Pediatra da rede municipal de saúde de Goiânia morre com suspeita de H1N1, diz família
https://g1.globo.com/go/goias/edicao/2018/04/02/videos-bom-dia-goias-de-segunda-feira-2-de-abril.ghtml#video-6628105-id
…………………..
Começa a valer reajuste médio de 2,84% no preço dos medicamentos em Goiânia
https://g1.globo.com/go/goias/edicao/2018/04/02/videos-bom-dia-goias-de-segunda-feira-2-de-abril.ghtml#video-6628105-id
………………..
CREMEGO
H1N1: Cremego vai fiscalizar unidades de saúde
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) vai intensificar a fiscalização nas principais unidades públicas de saúde a fim de verificar as condições de atendimento à população e de trabalho dos médicos, inclusive se há equipamentos de proteção individual contra o H1N1.
Ainda hoje, o Cremego também vai solicitar à Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia a antecipação da vacinação dos profissionais de saúde contra a doença. Neste ano, pelo terceiro ano consecutivo, o Conselho montará um posto para a imunização dos médicos. A data da vacinação no Cremego será divulgada em breve.
……………………………………………..
G1 GOIÁS
Amigos homenageiam durante velório médico morto com suspeita de H1N1: 'nunca negava atendimento'
Familiares e amigos homenageiam, na manhã desta segunda-feira (2), o pediatra da rede municipal Luiz Sérgio de Aquino Moura, que morreu com suspeita da gripe H1N1, em Goiânia. Dezenas de colegas de profissão chegaram em ambulâncias com lenços pretos amarrados aos retrovisores para demonstrar o luto pela perda.
"Era uma pessoa incrível, que trabalhava sem parar, horas a mais que seus plantões, e nunca negava atendimento" disse o socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Pedro Robson da Silva, de 45 anos.
Abalada e ainda sem ter confirmada a causa da morte, a família não quis dar entrevista. Já os amigos diziam uns para os outros sobre o trabalho que Luiz Sérgio fazia diariamente nos locais onde atendia. O pediatra era também a autoridade sanitária do Samu na cidade.
"Ele fez muito bem para os outros, era formado por amor à profissão e por ajudar ao próximo. Vai fazer muita falta", lamentou com lágrimas nos olhos o socorrista, que era amigo de Luíz há 21 anos.
Na sala de velório foram colocadas várias coroas de flores. Para o enterro, os amigos prepararam ainda mais homenagens. A cerimônia ocorre no Cemitério Jardim das Palmeiras.
"As ambulâncias estão com faixas pretas, demonstrando o luto. Às 12h, na hora do enterro, vamos tocar as sirenes por um minuto", completou Pedro Robson.
Suspeita de H1N1
Parentes acreditam que ele pode ter se contaminado por causa do contato com pacientes sem equipamento de proteção. Se for confirmada a morte dele por H1N1, será a terceira causada pela doença em Goiás neste ano. O estado está em situação de alerta com 32 casos confirmados.
“A gente suspeita que foi por falta de máscara, luvas que ele pegou. Os médicos disseram que ele estava com suspeita de H1N1, mas nada confirmado. Os hospitais não ofereciam os equipamentos e ele ficou exposto”, disse o filho dele, Heitor Teixeira, 22 anos.
O médico estava internado no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) desde a última sexta-feira (30) e morreu no domingo (1º). A unidade de saúde confirmou, por telefone, a morte do paciente, mas não informou a causa da morte ou quais as suspeitas dos médicos.
O G1 procurou às 10h05 a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia para pedir mais informações sobre o caso, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem. Neste domingo, a pasta já havia dito, por meio de nota, que lamenta a morte do profissional e “manifesta seu apoio, seu pesar e sua solidariedade a todos os familiares e amigos”. Ainda conforme o texto, “a investigação epidemiológica para saber as causas da morte está andamento”.
Em 2017 não houve mortes causadas em virtude do vírus. No entanto, um caso foi confimado e outros dois seguem em análise pelo órgão. Já em 2016, 90 pessoas morreram por causa da doença.
………………………………………
Mãe denuncia que bebê de 4 dias morreu após ser medicado em hospital de Anápolis
A mãe de um bebê de 4 dias denuncia que o filho morreu após ser medicado na Santa Casa de Misericórdia de Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a mulher, João Miguel nasceu com uma infecção e era medicado desde o dia do nascimento. A unidade de saúde informou que está tomando as providências necessárias.
“Eles aplicaram um medicamento nele e ele parou de respirar na mesma hora”, disse Lorena Silva do Nascimento, mãe do bebê.
O caso aconteceu na noite de quarta-feira (28). Após parar de respirar, o bebê chegou a ser encaminhado para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Porém, ele não sobreviveu.
A família reclama ainda que o hospital não forneceu nenhuma informação sobre o que, precisamente, provocou a morte do bebê. “Eu quero justiça. E vai ter justiça, não vai ficar assim”, disse a mãe.
“O pessoal está muito assustado, as mães tirando os filhos [da unidade], então está uma situação bem constrangedora. Ninguém confia, porque se aconteceu com um, pode acontecer outro”, disse a tia da Lorena, Suely Aparecida Rosa da Silva.
A família ainda não registrou um boletim de ocorrências na Polícia Civil. Em nota à TV Anhanguera, a Santa Casa de Misericórdia informou que se solidariza pelo fato ocorrido e informou que todas as providências relacionadas à investigação do caso estão sendo tomadas junto aos órgãos competentes.
………………………………………
Pesquisadores de Goiás estudam método que constata autismo por meio de exames laboratoriais em bebês de 1 ano
Professores da Universidade Estadual de Goiás (UEG) pesquisam as causas genéticas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) para viabilizar mais tempo de acompanhamento dos pacientes. Os pesquisadores tentam antecipar em até um ano a identificação da condição, permitindo que bebês de até 1 ano de idade já sejam diagnosticados por meio de exames laboratoriais.
Nesta segunda-feira (2), é comemorado o Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo. A professora e geneticista Thais Cidalia Vieira Gigonzac afirmou que observou o aumento na demanda por investigações em laboratório de crianças com sinais de autismo e decidiu investir em uma pesquisa que aperfeiçoasse o diagnóstico. Através da investigação, ela pretende acelerar o processo.
“Os primeiros sinais podem ser identificados antes dos 2 anos. Com a pesquisa, é possível identificar regiões do genoma associadas ao autismo de forma precoce, antes mesmo de 1 ano de vida, sobretudo em crianças que já tenham histórico familiar de pessoas com TEA na família ou quando o médico assistente achar importante realizar o exame genético para orientação da família e escolha de terapia”, afirmou.
Ainda segundo ela, essa constatação precoce permite que os médicos e pais escolham as melhores formas de terapia para a criança, vendo mais resultados no desenvolvimento dos pacientes.
“[As terapias certas] podem levar à melhora do quadro clínico e ganhos significativos no desenvolvimento da criança, permitindo, assim, resultados eficientes no tratamento. Quanto mais tardiamente o transtorno for abordado, mais consolidados estarão os sintomas”, explicou.
Consciência
Nesta data, pessoas que conhecem o espectro apontam que os avanços no conhecimento sobre o transtorno viabilizam melhores condições para que os autistas se desenvolvam.
A aposentada Deliane de Oliveira Alfaiate, de 50 anos, tem um filho autista, Daniel de Oliveira Morais, de 28 anos. Segundo ela, quando descobriu que o filho tinha o transtorno, ainda havia pouca informação sobre a condição, o que dificultava que ela conseguisse ajuda até mesmo dos próprios médicos.
“Eu o levava nos médicos, como fonoaudiólogos, psicólogos, mas eles não sabiam com tratá-lo. Não tinham esclarecimento, um plano de ação de como ajudar. Hoje eu vejo que, quando se fala de autismo, as pessoas sabem do que é".
Apesar das evoluções, Deliane relata que enfrentou preconceito em escolas e na sociedade.
“São poucas escolas que aceitam. Ainda hoje eu vejo relatos de mães que enfrentam essa dificuldade e às vezes falta até um envolvimento da família. O que ele precisa é de inserção. Ele tinha dificuldades de aprendizado e interação, mas com brincadeiras fomos conseguindo que ele se desenvolvesse. Hoje ele é completamente independente”, relatou.
O próprio Daniel conta que, com esforço e perseverança, conseguiu transpor as barreiras. Ele concluiu o ensino médio, conseguiu entrar numa faculdade e reconhece que o esforço e a persistência o fizeram se desenvolver.
“Eu busquei muita ajuda. Eu desenvolvi, lutei, passei pelas minhas dificuldades, eu consegui me virar sozinho. Eu tive momentos que foram complicados, mas consegui superar, graças a Deus. Foi uma batalha atrás da outra, mas consegui a minha independência”.
Daniel destaca a importância do respeito mútuo e conta que tem vários planos para o futuro.
“A gente deve respeitar as pessoas nas dificuldades de cada um. Não tem ninguém melhor que ninguém. Eu nunca desisti. Faço aulas de muay thai e natação, e penso em ter uma empresa de segurança. Quero atuar nas escolas e aproveitar para conscientizar as crianças e adolescentes sobre bullying”, afirmou.
………………………………………
CBN ANHANGUERA
Secretaria de Saúde apura se morte de criança pode ter sido por negligência médica
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) abriu um processo administrativo para apurar o caso de uma criança de 3 anos, que morreu após receber negligência médica na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal. O menino vomitava e tinha náusea quando os pais deram entrada no atendimento da vítima na noite da última segunda-feira (26). De acordo com a família, o menino já tinha um histórico de problemas gástricos e no passado fez uma cirurgia no estômago. A mãe conta que depois de receber um medicamento a criança foi liberada. Os pais retornaram 6 horas depois com a piora do quadro. Sem conseguir atendimento a mãe do menino decidiu ir pro Hospital Materno Infantil em Brasília. Mas a criança não resistiu e morreu a caminho da unidade hospitalar. O caso já foi registrado na Polícia Civil (PC).
………………………………………
DIÁRIO DA MANHÃ
Brasileiros desenvolvem vacina contra o câncer
Ao combinar diferentes linhagens de células tumorais geneticamente modificadas, cientistas de Campinas (SP) conseguiram resultados promissores no tratamento de tumores em camundongos. O objetivo da pesquisa, apoiada pela FAPESP, é desenvolver uma vacina capaz de estimular o sistema imune a combater o câncer.
O trabalho vem sendo conduzido no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), durante o doutorado de Andrea Johanna Manrique Rincón, sob a coordenação de Marcio Chaim Bajgelman.
“Testamos várias combinações de linhagens tumorais geneticamente modificadas e algumas foram capazes de impedir totalmente o tumor de crescer. Os resultados sugerem que a resposta antitumoral induzida pelo tratamento é duradoura, o que seria interessante na prevenção de recidivas”, disse Bajgelman à Agência FAPESP.
Como explicou o pesquisador, o desenvolvimento de uma vacina contra o câncer é um objetivo buscado por diversos grupos no mundo desde os experimentos do norte-americano William B. Coley (1862-1936), que usava vacinas antitumorais derivadas de microrganismos no início do século 20.
O modelo mais bem estabelecido é a GVAX, vacina composta de células tumorais autólogas (do próprio indivíduo a ser tratado) geneticamente modificadas para secretar a citocina GM-CSF (fator de estimulação de colônias de granulócitos e macrófagos, na sigla em inglês) e irradiadas para evitar que se proliferem descontroladamente no organismo.
“A GVAX foi testada em um modelo tumoral em camundongos, no qual as células de melanoma [sem modificação] são injetadas na veia da cauda. O tumor se instala no pulmão e causa a morte do animal em cerca de 28 dias. Com a GVAX [aplicada após a doença ter sido induzida], foi possível reverter o quadro e aumentar a expectativa de vida nos animais desafiados”, contou Bajgelman
Embora a GVAX tenha apresentado resultados animadores em roedores, não foi observado o mesmo desempenho nos ensaios com humanos.
A citocina GM-CSF usada na GVAX é considerada um imunomodulador, pois estimula a proliferação e a maturação de diferentes tipos de células de defesa. Em seu laboratório no LNBio, Bajgelman desenvolveu outras duas linhagens de melanoma capazes de secretar substâncias imunomoduladoras, como o ligante de 4-1BB e o ligante de OX40L.
As modificações genéticas foram feitas com auxílio de vírus recombinantes, que infectam as células tumorais e levam para seu interior o gene que codifica o imunomodulador. Depois de estabelecidas, as linhagens modificadas foram expostas à radiação.
“Quando irradiamos as células tumorais modificadas elas perdem a capacidade de gerar tumor, mas ainda servem para estimular o sistema imune”, explicou.
A ideia, com o tratamento, é fazer com que os linfócitos T – células de defesa que coordenam a resposta antitumoral – passem a enxergar as células cancerosas como inimigos a serem combatidos.
De acordo com Bajgelman, dados da literatura científica indicam que portadores de câncer costumam apresentar concentrações elevadas de um tipo de linfócito conhecido como célula T regulatória (Treg), cujo papel é inibir a proliferação de outros tipos de linfócitos que poderiam atacar as células tumorais.
Em uma situação fisiológica, as células Treg têm a importante missão de trazer equilíbrio ao sistema imune, para que tecidos do organismo não sejam atacados desnecessariamente. Mas, em portadores de câncer, disse Bajgelman, elas podem ajudar a proteger o tumor.
“Os ligantes 4-1BB e OX40L podem interagir com receptores existentes na superfície da célula T fazendo com que sua ativação seja potencializada. Nossa estratégia foi gerar vacinas que secretam esses ligantes e combinar com a GVAX, que secreta GM-CSF”, disse Bajgelman.
A combinação, explicou o pesquisador, permite estimular duas etapas do ciclo imunológico antitumoral: ativa a célula dendrítica, que é responsável por “apresentar” ao linfócito T os antígenos do tumor, e coestimula as células T, impedindo que assumam o fenótipo imunossupressor.
Primeiros testes
Diferentes combinações das três linhagens tumorais modificadas foram testadas no LNBio, em experimentos com camundongos. Tumores foram induzidos por meio de injeções subcutâneas de células de melanoma na lateral do corpo.
“Cerca de dois dias depois de induzir o tumor iniciamos o tratamento com as vacinas. Foram três doses, com intervalos de dois dias cada”, contou o pesquisador.
“Testamos as três linhagens de maneira isolada e todas elas conseguiram reduzir o crescimento do tumor em comparação ao controle [animais que receberam apenas as células tumorais não modificadas]. Em um segundo ensaio, testamos combinações de duas linhagens e o tumor cresceu bem menos do que com a monoterapia. Em alguns casos, o tumor foi totalmente suprimido”, contou Bajgelman.
Já a combinação das três linhagens modificadas combinadas em um único tratamento apresentou bom resultado em ensaios in vitro, mas não teve o desempenho esperado nos testes com animais.
“Já haviam sido descritos na literatura científica ensaios com esses imunomoduladores feitos de maneira isolada. Nós testamos, pela primeira vez, as diferentes combinações de linhagens imunomodulatórias”, disse o pesquisador.
Em outro experimento, os animais que já haviam sido tratados com as combinações vacinais que impediram o crescimento do tumor foram novamente “desafiados” – 30 dias depois – com uma nova injeção de células tumorais não modificadas, com potencial de formar tumores.
“Os animais que não desenvolveram tumor no primeiro protocolo também não desenvolveram nesse segundo desafio. Parece que o organismo criou uma memória imunológica e foi capaz de eliminar as células assim que foram injetadas. Os roedores foram acompanhados por mais de um ano e não manifestaram a doença”, disse Bajgelman.
Na avaliação do cientista, esse tipo de estratégia poderia ser usado em sinergia com outros tratamentos, como a remoção cirúrgica do tumor e a quimioterapia.
“Não é raro sobrarem algumas células tumorais no organismo após o tratamento convencional. A imunoterapia poderia proteger o paciente contra recidivas.”
Os resultados dos testes com camundongos foram divulgados em artigo publicado na revista Frontiers of Immunology.
O grupo do LNBio pretende agora criar linhagens tumorais modificadas a partir de células humanas e iniciar os primeiros ensaios in vitro.
“Para isso estamos gerando os vírus recombinantes com genes humanos. A ideia é usar os mesmos imunomoduladores testados em camundongos”, contou Bajgelman.
…………………………
O HOJE
SUS vai adotar remédio único para tuberculose
Um novo medicamento para tratar tuberculose deve chegar à rede pública de saúde brasileira em maio. Trata-se de nova apresentação do medicamento isoniazida, de 300 miligramas (mg), que permitirá a substituição de três comprimidos por apenas um. A expectativa é que a mudança garanta mais conforto aos pacientes.
Segundo o Ministério da Saúde, foram adquiridas 5 mil caixas do remédio, que correspondem a 2,5 milhões de comprimidos. Para o acompanhamento da implantação da isoniazida 300 mg, será financiada uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Os estudos terão apoio de pesquisadores externos nos estados do Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e no Distrito Federal, que receberão, inicialmente, o medicamento.
Mais adesão
O ministério espera que também ocorra ampliação da adesão ao tratamento. “Nosso objetivo é garantir o que há de mais inovador no tratamento da doença. Estamos investindo na cura, mas precisamos garantir que o paciente inicie e conclua o tratamento. Com a nova apresentação, vamos facilitar a vida do paciente que precisará tomar apenas um comprimido por dia”, destacou o secretário de Vigilância em Saúde, Adeilson Cavalcante.
Em 2017, foram registrados 69,5 mil novos casos e 13.347 casos de abandono do tratamento de tuberculose. No mesmo ano, o percentual de cura de casos novos foi 73%, sendo que os estados do Acre (84,2%), de São Paulo (81,6%) e do Amapá (81,7%) alcançaram os maiores percentuais de cura.
Para estimular o tratamento da doença, neste sábado (24) Dia Mundial de Combate à Tuberculose, o ministério lança a campanha Tuberculose Tem Cura. Todos juntos contra a tuberculose. A campanha vai ao ar entre os dias 23 e 30 de março e visa a conscientizar as pessoas a procurarem unidades de saúde para o diagnóstico, e os pacientes a realizarem o tratamento completo para atingir a cura.
…………………………
Dois médicos para mil habitantes
A pesquisa "Demografia Médica 2018" aponta que o estado de Goiás possui 13.360 médicos, o estudo é realizado anualmente desde 2010 pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Segundo a pesquisa, o Estado tem 1,97 profissionais por mil habitantes, o que corresponde a uma taxa menor que a nacional, de 2,18 médicos por mil habitantes.
O estudo ainda aponta que 61,5% dos profissionais do estado possuem alguma especialidade, sendo 38,5% mulheres e 61,5% homens. O principal problema enfrentado na busca de uma melhora no atendimento é a desigualdade na concentração de médicos, Goiânia possui 8.966 profissionais, o que corresponde a 67% dos médicos de Goiás.
Para o estudo, a cirurgia geral concentra a maioria dos especialistas do Estado, são 1.124, seguida pela clínica médica, com 1.056, ginecologia e obstetrícia, com 971, pediatria 947, e anestesiologia 751. As especialidades com menor número de especialistas são genética médica, com 6, cirurgia de mão, com 12, medicina esportiva, que possui 16 profissionais, cirurgia torácica tem 17, radioterapia tem 18 e cirurgia de cabeça e pescoço e medicina nuclear, com 23.
Déficit de vagas
Os hospitais de Goiás não sofrem com falta de residentes médicos, para a Secretaria de Estado da Saúde (SES), as vagas ofertadas só ficam abertas se um profissional deixar o programa. Terminou nesta quarta-feira (28) as inscrições para os programas de residência médica geridas pelo Estado.
De acordo com a superintendente de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS da SES/GO, Rafaela Julia Batista Veronese, os hospitais estaduais ofertam todas as vagas definidas pelo Ministério da Educação (MEC). “Nós temos três situações, as vagas aprovadas pelo MEC que estão ocupadas, as que não estão ocupadas e a vagas remanescentes de desistências. Todas as vagas autorizadas pelo Governo Federal são ofertas, são 152 vagas anuais e 308 residentes ativos nos sete hospitais geridos pelo Estado”, afirmou.
O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) confirmou os números informados pelo Governo estadual e afirmou ser de responsabilidade da Comissão Estadual de Residência Médica de Goiás (Ceren-Goiás) fiscalizar os programas de residências médicas do Estado. A redação do O Hoje tentou entrar em contato com o Ceren-Goiás, mas não conseguiu resposta pelos telefones do órgão.
Nacional
O Brasil tem hoje 452,8 mil médicos, o que corresponde a 2,18 médicos por mil habitantes. Os homens são maioria nessa profissão, 55,1%, enquanto as mulheres são 44,9%. Em 2010, data de realização da primeira demografia médica, as mulheres eram 41% do conjunto de profissionais.
Na primeira Demografia Médica, os médicos generalistas correspondiam a 44,9%, contra 55,1% de especialistas. Na última pesquisa, os generalistas são 62,5% enquanto os especialistas representam 37,5% dos profissionais. De acordo com o coordenador da pesquisa, Mário Scheffer, este aumento no número de especialistas se deve não só à melhoria na formação, como a um aperfeiçoamento na captura de dados nas bases dos conselhos regionais de medicina, Associação Médica Brasileira (AMB) e Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
A especialidade em clínica médica concentra o maior número de especialistas, são 42.728 médicos, o que corresponde a 11,2% do total. A pediatria possui 39.234 profissionais e a cirurgia geral, 34.065. A pesquisa não conseguiu localizar nenhum especialista em Emergência Médica, especialidade reconhecida recentemente e com poucos centros formadores. A idade média dos médicos é 45 anos, sendo que a grande maioria (49,8%) está na faixa etária entre 30 a 49 anos. O tempo de formado é de 19 anos.
…………………………
A REDAÇÃO
SMS investiga morte de médico com suspeita de H1N1 em Goiânia
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou que vai abrir uma investigação epidemiológica para apurar a causa da morte do médico Luiz Sérgio de Aquino Moura. O pediatra faleceu no domingo (1º/4), na capital, com suspeita de H1N1. Luiz Sérgio trabalhava em hospitais ligados à SMS e também era ligado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O médico estava internado no desde a última sexta-feira (30/3) no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
Em nota, a SMS lamentou o falecimento do pediatra, dizendo que ele era um "profissional dedicado e competente, que muito contribuiu para a assistência pediátrica em Goiânia". "Sobre o caso, a SMS informa que a investigação epidemiológica para saber as causas da morte está andamento e que materiais biológicos do Dr. Luiz Sérgio de Aquino Moura foram coletados e encaminhados para análise laboratorial", completa o comunicado, sem citar a suspeita de H1N1.
…………………………
JORNAL OPÇÃO
Após morte de pediatra com suspeita de H1N1, servidores de Cais temem contaminação
Funcionários que trabalham no Cais Campinas, em Goiânia, relatam medo de retornar às atividades normais na unidade 24 horas após morte do pediatra Luiz Sérgio de Aquino Moura, de 57 anos, que morreu no último domingo (1º/4) com suspeita de H1N1.
Servidores relatam falta de equipamentos de proteção, como luvas e máscaras, bem como remédios e materiais básicos para tratamento dos pacientes: seringas, ataduras e fios de sutura. “O que mais falta lá é máscara. Não tem nem para cuidar dos pacientes tuberculosos”, diz uma profissional da saúde. “E luvas, normalmente tem só tem do tamanho G. As menores, tamanho P ou M, que serve na maioria dos atendentes, sempre falta”, contou um servidor ao Jornal Opção.
Outro funcionário denunciou que as máscaras fornecidas pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) são do tipo “comum”, que não oferecem a proteção adequada. “As máscaras são poucas e não são as mais adequadas. Nós precisávamos da Bico de Pato N45, mas eles só mandam a comum. Todo mundo que chega faz a ficha, tem o sangue recolhido. Não temos como saber se ele tem o vírus ou não. Apenas depois que existe a suspeita o paciente é isolado, mas, até lá, ele fica na recepção, nos corredores. Os funcionários ficam muito expostos”, disse.
“Vejo o paciente chegar tossindo, passar pela triagem, ficar esperando pelo médico e depois ir ao laboratório sem máscara, e por esse tempo antes de chegar ao laboratório imagina o contato que ele teve com outros servidores! O técnico que está colhendo sangue é imune a isso? Quem fez a ficha também é imune? E quem fez a medicação? E as meninas da limpeza?”, questionou um outro servidor.
Luiz Sérgio atendia no Cais Campinas, um dos mais importantes centros de saúde da capital, com grande fluxo de pacientes com suspeitas do vírus. No último plantão na unidade, na quarta-feira (28/3), o médico não demonstrou aos colegas de trabalho nenhum sintoma. Na noite de sexta-feira (30/3), porém, ele foi internado no Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), já em estado grave.
Ele permaneceu no hospital, respirando com ajuda de aparelhos até o domingo (1º), quando não resistiu e morreu. Testes ainda estão sendo feitos para confirmar ou não a suspeita de H1N1.
Em comunicado no último domingo (1º), a SMS disse lamentar profundamente o falecimento e informa estar em andamento a investigação epidemiológica para saber as causas da morte. “Os materiais biológicos do Dr. Luiz Sérgio de Aquino Moura foram coletados e encaminhados para análise laboratorial”, diz a SMS, sem citar a suspeita de H1N1.
Questionada sobre as condições de trabalho na unidade de Campinas e as denúncias de falta de equipamentos e insumos para funcionários e pacientes, a pasta não se pronunciou.
Último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), na semana passada, confirma 32 ocorrências de pessoas infectados pelo vírus H1N1 em Goiás em 2018. Dos casos confirmados, 10 são em Goiânia e mais de 70 ainda estão em análise. Dois pacientes de Trindade morreram.
…………………………
Unimed Goiânia mantém nível ouro e aumenta sua nota na RN 277
Cooperativa recebeu nota 98, o que permitiu não só a sua manutenção no nível 1 (Ouro), mas a elevação de sua classificação dentro deste nível
O resultado da auditoria feita no período de 26 de fevereiro a 2 de março para a reacreditação na Resolução Normativa (RN) 277, que instituiu o Programa de Acreditação de Operadoras de Planos de Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), apontou aumento na pontuação da Cooperativa e elevação de sua classificação dentro do nível ouro.
A Unimed Goiânia recebeu nota 98,00, o que permitiu não só a sua manutenção no nível 1 (Ouro), mas a elevação de sua classificação dentro deste nível. Na primeira acreditação, em 2015, obteve-se o selo com validade de três anos, a nota alcançada foi 92,00. Com a nota 98, obtida na reacreditação, alcançou-se a validade do selo por 4 anos.
“A avaliação é permanente e analisa uma série de itens distribuídos em sete dimensões: Programa de Melhoria da Qualidade; Dinâmica de Qualidade e Desempenho da Rede Prestadora; Sistemáticas de Gerenciamento das Ações dos Serviços de Saúde; Satisfação dos Beneficiários; Programas de Gerenciamento de Doenças e Promoção da Saúde; Estrutura e Operação e Gestão. Melhoramos nossos indicadores e parabenizamos todas as equipes pelo empenho e pela dedicação que tornaram possível esta conquista”, disse o presidente da Unimed Goiânia, Breno de Faria.
A Unimed Goiânia foi a quarta operadora a ser acreditada no País. A primeira foi o Bradesco, depois as Unimeds Belo Horizonte e São José do Rio Preto. Já no Sistema Nacional Unimed, a Cooperativa foi a terceira a obter a certificação.
A RN 277 foi instituída em 2011 e lançou o Programa de Acreditação de Operadoras de Planos de Saúde, cujo objetivo é aumentar a qualidade da prestação dos serviços por meio de critérios de avaliação que possibilitam a identificação e a solução de problemas das operadoras de planos de saúde, com mais consistência, segurança e agilidade.
“A acreditação é um processo voluntário de avaliação da adequação e eficiência dos serviços disponibilizados pelas operadoras, realizado pelas entidades acreditadoras homologadas pela ANS. Observamos, com muita satisfação, que esse processo deixa conceitos enraizados na Unimed Goiânia que estão servindo para enfrentar vários desafios ligados à melhoria contínua e ao desenvolvimento de indicadores da qualidade, com investimento na satisfação dos beneficiários, por exemplo,” garante a diretora de Planejamento e Controle, Selma Trad.
…………………………
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação