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DESTAQUES
Projeto estipula tempo máximo de espera para atendimento em hospitais
Hospitais podem ter tempo máximo de espera estipulado em Goiânia
Projeto que define prazo para atendimento em hospitais de Goiânia é criticado pela Ahpaceg
Pelo menos 1,6% da população brasileira doa sangue
Medicamentos distribuídos pelo Juarez Barbosa seguem regras do MS
Médico é condenado por erro em diagnóstico
Fila zerada, mas faltam medicamentos no Hospital de Urgências
CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA
Projeto estipula tempo máximo de espera para atendimento em hospitais
O vereador Zander Fábio, Patriotas, apresentou hoje (14) projeto de lei que estipula o tempo máximo de espera para atendimento em hospitais, clínicas e laboratórios da iniciativa privada estabelecidos em Goiânia. Pelo projeto, o tempo de espera do atendimento será, no máximo, de trinta minutos, em dias normais, incluindo sábados e domingos. No caso de véspera de feriados e nos dias subsequentes a eles o tempo de espera será de 45 minutos.
Pelo projeto, é considerado usuário o cidadão que utiliza os serviços dos planos de saúde de qualquer natureza, ou aqueles que têm despesas hospitalares sob qualquer forma de pagamento. A proposta do vereador Zander Fábio, estabelece as penas no caso de descumprimento da lei, entre elas, advertência, multa, proibição de propaganda da empresa, cassação da licença sanitária e cancelamento do alvará de funcionamento do estabelecimento.
RECLAMAÇÕES
Ao justificar seu projeto, o vereador do Patriotas afirma que "existem inúmeras reclamações de usuários do sistema particular de saúde, em função da demora no atendimento por tais estabelecimentos, tanto na questão das consultas com horários marcados ou nas urgências e emergências". "Aliás, frisou, "é um grande descaso com o consumidor. Infelizmente, nenhum desses estabelecimentos tomam uma atitude para solucionar essa demora no atendimento".
Ao concluir, Zander Fábio diz que "a Câmara não pode se omitir diante de tal situação de desrespeito com os pacientes do serviço privado de saúde em nossa cidade. Em muitos casos, esses atrasos podem por em risco a saúde do cidadão".
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JORNAL OPÇÃO
Hospitais podem ter tempo máximo de espera estipulado em Goiânia
Projeto do vereador Zander Fábio (Patriotas) determina que usuários aguardem, em dias normais, 30 minutos para serem atendidos
Devido ao “grande número de reclamações feitas por cidadãos que usam sistema particular de saúde”, o vereador Zander Fábio (Patriota) apresentou nesta quinta-feira (14/6) um projeto de lei que estipula o tempo máximo de espera para atendimento nestes estabelecimentos, que contemplam hospitais, clínicas e laboratórios da iniciativa privada estabelecidos em Goiânia.
De acordo com o projeto, o tempo de espera do atendimento será de, no máximo, trinta minutos, em dias normais, incluindo sábados e domingos. No caso de véspera de feriados e nos dias subsequentes a eles o tempo de espera será de 45 minutos.
O vereador justifica o projeto com base nas diversas reclamações que recebe em função da demora no atendimento pelos estabelecimentos. “É um grande descaso com o consumidor. Infelizmente, nenhum desses estabelecimentos toma uma atitude para solucionar o problema”, diz.
É o caso da secretária Isadora Pedroso, que paga por um plano de saúde que possui consultórios e laboratórios no Jardim América. Ela diz que, em menos de um ano da aderência do plano, já pensa em desistir de continuar sendo usuária.
“As poucas vezes que precisei de atendimento para situações simples como uma consulta à um dermatologista ou oftalmologista passei a maior parte da tarde aguardando atendimento. Isso porque é por ordem de chegada, precisamos chegar cedo, os médicos chegam atrasados e ainda são muitas pessoas atendidas, ficando impossível ser atendido rápido”, declarou a secretária.
Para Zander Fábio, a Câmara não deve se omitir diante das situações que podem por em risco até mesmo a saúde do cidadão. A proposta do vereador ainda estabelece penas no caso de descumprimento da lei, entre elas, advertência, multa, proibição de propaganda da empresa, cassação da licença sanitária e cancelamento do alvará de funcionamento do estabelecimento
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AHPACEG
Projeto que define prazo para atendimento em hospitais de Goiânia é criticado pela Ahpaceg
O projeto de lei do vereador Zander Fábio (Patriotas), que estipula o prazo máximo de espera de 30 minutos para atendimento em hospitais particulares de Goiânia, foi recebido com extrema indignação pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). Para Haikal Helou, presidente da entidade que representa 21 hospitais de alta complexidade de todo o Estado, a proposta demonstra total desconhecimento do funcionamento de uma unidade hospitalar.
O presidente ressalta que o prazo de atendimento nos hospitais é definido de acordo com a demanda e, principalmente, do quadro do paciente. Em casos de urgência e emergência, esse tempo de espera deve ser o menor possível ou zero.
“Um paciente grave deve ser atendido imediatamente, inclusive passando na frente de outros com um quadro mais simples e que já aguardavam atendimento”, afirma, ressaltando que os pacientes que buscam assistência eletiva serão atendidos de acordo com esse fluxo de funcionamento do hospital, o que, em alguns casos, pode gerar esperas superiores a 30 minutos.
Nos consultórios de atendimento eletivo, Haikal Helou explica que os médicos devem adequar suas agendas para que o paciente tenha atendimento na hora marcada, mas o cumprimento deste horário também pode ser comprometido pela necessidade urgente da presença do médico em outra ala do hospital.
Para a Ahpaceg, esse é mais um projeto que afeta diretamente o setor hospitalar privado, responsável pela assistência particular, via convênios ou por credenciamento pelo Sistema Único de Saúde a cerca de 80% da população. “A Ahpaceg está aberta ao diálogo com a Câmara Municipal e com todos os parlamentares interessados na apresentação de projetos na área da saúde para que juntos possamos elaborar propostas que beneficiem a população e não projetos absurdos que comparam um hospital a outros segmentos, como bancos, como se nossa demanda e nossos serviços fossem os mesmos”, diz.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Pelo menos 1,6% da população brasileira doa sangue
O técnico em radiologia Dário Tomaz dos Santos tem 30 anos e, há pelo menos 15, doa sangue regularmente. Ele conta que aprendeu a importância do gesto assim que chegou ao mundo, já que sua mãe teve complicações durante o parto e precisou receber transfusão de sangue ainda na maternidade.
"A ideia é ajudar quem precisa. Uma coisa tão simples, mas que pode salvar vidas e realizar o sonho de muita gente. É fazer o bem sem olhar a quem. É isso", afirmou o técnico. "E, aproveitando o clima de Copa do Mundo, acho que marquei um golaço", brincou, em alusão à doação.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, atualmente, 1,6% da população brasileira doa sangue – o que significa um índice de 16 doadores para cada grupo de mil habitantes. Jovens com idade entre 18 e 29 nos, segundo a pasta, são maioria – respondem por 42% do total de doações registradas no país. O percentual de doadores (1,6%) está dentro dos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) – de pelo menos 1% da população, segundo o ministério. Porém, o governo quer aumentar o número de doadores.
No Dia Mundial do Doador de Sangue, lembrado hoje (14), o ministério lançou, na Fundação Hemocentro de Brasília, uma campanha para homenagear doadores e sensibilizar novos voluntários. Nesta época do ano, é comum uma baixa nos estoques de sangue em razão da proximidade das férias escolares e das festas de São João, além da chegada do inverno.
Em 2017, 3,3 milhões de pessoas doaram sangue e 2,8 milhões fizeram transfusão sanguínea no país. Do total de doadores, 60% são homens. O país conta com um total de 32 hemocentros coordenadores e 2.034 serviços de hemoterapia. A previsão para 2018 é de investimentos na ordem de R$ 1,3 bilhão na rede de sangue e hemoderivados.
Condições para doar
No Brasil, pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue. Para menores de 18 anos, é necessário o consentimento dos responsáveis e, entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos.
Além disso, é preciso pesar, no mínimo, 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum.
No dia, é imprescindível levar documento de identidade com foto. A frequência máxima é de quatro doações anuais para o homem e de três doações anuais para a mulher. O intervalo mínimo deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.
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Medicamentos distribuídos pelo Juarez Barbosa seguem regras do MS
Diretora da Central de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (Cmac) afirma que órgão é referência na distribuição de medicamentos
Em resposta à matéria divulgada ontem, a diretoria da Central de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (Cmac) informa que a unidade é referência na dispensação de medicamentos do Programa do Ministério da Saúde-Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf).
"Temos uma lista de medicamentos que são distribuídos e outros, não, porque obedecemos diretrizes do Ministério da Saúdepara executar esse programa. É importante deixar claro que medicamentos fora dessa lista não nos cabe distribuir, a menos que seja solicitado, judicialmente"; diz a diretora da CMAC, Jacireni de Mello Alves.
Jacireni explica, ainda, que a unidade não trabalha, exclusivamente, com medicamentos de valor alto. "Às vezes, o medicamento tem um baixo valor, mas, por se tratar de uso contínuo, torna-se dispendioso para o paciente", diz.
A diretoria técnica lembra que cada patologia possui um protocolo clínico e diretrizes terapêuticas, e a documentação necessária solicitada consiste em apenas receita, relatório médico, exames e documentos pessoais.
"Quando o médico prescreve um medicamento que não está nos atos normativos do SUS, o paciente, muitas vezes, procura o Ministério Público ou a Defenso-ria Pública. Mesmo que ele consiga autorização, via judicial, as aquisições feitas no serviço público têm que seguir as leis dos processos licitatórios", diz Jacireni.
A paciente Maronita dos Reis Rodrigues, citada na reportagem, recebeu da unidade o medicamento Azatioprina, para Lúpus, de 2008 a 2011, pelo Programa do Ceaf. Em 2016, nos meses de setembro, outubro e novembro, ela recebeu o medicamento Imunoglobulina, pelo Termo de Cooperação Técnica, celebrado entre o Estado e o Ministério Público Estadual de Goiás.
"Em pesquisa realizada nos registros da Unidade e no MP, não encontramos mais nenhum registro de solicitação do medicamento, após 2016, o que demonstra que não houve solicitação recebida na Cmac.
Sobre a paciente Juliana Lopes, o medicamento da filha dela não faz parte do Programa do Ceaf, e nem está disponível pelo SUS. "Quando chega a demanda na unidade, vamos providenciar a compra, diferentemente dos medicamentos que fazem parte da nossa relação do Ceaf, cujo estoque é satisfatório para atender os pedidos", explicou.
"É importante lembrar que somos hoje um dos poucos Estados da federação que não tivemos problema de desabastecimento. E mais, somos a Central que entrega o medicamento após cinco dias úteis da abertura, avaliação e autorização do processo. Em outras localidades, essa demora chega até 45 dias", comparou.
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O POPULAR
Médico é condenado por erro em diagnóstico
Um médico e uma clínica de Trindade foram condenados a pagar R$ 20 mil por danos morais a uma paciente que recebeu diagnóstico incorreto. Segundo o TJGO, ela chegou à unidade de saúde com dores e vômitos e foi diagnosticada com cisto ovariano, mas na verdade ela apresentava uma gestação ectópica, que é quando o óvulo fertilizado está fora do útero. O equívoco provocou a necessidade de retirar a trompada paciente.
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O HOJE
Fila zerada, mas faltam medicamentos no Hospital de Urgências
Colaboradores do hospital relatam falta de materiais que prejudicam os serviços
Rafael Melo
Após a Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgar a normalização das cirurgias eletivas e dos atendimentos no Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO), colaboradores que trabalham na unidade têm relatado que a situação é diferente. Faltam medicamentos, gesso, soro fisiológico, luvas e agulhas, além de outros materiais que estão com estoque reduzido. A falta de insumos da unidade afeta a qualidade e agilidade no atendimento dos pacientes.
Segundo uma funcionária da unidade, que prefere não ser identificada, os insumos não serão suficiente para muitos dias e, por isso, estão sendo regrados. “No armário do soro fisiológico, por exemplo, temos apenas unidades de 500 ml, cerca de 100 frascos, o suficiente apenas para um dia. Também precisamos do de 100 ml para a diluição de medicamentos”, denuncia.
Medicamentos como antibiótico Gentamicina e o anticoagulante Clexane estão zerados há pelo menos 30 dias. O anticoagulante é importantíssimo para a traumatologia, é o que evita trombose. “Falta de medicamentos é uma coisa corriqueira aqui no Hugo. Várias cirurgias já foram canceladas por falta de remédios. Tenho pacientes que aguardam procedimento há cerca de um mês por falta de insumos”, assegura.
Apesar da situação, o titular da pasta da Saúde, Leonardo Vilela, visitou o hospital na tarde de segunda-feira (11) para acompanhar de perto como estão os atendimentos. O secretário visitou até a lavanderia e afirmou que todos os setores estão funcionando normalmente. “Visitei o hospital para acompanhar se o atendimento estava normal. Ficou evidente que a unidade está abastecida e segue com sua rotina, ao contrário do que alguns veículos de comunicação noticiaram. A grande maioria das cirurgias eletivas canceladas já foi feitas no fim de semana, e não há falta de nenhum tipo de insumo básico”, comenta Leonardo Vilela.
Mas ainda segundo a colaboradora do Hospital, um paciente que está com o braço fraturado, com tala de gesso quebrada há três dias, não conseguiu providenciar a troca. “Tem uns três dias que o pedido foi feito. Não sabíamos o motivo do procedimento ainda não ter sido feito, mas um médico acaba de informar que não há gesso na unidade”. Além disso, outros itens com estoque reduzido também estão sendo racionados, como luvas e agulhas. “Foram feitos pacotinhos para fazer render. Enquanto deveríamos receber caixas com 100 pares, no caso das luvas, recebemos pacote com 50”, conta.
Cirurgias
A realização de cirurgias eletivas no HUGO voltou a funcionar na última sexta-feira (8), depois de terem sido suspensas alegando o impacto causado pela greve dos caminhoneiros ocorrida no país, paralisação que provocou o desabastecimento de alguns insumos. As cirurgias foram suspensas na quarta-feira (6) para priorizar os atendimentos de urgência e emergência na unidade.
De acordo com a direção do Hospital, das 50 cirurgias que foram canceladas, 47 já foram realizadas e as outras três somente não aconteceram devido às dificuldades do quadro clínico dos pacientes. O diretor técnico, Ricardo Furtado, esclareceu que mesmo com a suspensão das cirurgias programadas, “o atendimento de urgência e emergência não foi afetado em nenhum momento. O trabalho foi desenvolvido para preservar os atendimentos de urgência, que é o perfil da unidade”, relata.
No entanto, a justificativa da greve dos caminhoneiros não se demonstra como argumento convincente, já que os caminhões com insumos médicos não estavam sendo barrados. A presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde do Estado de Goiás (SINDSAÚDE), Flaviana Barbosa, conta que denúncias referente à falta de insumo no HUGO tem frequência semanal. “Já reportamos ao Secretário e ao Ministério Público e conversamos com a Gerir [OS que administra o HUGO] sobre o assunto. Talvez não seja um problema de gestão, mas de colocar a Saúde como prioridade. A gente continua defendendo gestão própria do Estado, com planejamento para que tenhamos uma situação melhor”, afirma Barbosa.
A presidente também lembra que o contrato com a Organização Social Gerir foi renovado em abril. Antes o repasse anual era de R$ 205 milhões, agora são R$215 milhões para administrar o hospital.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação