Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 20/12/18

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

55 médicos não se apresentaram
Remédio polêmico que salva vidas
Suspensão reforça indícios de ilegalidade
Próximo reajuste dos planos de saúde, em 2019, ficará abaixo dos 10%
Manifestantes pedem retomada de cirurgias de catarata em Valparaíso
Mendanha e Temer inauguram Hospital Municipal de Aparecida

DAQUI

55 médicos não se apresentaram

APENAS 147 PROFISSIONAIS, DO TOTAL DE 202 CONTRATADOS POR MEIO DE PROGRAMA FEDERAL, APARECERAM NAS UNIDADES DE SAÚDE
Do total de 202 profissionais convocados no programa Mais Médicos em Goiás, até agora 147 se apresentaram para trabalhar. Em 26 cidades, apesar de interessados se cadastrarem nas vagas inicialmente, não houve confirmação para início das atividades. A expectativa dos secretários municipais de Saúde é que com o novo edital aberto na última semana pelo Ministério da Saúde (MS), as faltas sejam preenchidas para que não haja prejuízo para os atendimentos.
Vice-presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Goiás (Cosems-GO), André Luiz Dias Mattos, também secretário de saúde da cidade de Morrinhos, diz que já previa que ha veria desistências." A gente entende que o profissional recém-formado quer se especializar, buscar alguma melhoria profissional e muitas vezes a distância de algumas dessas cidades pode inviabilizar esses planos."
A expectativa do Cosems, ressalta Mattos, é que a abertura de novas vagas com a possibilidade de ingresso dos médicos com registros profissionais do exterior possa resolver o problema. "Até mesmo os médicos cubanos que não foram embora e, que por ventura, se interessarem em ficar nestas cidades ou até o se candidatarem a outras vagas em outros municípios, poderão participar. Esperamos que estas vagas sejam preenchidas até o final do ano".
Mattos detalha que no início do processo houveram interessados para todas as cidades que tiveram vagas dispostas. "Mas existem dois momentos nesse processo. Um deles é a validação, quando o profissional apresenta os documentos exigidos e a homologação, quando, de fato, ele se apresenta para trabalhar". Até agora, houve 151 validações e em quatro casos os municípios aguardam a homologação. Mas nos outros 55 casos, ainda não ocorreu nem a validação.
BALANÇO
O MS informou que até às 9 horas de ontem, 5.972 médicos já haviam começado o atendimento. A data de início das atividades, contudo, é definida com o gestor local. Após esta fase, o Ministério informou que fará um levantamento das vagas em abertos e das desistências para que nos dias 20 e 21 de dezembro sejam novamente ofertadas a outros profissionais com CRMBrasil.
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O HOJE

Remédio polêmico que salva vidas

Famílias lutam na Justiça para conseguirem acesso ao medicamento derivado da maconha de forma gratuita
Mesmo depois de liberado o uso do canabidiol (CBO) em forma de medicamento, um dos principais componentes da maconha, item que esteve na lista negra da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda é motivo de polêmica. Mas uma coisa é consenso para as mais de 4 mil pessoas que contam com autorização para importar o insumo: ele melhora a qualidade de vida daqueles pacientes que fazem uso contínuo da 'cannabis' de forma terapêutica.
Desde 2015, os produtos derivados da maconha foram prescritos por mais 800 médicos brasileiros. Cada paciente precisa solicitar liberação à Anvisa para adquirir o medicamento. Pelo preço alto, dependendo da frequência do uso o valor pode chegar a R$ 3,5 mil anual, muitas famílias recorrem à Justiça para que o poder público forneça o medicamento. Como é o caso da família do Mateus Coelho, que é autista e, aos 6 anos de idade, em 2016, recebeu autorização e conseguiu a primeira dose do medicamento.
Hoje com 8 anos, Mateus atualmente apresenta melhoras significativas que mudaram a vida de todos à sua volta, como garante a empresária e mãe do menino, Cássia Gouveia. "Meu filho tomou diversas medicações com vários efeitos colaterais. Nossa última opção seria o uso do canabidiol. A médica fez o relatório e encaminhei para a Anvisa, que autorizou. Demoraram aproximadamente 10 dias para a autorização e entramos com uma liminar na Justiça para que o Estado custeasse todo o tratamento. Ganhamos a causa oito meses após o início do processo e dos trâmites das documentações" conta a empresária.
Cássia informa que o filho tinha uma dificuldade muito grande para dialogar na construção de frases longas e para saber onde exatamente sentia dores pelo corpo. De acordo com a mãe, no dia que a criança tomou o remédio, poucas horas depois ele caiu e se machucou. Naquele momento, ele que tem essa dificuldade em se expressar e contar o local exato onde sente dores conseguiu, pela primeira vez, contar à mãe onde sentia a dor e até apontou para a perna.
"Eu fiquei assustada e falei para o meu marido que não sabia se era ou não o efeito do remédio, mas fiquei o observando. No outro dia, ele e o meu outro filho ficaram brincando de forma correta por duas horas, o que antes não acontecia. Antes, o Mateus brincava, mas essa brincadeira um dia após a medicação foi diferente. Ele estava menos hiperativo e mais concentrado. Ele agora tem uma melhor concentração e conseguiu melhorar sua interação social", conta a mãe.
A empresária diz que antes do medicamento entrar na vida da família por meio do filho, o garoto tentava construir a fala, mas precisava parar para pensar e estruturar as próprias frases. A mãe ainda conta que após a medicação, começou a falar sem a necessidade de gastar um tempo para formar a frase completa em seu cérebro, o que fez sua comunicação com a família melhorar significativamente.
Mito da cura
"O canabidiol não cura ou faz milagre, ele melhora a condição do autismo. Quando as pessoas vão começar com a medicação, a família tem um desespero tão grande por pensar que a medicação vai mudar a vida dessa família, mas cada caso é um caso. Meu filho é um caso que teve sucesso, mas eu sei que existem casos em que não dão certo, porque cada organismo age de uma forma diferente", pondera.
Cássia conta que no ano seguinte ao início do medicamento na vida do filho, em 2017, a imprensa divulgou bastante a história do Mateus e como sua vida havia mudado, o que fez muitas mães a procurarem desesperadas. "Essas mães já haviam tentado de tudo, mas nada melhorava a situação de seus filhos. Eu contava a história, mas sempre contava que ele não foi curado. Ele ainda é autista e tem as condições do autismo. O que eu falava para essas mães é que ele teve uma melhora significativa. Todas as mães queriam, na época, a medicação para seus filhos, pelo exemplo do Mateus", conta Cássia.
1° no Brasil
Norberto Fischer é pai da Anny, uma menina de 10 anos de idade que foi a primeira no Brasil a conseguir a autorização para tomar a medicação cuja substância principal advem do extrato da folha da maconha, o canabidiol. Aos 4 anos Anny foi diagnosticada com uma rara síndrome sem cura, a CDKL5, que já a fez ter até 80 crises convulsivas por semana. "Quando descobrimos que ela tinha uma síndrome, nosso chão se abriu. Caímos. Ficamos perdidos. O sentimento era de como se a vida dela escorresse entre os nossos dedos", contou o pai. A síndrome CDKL5 tem mais de 50 características, sendo convulsões de difícil controle a mais aparente no portador.
Norberto disse que a filha, quando tinha seus quatro anos de idade já sofria um atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM), mas que a filha estava evoluindo devagar, mesmo com as crises. À época, ela até começou a andar e falar suas primeiras palavras, porém com o aumento das crises Anny retrocedeu seu estado e, de acordo com o pai, em quatro meses após esse maior número de crises, a criança virou um vegetal na cama.
Em 2013, Anny tomou sua primeira dose, de maneira ilegal, graças a um contato que os pais tinham com um americano. Após nove meses tomando a medicação, Anny, que já estava desenganada, passou uma semana completa sem crises convulsivas. Em 2014 Anny conseguiu na Justiça ser a primeira a ser autorizada no Brasil a importar o medicamento com canabidiol, pois o juiz entendeu que a ausência do insumo poderia mudar o percurso de sua vida.
Distribuição gratuita é vetada em Goiás
A Governadoria vetou integralmente projeto que dispõe sobre o direito ao recebimento gratuito de medicamentos prescritos que contenham em sua fórmula a substância canabidiol (CBO) ou tetrahidro-canabinol (THC), nas unidades de saúde pública estaduais e privadas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O veto integral à proposta do deputado Diego Sorgatto (PSDB) ocorreu, segundo o Poder Executivo, porque o autógrafo desprezou o procedimento previsto em lei para incorporação de novos medicamentos na lista do SUS. "É necessário prestigiar a política pública existente sobre a dispensação de medicamentos no âmbito do SUS, pois resulta de análises técnicas e de um planejamento de longo prazo, que enfrenta o problema de forma global", disse José Eliton (PSDB), governador do Estado de Goiás.
Além disso, José Eliton ainda destacou que apesar da Casa de Leis ter considerado que a proposição apresenta excelente mérito legislativo, inclusive do ponto de vista orçamentário e financeiro, visto que o público-alvo da proposta é pequeno, "não consta dos autos do processo legislativo estudo prévio de impacto social e orçamentário nem qualquer estimativa sobre os custos do novo direito criado".
O veto integral foi encaminhado às Comissões
Técnicas para avaliação e deverá ser analisado somente no próximo ano.
Controle especial
Em contrapartida, o autor do projeto de lei, o deputado Diego Sorgatto, explicou que o canabidiol foi reclassificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para substância de controle especial, ficando permitida a sua comercialização e uso para fins terapêuticos. "Assim, com base na retirada da substância do rol de substâncias proibidas é que se justifica a sua inclusão no rol de medicamentos fornecidos pela Rede Pública de Saúde", diz.
Para a segurança da população, o parlamentar assegura que a Anvisa adotou critérios para a sua regulamentação no País, e que os medicamentos liberados até então partem da constatação de que a eficácia dos medicamentos se mostrou maior do que outros convencionais já utilizados.
Ainda de acordo com o deputado, o uso compassivo do canabidiol, um dos 80 derivados canabinóides da cannabis sativa, foi autorizado pelo Conselho Federal de Medicina, por meio da Resolução 2.113/14, para crianças e adolescentes portadores de epilepsias refratárias, e aos tratamentos convencionais, após extensa análise científica, na qual foram avaliados todos os fatores relacionados à segurança e a eficácia da substância.
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JORNAL DE BRASÍLIA

Suspensão reforça indícios de ilegalidade

Ao impedir médico de exercer profissão, Conselho Regional do DF busca prevenir que haja mais vítimas
Wesley Murakami, médico acusado de deformar rostos de pacientes em Brasília e em Goiânia (GO), está em "estado grave de depressão". É o que diz nota assinada pelo advogado de defesa, emitida ontem logo após coletiva de imprensa do Conselho Regional de Medicina do DF (CRMDF).
A instituição afirmou que a suspensão do registro médico foi tomada para prevenir mais erros.
No mesmo dia em que o registro de Wesley Murakami foi interditado cautelarmente pelo CRM-DF, a instituição o notificou formalmente.
A defesa do profissional ainda não apresentou a justificativa. A expectativa é de que o processo seja finalizado em seis meses.
De acordo com Farid Buitrago, presidente do CRM-DF, a suspensão se deu por uma ação preventiva.
"Existem indícios de danos físicos e, às vezes, irreparáveis, em alguns pacientes. A suspensão foi para prevenir para ele não acarretar mais danos em outras pessoas", justifica. No conselho, o médico é alvo de duas denúncias desde 2017.
Uma delas se tornou um processo- ético, e outra, uma sindicância.
"Temos um prazo de seis meses para finalizar o processo. O término pode culminar na cassação definitiva do registro médico ou outra pena. Não há ligação com a Justiça.
Processos judiciais podem dar outros resultados", explica Buitrago.
Ainda conforme o presidente do conselho, apesar das fotos e relatos de vítimas, é cedo para apontar imperícia, imprudência ou negligência por parte de Murakami. "Estamos apurando se realmente houve danos que prejudicaram um paciente ou a saúde dele. Se preciso, realizamos perícias técnicas com as vítimas", alega. O Ministério Público do DF e Território (MPDFT) também investiga os casos.
Os advogados do médico têm até 14 de fevereiro próximo para apresentar defesa. Caso não seja feito, o processo correrá normalmente.
Apenas será uma oportunidade perdida para justificar os atos.
Por nota, a defesa de Wesley Murakami declarou que o médico "está em estado de grave depressão, tomando medicamentos e sendo acompanhado por um psiquiatra".
Recluso, aguarda a comunicação das autoridades policiais e do Conselho de Medicina para dar explicações e entregar documentos necessários, diz a nota. "Murakami já não estava fazendo atendimentos desde as primeiras denúncias e continua aguardando o desenrolar das investigações", aponta.

SAIBA MAIS.
» No Distrito Federal, as investigações policiais são tocadas pela coordenação de Repressão a Crimes contra o Consumidor, Ordem Tributária e Fraudes (Corf). De acordo com o delegado Wisllei Salomão, todas as 14 vítimas que já procuraram a polícia no DF foram ouvidas e encaminhadas para exames no Instituto Médico Legal (IML).
» A capital goiana também registrou outras 14 denúncias contra o médico. Por lá, as investigações estão em fase de depoimentos.
Segundo o delegado Carlos Caetano, da 4ª Delegacia de Polícia, é cedo para apontar os crimes. No entanto, a suspensão dos registros médicos colabora para a apuração policial. "É mais um indicativo das irregularidades que ele vinha cometendo. Podemos usar como elemento de prova de que está agindo inadequadamente", afirmou ao Jornal de Brasília.
Alerta ao PMMA e à especialidade
Rosylane Rocha, conselheira do CRM-DF, alerta à população sobre a necessidade de buscar um médico que seja especialista na área desejada.
"Wesley Murakami não tem especialidade registrada no DF nem em Goiás. É muito importante que a pessoa que deseja fazer um procedimento estético acesse o portal médico e verifique o nome e o registro no CRM. Isso para saber se tem formação específica na especialidade de cirurgia plástica ou dermatologista", recomenda.
Ela se cita como um exemplo: "Sou cirurgiã geral, mas isso não quer dizer que tenho habilidade para uma cirurgia plástica".
Com relação ao polimetilmetacrilato, conhecido como PMMA, o presidente do CRM-DF relembrou quais são suas recomendações. "O uso do produto é limitado justamente por causar danos irreparáveis. O conselho não recomenda sua utilização", reforça Farid Buitrago.
"Segundo a Anvisa, o PMMA é recomendado para pacientes soropositivos para tratar a lipodistrofia. Para procedimentos estéticos há muitas restrições e deve ser usado em doses mínimas", acrescenta.
Métodos procurados e mais seguros
De acordo com César Daher, secretário geral da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica no DF, os três procedimentos cirúrgicos mais procurados são: prótese de mama, lipoaspiração e cirurgia de contorno corporal (ou body lifting, em inglês). Nos casos não cirúrgicos, são: preenchedores faciais e corporais, toxina botulínica e uso de aparelhos para melhorar a pele.
"A procura por procedimentos menos invasivos está ganhando cada vez mais força. Em geral, o custo é mais barato e requer menor tempo de recuperação. A pessoa retoma as atividades físicas e profissionais mais rápido", aponta.
Com relação aos produtos, a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia no DF, Simone Kasrt, esclarece que há substâncias que apresentam o mesmo resultado estético que o polimetilmetacrilato – PMMA -, mas muito mais seguras.
"São produtos biocompatíveis e que se degradam com o tempo. O ácido hialurônico é, de longe, o mais utilizado nos consultórios de cirurgia plástica e de dermatologia.
Ele é mais procurado para dar volume facial e melhorar aparência.
E não é preciso passar por cirurgia ", explica. Em seguida, vem o uso do ácido polilático.
César Daher, por sua vez, acrescenta que não há motivos para recriminar pacientes que procuram os tratamentos. "Os procedimentos estéticos só têm indicação quando o próprio paciente se sente insatisfeito com a própria imagem.
O que a gente carrega por toda a vida é o nosso corpo e a fisionomia.
Se você está insatisfeito com a sua imagem, não é pecado tentar melhorar e conviver melhor com você mesmo", defende.
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O GLOBO

Próximo reajuste dos planos de saúde, em 2019, ficará abaixo dos 10%
O próximo reajuste anual dos planos de saúde individuais, em 2019, ficará abaixo dos 10% (o último aumento, em junho). Será a primeira grande consequência da nova metodologia de reajuste da ANS, a ser publicada hoje.
A partir de 2019, o aumento levará em conta, além da "inflação médica" (alta por causa do avanço da tecnologia), o IPCA, que anda muito baixo. Resta saber o tamanho desse alívio num país abatido pela crise.
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JORNAL OPÇÃO


Manifestantes pedem retomada de cirurgias de catarata em Valparaíso
Por Lívia Barbosa

Hospital Municipal que já realizou 1200 procedimentos paralisou atendimento em novembro
Centenas de pacientes realizaram manifestação nesta terça-feira, 18, no Hospital Municipal de Valparaíso (HMV) reivindicando que as cirurgias de catarata continuem a ser realizadas na unidade. Atualmente, três mil pessoas estão na fila.
Mais de 1200 cirurgias já foram realizadas, permitindo com que pacientes de baixa renda voltassem a enxergar. A unidade em Valparaíso de Goiás atende à demanda de 19 cidades do entorno do DF.
Segundo informações, foi realizada uma licitação pela prefeitura de Valparaíso para a realização de atendimento oftalmológico, exames e cirurgias de catarata, no entanto a empresa responsável teria paralisado os procedimentos no dia 14 de novembro. Das cinco prestações de serviço ao município já empenhadas e liquidadas, nenhuma teria sido paga até o momento.
Segundo o Instituto de Medicina da Visão, são utilizados insumos de alta qualidade e equipamentos de última geração para as cirurgias, além de uma equipe altamente capacitada e atendimento humanizado. “Atendemos os pacientes do SUS da mesma forma que em um serviço particular. Oferecemos a mesma qualidade e tempo que eles merecem”, disse o médico responsável pela empresa, Adriano Rocha.
  
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Mendanha e Temer inauguram Hospital Municipal de Aparecida

Por Lívia Barbosa

Saúde
O prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha (MDB) e o presidente da República Michel Temer inauguraram, nesta quarta-feira, 19, o Hospital Municipal de Aparecida (HMAP). A unidade, que complementa a rede de urgência e emergência do município, é a maior do Estado, construída por uma prefeitura.
“O hospital já começa a funcionar amanhã, com 120 consultas, e ao final de oito meses atingiremos a capacidade total. A área de abrangência dessa unidade são 55 municípios, chegando a atender 1,2 milhão de pessoas”, afirmou o prefeito Gustavo Mendanha.
Para o prefeito, a história do município ficará marcada pela entrega do hospital que resolve o problema da saúde no município e encerra a dependência “da nossa população que precisava buscar atendimento em Goiânia”.
Os investimentos da obra são da ordem de R$100 milhões por parte do governo federal, R$20 milhões do governo municipal e R$40 milhões destinados à compra de equipamentos.
Para o secretário de Saúde, Alessandro Magalhães o hospital inicia um novo paradigma para a saúde em Aparecida. “São 90 leitos de clínica médica, 60 leitos de clínica cirúrgica, 30 leitos de pediatria e 30 leitos de UTI´s. Amanhã já será iniciado o atendimento no ambulatório médico”, afirmou.
De acordo com o secretário também serão realizadas cirurgias eletivas e existe a previsão de realização de cirurgia cardíaca e transplante ao final do período de implantação que durará oito meses. No local, serão realizados cerca de 1,2 mil atendimentos de urgência e emergência, mais de 900 internações, 11 mil atendimentos ambulatoriais e 25 mil exames, todos os meses.

Gestão
O HMAP será gerido pelo Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), Organização Social selecionada pela Prefeitura de Aparecida por meio de chamamento público e que deve realizar a contratação dos profissionais que atuarão no Hospital. Mais de 1,2 mil empregos diretos serão gerados com o funcionamento do HMAP.

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação