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DESTAQUES
Secretário de Saúde repassa R$ 37,5 milhões a OSs e diz que agora o foco é regulação
Caiado: "Goiás está em colapso generalizado"
Brasil é o segundo país no mundo com maior número de casos de hanseníase
Secretário confirma apoio à nova direção do Conselho Estadual de Saúde
JORNAL OPÇÃO
Secretário de Saúde repassa R$ 37,5 milhões a OSs e diz que agora o foco é regulação
Até o fim da semana, mais R$ 12,5 mi serão pagos aos fornecedores de medicamentos
O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, anunciou o primeiro repasse de sua gestão às Organizações Sociais que administram 19 unidades hospitalares. Os recursos, liberados na tarde de terça-feira, 15, somam R$ 37,5 milhões e foram divididos proporcionalmente às especificidades de cada contrato.
“Com esse primeiro repasse, demonstramos o trato que teremos em nossa gestão com as OSs, que será de total transparência e exigência de excelência no atendimento”, explicou o secretário. Até o fim da semana, outros R$ 12,5 milhões serão pagos a fornecedores de medicamentos.
A regularização dos repasses é uma das prioridades de Ismael Alexandrino, que herdou um passivo de cerca de R$ 700 milhões na pasta da Saúde. “Assumir uma pasta com mais de meio bilhão de reais em dívidas é um grande desafio, mas não costumo fazer gestão olhando pelo retrovisor. Nossas prioridades serão organizar muito bem os hospitais existentes, para atendimento qualificado e de fácil acesso”, adiantou.
São também pontos cruciais da administração de Ismael Alexandrino, a regulação de vagas do Sistema Único de Saúde (SUS) e a regionalização. “Com a regulação de vagas, vamos atender aos princípios da equidade e universalidade”, explicou.
Regulação
Sobre regulação, o secretário a entende como um instrumento de fortalecimento da vocação de cada região e uma solução para o drama de pacientes que precisam viajar até mais de 500 km para conseguir um atendimento. “Isso ocorre principalmente com moradores das regiões do nordeste e do Entorno sul do Estado, que têm vazio assistencial muito grande”, afirma.
“Por isso, a regionalização será uma de nossas prioridades que, com certeza, vamos realizar”, garantiu, para citar um dos passos rumo a esse objetivo: “Estamos mapeando estrategicamente as cidades que têm estrutura e vontade política para atuarmos na regionalização da saúde. Nas próximas semanas, vou visitar alguns municípios.”
Dessa forma, acredita o secretário, a Saúde de Goiás contribui para a construção de uma nova gestão da saúde. “O Brasil precisa de uma nova era, e a gestão pública precisa se profissionalizar, aproximar do usuário e atender a demanda do usuário. Certamente estamos entrando em nova era de gestão”, analisa.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Caiado: "Goiás está em colapso generalizado"
Governador recebe dois ministros -Infraestrutura e da Cidadania para firmar parcerias entre o Estado e a União
O governador de Goiás Ronaldo Caiado (DEM), confirmou a vinda de dois ministros a Goiânia nos próximos dias. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, estará na capital nesta quinta-feira (17) e oda Cidadania, Osmar Terra, no dia 25 de Janeiro. Além disso, categorizou a amai situação do estado como "colapso generalizado".
O governador frisou, em entrevista à rádio Difusora, que a folha de pagamento do mês de dezembro sequer existe, porque não foi empenhada pela administração anterior. "Assumo a responsabilidade, mas não fui o causador. Não sou homem de esconder atrás de mentiras e não tenho condições de contrair empréstimo Junto ao Tesouro Nacional, estamos atualmente na pior categoria"', explicou Caiado ressaltou que os prefeitos de municípios do interior estão há 13 meses sem repasses da Saúde e 10 meses sem repasses da Educação. Donos de faculdades estão há 12 meses sem receber, acumulando uma dívida de 76 milhões, além dos atrasos nas organizações sociais e unidades como o Materno-Infantil.
Tarcísio Gomes de Freitas irá vistoriar trechos da BR-060 que liga Rio Verde, Jataí e Mineiros e BR-452, ligação entre o sul e o sudoeste do estado. Osmar Terra se reunirá com o secretário Marcos Cabral e representantes da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) para discutir programas sociais.
De acordo com o governador, uma comissão de técnicos do Tesouro Nacional estará em Goiás trabalha para analisar as contas públicas, a fim de traçar um diagnóstico e estudar o socorro possível. 'Aguardo este relatório para ter um quadro completo da nossa saúde financeira" declarou Caiada
Também chegou em Goiânia, Henrique Ziller, para comandar a Controladoria Geral do Estado (CGE). Ele é auditor de controle externo do Tribunal de Contas da União TCU e foi indicado pelo presidente da Corte, José Múcio Monteiro para para reequilibrar as contas públicas.
Caiado falou sobre a conversa que teve com o ministro da Saúde, Luiz Mandetta. "Estou tomando as medidas necessárias para avançarmos no atendimento para população do norte e nordeste de Goiás'", declarou.
O governador afirmou que a situação em que recebeu o Estado é de "vandalismo administrativo". "Deterioraram e destruíram toda a estrutura de Goiás. Onde se pisa é um terreno pantanosa Uma dívida de R$ 3,4 bilhões, enquanto nos cofres têm apenas R$ 11 milhões. Assim que os governos anteriores transformaram Goiás", conclui.
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A REDAÇÃO
Brasil é o segundo país no mundo com maior número de casos de hanseníase
Goiânia – Considerada a enfermidade mais antiga da humanidade, a hanseníase tem cura, mas ainda hoje representa um problema de saúde pública no Brasil. Doença tropical negligenciada, infectocontagiosa de evolução crônica, se manifesta principalmente por meio de lesões na pele e sintomas neurológicos como dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés. É transmitida por um bacilo por meio do contato próximo e prolongado entre as pessoas.
Seu diagnóstico, tratamento e cura dependem de exames clínicos minuciosos e, principalmente, da capacitação do médico. No entanto, fica o alerta: quando descoberta e tratada tardiamente, a hanseníase pode trazer deformidades e incapacidades físicas. No Brasil, o tratamento é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes podem se tratar em casa, com supervisão periódica nas unidades básicas de saúde.
Anualmente, no mês de janeiro, são promovidas ações de conscientização sobre a hanseníase para marcar o Dia Nacional de Combate e Prevenção, lembrado no último domingo do mês. Conhecido como Janeiro Roxo, a iniciativa é apoiada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por intermédio do Departamento de Hanseníase. A iniciativa busca melhorar o controle da doença por meio da disseminação de informações especializadas e conscientização da população sobre sua gravidade, bem como a necessidade de diagnóstico e tratamento precoces, contribuindo para a redução do preconceito acerca da doença.
Os sinais da hanseníase são manchas claras, róseas ou avermelhadas no corpo, geralmente com diminuição ou ausência de sensibilidade ao calor, frio ou ao tato. Também podem ocorrer caroços na pele, dormências, diminuição de força e inchaços nas mãos e nos pés, formigamentos ou sensação de choque nos braços e nas pernas, entupimento nasal e problemas nos olhos.
“O atendimento da doença é feito por equipes multiprofissionais e o dermatologista tem um importante papel no diagnóstico e tratamento. É responsável pela avaliação clínica do paciente, com aplicação de testes de sensibilidade, avaliação e monitoramento da função dos nervos periféricos. É um médico que está apto a fazer uma biópsia ou pedir exames laboratoriais, caso evidencie alguma lesão suspeita no paciente”, explica a médica dermatologista Sandra Durães, coordenadora da Campanha Nacional de Hanseníase da SBD.
Alerta
O Brasil vem se mantendo em segundo lugar mundial no número de casos novos de hanseníase diagnosticados anualmente, sendo superado apenas pela Índia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2017, 150 países contabilizaram 210.671 novos casos da doença, o que corresponde a 2,8 casos a cada 100 mil habitantes. No Brasil, no mesmo ano, foram detectados 26.875 casos novos, o que expressa 12,9 casos a cada 100 mil habitantes. Entretanto, há uma heterogeneidade dos números nas regiões do país. Os estados do Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará, e Piauí são os que apresentam os maiores índices de casos da doença.
A transmissão da hanseníase ocorre pela respiração e a partir do contato com pacientes ainda não tratados. Em tese, todas as pessoas estão expostas, no entanto, a maioria das pessoas possui uma resistência natural e não adoece mesmo quando entram em contato com o bacilo. Os grupos de maior risco são familiares e pessoas próximas de pacientes. Dessa forma, como parte das ações de controle, todos os indivíduos que mantêm contatos próximos com os pacientes devem ser examinados visando ao diagnóstico precoce.
“Apesar de ser uma doença manifestada na pele, a transmissão acontece por pequenas gotas de secreção que saem na respiração, do paciente, sem tratamento. Ao penetrar no organismo, a bactéria inicia uma luta com o sistema de defesa do paciente. O período em que a doença pode ficar escondida no organismo é prolongado, e pode variar de dois a sete anos”, explica o médico dermatologista da Diretoria da SBD, Dr. Egon Daxbacher.
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SECRETARIA DE SAÚDE DE GOIÁS
Secretário confirma apoio à nova direção do Conselho Estadual de Saúde
Sob a presidência de Venerando Lemes, mesa diretiva para o biênio 2019/2020 tomou posse na última terça-feira, no auditório do conselho, em Goiânia.
O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, confirmou seu apoio à nova direção do Conselho Estadual de Saúde de Goiás (CES-GO). “Estarei muito ativo, como estive em outros conselhos com os quais me relacionei”, disse Ismael Alexandrino, em seu discurso na posse da mesa diretiva, no auditório do CES-GO, em Goiânia. Foram empossados para o período de 2019 a 2020 o presidente, Venerando Lemes de Jesus; Rosa Irlene Maria Serafim, vice-presidente; Luzineia Vieira, primeira secretária; e o segundo secretário, Severino Soares.
Ismael Alexandrino destacou o caráter democrático e representativo dos Conselhos Estaduais de Saúde, compostos por 25% de representantes dos gestores do SUS, 25% dos trabalhadores e 50% dos usuários. A direção da instituição goiana, por exemplo, tem o presidente e o segundo secretário como representantes dos usuários. Os gestores e prestadores são representados pela vice-presidente, e os servidores do SUS, pela primeira secretária.
“No caráter consultivo, deliberativo e fiscalizador, o conselho é instância de grande autoridade na instauração de políticas públicas de Saúde”, definiu, ainda, o secretário, ao lembrar que todos que fazem parte do SUS têm responsabilidade com os destinos da Saúde. E o objeto maior dessa preocupação, continuou, é o usuário: “É ele quem nos norteia e aos conselheiros”, disse, ao reforçar sua disposição. “Conte comigo para aquilo que for honesto, justo e transparente, que é o que vai pautar em nossa gestão”, prometeu.
Fortalecimento do SUS
Também ao discursar, Venerando Lemes voltou a defender a necessidade de fortalecimento do SUS, sobretudo para os municípios. “Precisamos ser municipalistas”, convocou, lembrando que os municípios precisam ser assistidos, pois “as pessoas nascem e vivem lá”, disse, para reafirmar sua preocupação: “Nos últimos anos o SUS tem sido muito atacado e tem deixado a desejar nas questões de direitos dos usuários.”
O presidente do conselho fez questão de ressaltar (e agradecer) pelo esforço de diversos conselheiros municipais de Saúde de diversas regiões do Estado que percorreram longos caminhos para participar do evento. “Vamos estar juntos, com empenho e transparência”, prometeu Venerando Lemes, que já foi presidente do Conselho Municipal de Saúde Goiânia por dois mandatos.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação