ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Presidente do Imas é preso em operação que apura fraudes e desvio de dinheiro no órgão
Agência Nacional de Saúde explica novas regras para planos de saúde, em Goiânia
Homem é preso suspeito de revender atestados médicos falsos, em Anápolis
Sebastião Peixoto é preso em operação do MP por esquema de corrupção no Imas
Plenária do Cremego sobre telemedicina será transmitida ao vivo
Remuneração por valor é discutida em evento apoiado pela Ahpaceg
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Presidente do Imas é preso em operação que apura fraudes e desvio de dinheiro no órgão
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/presidente-do-imas-e-preso-em-operacao-que-apura-fraudes-e-desvio-de-dinheiro-no-orgao/7399093/
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Agência Nacional de Saúde explica novas regras para planos de saúde, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/agencia-nacional-de-saude-explica-novas-regras-para-planos-de-saude-em-goiania/7396815/
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Homem é preso suspeito de revender atestados médicos falsos, em Anápolis
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/homem-e-preso-suspeito-de-revender-atestados-medicos-falsos-em-anapolis/7396195/
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JORNAL OPÇÃO
Sebastião Peixoto é preso em operação do MP por esquema de corrupção no Imas
Por Mayara Carvalho
Ao todo estão sendo cumpridos seis mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão, todos em Goiânia
O atual presidente do Instituto de Assistência a Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) foi preso na manhã desta quinta-feira, 21, pela Operação Fatura Final do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Goiás que investiga a atuação de uma organização criminosa no órgão.
De acordo com o MP, os investigados falsificavam documentos para apropriar-se de verbas do Imas.
Ao todo estão sendo cumpridos seis mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão, todos em Goiânia. Além do atual presidente do IMAS, também foi decretada a prisão de outros cinco médicos que participaram do esquema.
Neste momento, a sede do IMAS, além de clínicas médicas vinculadas aos investigados, são alvo de busca e apreensão.
As fraudes aconteciam em atendimentos médicos inexistentes, registrados em uma clínica de fachada que foi credenciada no IMAS por contrato celebrado no valor de RS 10 milhões.
Os promotores apuraram uso indevido de registros de conveniados do IMAS em dezenas de procedimentos médicos fraudulentos, voltado para beneficiar a clínica conveniada e que era vinculada ao então Diretor de Saúde do próprio instituto, nomeado pelo atual presidente e que atuava autorizando os procedimentos fraudulentos.
Além disso, apura-se a existência de outras fraudes no instituto, notadamente, o vultoso aumento de faturamento e benefícios para pagamento de hospitais e prestadores de serviço do IMAS.
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CREMEGO
Plenária do Cremego sobre telemedicina será transmitida ao vivo
É hoje a Plenária Temática do Cremego sobre Telemedicina e você pode acompanhar sem sair de casa. O debate começa às 19 horas e será transmitido ao vivo pelo Facebook do Conselho.
Dois palestrantes foram convidados para a plenária temática: o médico Chao Lung Wen (SP), que vai falar sobre “Telemedicina ética, eficiente e sustentável” e a advogada Camilla do Vale Jimene (SP), que abordará o tema “Proteção de dados: a nova lei e a telemedicina”.
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AHPACEG
Remuneração por valor é discutida em evento apoiado pela Ahpaceg
Presidente da Associação Mundial de Hospitais (IHF), Francisco Balestrin, participou do debate e mostrou a importância de remunerar a partir da qualidade do serviço
Para marcar o lançamento em Goiás do Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde (CBEX), os apoiadores da instituição, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) e a empresa The1, promoveram um debate sobre o modelo de remuneração baseado em valor. O evento, realizado na manhã do dia 20, na Faculdade ESUP, em Goiânia, contou com a participação de Francisco Balestrin, presidente da Associação Mundial de Hospitais (IHF), e de Daniel Greca, sócio-diretor de Healthcare da empresa de consultoria KPMG.
Em sua fala, Balestrin destacou a importância de se discutir tal assunto ao expor o atual cenário da saúde brasileira. Ele alertou que fatores, como o envelhecimento populacional e as doenças crônicas da terceira idade, a baixa taxa de nascimentos e doenças infectocontagiosas que ressurgiram, além de causas externas, como a violência e acidentes de trânsito, pressionam os hospitais públicos e privados do País.
Com tantas demandas, ele afirma que o modelo de remuneração Fee for service não é sustentável. Para resolver a situação, um dos modelos mais adequados, de acordo com Balestrin, seria o de remuneração pelo valor. “Na saúde, o serviço é oferecido a partir do preço e não da qualidade, o que é errado. Temos que oferecer algo de qualidade e, depois, precificar”, explica o presidente da IHF.
Haikal Helou, presidente da Ahpaceg, concorda, mas ressalta que não há um único modelo de remuneração perfeito e a transição de um para outro não será abrupta. “O que nós discutimos é adaptar para cada segmento. Na cirurgia geral, por exemplo, há maior previsibilidade, então é possível fazer uma pacotização. Já a psiquiatria não permite isso”, explica. O importante, continua ele, é recompensar o bom resultado.
Definição de valor
Para precificar de acordo com a qualidade, é preciso primeiro entender o que é valor. Francisco Balestrin e Daniel Greca apresentaram que um dos meios de definir é pelo equilíbrio entre os desfechos clínicos (que envolvem a evolução do paciente no hospital) e a experiência deste a longo prazo. “O valor é pessoal e esse é um dos desafios. Porém, uma conversa transparente entre médico e paciente já é capaz de definir o que é valor para cada tratamento”, afirma Greca.
Ele também orienta que as experiências dos pacientes devem envolver os seguintes itens: personalização, integridade, expectativas, resolução, tempo/esforço e empatia. Cumprir com esses fatores não requer sempre o uso de tecnologias, como mostrou o especialista nos cases de sucesso que levou ao evento.
Com esses esforços para a mudança do modelo de remuneração, os maiores beneficiados não serão os hospitais e, sim, os pacientes, segundo Greca. “Eles receberão os cuidados na medida certa e na hora certa. Porém, essa discussão ainda está um pouco tímida no Brasil. Temos que analisar o que deu certo em países que avançaram mais, como Reino Unido e Holanda, e adaptar à nossa realidade”, relata.
Aplicações em Goiás
Conhecer os modelos aplicados em outros locais foi o que levou a gestora de tesouraria do Hospital Infantil de Campinas, Leydiane Souza, ao debate. “Onde trabalho, já temos uma planejamento para mudar o modo de remuneração, mas é preciso antes ouvir dicas e estratégias para podermos prospectar nosso 2019”, conta.
Outra preocupação dos participantes é encontrar formas da área financeira dos hospitais não dependerem tanto dos valores pagos pelos planos de saúde, como citou o gerente administrativo do Hospital Amparo, Luís Carlos Pedreira. Já para a médica infectologista Ludmila Costa, instituições com remuneração pelo valor se diferenciam no mercado. “O que se espera é que as fontes pagadoras remunerem esses hospitais de forma diferente, pois eles têm a qualidade como primor”, observa.
CBEX
O capítulo goiano do Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde, lançado durante o debate, trabalhará com educação e certificação dos profissionais de saúde do Estado, o relacionamento entre eles e será ainda um representante do setor, segundo informa o presidente Christiano Quinan.
“Queremos promover mais eventos como o de hoje e, com eles, auxiliar na formação de gestores e líderes da área da saúde. Assim, entregaremos uma excelência em gestão que refletirá no atendimento ao paciente”, assegura Quinan. Ele acrescenta que, para 2019, já estão planejados mais quatro encontros e um fórum.
Os interessados em se associar ao CBEX de Goiás podem preencher um formulário no site da instituição. Após análise do conselho, já será possível participar dos eventos promovidos pelo Colégio.
“ Teremos um sério problema de sustentabilidade”
Em entrevista, Francisco Balestrin, presidente da Associação Mundial de Hospitais (IHF), reforça que é preciso implantar novos modelos de remuneração, uma vez que o Fee for service não suportará o atual cenário da saúde.
Quais as atuais formas de remuneração no setor hospitalar e porque elas precisam mudar?
Existem vários modelos. Temos os menos complexos, mas mais complicados de controlar, como o Fee for service, que podemos relacionar com um restaurante: a cada coisa que você pede, há um custo. Então, toma um medicamento, paga pelo medicamento. Fica no quarto, paga pelo quarto. Porém, esse é o modelo mais difícil porque estimula o consumo.
Outros modelos mais controlados, envolvem mais coisas, como os pacotes e até o chamado Per capita, em que é feito um contrato e quem vai financiar – seja público ou privado – paga por cidadão e todos os cuidados com determinado valor. É uma situação mais difícil para a gestão, pois é preciso conhecer vários dados, a população atendida e as doenças existentes naquele local. Caso contrário, o hospital pode fazer menos do que deve ou fazer mais e receber menos.
Quais serão os benefícios para os hospitais e pacientes se for feita a transição para o modelo de remuneração por valor?
Esse modelo leva em consideração o custo e a satisfação do cliente, é focado nas pessoas que recebem os cuidados. É uma relação entre o que se gasta e o que se consegue prover de valor, levando em consideração os resultados clínicos. É usar uma determinada quantidade de dinheiro para receber algo que te traga apreciação, mas devemos lembrar que nem tudo tem valor.
Como o setor deve lidar com o contexto de menores investimentos na saúde e aumento da demanda pelo envelhecimento da população?
Além das pessoas mais velhas, temos também menores taxas de nascimentos e mais tecnologias, que tornam a assistência mais cara. Tudo isso sem a possibilidade da área privada investir mais nem de conseguir recursos no público. Se nós não mudarmos e encontrarmos um modelo de remuneração que gere um equilíbrio no sistema, teremos um sério problema de sustentabilidade.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação