Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 12/06/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

Crianças são retiradas de maternidade de Goiânia após princípio de incêndio
CNSaúde repudia decisão da OIT de colocar Brasil na “Lista Curta”
Projeto exige avaliação clínica do paciente antes da anestesia
Grupo de trabalho deve receber sugestões de médicos para tabela do SUS
Planos de saúde individuais subiram 382% em 18 anos, aponta Ipea
Especialistas alertam para distribuição desigual de profissionais do SUS
Veja a proposta da Anvisa para regulamentação da cannabis para uso medicinal
Operadora de saúde continua cortes em contratos administrativos e assistenciais
Polícia cria força-tarefa para investigar morte de jovem estuprada em UTI e ouve os pais dela
"Queremos que nosso trabalho no América seja perenizado", diz Júlio Ferro

TV ANHANGUERA

Crianças são retiradas de maternidade de Goiânia após princípio de incêndio
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/criancas-sao-retiradas-de-maternidade-de-goiania-apos-principio-de-incedio/7685619/
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CNSAÚDE

CNSaúde repudia decisão da OIT de colocar Brasil na “Lista Curta”

A Confederação Nacional da Saúde (CNSaúde) repudia veementemente a confirmação da inclusão do Brasil na lista de 24 países (Lista Curta) que serão analisados pela Comissão de Aplicação de Normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ocorrida na data de hoje em Genebra, durante a 108ª Conferência Internacional do Trabalho, por descumprimento dos preceitos contidos na Convenção 98 (Direito de Organização e Negociação Coletiva).
A Confederação não vê sentido técnico na decisão, tendo em vista que a nova legislação trabalhista do Brasil, em vigor desde novembro de 2017, está integralmente alinhada com a liberdade de associação sindical e com as negociações coletivas, tendo essa última sido inclusive muito fortalecida pela publicação da Lei N.º 13.467/2017 (Reforma Trabalhista).

Vale lembrar que há um ano a OIT analisou a legislação brasileira e na ocasião não foi apontada qualquer violação a Convenção 98 ou a qualquer outro tratado daquele órgão internacional ratificado pelo país. Além disso, não foi apresentado à OIT, por aqueles que defendem a inclusão do Brasil nessa situação, nenhum caso concreto de violação a direitos trabalhistas ou exemplos concretos de violação à Convenção 98, que garante não só a livre associação sindical, como também autonomia da negociação coletiva, para que justificasse a inclusão do Brasil na lista de países que serão analisados pela Comissão de Aplicação de Normas.
A CNSaúde declara o seu irrestrito apoio a Reforma Trabalhista e ao governo brasileiro, neste momento em que a soberania nacional, nossa Constituição Federal e os poderes legitimamente constituídos do país (Executivo, Legislativo e Judiciário), estão uma vez mais sendo contestados.
Esse fato político, em nosso entender, visa apenas confundir a opinião pública e criar ambiente para a restauração de velhas práticas sindicais e manutenção de estruturas paralelas de poder que em nada beneficiam o nosso país.
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AGÊNCIA CÂMARA

Projeto exige avaliação clínica do paciente antes da anestesia

O Projeto de Lei 2545/19 inclui na Lei do Ato Médico ( 12.842/13 ) a exigência de avaliação pré-anestésica, já prevista em resolução do Conselho Federal de Medicina. Conforme o projeto, antes de qualquer anestesia, exceto nas situações de urgência, é indispensável conhecer as condições clínicas do paciente, por meio de exames complementares quando necessário.
A proposta está em tramitação na Câmara dos Deputados. Trata-se da reapresentação, pelo deputado Luciano Ducci (PSB-PR), de texto arquivado ao final da legislatura passada ( PL 8915/17 , do ex-deputado Rômulo Gouveia). "A proposta mantém-se oportuna e atual", afirmou o parlamentar, lembrando que o Conselho Federal de Medicina editou em 2006 resolução no mesmo sentido da sugestão apresentada.
"Há riscos associados ao uso das substâncias anestésicas, que podem provocar efeitos adversos graves, como reações alérgicas e parada respiratória", disse o deputado. "Desta forma, mostra-se necessária a avaliação pré-anestésica, para que sejam analisados fatores de risco."
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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Grupo de trabalho deve receber sugestões de médicos para tabela do SUS

Sociedades médicas deverão entregar à Câmara dos Deputados, nos próximos 30 dias, sugestões de revisão da tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). O assunto foi debatido nesta terça-feira (11) pelo grupo de trabalho que discute a atualização da tabela, coordenado pelo deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ).
As sugestões vão auxiliar o grupo a definir uma proposta de revisão da tabela, que detalha os serviços realizados no âmbito do SUS e é usada para remuneração dos médicos.
A avaliação dos deputados é que a tabela precisa ser reajustada, ampliando os honorários médicos, e reclassificada, simplificando procedimentos e incorporando tecnologias. "A tabela SUS não é mais parâmetro para nada", disse Teixeira Jr.
Honorários e inovações Uma das propostas discutidas pelos parlamentares com representantes do setor médico é a adoção da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), desenvolvida pela Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e sociedades médicas de especialidade, e em vigor desde 2003. A CBHPM é reconhecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar(ANS) e utilizada pelos planos de saúde para cálculo dos honorários médicos.
Diretor da AMB, Emílio Zilli afirmou que a CBHPM pode servir de base para a atualização da tabela do SUS, principalmente pela classificação de procedimentos mais moderna. Ele afirmou que, desde 2008, a CBHPM incorporou mais de 1,7 mil novos serviços médicos. "São procedimentos que vem modificar a qualidade de vida e agregar valor ao tratamento de saúde", afirmou.
A presidente da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, Viviana Lemke, afirmou que há 11 anos os médicos recebem os mesmos valores pelos serviços médicos. Ela deu como exemplo o cateterismo cardíaco, que, em 2008, foi fixado em R$ 122. "Hoje, em 2019, continuamos recebendo os menos R$ 122", criticou Lemke, que concordou com a adoção da CBHPM.
Representante da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sérgio Palma (SBD) também defendeu a CBHPM, mas disse que ela precisa ser revisada para incorporar novos procedimentos e excluir outros defasados.
Imperativo
Para os deputados, a revisão da tabela do SUS é hoje um dos imperativos atuais da política pública de saúde. A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) afirmou que a baixa remuneração dos médicos afugenta profissionais especializados do SUS. "Nossas filas de espera são fruto, sim, da falta de remuneração adequada", disse Zanotto.
O deputado Dr. Zacharias Calil (DEM-GO), que é especializado em cirurgia pediátrica, defendeu que os médicosparticipem de todas as discussões sobre a atualização da tabela SUS. Ele disse ainda que os deputados devem pensar em uma solução de longo prazo. "Para que essa discussão não volte novamente", afirmou.
O deputado Eduardo Costa (PTB-PA) propôs remunerações diferentes conforme o tipo de serviço e o local onde é feito. "Um serviço feito em um hospital de ensino, um pouco mais qualificado, não pode ser remunerado e nem ter o mesmo custo do que [o feito] em um hospital que executa procedimentos de baixa complexidade", afirmou Costa, que é ortopedista.
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AGÊNCIA SENADO

Especialistas alertam para distribuição desigual de profissionais do SUS

Em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre a situação atual do Sistema Único de Saúde (SUS), especialistas e representantes de classe destacaram que o maior problema está na distribuição dos profissionais pelas regiões brasileiras. Durante o debate, realizado nesta terça-feira (11), os convidados ainda criticaram o modelo de saúde privada, que tende a se tornar insustentável.
Segundo o representante da comissão Pró-SUS do conselho Federal de Medicina, Donizetti Dimer, os médicosescolhem a região em que desejam atuar conforme o salário, as condições de trabalho e a qualidade de vida. Esses fatores, conforme salientou, contribuem para a persistência da desigualdade na distribuição de profissionais.
– Formamos mais médicos que se concentram mais. Não há uma política adequada de fixação desses profissionais. Não só médicos, mas outros profissionais da saúde – observou
Para o professor e pesquisador do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde da Universidade de Brasília (UnB), Heleno Correa, é necessária uma mudança na ideia de privatizações da saúde – modelo que considera insustentável para qualquer classe social. Ele criticou o modelo de planos de saúde acessíveis, opinando que são meios de "tomar dinheiro de gente pobre".
– No modelo em que cada um paga o que pode e compra o que pode, ninguém pode ter acesso ao número infinito de profissionais necessários para fazer a oferta desse modelo – lembrou.
O senador Paulo Paim (PT-RS), que presidiu a audiência, destacou que o deficit na saúde pública afeta não só quem precisa do sistema, mas também contribui para o encarecimento dos planos privados de saúde.
– Quando falamos de saúde, estamos tratando da defesa da vida. E naturalmente, o SUS nos preocupa. Não é a preocupação só desse ou daquele cidadão, mas do conjunto do povo brasileiro. Me assusta quando eu vejo que está disparando a mensalidade dos planos de saúde – lamentou.
Os participantes da audiência também alertaram para a possibilidade de cortes no orçamento do SUS: o Ministério da Saúde possui um orçamento de R$ 117 bilhões para este ano. A comissão ainda pretende solicitar uma audiência no Plenário do Senado para ampliar a discussão sobre os problemas do SUS.
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PORTAL G1

Planos de saúde individuais subiram 382% em 18 anos, aponta Ipea

Taxa foi superior à inflação do período, que ficou em 208%, de acordo com o IPCA.
Os planos de saúde pesam mais no bolso do consumidor do que há 18 anos. Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os preços dos planos individuais subiram 382% no período, bem acima da inflação, que ficou em 208%.
Segundo o estudo, a diferença é ainda maior em relação à inflação da saúde no período, que ficou em 180% excluídos os reajustes de planos de saúde e cuidados pessoais.
"Em função do aumento do desemprego e da queda da renda, nos últimos quatro anos, mais de três milhões de pessoas deixaram de ter planos de assistência médica", diz o Ipea em nota.
O levantamento aponta ainda que os preços dos planos de saúde subiram bem acima da renda média dos trabalhadores no mesmo período, como mostra o gráfico abaixo:
Dentre os componentes da inflação da saúde, os planos lideraram com folga as altas entre 2000 e 2018. Depois desse item, a maior alta foi registrada em serviços médicos e dentários, de 230%, seguida por produtos farmacêuticos e óticos (165%) e serviços laboratoriais e hospitalares (159%).
"Cabe destacar, o crescimento médio anual dos preços dos planos de saúde (8,71%) foi maior que o dos serviços médicos e dentários (6,45%), dos produtos farmacêuticos e óticos (4,93%) e dos serviços laboratoriais e hospitalares (4,50%)", diz o Ipea.
ANS
Em nota, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) afirmou que considera tecnicamente inadequadas as comparações feitas entre o índice de reajuste dos planos de saúde individuais e índices de preços ao consumidor.
"Conforme ocorre em outros países, os preços dos serviços de saúde tendem a crescer acima da média dos demais preços da economia. Além disso, as despesas com assistência à saúde variam tanto em razão de alterações no preço dos procedimentos (consultas, exames e internações) como em razão de alterações na quantidade e tipos de serviços utilizados. Sendo assim, se entre um período e outro há aumento na realização de exames mais complexos, naturalmente haverá aumento nas despesas assistenciais", diz a agência em nota.
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TERRA

Veja a proposta da Anvisa para regulamentação da cannabis para uso medicinal

Anvisa vai levar à consulta pública a proposta para liberação do cultivo e da produção de maconha no País para fins medicinais e científicos; atualmente o órgão autoriza a importação da plantas em casos de pesquisas ou para indústria farmacêutica
É proibida a produção ou comercialização da planta de maconha (cannabis spp.) no País. A Anvisa só autoriza a importação da plantas em casos de pesquisas ou para indústria farmacêutica.
Há apenas um remédio à base de maconha que tem a produção autorizada no País. Chamado de Mevatyl – e aprovado em outras 28 nações com o nome de Sativex -, o medicamento é indicado para quem sofre de espasticidade por causa da esclerose múltipla. A embalagem custa, em média, R$ 2,5 mil.
Hoje, a legislação proíbe essa prática, mas pacientes, associações e alguns empresas do setor conseguiram autorização de plantio e produção da maconha e de seus derivados na Justiça.
A realização de duas consultas públicas para discutir os requisitos de segurança e controle para permitir o cultivo da maconha para fins medicinais e científicos e para avaliar os requisitos atuais para regularização dos produtos à base de cannabis spp. no Brasil.
A possibilidade de autorizar o cultivo para fins de medicamento está prevista na Lei de Drogas nº 11.343 de 2006 e no decreto 5.912/2006. O Brasil também é signatário de um acordo na ONU de 1961 que já previa a possibilidade da implantação da produção da planta para fins medicinais.
Não. O cultivo só pode ser feito por empresas ou pessoas jurídicas autorizadas pela Anvisa.
Não. Nenhuma pessoa física poderá produzir maconha mesmo que para fins medicinais ou pesquisa. As associações que quiserem produzir terão que se transformar em pessoas jurídicas e passar por todo o processo de credenciamento na Anvisa.
Não. A proposta da Anvisa é liberar a produção apenas para fins medicinais ou científicos.
A empresa não terá que ir à Polícia Federal ou qualquer órgão de segurança para pedir uma autorização especial para a produção da planta da cannabis spp. Contudo, a Anvisa informou que vai encaminhar à PF, durante o processo de licenciamento, um pedido de parecer quanto ao plano de segurança da instalação, como sua localização. Os proprietários e os diretores técnicos da empresa terão que apresentar declaração de bons antecedentes criminais.
A Anvisa propõe que a produção fique restrita a ambientes fechados e controlados. Não poderá ser produzida em ambientes abertos como fazendas e estufas. O local não pode ser identificado com a colocação de placas e letreiros.
O prédio terá que ter sistema de dupla porta, com fechamento automático por intertravamento. As paredes, aberturas, portas, dutos e repasses construídos com material resistente. As janelas devem ser lacradas com vidros duplos de segurança. É necessário a manutenção do sistema de segurança 24 horas por dia / 7 dias na semana em toda produção, incluindo todos os pontos de entrada do perímetro e janelas, dutos e aberturas. Todo o ambiente só poderá ser acessado por biometria.
As empresas têm até cinco dias corridos para informar a Anvisa sobre o incidente e comunicar imediatamente às autoridades policiais.
Sim. A planta poderá ser comercializada in natura desde que para instituições de pesquisa, fabricantes de insumos farmacêuticos e fabricantes de medicamentos.
Não. Pessoas físicas e associações que hoje produzem derivados por autorização judicial não poderão comprar a planta. Além disso, não poderá haver distribuidoras de maconha para a indústria farmacêutica. A venda terá que ser direta entre produtor e o setor autorizado. As farmácias de manipulação também estão proibidas de receber a planta e seus derivados.
Somente empresas registradas na Anvisa para esses fins ou que conseguirem autorização especial. Hoje, dez empresas nacionais e internacionais do setor já mostraram interesse.
Não. Serão autorizados medicamentos à base de cannabis spp., seus derivados e análogos sintéticos cuja indicação terapêutica seja restrita a pacientes com doenças debilitantes graves e/ou que ameacem a vida e sem alternativa terapêutica existente na medicina.
Não. Será autorizada apenas aos medicamentos nas formas farmacêuticas de cápsula, comprimido, pó, líquido, solução ou suspensão e cuja via de administração seja oral.
Sim. Os remédios terão controles como os atuais podendo ser apenas a apresentação de receita para compra até as vendas mais restritivas que necessitam de cadastro e retenção de receita.
Não. Os subprodutos retirados da cannabis para a produção dos medicamentos não possuem princípios psicotrópicos.
O mais conhecido no mundo é para epilepsia. Há 40 anos já há produção de medicamentos e o uso da planta para este fim em outros países do mundo como Israel. Os atuais medicamentos também atuam no tratamento do autismo, dor crônica, doença de Parkinson e alguns tipos de câncer.
Não. Após a consulta pública, os técnicos da Anvisa vão avaliar as sugestões e decidir se vai acolher ou não as contribuições sobre o texto e levar novamente o debate à reunião de diretores, para votar então as novas regras sobre o setor.
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Operadora de saúde continua cortes em contratos administrativos e assistenciais

Nos três primeiros meses deste ano, os planos de saúde perderam mais de 30 mil beneficiários, conforme Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Para garantir sua sustentabilidade, as operadoras de saúde estão tomando ações urgentes para redução de custos administrativos e assistenciais. É o que se verifica com a Geap Saúde, que já reduziu mais de R$ 40 milhões, em apenas dois meses. A Diretoria Executiva da Operadora também contratou a empresa Grant Thornton para auditar contratos jurídicos.
O maior corte está nos contratos jurídicos. Quatro deles já foram cancelados, totalizando uma economia de R$ 23 milhões. Outro está passando por processo de auditoria externa. Recebemos muitas denúncias e estamos investigando cada uma. Contratamos uma auditoria independente para verificar a existência de qualquer inconsistência no cumprimento dos contratos. Se for comprovado, vamos fazer a denúncia para cancelar o contrato imediatamente , destacou o diretor-executivo da Geap, Ricardo Marques Figueiredo.
Outro contrato com uma empresa prestadoras de serviços assistenciais também vai render, até o final do ano, mais uma economia de R$ 1,6 milhões. Por mês, o contrato custava R$ 335 mil. Após fazermos a análise, conseguimos o cancelamento do contrato sem nenhum ônus para a Geap e para os beneficiários , destacou o Assessor Jurídico Interino, Eduardo da Silva Cavalcante.
O diretor-executivo também frisou que toda a diretoria, empossada há cerca de dois meses, está focada em ajustar todas as áreas que apresentarem desempenho deficitário, inclusive nas gerências das 27 unidades federativas. Estão acontecendo também renegociações com empresas conveniadas à Geap por todo o Brasil e cobranças de débitos de beneficiários inadimplentes , informou Ricardo Figueiredo.
O diretor destacou, ainda, que o equilíbrio financeiro da Operadora, que administra planos de saúde para quase 430 mil pessoas em todo o país, não é só uma preocupação na nova gestão, mas também das instâncias superiores que orientam a condução da Autogestão: os Conselhos de Administração (Conad) e Fiscal (Confis).
Ações como essas garantem a efetividade do gerenciamento de custos, envolvendo equipes num trabalho contínuo e austero. Todas as práticas seguem a atual necessidade de sustentabilidade da Autogestão , finalizou Ricardo Figueiredo.
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PORTAL G1/GOIÁS

Polícia cria força-tarefa para investigar morte de jovem estuprada em UTI e ouve os pais dela

Três delegados vão colher os depoimentos, e a expectativa é de que ao menos 20 profissionais que trabalham no hospital onde ela estava internada sejam ouvidos. Polícia diz que mãe da jovem chorou muito durante o depoimento.
Por Rodrigo Gonçalves, G1 GO
A Polícia Civil criou uma força-tarefa para investigar a causa da morte da jovem estuprada na UTI de um hospital de Goiânia. Os pais da vítima, Susy Nogueira, foram ouvidos na tarde desta terça-feira (11). Três delegados vão colher os depoimentos, e a expectativa é de que ao menos 20 profissionais que trabalham no hospital onde ela estava internada sejam ouvidos.
A empresa terceirizada da UTI, a OGTI, informou que "todas as informações solicitadas à OGTI foram entregues à Polícia Civil. Aguardamos com tranquilidade os desdobramentos".
Segundo o advogado da família, Darlan Alves Ferreira, o pai da Susy esteve na semana passada com o secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, e com um diretor da Polícia Civil para pedir agilidade nas investigações sobre a causa da morte. Duas deputadas estaduais o acompanharam.
Após a reunião, ficou definido que mais dois delegados vão trabalhar em conjunto com o titular do 9º DP, Washington da Conceição, no inquérito para apurar a causa da morte. A informação foi confirmada pelo delegado regional de Goiânia, Josuemar Vaz de Oliveira, que definiu o reforço dos delegados André Botesini e Emilia Podestá.
Mãe chorou muito, diz delegado
Os pais da Susy estiveram na manhã desta terça na delegacia regional e prestaram depoimentos entre 8h30 e 12h. Eles foram ouvidos pelo delegado Washington da Conceição.
“Eles estão muito abalados ainda. A mãe dela chorou muito no depoimento. Contaram que, durante as visitas, percebiam que ela queria falar alguma coisa, mas que não conseguia por estar entubada, e as lágrimas escorriam no rosto dela”, informou o delegado.
Ainda segundo o Washington , o casal reafirmou a versão de ter tomado ciência dos abusos durante o velório da vítima. Os pais afirmaram também que essa tinha sido a primeira vez que a jovem foi internada no Hospital Goiânia Leste e que a levaram ao local por ser a unidade de saúde mais próxima.
O delegado contou que aguarda uma relação com o nome dos funcionários que estavam em serviço no dia em que a vítima foi estuprada para convocá-los a depor. O técnico em enfermagem Ildson Custódio Bastos, suspeito do crime, permanece preso e será o último a ser ouvido, segundo explicou Washington da Conceição.
Um outro inquérito policial sobre a investigação do abuso sexual já foi concluído. O técnico em enfermagem foi indiciado após ser flagrado por uma câmera abusando da jovem, segundo a polícia. Ele nega o crime.
“Já ouvimos dois médicos e quatro funcionários da portaria, mas vamos ouvir ainda outras 20 pessoas que passaram pelos plantões nos dez dias em que ela ficou na UTI”, completou.
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A REDAÇÃO
PRESIDENTE DO AMÉRICA PLANOS DE SAÚDE
"Queremos que nosso trabalho no América seja perenizado", diz Júlio Ferro

Goiânia – Depois de 15 anos sob comando familiar, o América Planos de Saúde foi vendido ao HapVida Plano de Saúde, de Fortaleza, por R$ 428 milhões. O negócio foi fechado, mas aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Saúde (ANS) para ser concluído.

Em entrevista ao jornal A Redação, o diretor-presidente do Grupo América/Promed, Júlio Eduardo Ferro, explicou detalhes sobre a venda do negócio. "Nossa empresa é familiar, e decidimos que seria melhor vendê-la enquanto ela estava em um momento próspero, de crescimento e de harmonia entre as partes envolvidas", declara ele, que está no comando da empresa desde sua fundação, em 2003.

Questionado sobre o que muda para os mais de 190 mil clientes atendidos atualmente pelo América Planos de Saúde, Júlio Ferro disse que a previsão é de melhoria nos serviços prestados, já que a empresa compradora terá a possibilidade de aumentar a rede de atendimento, inclusive com a intenção de operar em outras cidades do interior.

Hoje em dia, a América atende clientes na Grande Goiânia, em Palmeiras de Goiás, Acreúna e Anápolis. O grupo goiano é dono de marcas como Ame Plano de Saúde e Promed.

A decisão pela venda, segundo Júlio Eduardo, foi acertada em um momento no qual o negócio construído até aqui seria perenizado. "O que nos tranquilizou foi que agora o América Planos de Saúde está em um momento excelente, com resultados financeiros muito bons e com interesse do mercado", explica o diretor-presidente.

Toda a negociação entre a intenção e a venda levou cerca de quatro meses e depende agora de aprovação dos órgãos reguladores. De acordo com Júlio, esta decisão leva 90 dias para ser emitida, em média.

Até lá, ele segue no comando do América e aguarda a conclusão do negócio para assumir outro cargo de direção na nova empresa. "Foi uma exigência da HapVida, mencionada em contrato, que eu continuasse na direção da empresa após a venda ao grupo de Fortaleza. Ainda não sei exatamente qual será o meu cargo, mas será na direção", adianta Júlio.

Sobre a HapVida
A empresa que adquiriu o América Planos de Saúde possui mais de 4 milhões de clientes em todo o Brasil, com mais de 40 anos atuando no mercado de saúde e 20 anos na área de odontologia. Sediada em Fortaleza (CE), a HapVida possui 27 hospitais, 20 prontos atendimentos, 78 clínicas, além de 85 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação