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DESTAQUES
“Ipasgo ainda é 60% mais barato que planos equivalentes”, afirma presidente em sessão na Alego
Os refugiados do SUS e a judicialização da saúde
Atenção primária está mais tecnológica
Paciente que passou por cirurgia inédita no SUS para tratar diabetes do tipo 2 recebe alta
O diabetes não tem cura
Deputados cobram explicações sobre paralisação do Revalida
Aplicativo Nosso Médico chega para inovar na comunicação médico-paciente
Goiânia sedia o 5° Congresso de Oftalmologia da Universidade Federal Goiás
JORNAL OPÇÃO
“Ipasgo ainda é 60% mais barato que planos equivalentes”, afirma presidente em sessão na Alego
Por Elisama Ximenes
Silvio Fernandes responde questionamentos de deputados na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Goiás, sobre aumento de 21,56% na tarifa do plano
Em sessão na Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o presidente do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), Silvio Fernandes, disse que, mesmo com reajuste na tarifa, o plano ainda é 60% mais barato que outros equivalentes.
Conforme anunciado no dia 11 de junho e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) na terça-feira, 25, a contribuição foi ajustada em 21,56%. Valor considerado abusivo por entidades sindicais. Com isso, os deputados convocaram Fernandes para prestar esclarecimentos no Legislativo nesta quinta-feira, 27.
Durante a sessão, o deputado estadual Henrique Arantes (PTB) questionou: “Qual estudo pra calcular esse índice? A população tem dificuldades financeiras. Houve, sim, no ano passado aumento de arrecadação e o senhor disse que não teve”.
O titular respondeu que, em 2018, houve atraso de cinco meses no repasse do Governo e, com isso, o Ipasgo entrou em 2019 com um déficit de R$ 214 milhões. Mas revelou que, mesmo com o aumento da cobrança, o déficit permanece, mas no valor de R$ 110 milhões.
Ele ainda garantiu que tem buscado outras alternativas para equilíbrio das contas e afirmou que houve economia de 40% com redução de gastos com administrativo. O percentual equivale a R$ 50 milhões, o que ainda representa pouco.
O deputado Talles Barreto (PSDB) também questionou o presidente sobre quem será afetado com o aumento. “Vai ter reajuste para os membros titulares? Qual o valor gasto de acidentados e qual o arrecadado? E o serviço de auditoria? Como está sendo feito em relação aos prestadores de serviço?”.
Ao que Fernandes respondeu: “A grande massa dos servidores que contribuem somente no percentual de salário não tem aumento. O Ipasgo ainda é 60% mais baratos que outros planos equivalentes”.
Sobre as auditorias, ele disse que, dentro das limitações elas estão sendo feitas. “Tudo tem que ser implementado aos poucos para evitar burocracia”, justificou.
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ESTADO DE MINAS
Os refugiados do SUS e a judicialização da saúde
Em estudo recente realizado a pedido do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi constatado o aumento de 130% nas ações da chamada judicialização da saúde. Como sempre, números isoladamente não respondem a muitas questões, é preciso analisar alguns fatos para termos a real dimensão do que eles representam. De plano, poderíamos apontar a crescente busca ao Judiciário no maior acesso à Justiça e na maior consciência dos cidadãos de seus direitos, mas será que é só isso?
A Constituição trouxe avanços sociais e jurídicos profundos. Além do seu rico e abrangente rol de direitos previstos no artigo 5º e outros incontáveis avanços protetivos previstos no texto constitucional, o artigo 196 elevou o direito à saúde a um patamar até então inédito e o considerou um dever do Estado a ser prestado por todos os seus entes. Também criou o Sistema Único de Saúde (SUS), que é um dos melhores, mais amplos e importantes programas sociais do mundo, atingindo a totalidade da população brasileira, sem a exigência de contraprestações, a um universo de mais de 200 milhões de pessoas.
Essa farta previsão de direitos não excluiu a possibilidade de os particulares prestarem serviços de saúde, aumentando o leque da prestação desse direito público à chamada saúde suplementar pelos planos privados de assistência à saúde e pela medicina privada. De acordo com a Lei 9.656, de 3 de junho de 1998, os planos devem prestar de forma continuada, por prazo indeterminado e sem limite financeiro, a assistência à saúde por meio de profissionais ou serviços de saúde. A fiscalização dessa lei foi criada no mesmo ano que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que teria a finalidade de regulamentar e fiscalizar o setor e proteger os consumidores.
A razão da diminuição é de fácil descoberta, a perda do emprego de mais de 14 milhões de brasileiros nos últimos anos, que, além de deixar as famílias em situação de maior vulnerabilidade social com a ausência dos salários, retira delas as vantagens conferidas por muitos empregos formais, o acesso à saúde suplementar. Fecham-se as portas do trabalho, abrem-se as do Judiciário.
Esses "novos usuários", em regra, têm um grau muito mais elevado de exigência de qualidade e agilidade dos serviços e maior noção de seus direitos, fazendo com que busquem no Judiciário obter os seus atendimentos e tratamentos, causando um grande aumento das chamadas ações "fura-fila", que visam passar na frente dos que já aguardavam os mesmos serviços por meio de liminares judiciais, que não fazem parte dos chamados protocolos clínicos disponíveis aos usuários do SUS, portanto, há maior busca pelo diferente, pelo moderno, pela marca e pelo mais caro.
Em outra ponta, aqueles que permaneceram com seus planos de saúde não raro se queixam de negativas infundadas de tratamentos e de falta de vagas também nas redes privadas. Problema ainda mais comum e notório são os aumentos das mensalidades em níveis muitos acima dos índices gerais de inflação e dos reajustes salariais em patamares que chegam a até 40% em um único ano. Buscam eles igualmente as portas do Judiciário para obter tratamentos e revisões contratuais que por vezes se mostram abusivas.
Nos perguntaremos, e a ANS? Ela foi criada para a regulação de planos individuais, abundantes à época de sua criação, mas raríssimos hoje em dia, pois somente em relação a esses planos há a limitação de aumentos estabelecida por esse órgão. Tal fato transformou completamente o mercado da saúde suplementar, fazendo com que as operadoras e seguradoras buscassem nos planos coletivos um oásis de não regulamentação de preços, sendo organizados por poucas empresas de administração e comercialização que dominam o mercado e estabelecem suas próprias políticas tarifárias, relegando a ANS aos minguantes planos individuais e à fiscalização de funcionamento das empresas submetidas à sua competência regulatória. Uma vez mais sofre o cidadão, que busca no Judiciário o controle contra a abusividade que a ANS não regula.
E qual a solução? Sim, a criação de empregos, mas só? Certamente não. E a resposta está no SUS, não na sua redução ou morte, como pretendem alguns. O SUS nasceu para ser universal e gratuito e somente nele podemos encontrar a solução desejada desde o início pelo constituinte, a melhoria da saúde de toda a população.
Quando o sistema falha, uma parcela da população, justamente a que tem maior poder aquisitivo e discernimento a respeito dos seus direitos, busca o Judiciário para a obtenção de seus tratamentos, fazendo com que os mais ricos abocanhem parte cada vez maior dos recursos, já insuficientes, destinados à saúde de toda a população. Isso condena os mais pobres a serviços cada vez mais precários, transformando o Sistema Único de Saúde, que nasceu para ser universal e igualitário, em um sistema com duas portas, uma VIP e outra de excluídos.
O discurso vazio de um "novo Estado", mais dinâmico, liberal e enxuto, retira investimentos de direitos sociais protegidos pela Constituição, deixando uma maior parcela dos mais pobres ainda mais miseráveis e doentes e aumenta a busca ao Poder Judiciário para a concessão de tratamentos e medicamentos de forma indiscriminada, cara e acessível a apenas uma parte de nossa população, aquela que conhece e pode percorrer o caminho até o fórum.
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O ESTADO DE S.PAULO
Atenção primária está mais tecnológica
Depois da forte queda na quantidade de beneficiários durante o pico da crise econômica, as principais empresas de seguros de saúde no Brasil estão vendo os números se estabilizarem. Entre os meses de fevereiro de e 2019, o aumento na quantidade de beneficiários foi de 250 mil, incluindo os contratos Coletivo Empresarial, Coletivo por Adesão e Individual ou Familiar, aponta a FenaSaúde. Em 2019, o setor espera crescer entre 7,5% e 8,1%.
Parte dessa estabilidade é explicada pelas iniciativas das operadoras de se adaptarem ao contexto macroeconômico do País. Com mais tecnologia, elas estão conseguindo personalizar os produtos e serviços, aprimorar a comunicação direta com o beneficiário e, sobretudo, consolidar as medidas pró-atenção primária. É isso o que tem feito empresas como SulAmérica, Bradesco Seguros e Unimed Seguros, mais uma vez finalistas na categoria Seguradoras de Saúde do ranking Finanças Mais.
Na operação da bicampeã SulAmérica, a tecnologia foi o motor dos destaques de 2018, como o lançamento do serviço de telemedicina para conectar médicos do trabalho das empresas-clientes a especialistas da rede referenciada. O objetivo é a análise conjunta dos casos complexos. A companhia também expandiu para 19 cidades o Médico em Casa, permite agendar, via aplicativo, atendimento médico domiciliar de e idosos. Quanto à atenção primária, SulAmérica passou a oferecer mento ambulatorial dentro da empresa-cliente."Já há mil médicos e mil pacientes cadastrados", conta Portella, presidente da companhia. momento é de disciplina na gestão de riscos e equilíbrio na alocação de capital. justamente isso que fizemos." A rica encerrou 2018 com mais de 3,3 milhões de vidas em carteira e 13,4% de aumento nas receitas nais sobre 2017.
Na vice-liderança, a Bradesco Saúde integrou a área de relacionamento com cliente à de produtos, e com isso alinhou a criação de serviços a novos produtos e está revendo sua estrutura de atendimento. "Principalmente para negociação dos reajustes", ressalta Manoel Peres, diretor-presidente da Bradesco Saúde. No campo da otimização dos recursos, Peres destaca a evolução na mudança das formas de pagamento aos prestadores. Para mais de 6 mil procedimentos médicos, feitos em cerca de 480 hospitais da rede credenciada, a remuneração já é feita em outros formatos, e não mais no tradicional fee-for-service. Em 2019, o foco está sendo desenvolvimento de produtos para o Seguro para Grupos (SPG), que representa 37% da receita dos planos coletivos, com mais de mil empresas na carteira.
A Bradesco Saúde também investe Com novos serviços e programas direcionados ao gerenciamento de doença crônica, a Unimed Seguros-Saúde fortaleceu as operações focadas em atenção primária e junta isso ao fomento de novos formatos de remuneração aos prestadores. O presidente Helton Freitas exemplifica: "No caso do paciente com câncer, trabalhamos com uma atenção que não tem barreiras, e incluímos bônus aos profissionais a partir da opinião do paciente, que é um indicador fundamental".
A companhia usa modelos de business analytics para auxiliar na decisão de compra de material e equipamentos. O lançamento de produtos e serviços está ligado às estreitas relações entre a Unimed nacional e as mais de 300 cooperativas locais em todo o País. Em terceiro lugar no ranking, no ano passado a companhia registrou aumento de 7,5% nos prêmios e a meta de faturamento para este ano é crescer 20% sobre 2018. Em números, a operadora quer bater os R$ 4 bilhões, sendo 76% desse prêmio em saúde. Mas isso não basta e Freitas ressalta: "Nosso potencial ainda é maior do que temos colhido, e há uma oportunidade de assumir a complementaridade em caráter nacional que ainda não está suficientemente explorada"
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R7
Paciente que passou por cirurgia inédita no SUS para tratar diabetes do tipo 2 recebe alta
Nesta quinta-feira (27), apenas dois dias após o procedimento, a paciente Eliete Alves da Costa Barros, a primeira a passar pela cirurgia para tratar o diabetes do tipo 2 pelo Sistema Único de Saúde (SUS), recebeu alta do Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
"Estou tranquila. Sinto um pouco de dor, mas o médico disse que é normal. Mas estou muito animada. Desde segunda-feira, não uso a insulina e, mesmo assim, minhas taxas estão baixando. É provável que, em dois meses, eu não esteja tomando mais nenhuma medicação", comemora ela, já em casa.
Como a intervenção é minimamente invasiva, a recuperação costuma ser rápida. "Nos próximos 15 dias, não poderá fazer nenhum esforço físico", informou o médico responsável pelo procedimento e coordenador do Serviço de Cirurgia do Diabetes do Distrito Federal, Renato Teixeira. Depois da cirurgia, a equipe multiprofissional do Hran continuará acompanhando a paciente por, aproximadamente, um ano.
De acordo com Teixeira, a paciente não respondia ao tratamento clínico contra a doença, que continuava a evoluir e com risco de causar uma cegueira.
Muito religiosa, Eliete comemora o fato de o novo método poderá ajudar muita gente. "Fui a primeira, mas não sou a única com essa doença. Então, saber que outras pessoas poderão ser beneficiadas me deixa muito feliz. É um recomeço de vida", diz.
FUTURO
Outra paciente deve passar pelo procedimento em breve. Eliana da Conceição Amaral, 46 anos, tem apenas mais uma consulta pela frente para que a cirurgia seja marcada.
O diabetes veio com a primeira gestação, há 20 anos. Desde então, os medicamentos, a restrição alimentar e o medo das complicações passaram a fazer parte da sua rotina. "Muita gente da minha família tem a doença. Minha avó e uma tia precisaram amputar dedos dos pés por causa do diabetes. Minha mãe está quase cega, tem insuficiência renal e problemas cardíacos também por causa do problema. Meu pai morreu de AVC e também tinha diabetes", relata.
No caso dela, algumas consequências já podem ser observadas. "Minhas vistas estão prejudicadas e tenho pouca sensibilidade nos dedos dos pés", conta ela, que já se considera vitoriosa por ser a próxima beneficiada com a cirurgia.
Eliana foi uma das pessoas que acompanhou a cirurgia realizada em Eliete, transmitida ao vivo para convidados, na última terça-feira (25). "Inclusive, ouvi o relato do governador Ibaneis, que disse ter passado por este mesmo procedimento há alguns anos e, desde então, está livre de medicamentos", ressalta.
PROCEDIMENTO
Na cirurgia, considerada minimamente invasiva, o estômago é cortado em duas partes. Depois, o intestino é cortado em forma de Y e uma dessas partes é ligada ao estômago. Assim, o alimento é desviado para mais próximo do final do intestino.
Antes, a cirurgia era realizada no Brasil como pesquisa e de forma experimental, apenas na rede privada. Contudo, em 2018, o Conselho Regional de Medicina (CRM), pela Resolução n° 2.172, autorizou a inserção do tratamento cirúrgico para o diabetes.
As vantagens da cirurgia incluem: um controle efetivo dos níveis de glicemia; diminuição importante da mortalidade, doenças renais, cegueira, amputações e custos para o SUS; na maioria dos casos, representa uma retirada dos medicamentos, incluindo insulina; além do aumento na qualidade de vida do paciente e sua reinserção na vida social saudável.
DIABETES
É uma doença caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, sendo a primeira causa de morte não traumática no mundo. Entre as complicações relacionadas à doença, é possível citar cegueira, infarto, insuficiência renal, entre outras complicações.
Existem o tipo 1 e o tipo 2 da doença. No tipo 1, a pessoa já nasce com ela devido a alterações no pâncreas. No tipo 2, a pessoa adquire a doença devido, geralmente, à predisposição e associação à obesidade.
No Brasil, a cada mil pessoas com diabetes do tipo 2, um total de 27 morrem, por ano, devido a infarto do miocárdio. Metade das pessoas com diabetes do tipo 2 vão desenvolver doença renal grave. Aproximadamente, 80% das pessoas em hemodiálise têm diabetes. Além disso, um paciente, a cada dez, terá comprometimento grave da visão. A amputação é 20 vezes mais comum em pacientes com diabetes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou estado de epidemia para a doença, devido ao grande aumento no número de casos diagnosticados por ano, sendo projetado um aumento de cerca de 70% em 15 anos se nada for feito.
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PARANÁ SHOP
O diabetes não tem cura
Sociedade Brasileira de Diabetes repudia disseminação de informações equivocadas a respeito de cirurgia que promete a cura da doença
Na última semana, foram veiculadas na imprensa reportagens a respeito de uma suposta cirurgia metabólica inédita realizada em paciente com diabetes mellitus tipo 2, erroneamente afirmando que, por meio do procedimento, a condição crônica teria sido curada. A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), através do Departamento de Obesidade e Diabetes, enfatiza os seguintes pontos relacionados às informações sendo veiculadas, visando evitar a disseminação e fornecer esclarecimentos:
O Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu, através da Resolução nº 2.172/2017, a cirurgia metabólica como opção terapêutica para pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) que tenham índice de massa corpórea (IMC) entre 30 kg/m2 e 34,9 kg/m2 , desde que a enfermidade não tenha sido controlada com tratamento clínico.
Pelos critérios estabelecidos , além de ter IMC entre 30 kg/m2 e 34,9 kg/m2, pacientes poderão ser elegíveis para se submeter a esse procedimento, se apresentarem: idade mínima de 30 anos e máxima de 70 anos; diagnóstico definido de DM2 há menos de 10 anos; apresentar refratariedade comprovada ao tratamento clínico; e não possuir contraindicações para o procedimento cirúrgico proposto.
O CFM também definiu que a cirurgia metabólica para pacientes com DM2 se dará, prioritariamente, por derivação gastrojejunal em Y-de-Roux (DGJYR). Somente em casos de contraindicação ou desvantagem da DGJYR, a gastrectomia vertical (GV) será a opção disponível.
Nenhuma outra técnica cirúrgica é reconhecida para o tratamento desses pacientes. Para a realização da cirurgia metabólica, o médico deve ter o registro de qualificação de especialista (RQE) no Conselho Regional de Medicina (CRM) do estado onde atua, nas áreas de cirurgia geral ou cirurgia do aparelho digestivo.
Portanto, não existe uma técnica cirurgia inédita para tratamento do DM2, A técnica a ser utilizada deve ser uma das já aprovadas para DM2 com IMC > 35 kg/m2, tampouco há ineditismo aludido ao fato.
É uma vitória que pessoas com diabetes tenham acesso à cirurgia, que será disponibilizada na rede pública de saúde do Distrito Federal, mas é importante que a população seja informada de forma segura e real acerca do procedimento. Por isso, a SBD repudia a publicidade errônea e solicita que o procedimento seja anunciado de forma devida, segundo o próprio Conselho Federal de Medicina, como "cirurgia para tratar diabetes tipo 2".
Sobre a SBD
Filiada à International Diabetes Federation (IDF), a Sociedade Brasileira de Diabetes é uma associação civil sem fins lucrativos, fundada em dezembro de 1970, que trabalha para disseminar conhecimento técnico-científico sobre prevenção e tratamento adequado do diabetes, conscientizando a população a respeito da doença e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Também colabora com o Estado na formulação e execução de políticas públicas voltadas à atenção correta dos pacientes, visando a redução significativa da doença no Brasil.
Conheça nosso trabalho: www.diabetes.org.br
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COLETIVO ONLINE/TO
Deputados cobram explicações sobre paralisação do Revalida
Deputados cobraram do governo explicações sobre a paralisação do Revalida, o exame que reconhece diplomas de médicos brasileiros formados no exterior ou de estrangeiros que querem trabalhar no Brasil.
O assunto foi abordado em uma audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, nesta quarta-feira (26), que contou com a presença de representantes dos ministérios da Saúde, Educação e Relações Exteriores.
A falta do Revalida, segundo os participantes da audiência, soma-se às mudanças no programa Mais Médicos. Segundo Mauro Junqueira, presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), há duas mil unidades de saúde pública sem médicos nos municípios brasileiros.
Parlamentares da região Norte cobraram soluções principalmente para os locais mais distantes. O deputado Alan Rick (DEM-AC), um dos autores do requerimento da audiência pública, resumiu o problema.
Nós temos um ponto: dar atendimento de saúde ao cidadão brasileiro mais pobre, o que mais precisa. O Brasil precisa ter um sistema de revalidação justo, célere e eficiente, o que não existe hoje. O procedimento está parado desde 2017.
Camilo Mussi, representante do Instituto Nacional de Pesquisa Educacionais (Inep), informou que o processo do Revalida de 2017 terminou agora em junho. Ele também disse que um grupo de trabalho formado pelos ministérios da Saúde e da Educação tem até 15 de julho para anunciar qual será o destino do exame.
Elitista
O maior embate da audiência, no entanto, foi em relação aos médicos brasileiros que se formaram no exterior. Deputados da região Amazônica relataram dificuldades encontradas pelos estudantes que querem fazer Medicina, devido à escassez de vagas nas universidades públicas brasileiras e ao alto custo das mensalidades das faculdades particulares – por volta de R$ 10 mil. Eles classificaram os cursos de Medicina do país como elitistas .
Silvia Soares, representante dos médicos que concluíram a graduação em outros países, reclamou que 20 mil deles aguardam a revalidação do diploma. Ela acusou o Conselho Federal de Medicina (CFM) de corporativismo.
Por trás do discurso de tentar garantir a qualidade do atendimento médico se esconde o real propósito, o protecionismo de mercado, agarrando-se à ideia de que quanto mais médicos, menos valorizada será a profissão. Argumentam que o Brasil possui médicos suficientes e aqui cabe um questionamento: a que Brasil se refere o Conselho Federal de Medicina? Seria Brasil Central, seria o Brasil das grandes cidades, o Brasil das grandes oportunidades e possibilidades financeiras?
Contra a flexibilização
A representante do CFM, Rosylane Rocha, negou discriminação contra os brasileiros graduados no exterior. Ela explicou vários pontos da resolução do Conselho (2216/18) que disciplina a atividade de médicos estrangeiros ou brasileiros formados em outros países. E afirmou que a instituição busca pela qualidade do serviço prestado à população.
O Conselho Federal de Medicina é absolutamente contra a flexibilização da revalidação. Nós temos uma preocupação muito grande com a formação do médico. Aqui nós ouvimos que as unidades educacionais foram avaliadas por esse acordo, mas se assim o foram, não haverá nenhum problema de fazer o Revalida. Qualquer médico brasileiro que quiser fazer a revalidação do seu diploma em outro país vai precisar ser submetido a uma prova , afirmou.
Na Câmara, está sendo examinado o projeto 4067/15, que prevê que a realização do Revalida para o exercício da profissão de Medicina no Sistema Único de Saúde pelos estudantes formados no exterior. Durante a audiência pública, muitos parlamentares reclamaram que essa revalidação de diplomas ainda não é uma lei, mas somente uma portaria governamental.
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PORTAL SEGS
Aplicativo Nosso Médico chega para inovar na comunicação médico-paciente
De fácil navegabilidade, o novo App foi criado para o paciente sanar dúvidas e buscar orientações pós-consulta, em um ambiente privado e seguro
Uma das maiores queixas dos pacientes em relação a seus médicos, atualmente, é a falta de contato mais frequente e de atenção, sobretudo no pós-consulta ou pós-operatório. Por outro lado, os médicos, devido a uma agenda atribulada, não conseguem atender a alta demanda dos pacientes, que sempre vão além das consultas. Pensando em cobrir esta lacuna da área de saúde e com o objetivo de profissionalizar a relação entre médico-paciente no pós-consulta é que surge o App Nosso Médico, seguindo a tendência mundial de novas soluções em medicina digital. Desenvolvido pela XL Solutions, está disponível, gratuitamente, para os sistemas IOS e Android.
O novo aplicativo será apresentado aos médicos durante o Gastrão 2019, congresso que reúne cursos de atualização e simpósios sobre cirurgia, endoscopia e transplante do Aparelho Digestivo, de 26 a 29 de junho, no Centro de Convenções Rebouças, na capital paulista.
Criado para atender pacientes que precisam de orientações ou sanar dúvidas após uma consulta, o Nosso Médico é destinado apenas àqueles que já se consultaram anteriormente, não tem a finalidade de substituir uma consulta presencial, mesmo porque não possibilita o acesso a profissionais que não tenham o prontuário do paciente. Desta forma, não contraria nenhuma norma do Conselho Federal de Medicina – CFM. A interação é por meio de mensagens e ligações, com acesso a fotos, arquivos, resultados de exames e receitas, tudo proporcionado em um 'ambiente seguro´ as informações não correm o risco de extravios de dados, protegendo a confiabilidade e a privacidade do paciente e do médico. O histórico das conversas é criptografado no servidor da plataforma. O seu funcionamento é simples e fácil de navegar (confira o vídeo: https://youtu.be/wn_pGZm1uWc).
De abrangência nacional, o novo App está disponível a médicos de todas as especialidades, que atendem em consultórios particulares, na rede pública e em convênios. Permite, ainda, que os profissionais organizem a demanda de contatos com seus pacientes, separando os pessoais dos profissionais. E, ao paciente, possibilita manter contato mais frequente com seu médico, levando em consideração, aqueles que residem em outras cidades/estados ou com dificuldade de locomoção que, ao estabelecer uma nova ferramenta de comunicação com o profissional, serão beneficiados.
"O aplicativo foi desenvolvido sobretudo com o propósito de facilitar e intensificar a relação médico-paciente, em um ambiente exclusivo de atendimento. No passado este contato era bem mais acessível. O Nosso Médico vem ao encontro do crescimento das iniciativas digitais na medicina, onde a tecnologia faz cada vez mais parte da vida do brasileiro", afirma Marcelo Amante, fundador e diretor da XL Solutions.
Uma outra vertente do novo aplicativo é o seu pioneirismo na remuneração do médico por suas orientações médicas a seus pacientes. "A remuneração médica pelo serviço online, apesar de não fazer parte da nossa cultura, acreditamos ser a forma mais eficaz de solução de uma demanda que hoje é reprimida. Como tudo que é novo, com o tempo, passa a ser mais assimilável, pois agilizará o atendimento, oferecendo praticidade aos médicos e pacientes", diz Amante.
Ao usar o App, o paciente terá o custo de R$ 3,00 por mensagem ou R$ 5,00 por ligação, além da taxa que o médico estipular (valor é predefinido por cada profissional) e é cobrada via cartão de crédito. O paciente será informado do valor, antes de aceitar a interação. Já o médico receberá via depósito diretamente em sua conta bancária cadastrada. Não há taxa de manutenção ou assinatura para ambas as partes.
No caso de o paciente não encontrar o profissional no aplicativo, poderá enviar um convite, por meio da própria plataforma, para que o médico faça o cadastro, sem custo, e passe a utilizar a ferramenta.
Os interessados podem obter mais informações sobre o aplicativo no site www.nossomedico.net.br ou acessar as redes sociais Facebook: @nossomedico, Instagram: @nossomedicoapp e LinkedIn: Nosso Médico.
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A REDAÇÃO
Goiânia sedia o 5° Congresso de Oftalmologia da Universidade Federal Goiás
Goiânia – O 5° Congresso de Oftalmologia da Universidade Federal Goiás (UFG) será realizado neste fim de semana (28 e 29/6) em Goiânia, no Mercure Goiânia Hotel. Com o Tema ‘O Dia a Dia no Consultório Oftalmológico’, o evento científico será no Centro de Convenções do hotel. Os interessados podem se inscrever pelo site.
A iniciativa do Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof), Universidade Federal de Goiás (UFG), Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), tem como metas principais promover a atualização científica e contribuir para reforçar ainda mais o papel de Goiás como referência na oftalmologia nacional e mundial.
A programação científica contemporânea engloba temas das mais variadas áreas da Oftalmologia, tratados de uma forma didática e acessível, por especialistas reconhecidos e respeitados nacional e internacionalmente. A Comissão Organizadora do 5º Congresso de Oftalmologia da UFG é composta pelo Diretor do Cerof, Prof. Dr. Marcos Ávila, Presidente do Congresso, Prof. Dr. José Beniz, e pelo Coordenador Técnico do Cerof, Prof. Dr. Alan Rassi.
Serviço
5º Congresso de Oftalmologia da UFG
Data: 28 e 29 de junho de 2019
Local: Mercure Goiânia Hotel
Endereço: Av. República do Líbano, nº 1613, Setor Oeste, Goiânia
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação