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DESTAQUES
"Quero levar para Goiás o que há de mais moderno na medicina esportiva"
Amil lança atendimento por videoconferência à revelia de regras do CFM
Por mais eficiência, Amil aposta em médico virtual
Começam hoje as inscrições para a 2ª fase do Programa Mais Médicos
Visita estendida na UTI do CRER promove acolhimento de pacientes
DIÁRIO DA MANHÃ
"Quero levar para Goiás o que há de mais moderno na medicina esportiva"
Quer melhorar sua qualidade de vida? Sua saúde? Emagrecer? Ter mais músculos? Viver mais? Então preste atenção na medicina do esporte e suas inovações pelas palavras do jovem médico goiano que virou um dos maiores especialistas da área no país
Em Goiás, a medicina do esporte sempre foi vinculada ao tratamento de lesões, a ortopedia. Mas o que muita gente não sabe é que a especialidade vai muito além. Promovera saúde, prevenir doenças, priorizar longevidade e saúde através da prática de esportes e exercícios físicos, aliado a estratégias nutricionais e organização de estilo de vida e de ambiente é aquilo que o Dr Guilherme Corradi, goiano de Catalão, médico do esporte – com título de especialista como fez questão de lembrar- propaga.
Com apenas 36 anos ele não só fez e acontece – na capital paulista é conhecido por atendera alta sociedade, atletas, famosos, celebridades, políticos e influenciadores digitais – mas orienta seus pacientes a seguirem o caminho do equilíbrio e da busca pela qualidade devida e saúde. "O problema são os excessos, não as exceções"" tomou se um mote de Corradi e seus milhares de pacientes e seguidores.
"Quero levar essa medicina esportiva mais modernizada, individualizada e eficiente para Goiânia" diz o médico, proprietário da renomada clínica boutique nos Jardins, em São Paulo, e que num futuro próximo pretende trazer a Goiás as estratégias e tratamentos que tanto sucesso fazem na capital paulista.
Qual é a sua ligação com Goiás? E por que escolheu a medicina do esporte?
– Sou goiano, nascido em Catalão e venho de uma família de médicos. Meu pai, Adib Elias – prefeito de Catalão no terceiro mandato – é ginecologista e desde pequeno me espelho nele Logo que me formei, antes das provas de residência, ele me pediu como doação à cidade que criasse um departamento médico para cuidar dos jogadores do Crac (Clube Recreativo e Atlético Catalano), time de futebol da cidade que disputaria a série C do campeonato brasileiro. E nesse tempo, percebi como o cuidado e a estratégia médica podem aumentar a performance de um atleta e impactar positivamente na vida das pessoas. A medicina do esporte moderna se confunde com a medicina do estilo de vida e me permite fazer o que acredito como médico: cuidar de pessoas Por isso, resolvi fazer medicina do esporte e foi me especializar na Unifesp, referência nacional
Como vê a medicina do esporte em Goiás atualmente?
– A medicina do esporte é uma especialidade cada vez mais forte no Brasil. Se destacou da parte de trauma e recuperação de lesões e patologias e está muito mais vinculada a qualidade de vida e prevenção de doenças. Só que em Goiás, ainda é muito tímida já que os grandes nomes da medicina esportiva são ortopedistas. O que me preocupa são alguns médicos que se vendem como especialistas da área e não têm o título de especialista dentro do CRM de Goiás, e isso acaba impactando em resultados e até na segurança das pessoas e também tem outro impacto negativo em como os goianos veem a especialidade. A minha ideia é levar pra Goiânia uma medicina esportiva foçada em performance, estética e saúde com o que há de melhor no planeta.
Detestes genéticos a suplementos individualizados.
Então você virá mesmo atender em Goiás?
– Sim. Eu recebi convite de dois lugares diferentes, em dois momentos distintos para trabalharem Goiânia, justamente porque querem levar para a cidade essa medicina esportiva mais modernizada, com o esporte como aliado da pessoa que quer ter qualidade de vida. E ao fazer o registro do título de especialidade alguns anos atrás descobri que só haviam outros dois diplomas de médico do esporte registrados em Goiás. Ou seja, eu seria o terceiro especialista titulado, o que mostra que essa parte da medicinado esporte atual, de prevenção de doenças e longevidade, vinculada à melhor a de saúde geral, de emagrecimento e performance ainda não tem um peso importante em Goiás. A própria sociedade brasileira de medicina do esporte me pediu para atuar na cidade E tem a parte da realização pessoal; voltar à capital do meu estado como referência na minha área me deixa extremante orgulhosa.
Pode fazer um comparativo entre Goiás e São Paulo?
– O goiano é um povo tão exigente como o de São Paulo. Hoje em dia, todas as pessoas podem ter contato com qualquer tipo de tratamento, fazer comparativos, descobrir as novidades, checar resultados, 24 horas por dia através da internet e pelas redes sociais Observo que muito do que as pessoas fazem em Goiás é buscar os melhores profissionais da minha área fora de Goiânia. Atendo pessoas que preferem ira São Paulo para um atendimento de qualidade a se expor a profissionais duvidosos. Tenho uma equipe que 24 horas por dia, 7 dias por semana acompanha o paciente Numa dúvida sobre dieta ou ajudando na escolha de um tênis Exatamente por isso, o intuito é levar para Goiânia o que há de melhor em São Paula A mulher goiana, por exemplo, é muito vaidosa. Não à toa, o Estado é conhecido pelas mulheres bonitas, os homens goianos querem ter mais longevidade, buscam por mais saúde e cada vez mais frequentam academias e se preocupam com o corpo por isso desejam um médico que tenha além de técnica, sensibilidade e responsabilidade Quero levar toda a minha expertise e estrutura para um público que merece o melhor.
A tecnologia impacta de que forma na medicina do esporte?
-Através de exames genéticos, testes de sensibilidade a alimentos, exames laboratoriais cada vez mais precisos por exemplo, podemos ter uma noção maior se uma pessoa tem aptidão a um certo tipo de esporte ou não, se ela pode ter alguma tendência a uma doença degenerativa ou cardiovascular, se algum alimento altera sua resposta imune Essa tecnologia muda o prognostica A medicina do esporte hoje também engloba as áreas de nutrologia esportiva e podemos prescrever um suplemento 100% específico para cada indivíduo. A especialidade se modernizou agregando uma equipe multifuncional com especialistas em nutrição, educadores físicos, integração com a fisioterapia e com a osteopatia a modernos equipamentos de avaliação de composição corporal ou para acompanhamento à distância. Algo que já faço em São Paulo e quero ter grandes parceiros em Goiânia.
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FOLHA DE S.PAULO
Amil lança atendimento por videoconferência à revelia de regras do CFM
Serviço é destinado a queixas de baixa complexidade; conselho diz que desrespeito a normas deverá ser alvo de apuração e providências
Cláudia Collucci
São Paulo
A Amil lança nesta segunda (8) um atendimento médico por videoconferência a despeito de o CFM (Conselho Federal de Medicina) vetar consultas a distância, tema alvo de polêmica no país.
O serviço virtual será prestado pela equipe do Hospital Albert Einstein (SP). É destinado aos 180 mil clientes da linha premium da operadora (Amil One) e vai funcionar24 horas, sete dias por semana.
Segundo Cláudio Lottenberg, presidente do United Health Group Brasil, controlador da Amil, o serviço deve ser expandido a outras categorias de planos conforme a demanda e os resultados da primeira fase de implantação.
O objetivo é atender queixas de baixa complexidade, como gripe, resfriado, tosse, dor de garganta, diarreia, náusea, alergia, dores nas costas e de cabeça. Caso julgue necessário, o médico recomendará atendimento presencial.
De acordo com Lottenberg, o objetivo não é restringir consultas presenciais, mas trazer uma ferramenta de comodidade ao usuário, evitando deslocamentos desnecessários e facilitando o atendimento médico em caso de viagens.
Maior operadora do país, com mais de 4 milhões de usuários, a Amil toma a dianteira na polêmica que cerca serviços de telemedicina desde fevereiro, quando o CFM apresentou resolução que permitia consultas, diagnósticos e cirurgias a distância.
O texto previa a possibilidade de consultas pela internet após o primeiro atendimento presencial ou em casos de áreas remotas.
Porém, críticas de conselhos regionais sobre a definição de quais seriam essas áreas, além do temor de banalizar consultas online e afastar médicos e pacientes, acabaram levando à revogação da norma.
Agora, o conselho recolhe até o dia 31 deste mês sugestões para que uma nova versão possa ser elaborada. Ainda não há previsão de quando o novo texto será apresentado. Nova versão do Código de Ética Médica, publicada em abril último, manteve o veto às consultas virtuais.
Questionado se o novo serviço da Amil não fere regras do CFM, Lottenberg diz que não há nada de ilegal na iniciativa. "No Brasil não há nenhuma lei que proíba expressamente a prática. Ao contrário, a Constituição brasileira assegura ao médico o livre e responsável exercício da prática profissional."
Segundo ele, as discussões no CFM sobre telemedicina precisam evoluir. "O atendimento virtual é uma evolução da medicina. [A resolução] foi decidida de uma forma, depois teve um imbróglio de natureza política e essas questões políticas travam o país."
Para Lottenberg, o CFM deveria estar focado em dois aspectos que envolvem a telemedicina, a segurança dos dados de saúde do paciente e a qualidade do serviço prestado.
"São duas preocupações permanentes nossas e estarão presentes [no serviço]. Estamos trabalhando com um grupo restrito de usuários e comum parceiro, o Einstein, que tem tradição e sabe fazer isso. Telemedicina não é para médico inexperiente, é para médico bem formado", diz.
O serviço de telemedicina do Einstein existe desde 2012 e oferece atendimentos virtua is em diversas área s pa ra pa cientes (reeducação alimentar e cessação do tabagismo), empresas (seguimento de pacientes crônicos) e hospitais (urgência e emergência, teleoncologia e tele neurologia).
"A telemedicina já esta acontecendo principalmente para quem tem recurso. Quem não tem acesso, é porque não tem recurso. A sociedade quer isso. Imagina o quanto essa ferramenta ajudaria o país."
Procurado para opinar sobre o novo serviço da Amil, o CFM preferiu se manifestar por meio de nota. Diz que o atendimento presencial e direto do médico em relação ao paciente é regra para a boa prática médica prevista no Código de Ética Médica.
"O CFM, como ente autorizado a disciplinar o exercício da medicina, reitera sua percepção de que o exame médico presencial é a forma eficaz e segura de se realizar o diagnóstico e o tratamento de doenças", diz a nota.
O conselho diz que trabalha para atualizara norma de 2002 sobre telemedicina. "Até a aprovação de novas regras, as que estão em vigor devem ser observadas pelos profissionais e estabelecimentos de saúde, sendo que o desrespeito deverá ser alvo de apuração e outras providências", diz o comunicado.
No estado de São Paulo, 82,6% dos médicos já usam tecnologias no dia a dia para a assistência aos pacientes, segundo pesquisa da APM (Associação Paulista de Medicina) e do Global Summit Telemedicine & Digital Health.
A maioria (78,7%) é favorável à utilização do WhatsApp e ferramentas semelhantes na relação com os pacientes.
No vácuo da regulação, médicos e pacientes estão expostos a situações de risco, desde o vazamento de dados nas mídias sociais até erros de interpretação da conduta médica sugerida pelo profissional.
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Entenda o atendimento médico a distância
COMO ERA ATÉ ENTÃO
Telemedicina era realizada apenas entre médicos, como uma segunda opinião. Alguns hospitais universitários já usavam a modalidade, mas em caráter experimental
O QUE ESTAVA EM ANÁLISE PELO CFM
Nova resolução definia a prática de teleconsulta e estabelecia regras, como necessidade de que o primeiro atendimento fosse presencial. Estabelecia ainda intervalo de no máximo quatro meses para consultas presenciais – para pacientes crônicos, por exemplo.
Também previa que atendimento fosse gravado e armazenado seguindo critérios, com proteção garantida para sigilo. Caso paciente nâo concordasse com a gravação, consulta não poderia ser realizada
Caso o médico prescrevesse exames e medicamentos, documento deveria conter dados de identificação, registro de data e hora e assinatura digital do médico
Na telecirurgia, os procedimentos deveriam ocorrer em espaços com infraestrutura.com médico que operasse equipamento robótico e outro que acompanhasse o paciente no local
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CORREIO BRAZILIENSE
Por mais eficiência, Amil aposta em médico virtual
Maior operadora de saúde do país, com 4 milhões de clientes, lança opção de consulta por videoconferência, visando garantir mais eficiência para toda a estrutura operacional
Nelson Cilo
São Paulo — De um lado, clientes com dificuldade — por falta de tempo ou pelo deslocamento — para se consultar com um médico. De outro, balcão, clínicas, hospitais e operadoras de saúde perdem rios de dinheiro por ausências não comunicadas previamente por seus pacientes. Esse nó de ineficiência do sistema privado de saúde pode começar a ser desatado a partir de hoje, com o lançamento de novo canal de atendimento da Amil.
A maior operadora de planos de saúde do país, com mais de 4 milhões de clientes, vai oferecer — inicialmente, para 180 mil pessoas — alternativa de atendimento médico por videoconferência. A novidade estará disponível 24 horas, via aplicativo, sete dias por semana.
O plano-piloto será direcionado para os segurados da linha premium Amil One, mas a expectativa é expandir o serviço de acordo com a demanda e com os resultados dessa primeira fase de implementação, segundo o presidente do UnitedHealth Group Brasil, controlador da Amil, Claudio Lottenberg. "Muito além da lógica econômica e financeira, queremos colaborar para que o sistema de saúde no Brasil possa funcionar melhor", afirma o executivo. "A transparência do mundo digital exige de nós inovação e criatividade."
Ainda pouco difundido no Brasil, o atendimento médico virtual é um canal que já funciona em países como Israel e Estados Unidos. Tanto é que o novo serviço da Amil seguirá protocolos de atendimento internacionalmente reconhecidos e será operado pela equipe do renomado Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. "Não estamos lançando nenhum modismo ou algo que seja temporário. O sucesso do teleatendimento ajudará na mudança cultural, com mais eficiência para toda a estrutura operacional", diz Lottenberg.
Exemplos
Embora ainda não existam números para certificar a eficácia do médico virtual, algumas experiências internacionais sugerem que o sistema tem funcionado bem. De acordo com Lottenberg, houve, em Israel, um exemplo de redução de 70% na procura por pediatras em pronto-socorro após a implementação da consulta remota. "Muitos pacientes buscam um médico em pronto-atendimento por falta de outras opções. É exatamente nisso que vamos trabalhar, ao oferecer aos clientes mais uma opção de consulta ou de retorno."
De acordo com a operadora, a expectativa é atender casos comuns — como gripe, resfriado, tosse, dor de garganta, dor de barriga, diarreia, náusea, cólica menstrual, alergia, dor nas costas, ardor nos olhos e dor de cabeça — e de baixa complexidade, que podem ser tratados remotamente com facilidade. O médico poderá orientar o paciente a buscar atendimento presencial, se necessário.
Na avaliação da Amil, o atendimento virtual é uma tendência que ampliará o acesso ao sistema de saúde e trará grande conveniência ao cliente, evitando deslocamentos e facilitando o atendimento em caso de viagens pelo Brasil, por exemplo. "Queremos posicionar a Amil na dianteira da transformação digital na saúde, ao mesmo tempo em que reforçamos nossa relação de valor com o beneficiário, ao proporcionar atendimento de qualidade e na forma que lhe for mais conveniente", complementa Lottenberg.
O atendimento estará disponível no aplicativo da operadora, o Amil Clientes, e ocorrerá, segundo a empresa, dentro de rigorosos padrões de privacidade e segurança. "Nosso objetivo é gerar mais comodidade aos beneficiários, reforçando nossos canais de acesso ao sistema de saúde e proporcionando melhor experiência, de maneira complementar", explica Claudio Lottenberg.
"Muito além da lógica econômica e financeira, queremos colaborar para que o sistema de saúde no Brasil possa funcionar melhor" Claudio Lottenberg, presidente do UnitedHealth Group Brasil
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ISTOÉ
Começam hoje as inscrições para a 2ª fase do Programa Mais Médicos
A partir desta segunda-feira (8) começam as inscrições para a 2ª fase do edital do Programa Mais Médicos, agora destinadas a brasileiros formados no exterior.
Os profissionais interessados em aderir ao programa terão entre os dias 8 e 12 de julho para fazer a inscrição.
As inscrições terão que ser feitas exclusivamente pela internet, através do Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP).
Quanto aos médicos que tiveram as inscrições concluídas na 1ª fase do edital, o prazo para se apresentarem nas cidades escolhidas terminou no dia 28 de junho.
Os números consolidados dos médicos homologados e a lista dos municípios com vagas preenchidas serão divulgados a partir de hoje no site do programa.
Os municípios contemplados neste edital do Mais Médicos são de áreas historicamente com maiores dificuldades de acesso – a exemplo das ribeirinhas, fluviais, quilombolas e indígenas – e que dependem do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
As pessoas que vivem nas áreas mais vulneráveis do Brasil terão um reforço na assistência à Atenção Primária pelo Programa Mais Médicos a partir deste mês. Até o momento, 1.481 profissionais brasileiros já começaram a atuar nas unidades de saúde.
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A REDAÇÃO
Visita estendida na UTI do CRER promove acolhimento de pacientes
Goiânia – Diminuir os efeitos psicológicos e emocionais causados por um longo período de internação e entender as necessidades do paciente e de seus familiares é um desafio constante para a equipe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – CRER, unidade da SES-GO.
Por isso, pensando no melhor acolhimento do usuário e na humanização do atendimento, a equipe multidisciplinar da UTI do hospital investe no projeto da visita estendida, que amplia o horário em que o paciente pode ficar acompanhado dentro da unidade.
Elaine Galvão do Nascimento, de 49 anos, faz parte do projeto da visita estendida. Internada na UTI do hospital há mais de quatro meses, em decorrência de um AVC, a paciente pode desfrutar do amor e da atenção da família durante quatro horas por dia.
“Minha mãe estava muito depressiva, só chorava. Eu vinha visitá-la e tinha apenas 30 minutos para cuidar e dar amor. Para nós familiares é um tempo curto demais, o que causa muito sofrimento, tanto para a família quanto para o paciente. Ter a possibilidade de ficar mais tempo perto da minha mãe traz conforto para o coração. Sou grata à equipe da UTI do CRER que nos proporcionou esse acolhimento”, explica Ana Flávia Galvão da Silva, filha da paciente.
A psicóloga Cristiane Dias explica que a decisão da visita estendida para a dona Elaine foi tomada em conjunto com todos os profissionais da unidade depois de uma avaliação psicológica da paciente. “Depois da liberação da visita em horário estendido, Dona Elaine se transformou, está mais calma e menos ansiosa. Sabemos que o emocional é muito importante para a evolução do quadro clínico”.
Outro ponto destacado pela psicóloga é o cuidado em acolher a família do paciente. “O impacto positivo no emocional das famílias e acompanhantes é muito grande, notamos que eles ficam mais confiantes e com menos receio do ambiente hospitalar. É como uma rede de acolhimento, que envolve todo o núcleo familiar do paciente”.
Normalmente, as visitas na UTI acontecem uma vez ao dia e tem duração de 30 minutos. Com o horário estendido, o acompanhante pode ficar com o paciente das 14h às 18h, todos os dias da semana.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação