Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 15/10/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Unimed Goiânia inaugura Pronto Atendimento Pediátrico
Hospitais brasileiros testam robô que usa inteligência artificial contra infecção generalizada
Por que esta startup criou um plano de saúde exclusivo para startups
Faculdade Unimed ganha nova sede em Belo Horizonte
Pesquisa inédita mostra que "Outubro Rosa" funciona entre mulheres
5º Fórum: Fenasaúde discute os novos rumos da saúde suplementar
Saúde faz alerta sobre proliferação do Aedes aegypti no período de chuvas e altas temperaturas


A REDAÇÃO

Unimed Goiânia inaugura Pronto Atendimento Pediátrico

Goiânia – A Unimed Goiânia vai inaugurar nesta quarta-feira (16/10) a Unimed Criança, uma unidade exclusiva de atendimento pediátrico. A nova instalação, de 2.400 m², está localizada na Avenida T-63, no Jardim América. A unidade vai contar com uma equipe de 100 pessoas, formada por cooperados e cooperadas pediatras, ortopedistas e equipe laboratorial, e tem capacidade para até 15 mil atendimentos mensais.

O local vai oferecer atendimento 24 horas (emergência e urgência) voltado para crianças e adolescentes até 18 anos de idade. A unidade do laboratório atenderá todos os públicos, das 6h às 18h, inclusive nos finais de semana e feriados. Também haverá um plantão de vendas de planos de saúde Unimed.

“Já não era mais possível prestar um atendimento ágil nas instalações do SAU I, onde funcionava a assistência médica pediátrica, devido à grande demanda. Por isso, essa é uma medida importante para desafogar o SAU I e garantir nosso padrão de qualidade. Investimos em um ambiente moderno e humanizado com atendimento exclusivo para crianças e adolescentes, inclusive ortopédico. Com tecnologias de ponta, estacionamento e uma equipe adequada, podemos manter a qualidade e a agilidade, garantindo mais satisfação”, disse o diretor de Recursos Próprios da Unimed Goiânia, Washington Luiz Rios.

Segundo o presidente da Unimed Goiânia, Breno de Faria, “a proposta de atendimento da Unimed Criança está alinhada ao Jeito de Cuidar Unimed para oferecer mais do que cuidados físicos”. “A ideia é que o ambiente seja sempre acolhedor e tranquilizador tanto para pais como para crianças e jovens, buscando o equilíbrio e o respeito”, disse.
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TERRA

Hospitais brasileiros testam robô que usa inteligência artificial contra infecção generalizada

Plataforma está em 13 hospitais de três Estados e se prepara para chegar a unidades da capital e do interior de São Paulo

SÃO PAULO – A cada 3,8 segundos, o robô Laura faz varredura nas informações sobre pacientes internados e, utilizando inteligência artificial, consegue mapear casos de sepse, grave infecção que pode afetar o funcionamento dos órgãos e levar à morte. A plataforma, criada pelo arquiteto de sistemas Jacson Fressatto, de 40 anos, está em 13 hospitais em três Estados e se prepara para chegar a hospitais da capital e do interior de São Paulo no próximo mês – a meta é estar conectada aos prontuários de pacientes em 100 unidades até a metade do ano que vem.
Quadro que causa a morte de até 6 milhões de pacientes no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a sepse tem sido alvo de estudos e instituições, principalmente dos Estados Unidos, onde há pilotos de tecnologias para detectar o problema. A ideia de criar uma plataforma para evitar a complicação em pacientes internados ocorreu após uma tragédia familiar de Fressatto. Em 2010, sua filha Laura nasceu prematura e, após 18 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), morreu por causa de sepse.
"Quando veio a informação de que nós não tínhamos conseguido, a sepse veio como algo muito forte para todo mundo. Até 2012, fiquei estudando o que era sepse e vi que se fazia necessário construir uma tecnologia integradora, mas pouco se falava em inteligência artificial e machine learning (aprendizado das máquinas). Passei a investir recursos pessoais, vendi meu patrimônio e construí, em 2015, um protótipo que foi testado em um hospital para validar o tratamento assistencial e monitorar todos os processos relacionados ao tratamento do paciente de modo que antecipasse a sepse e não fosse uma resposta a uma situação tardia."
Segundo o criador do robô e fundador do Instituto Laura Fressatto, a primeira implantação da tecnologia foi em julho do ano seguinte no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, e a plataforma se mostrou eficiente. "Tivemos resultados positivos nas primeiras semanas." O balanço da entidade, de outubro de 2016 a junho deste ano, aponta que 2,5 milhões de pacientes já foram monitorados e 12.289 foram beneficiados pela tecnologia.
"A minha meta pessoal não está relacionada com o que passei, mas em saber que a gente pode ter controle efetivo de risco de morte por sepse para milhares e milhões de pessoas por causa da tecnologia. Não sou médico nem da área de saúde, mas o que fiz salva 12 pessoas por dia", conta ele.
Hoje, a plataforma está em funcionamento em cinco hospitais do Paraná, entre eles o Erasto Gaertner e Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, um de Minas e sete instituições do complexo hospitalar da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. O valor de implantação varia conforme o tamanho do hospital e valor mensal de, em média, R$ 4 mil.
Infectologista e diretor médico da plataforma, Hugo Morales explica que a tecnologia funciona monitorando dados do prontuário do paciente e informações contidas em um aplicativo da ferramenta. Sinais vitais e resultados de exames são analisados pela plataforma, que emite alertas para a equipe médica caso o paciente apresente alterações no quadro clínico.
"Os hospitais, de um modo geral, têm vários processos acontecendo ao mesmo tempo e várias dificuldades que fazem com que os enfermeiros e médicos não tenham informações na mão de forma rápida e fácil. A máquina consegue ajudar. A plataforma é a potencialização do ser humano pela máquina, mas quem toma a decisão é o ser humano."
Morales diz que a coleta de dados de quatro dos 13 hospitais participantes mostraram o impacto do uso da tecnologia para as unidades e os pacientes. "Fizemos um estudo seis meses antes e seis meses depois do uso da tecnologia com cerca de 55 mil pacientes. "Tivemos redução de mortalidade de 25% e o tempo de internação diminuiu 10%. O levantamento foi finalizado em fevereiro e apresentado no Fórum Internacional de Sepse."
Plataforma detectou sepse em grávida e em bebê
A dona de casa Francielli Colle Santana, de 34 anos, estava grávida de 21 semanas do 2º filho quando sentiu um mal-estar em abril de 2018. Ela buscou um hospital e foi liberada após três dias de internação. Mas não melhorou.
"Fiquei mais dois ou três dias em casa, mas estava com muita fraqueza e falta de ar. Fui diagnosticada com sepse por causa do robô, que deu um alerta. Uma bactéria dentária pegou uma válvula do meu coração. Fiz uma cirurgia cardíaca grávida. O médico não deu muita esperança para o bebê."
Naquele momento, Francielli não conseguia compreender a gravidade de seu estado. "Estava tão ruim que não conseguia pensar. Quem sofreu mais foi a minha família." Foram 20 dias de internação e a gravidez correu bem. Rafael, que está com 1 ano, e a mãe estão saudáveis.
Bianca, de 1 ano e 8 meses, é outra paciente que teve a sepse detectada com a plataforma. A mãe da criança, a jornalista Jéssica Amaral, de 33 anos, teve infecção no útero e a menina nasceu prematura. "A gente ficou 77 dias na UTI. Durante a internação, ela teve várias complicações: pneumonia, hemorragia pulmonar. Nem sabia que o hospital tinha essa tecnologia. Mas vi no laudo, depois, que ela teve a sepse. Foi uma forma de salvar a Bianca."
No período de internação, ela viu o robô Laura sendo usado pela equipe médica em outros pacientes. "Via a movimentação dos médicos e descobri depois que era a sepse. A UTI é uma montanha-russa. Um dia, a pessoa está bem, no outro, está muito ruim. A minha filha, quando quase estava saindo do hospital, teve a pneumonia. É difícil ver o começo da vida daquele jeito."
Diretor assistencial do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, localizado em Foz do Iguaçu (PR), Sandro Scarpetta diz que a ferramenta está sendo utilizada há pouco mais de um ano e já trouxe resultados. "Já tínhamos um protocolo de sepse. A ferramenta está sendo importante porque analisa os dados dos pacientes que estão internados e de quem entra no pronto-socorro. Tivemos uma queda (na taxa) de mortalidade, que passou de 4,33% para 1,64%". A unidade tem 202 leitos e realiza 1,2 mil internações e 6 mil atendimentos por mês.
Presidente do Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS), Luciano Azevedo explica que a sepse, antigamente conhecida como septicemia, é uma infecção grave que pode ser causada por bactérias – causa mais comum, vírus, protozoários ou fungos. E ela não ocorre apenas em ambiente hospitalar.
"As pessoas confundem sepse com infecção hospitalar, mas ela pode ocorrer com qualquer pessoa, independentemente do local. Na tentativa de combater a infecção, o organismo utiliza moléculas que são capazes de danificar os órgãos e faz com que eles entrem em falência."
Estudo de 2017 do ILAS apontou que a mortalidade chega a 55% quando o paciente está na UTI. "O risco de morrer é maior do que o de viver. Se sobreviver, o paciente pode ter sequelas de múltiplos sistemas do organismo, como alterações musculares, incapacidade de realizar tarefas diárias, fraqueza muscular, insuficiência respiratória. Pacientes com sepse que sobreviveram podem ter grau de demência leve, como Alzheimer, delírio, necrose e amputação." No Brasil, estimam-se 600 mil casos e 250 mil mortes causadas pela complicação por ano.
Entre os sinais de alerta, Azevedo cita febre e mal-estar, sensação de desmaio, confusão mental, sonolência, falta de ar e desconforto intenso ao respirar. O tratamento é realizado em hospitalar. "Preferencialmente na UTI."
Nos últimos anos, hospitais e universidades de países como os Estados Unidos e a Inglaterra têm desenvolvido plataformas para monitoramento de pacientes com o intuito de reduzir os casos de sepse.
EUA e Reino Unido usam sistemas de alerta
Segundo publicação da revista americana HealthTech, especializada em tecnologia na área da saúde, desde 2017, o hospital Augusta Health, na Virgínia (EUA) tem um sistema de alerta que reduziu as taxas de mortalidade por sepse. A ferramenta do Duke University Hospital foi lançada em novembro do ano passado e analisa 32 milhões de pontos de dados para verificar o estado do paciente em tempo real. A coleta de dados também é feita no Sentara Healthcare. Também há iniciativas do gênero na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, e no Imperial College London, no Reino Unido.
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EXAME

Por que esta startup criou um plano de saúde exclusivo para startups

Vitta tem fila de espera de mais 14 mil funcionários para novo produto — um plano de saúde mais digital e acessível a negócios escaláveis e tecnológicos
O Brasil tem mais de 12 mil startups. Elas se tornaram mercado fértil para startups que atendem, veja só, outras startups. Negócios escaláveis e tecnológicos possuem uma cultura de trabalho e de processos diferente de empresas tradicionais e o empreendimento Vitta percebeu a oportunidade para lançar um plano de saúde exclusivo aos membros de startups.
São produtos exclusivos para negócios escaláveis tecnológicos, desde faixas de planos com os nomes bull, unicorn e valkyrie até a tabela de preços, de 15% a 20% menor do que ofertas similares em corretoras tradicionais. A Vitta tem um fila de mais de 14 mil vidas, de mais de 200 startups, esperando tais produtos. No futuro, essa frente de negócio pode representar 40% do faturamento da Vitta. A startup tem oito cofundadores e investidores como Jorge Paulo Lemann (3G Capital), Armínio Fraga (Gávea Investimentos) e Andre Street (Stone).
De prontuário eletrônico ao plano de saúde digital
A mineira Vitta começou em 2014, já atuando no mercado de saúde. O primeiro produto da startup foi uma ferramenta de prontuário eletrônico para médicos. A frente atende mais de 15 mil médicos em 25 estados brasileiros e tem como objetivo reduzir burocracias e permitir que eles passem mais tempo com seus pacientes.
Uma dor ainda maior surgiu da própria experiência dos cofundadores João Gabriel Alkmin e Lucas Lacerda na Vitta: o aumento de custos com planos de saúde. No primeiro ano de uso, o reajuste foi de 17%.
"As seguradoras costumam trabalhar com uma margem de 25%, estimando custos de 75%. Mas geramos um custo de 40% do total contratado. Deveríamos ter tido uma redução no preço dos planos de saúde", diz Alkmin. "Tivemos a ideia de conectar empresas a médicos que olhavam mais aos pacientes e mais preventivos, reduzindo as ocorrências e a necessidade de reajustar plano."
A Vitta adquiriu uma corretora de planos de saúde no final do ano passado. Em março de 2019, passou a administrar produtos de prateleira para outras empresas junto a uma solução própria de atendimento, chamada Prime Care.
As empresas que contratam a Vitta têm direito aos planos e ao benefício de atendimento constante aos funcionários por canais como WhatsApp. Enfermeiros, concierges e farmacêuticos fazem a triagem dos problemas dos funcionários e os indicam a médicos que estão no plano de saúde adquirido e já usam os prontuários eletrônicos da Vitta. As consultas são agendadas em cerca de 24 horas, com uma ferramenta de geolocalização que busca profissionais perto do trabalho ou da residência do funcionário. Segundo estimativas da startup, uma consulta tradicional pode levar 15 dias para ser agendada.
Todos possuem um histórico digital do paciente e fazem um atendimento mais preventivo, incluindo o envio de alertas sobre exames e acompanhamento após procedimentos. Alguns médicos recebem por hora, e não por consulta, incentivando um atendimento mais cuidadoso aos pacientes.
O Prime Care atende startups que adquiriram um grande porte, como Geru, Mobly e Stone. São 70 companhias clientes e mais de 80 mil vidas sob administração. Segundo Alkmin, enquanto operadoras de planos de saúde tradicionais possuem uma margem ebitda de 30%, a Vitta tem uma de 4 a 6%. A startup aposta menos nas margens e mais na fidelização dos clientes, gerando ganhos em longo prazo.
Por trás da startup estão investidores de peso: Jorge Paulo Lemann, Armínio Fraga e Andre Street. A startup também tem hoje 13 sócios além de Alkmin e Lacerda, oito deles também considerados cofundadores. A Vitta tem um programa de sociedade que dá participação em troca de excelência em suas funções modelo adotado por outros negócios escaláveis e inovadores, como na mineira Méliuz.
O teste com startups que ganharam um porte maior serviu para que as seguradoras se abrissem para propostas específicas a negócios escaláveis e tecnológicos. Olhando para mais formas de oferecer planos de saúde corporativos acessíveis, a Vitta reparou que as startups em estágio mais inicial geralmente possuem baixas taxas de sinistros (ocorrências) por conta de escolaridade, estilo de vida e idade dos membros. Tais negócios também estão mais abertos a soluções completamente digitais.
No mês passado, a Vitta lançou planos de saúde específicos para o mercado de startups, em parceria com as seguradoras Omint e Unimed. A lista de espera está com mais de 14 mil vidas cadastradas em mais de 200 startups.
São faixas de planos com nomes descolados bull, unicorn e valkyrie e preços mais acessíveis. Desta vez, a Vitta adaptou os planos de prateleira das seguradoras e selecionou hospitais para baratear o preço, colocando o Prime Care como um diferencial maior. Com a mudança, o plano de saúde pela Vitta fica de 15% a 20% mais barato do que produtos com os mesmos benefícios e das mesmas seguradoras oferecidos a empresas tradicionais, segundo a própria startup.
Alkmin estima que o plano de saúde para startups possa representar 40% do faturamento da Vitta em longo prazo ou até mais, dependendo de quanto os negócios escaláveis e tecnológicos brasileiros crescerem. Levando em conta apenas a captação de investimentos como critério, é uma aposta promissora.
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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Faculdade Unimed ganha nova sede em Belo Horizonte

Enquanto a Faculdade Unimed antiga atendia 120 alunos por turno, a nova conseguirá receber até 400 alunos por turno – Crédito: divulgsção
Especializada nas áreas de gestão, cooperativismo e saúde, a Faculdade Unimed expande sua atuação e ganha nova sede em Belo Horizonte, com capacidade três vezes maior que a anterior. A instituição, que é sem fins lucrativos e mantida pela Fundação Unimed, registrou um crescimento de 30% na demanda por seus serviços nos últimos três anos e, por isso, precisou se instalar em um espaço maior. A nova sede fica no bairro Santa Efigênia, na região Leste da Capital, e será inaugurada na próxima semana.
O diretor-geral da Faculdade Unimed e presidente da Fundação Unimed, Eudes Aquino de Freitas, explica que a instituição foi credenciada pelo Ministério da Educação (MEC) em agosto de 2016. Desde então, o serviço educacional que era oferecido apenas aos profissionais da rede foi estendido ao público de outras cooperativas e também ao mercado em geral.
Hoje, a faculdade oferece mais de 300 cursos, entre graduação tecnológica; pós-graduação; cursos de curta duração, educação a distância e assessoria de gestão. E a demanda não para de crescer: só entre janeiro e agosto deste ano, foram criados 56 novos cursos.
“O número de cursos aumentou de forma exponencial nos últimos anos justamente porque passamos a atender diversos segmentos. Só no setor de cooperativas no Brasil, por exemplo, são 13 ramos diferentes e podemos atender a todos. Com esse crescimento de demanda nosso espaço ficou pequeno e sentimos a necessidade de ter uma área física maior, mais adequada e mais estruturada”, explica.
O diretor não revela o investimento na nova estrutura, mas destaca que ela terá mais que o triplo de capacidade de atendimento de alunos presenciais. Enquanto a faculdade antiga atendia 120 alunos por turno, a nova conseguirá receber até 400 alunos por turno.
Além disso, ela contará com uma infraestrutura muito superior. A faculdade passará de três para 10 salas de aula, receberá uma biblioteca com 2 mil volumes, um laboratório de aulas práticas e um coworking.
Segundo Freitas, a expectativa é de que a demanda por novos cursos e o número de alunos cresçam 20% em 2020. A expansão também será impulsionada pelo lançamento do curso técnico de Enfermagem e do mestrado profissional em Ciências Interdisciplinares da Saúde.
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EXTRA

Pesquisa inédita mostra que "Outubro Rosa" funciona entre mulheres

98,1% das mulheres brasileiras conhecem a campanha e 91,5% acreditam que o Outubro Rosa incentiva a prevenção

O Outubro Rosa nasceu nos EUA nos anos 90 e hoje faz parte do calendário mundial de ações de incentivo à prevenção do câncer de mama. No Brasil, empresas, marcas e ONGs se engajam em campanhas focadas na importância da realização de exames preventivos para detecção precoce da doença. O Instituto de Pesquisa Hibou ouviu durante as primeiras semanas do mês, 1470 mulheres em todo o país. 98,1% delas conhecem o Outubro Rosa e sua finalidade. 91,5% acreditam que a campanha funciona para alertar e lembrar sobre prevenção e exames. 63,3% lembram de comunicação de marcas sobre o assunto.
"63,3% das entrevistadas foram impactadas por anúncios de incentivo e conscientização sobre mamografia. O laço cor de rosa foi um dos pontos mais lembrados. As marcas lembradas mais citadas foram Avon, Hering, Riachuelo, Quem Disse Berenice, Omo, Itau, Natura, Discovery, Copacol, Adidas (Flamengo e São Paulo), Laboratório Fleury, Azul Linhas Aéreas, Unimed, A+, Artemisa, TV Gazeta e TV Globo. Apesar de antiga, a campanha 'O câncer de mama no alvo da moda' também foi lembrada na pesquisa", diz Ligia Mello, diretora da Hibou, que liderou a pesquisa.
53,7% das mulheres já fez mamografia na vida. 64,8% das mulheres fazem mamografia uma vez ao ano. 47,9% fazem o autoexame "só às vezes, quando lembram", contra 34,3% que fazem regularmente. "Este dado mostra como é importante a campanha global que incentiva o autoexame e outros cuidados. Já que quase metade das mulheres só faz o autoexame quando lembra", diz Ligia.
Das 46,3% que não fez a mamografia, 52,9% foi porque o médico ainda não recomendou por causa da idade. A idade média que as entrevistadas acreditam ser ideal para a mamografia é 32 anos, tendo havido respostas de 12 anos de idade, até 50.
81,1% das mulheres conhecem alguém que teve câncer de mama. Médicos e especialistas dividem a função de fonte de informação sobre o tema com… As redes sociais! 53,1% das entrevistadas se informam sobre sintomas e prevenção pelas redes sociais, enquanto 53,4% preferem os médicos e especialistas.
Os homens ainda não se sentem parte da campanha Outubro Rosa. Apenas 91 homens responderam a pesquisa, contra 1470 mulheres. Enquanto isso, 94,7% das mulheres entende que esse não é um assunto estritamente feminino. "Elas acreditam que o homem deve assumir o papel de disseminador de informações e apoiador do movimento", conclui Ligia.
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REVISTA APÓLICE

5º Fórum: Fenasaúde discute os novos rumos da saúde suplementar
Com o tema "Novos Rumos da Saúde Suplementar", o fórum propõe o debate de propostas de mudanças para garantir que mais brasileiros tenham acesso aos planos de saúde e que o setor alcance a sustentabilidade. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fará a abertura do evento com a palestra magna "O desafio da saúde suplementar na ampliação do acesso da população aos serviços de saúde".
A mediação será feita por André Médici, economista sênior em Saúde do Banco Mundial, em Washington, que participou do planejamento, desenvolvimento e implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. O evento também reunirá palestrantes com diferentes perspectivas sobre o tema, como Rogério Marinho, secretário especial da Previdência Social do Ministério da Economia e ex-relator do PL 7.419/06, e Armínio Fraga, fundador do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) e ex-presidente do Banco Central, entre outros nomes.
Análise e propostas
Vera Valente
Para Vera Valente, diretor executiva da FenaSaúde, o diagnóstico sobre os problemas da saúde no Brasil é praticamente consensual entre operadoras, prestadores de serviço, contratantes, reguladores e legisladores. "Sabemos o que é preciso mudar para que mais brasileiros tenham acesso à saúde de qualidade e a agenda das operadoras inclui, por exemplo, a volta da oferta dos planos individuais, maior segmentação de coberturas e o incentivo à atenção primária", destaca Vera.
A diretora executiva da FenaSaúde explica que o fórum será centrado na discussão da legislação que regulamenta o setor, a Lei 9656/98, que completou 20 anos de vigência. "Dividimos o fórum em dois momentos. O primeiro irá avaliar essa legislação após duas décadas, o que trouxe de benefícios e o que precisa ser aprimorado e modernizado. No segundo momento, apresentaremos as sugestões para manter a sustentabilidade da saúde suplementar e atrair novos beneficiários, garantindo não apenas o crescimento do setor, mas também o desafogamento do SUS", diz.
"As sugestões de mudanças são boas para o Estado, para as empresas e, principalmente para a população, que percebe no setor um atendimento de qualidade", relata a executiva.
"Temos muitas coisas para fazermos juntos e nós da FenaSaúde queremos incentivar um grande debate em torno desses aperfeiçoamentos, envolvendo toda a sociedade brasileira. Por isso, convido a todos para que venham debater conosco os novos rumos da saúde suplementar no Brasil", conclui.
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JORNAL OPÇÃO

Saúde faz alerta sobre proliferação do Aedes aegypti no período de chuvas e altas temperaturas
Secretaria de Saúde notificou 137.790 casos de dengue em todo o território goiano neste ano. Foram confirmadas 58 mortes pela doença e 68 seguem sendo investigadas

A combinação entre o período chuvoso e as altas temperaturas registradas em Goiás é a combinação perfeita para a proliferação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O alerta é da Secretaria do Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), que destaca a necessidade de envolvimento da população com os cuidados em suas residências e locais de trabalho, eliminando possíveis focos do mosquito.
O coordenador de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores da SES-GO, Marcello Rosa, orienta que as pessoas devem manter uma vigilância no mínimo semanal em seus imóveis para identificar e eliminar possíveis locais que possam acumular água.
“Além dessa vigilância no dia a dia, é interessante associar com comportamentos adequados de descartar o lixo para o recolhimento por parte das prefeituras; manter caixas d’água, cisternas e fossas vedadas para evitar a entrada de insetos; lavar bebedouros de animais com água, sabão e escova; colocar areia em aparadores de vasos de plantas; manter ralos e vasos sanitários fechados; calhas e grelas sempre limpas; piscinas com tratamento adequado e quando em desuso vedadas ou vazias”, aconselha Rosa.
Ele explica que o mosquito Aedes se prolifera em qualquer época, desde que tenha água parada para colocar seus ovos e pessoas próximas para se alimentar de sangue. Porém, o que ocorre no período chuvoso é um aumento radical da infestação devido o lixo descartado inadequadamente em lotes baldios, praças, logradouros ou até mesmo nos quintais. Com as chuvas, esses recipientes acumulam água, logo em seguida os ovos eclodem e proporciona o desenvolvimento das larvas, que em menos de 10 dias se tornam mosquitos adultos.
Os cuidados básicos para evitar a proliferação do mosquito envolvem o descarte correto do lixo para a coleta pelas prefeituras, evitando que a água se acumule em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, garrafas. Também é preciso colocar areia nos vasinhos de plantas, vedar caixas d’água, tambores, latões, cisternas e desentupir calhas para evitar que a água se acumule e possa se tornar foco do mosquito.
Números da dengue
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) notificou 137.790 casos de dengue em todo o território goiano neste ano. No mesmo período do ano passado foram registrados 92.691 casos. No Estado já foram confirmadas 58 mortes pela doença e 68 seguem sendo investigadas.
De acordo com o Boletim Semanal de Dengue, as cidades de Goiânia (30.231), Aparecida de Goiânia (15.109) e Anápolis (12.882) concentram os maiores números de casos da doença. Os maiores coeficientes de incidência de dengue (número de casos por 100 mil habitantes), contudo, são verificados nos municípios de Turvânia, Campestre de Goiás, Caiapônia, Porteirão e Aparecida de Goiânia.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação