Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 29/10/19


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES
Direção da maternidade em que bebê foi quase enviado à incineração é afastada
Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta para cuidados com psoríase
Corpo de bebê é encontrado após suposta incineração
Setores de saúde e ensino privados querem redução tributária

JORNAL OPÇÃO

Direção da maternidade em que bebê foi quase enviado à incineração é afastada

Por Elisama Ximenes

Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia informou que a funcionária que atestou o recolhimento do material também foi suspensa

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia informou que afastou a direção da Maternidade e a funcionária que atestou o recolhimento do material no caso do bebê morto, que foi confundido com resíduos biológicos e quase enviado à incineração.
Segundo a SMS, foi implementada uma sindicância administrativa e um Grupo de Intervenção Hospitalar foi estabelecido para fiscalizar a Maternidade quanto ao cumprimento de todos os protocolos estabelecidos pela Secretaria.
O caso ocorreu no sábado, 26. O recém-nascido Rogério Cardoso de Almeida Filho em estado de prematuridade extrema morreu na sexta-feira, 25. Como a causa da morte já havia sido verificada, a equipe da Maternidade procedeu conforme protocolo e “acondicionou o corpo, devidamente identificado, em local adequado até a vinda da empresa funerária”.
Porém, segundo a secretaria, quando a empresa chegou ao local para recolher o corpo, ele não foi localizado. “A SMS informa que imediatamente acionou as autoridades policiais e que contribuiu com as investigações”.
“Por meio do que foi apurado, administrativamente e também pelas autoridades policiais, chegou-se ao indicativo de que a empresa responsável pelo recolhimento dos resíduos biológicos cometeu um equívoco e levou o corpo do recém-nascido para incineração, o que é procedimento de praxe no caso dos resíduos biológicos”, explica.
Entretanto, nesta segunda, 28, o corpo foi encontrado e ainda não havia sido incinerado. A empresa Resíduo Zero afirmou que seguiu o protocolo. A SMS afirma que aguarda conclusão das investigações. Leia nota na íntegra.
A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia esclarece que na última quinta-feira, 24, com a Maternidade Marlene Teixeira funcionando acima da capacidade, todos os ambientes da unidade estavam ocupados por gestantes/parturientes, inclusive o ambiente originalmente destinado para guardar Rogério Cardoso de Almeida Filho. Assim, excepcionalmente, a equipe da Maternidade utilizou a refrigeração onde estão localizadas as placentas para guardar o corpo do recém-nascido, devidamente identificado, como todo o material ali localizado.
A Secretaria informa que já afastou a direção da Maternidade e a funcionária que atestou o recolhimento do material pela empresa e que implementou sindicância administrativa e estabeleceu um Grupo de Intervenção Hospitalar para fiscalização da Maternidade quanto ao cumprimento de todos os protocolos estabelecidos pela Secretaria. Agora, a pasta esclarece que aguarda as conclusões das investigações policiais e que irá aplicar todas as sanções cabíveis aos responsáveis.
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A REDAÇÃO

Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta para cuidados com psoríase

Goiânia – O Dia Mundial de Conscientização da Psoríase é celebrado nesta terça-feira (29/10). Trata-se de uma doença inflamatória crônica que afeta a pele de cerca de 2% da população no Brasil e no mundo. Pensando nisso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO) orienta sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento correto.

A psoríase não é contagiosa e pode atingir pessoas de todas as idades. De causa multifatorial, relacionada a fatores genéticos, ambientais e emocionais, a doença inicia-se geralmente na faixa entre 20 e 30 anos de idade e tende a persistir por toda a vida com períodos de melhora e piora.

O tipo de psoríase mais comum caracteriza-se pelo aparecimento de placas na pele. São lesões avermelhadas e elevadas, com escamas esbranquiçadas na sua superfície, que atingem principalmente o couro cabelo, cotovelos e joelhos e costas, podendo também aparecer em outras regiões do corpo, como nas unhas, mãos e pés e articulações. Existem também variantes graves com a formação de lesões com pus (pustulosa) e aquelas que se espalham por todo corpo (eritrodérmica).

O estresse, tempo frio, fumo, infecções, banhos longos e quentes e uso de algumas medicações podem agravar o quadro da doença. Já as dicas para melhorar esse quadro incluem hábitos de vida saudáveis, uso de hidratantes, banhos de sol moderados e evitar o traumatismo da pele, como arrancar as escamas que se formam, além de consultas periódicas com dermatologistas.

A característica mais marcante da psoríase é o impacto que a doença tem sobre o bem-estar físico e a qualidade de vida do paciente, pois, muitas vezes, é erroneamente confundida com uma doença contagiosa. Por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e suas Regionais reforçam a luta contra o preconceito e a necessidade constante de esclarecimentos sobre a psoríase.

Muitas vezes a psoríase pode ser confundida com alergias de pele ou micoses, levando a tratamentos ineficazes e inadequados que podem piorar o quadro. Portanto, em caso de qualquer lesão suspeita da doença, manchas na pele que persistem por algumas semanas ou que estão se espalhando rapidamente pelo corpo é necessário procurar um médico dermatologista associado à Sociedade Brasileira de Dermatologia para realizar uma avaliação completa, solicitar os exames adequados e discutir as melhores formas de tratamento.

Esse tratamento depende essencialmente da forma da doença e da extensão do quadro. Casos leves são tratados com medicamentos tópicos, como cremes e xampus. Para o tratamento da psoríase moderada a grave são usadas a fototerapia (banhos de luz ultravioleta) e medicações orais sistêmicas. Caso o paciente não melhore com as etapas de tratamentos anteriores ou apresente alguma restrição ao seu uso, são indicados os medicamentos imunobiológicos.

Uma boa notícia, comemorada por pacientes, os profissionais da saúde e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é que, em setembro, o Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou medicamentos imunobiológicos para o tratamento da psoríase moderada a grave em adultos e crianças, que não respondem às terapias tradicionais.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Corpo de bebê é encontrado após suposta incineração
O corpo do recém-nascido foi encontrado dentro da empresa Resíduo Zero e será entregue à família para o sepultamento

O corpo do bebê, Rogério Cardoso de Almeida Filho, que teria sofrido uma suposta incineração, foi encontrado nesta segunda-feira (28/10), segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS). O corpo estava localizado dentro da empresa Resíduo Zero Ambiental, responsável pela coleta de resíduos biológicos.
De acordo com o comunicado da SMS, o corpo do recém-nascido foi encontrado na empresa Resíduo Zero Ambiental e será entregue à família para o sepultamento. “O corpo do recém-nascido estava devidamente identificado, acondicionado em refrigeração, quando foi recolhido de forma equivocada pela empresa, que informou erroneamente à Administração da Secretaria que já havia incinerado o material”, explica a SMS ainda através da nota.
A empresa Resíduo Zero Ambiental ainda não divulgou um novo posicionamento sobre as novas informações do caso do desaparecimento do corpo do recém-nascido. O último comunicado sobre o ocorrido, foi divulgado no sábado (26/10), em que expressa solidariedade à família do bebê e também, esclarece que não viola o resíduo hospitalar recolhido de seus clientes.
“A Resíduo Zero Ambiental externa sua consternação e solidariedade à família enlutada. A empresa esclarece que não viola o resíduo hospitalar recolhido de seus clientes, que é armazenado em depósito específico de responsabilidade de cada hospital. A separação e acondicionamento do resíduo hospitalar é feito pela unidade de saúde”, disse a empresa em parte do comunicado.
Investigação sobre o caso do corpo do bebê segue em andamento
O delegado Henrique Berocan, responsável pela investigação do caso, disse que o corpo foi achado durante uma busca realizada pela Polícia Técnico Científica no local onde ficam os rejeitos biológicos recolhidos pela empresa de coleta de resíduos biológicos.
Não se tem certeza sobre qual crime especificamente foi cometido, mas a Polícia Civil (PC) sabe que houve um erro e diz que ele será identificado. “A gente vai apurar tudo, ouvir todos os lados. A gente não pode descartar nada. Vamos investigar do atendimento ao descarte”, reforçou o delegado.
Segundo a PC, o dono da empresa foi ouvido nesta manhã, mas a investigação persistirá e será analisado desde o atendimento à mãe do bebê até o descarte do corpo.
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FOLHA DE S.PAULO

Setores de saúde e ensino privados querem redução tributária
Eduardo Cucolo

Representantes de hospitais, planos de saúde e escolas particulares se dizem prejudicados pela criação de um imposto único sobre bens e serviços e pressionam deputados e senadores a alterarem as propostas de reforma tributária que tramitam no Congresso.
Quase40 emendas, mais de 10% das350 apresentadas aos projetos da Câmara (PEC 45) e do Senado (PEC 110), se referem a esses setores, segundo levantamento feito pela equipe do escritório Bichara Advogados a pedido da Folha.
Para os gestores dessas áreas, as propostas de unificação de tributos da Câmara e do Senado elevam a carga de impostos dessas empresas e levarão ao aumento nos preços de serviços como mensalidades escolares e planos de saúde, de até 20%, que seria o percentual estimado de aumento da carga tributária desses serviços.
Entre as emendas apresentadas por parlamentares, sugeridas pelos dois setores, está a adoção de uma alíquota menor para as áreas de educação e saúde no IBS (Imposto sobre Bens e Serviços, uma espécie de IVA, que surgirá a partir da fusão de cinco tributos que recaem sobre o consumo). Outra emenda prevê a compensação por meio da desoneração total da folha de pagamento desses setores.
Como as propostas de reforma preveem manter a carga tributária total no nível atual, a redução de alíquota para um setor terá de ser compensada por um imposto maior para os demais.
"Podemos trabalhar com essas duas alternativas. O setor de serviços não tem como se desonerar, como a indústria tem. O nosso grande custo é folha de pagamento", afirma Breno Monteiro, presidente da CNSaude (Confederação Nacional de Saúde).
Na Câmara há várias emendas nesse sentido que visam modificar o texto na comissão especial que trata do assunto. No Senado, o relator do texto que está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da
Casa já atendeu à demanda e propôs alíquota diferenciada para as duas áreas.
O argumento desses setores é que a alíquota nominal será de 25% para todas as empresas, mas a alíquota efetiva será menor para quem puder gerar mais créditos tributários, o que beneficiaria, principalmente, a indústria.
Isso porque o novo sistema tributário prevê que o imposto pago sobre insumos seja devolvido ao contribuinte, a ser tributado apenas sobre o valor agregado ao produto. Em serviços, os créditos podem ficar restritos, por exemplo, a despesas com energia elétrica.
"É pouco valor para se creditar. Estamos propondo a desoneração total do setor, pedimos isenção ou uma tabela diferente. Tanto no Senado como na Câmara nossas emendas são nesse sentido", afirma Ademar Batista Pereira, presidente da Fenep (Federação Nacional das Escolas Particulares).
Amábile Paeios, presidente da ABMES (associação das mantenedoras de ensino superior), diz que a entidade também defende a isenção ou uma emenda já apresentada por parlamentares para reduzir em 70% a alíquota do tributo para o setor educacional, hoje entre 5% e 8%.
Os dois setores também argumentam que a prestação de serviços particulares de saúde e educação contribuem para reduzir a demanda por serviços públicos e os gastos do governo nas duas áreas.
Um dos autores da PEC da Câmara, o economista Bernard Appy, do CCIF (Centro de Cidadania Fiscal), afirma que, do ponto de vista distributivo, faz sentido tributar saúde e educação privadas com a mesma alíquota, pois são serviços mais utilizados proporcionalmente, por famílias ricas do que por famílias mais pobres.
Para Pedro Siqueira Neto, do Bichara Advogados, as duas propostas de reforma preveem um tributo diferenciado para produtos cujo consumo se quer desestimular, como cigarros e bebidas, mas não para atividades que se quer incentivar.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação