Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 01/11/19


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospitalar de Goiás empossa 1ª diretoria
Ministério da Saúde lança campanha de combate a DSTs baseada no medo
Programas fazem congelamento de óvulos gratuito para mulheres com câncer

A REDAÇÃO

Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospitalar de Goiás empossa 1ª diretoria
Evento será realizado no Crer, em Goiânia 

Goiânia – A Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospitalar de Goiás (SBHH-GO) vai empossar nesta sexta-feira (1º/11) sua primeira diretoria, que tem na presidência a empresária Patricia Prioto e na vice-presidência Ilma Martins. O evento será realizado a partir das 8h30 no auditório do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia.  Além da posse da diretoria, será realizado durante todo o dia o I Simpósio de Hotelaria Hospitalar SBHH/GO.

O objetivo da SBHH-GO é contribuir para tornar os hospitais públicos e privados goianos mais eficientes, seguros e com um atendimento mais humanizado, além de melhorar a gestão de serviços, como limpeza e alimentação, ampliar o conforto, comodidade e hospitalidade e contribuir também para o aperfeiçoamento da capacitação de profissionais que atuam nesta área.

O evento
Na palestra de abertura do evento, Sandra Aragão, enfermeira, pós-graduada em Controle de Infecção e membro da Comissão Estadual de Segurança do Paciente e Controle de Infecção em Serviços de Saúde, vai falar sobre Empoderamento no Ambiente Hospitalar.

Ainda pela manhã, a enfermeira pós-graduada em Administração de Empresas, coordenadora Científica do Congresso Brasileiro e Nacional de Hotelaria Hospitalar, Maria Helena Peraccini, vai abordar a Atualização em Métodos de Avaliação de Eficácia da Limpeza Hospitalar.

O I Simpósio de Hotelaria Hospitalar da SBHH-GO vai falar ainda sobre a engenharia clínica como foco na segurança do paciente, liderança e atendimento ao cliente e ações de hospitalidade e humanização na contribuição da recuperação dos clientes de saúde.
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O GLOBO

Ministério da Saúde lança campanha de combate a DSTs baseada no medo

Campanha começa nesta sexta (1º). Público alvo são jovens entre 15 e 29 anos.
O Ministério da Saúde lançou, nesta quinta-feira (31), a nova campanha de combate às doenças sexualmente transmissíveis. O público alvo são os jovens entre 15 e 29 anos.
Nos vídeos, que serão veiculados a partir desta sexta (1º), jovens aparecem pesquisando sobre as doenças e demonstram reações de espanto ao, supostamente, verem imagens das doenças em estado avançado.
Durante a apresentação, o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi questionado sobre o fato da campanha poder aumentar o estigma das doenças sexualmente transmissíveis. Ele respondeu que não.
"Isso não vai aumentar o estigma, vai aumentar o medo. O objetivo é que o jovem sinta medo de não usar o preservativo", afirmou Mandetta.
A campanha vai até 15 de dezembro. Segundo o ministro, "a ideia é fazer com que os jovens conheçam as doenças, já que o diagnóstico precoce é mais fácil quando a pessoa conhece os sintomas".
A campanha
Os vídeos apresentados mostram jovens buscando informações na internet sobre herpes genital, sífilis, gonorreia, HIV, HPV, hepatites virais B e C, cancro mole e clamídia. Closes nos rostos revelam que eles se impressionam com as imagens encontradas.
O slogan utilizado é "Se ver já é desagradável, imagine pegar. Sem camisinha você assume esse risco. Use camisinha e se proteja dessas IST e de outras com HIV e hepatites."
A ação também irá contar com depoimentos reais de pessoas que já tiveram alguma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) e falam sobre como pegaram e como lidaram com essa experiência.
O ministério quer chamar a atenção para que basta uma relação desprotegida para que a pessoa seja infectada e alertar que as doenças também podem ser transmitidas mesmo que a pessoa infectada não tenha sinais ou sintomas.
HIV
As infecções sexualmente transmissíveis podem aumentar, em até 18 vezes, a chance de ser infectado pelo vírus HIV. Isso acontece porque para ser infectado pelo HIV, a relação, além de contato com secreções, precisa ter contato com sangue.
"As ISTs, geralmente causam lesões nos órgãos genitais, aumentando a vulnerabilidade para adquirir o HIV", alerta a pasta.
As ISTs, como sífilis, gonorreia e clamídia, também podem causar morte, má-formação de feto, aborto, entre outros. Essas doenças têm impacto direto na saúde reprodutiva e infantil, pois podem provocar infertilidade e complicações na gravidez e no parto, além de morte fetal e agravos à saúde da criança.
Uso da camisinha
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os dias ocorrem 1 milhão de novas infecções. Doenças antigas, que remontam, a idade média, como a sífilis, por exemplo, ainda pode ser considerada uma epidemia.
"Abrir mão do uso do preservativo nas relações sexuais, expõe a pessoa e os parceiros com as quais ela se relaciona às ISTs, incluindo o HIV, que não tem cura", disse o ministro Luiz Henrique Mandetta.
Homens e mulheres apresentam sinais e sintomas distintos para as diferentes ISTs, como no caso do HPV e da gonorreia. "Somente o diagnóstico pode assegurar se ocorreu a infecção, somente o tratamento pode levar à cura, e somente a prevenção pode evitar que haja a reinfecção", explica a equipe do Ministério da Saúde.
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AGÊNCIA ESTADO

Programas fazem congelamento de óvulos gratuito para mulheres com câncer
Procedimento poderia custar até R$ 18 mil 

São Paulo – O congelamento de óvulos, espermatozoides, embriões ou tecido ovariano dá a homens e mulheres com câncer a possibilidade de serem pais e mães. A preservação dos gametas é indicada porque o tratamento oncológico compromete a fertilidade, mas o alto custo do procedimento pode ser um impeditivo – varia de R$ 10 mil a R$ 18 mil. Para facilitar o acesso, alguns programas oferecem o serviço de forma gratuita ou com preço reduzido para quem foi diagnosticado com algum tipo de tumor. Saber da existência desse tipo de projeto social foi um alívio para Alexandra Maria Velho Martins quando, no começo deste ano, recebeu o segundo diagnóstico de câncer de mama.

"A quimioterapia poderia acabar com a possibilidade de ser mãe, mas era um fator decisivo a questão do valor. Não acreditei quando o médico falou do programa, então resolvi fazer (o congelamento de óvulos)", conta a gerente de recursos humanos, de 38 anos. O procedimento deve ser realizado antes de se iniciar o tratamento do tumor. Na semana passada, um dia depois de conversar com o a reportagem, ela passou por uma cirurgia para retirada dos ovários após ser detectada com uma mutação no gene BRCA, o que aumenta as chances de ter câncer nessas glândulas e nas mamas. O procedimento preventivo é semelhante ao que Angelina Jolie fez em 2013 ao realizar dupla mastectomia.

Sem os ovários, também não haveria possibilidade de Alexandra ser mãe se não tivesse optado pela preservação da fertilidade. "Mais um motivo que me dá muita alegria. Meu sentimento hoje é de segurança, de paz. Se um dia eu encontrar uma pessoa que queira ser pai de um filho meu, eu tenho essa segurança, seja quando for na minha vida." Alexandra realizou o procedimento por meio do programa de oncofertilidade da Huntington Medicina Reprodutiva. Nessa iniciativa, homens e mulheres com diagnóstico de câncer pagam um valor reduzido para terem seus gametas preservados – no caso das mulheres, são R$ 6 mil, um terço do que é normalmente cobrado.

A idade máxima para fazer parte do projeto é de 42 anos para ambos os sexos. "Parte muito custosa do congelamento de óvulos e embriões é a indução ovariana. Nesse projeto, os hormônios são doados pela indústria farmacêutica, o custo do tratamento acaba sendo subsidiado e se paga apenas o preço do congelamento", explica Mauricio Chehin, especialista em reprodução assistida e coordenador do programa da Huntington. O tratamento de indução ovariana ao qual ele se refere é feito com a aplicação subcutânea diária de hormônios a fim de que a mulher produza vários óvulos de uma vez. Essa etapa dura de dez a 14 dias.

"Para mulheres com câncer, a ideia de utilizar hormônios pode assustar, mas esses hormônios não atingem a mama. Junto com a indução, usa-se uma segunda medicação que bloqueia a produção de estrogênio e é 100% segura, não piora o prognóstico", diz Chehin. O medicamento para estimular a produção de óvulos é cedido gratuitamente pelo programa Proteger, dos Laboratórios Ferring. A farmacêutica tem parceria com cerca de 20 clínicas ou hospitais em todas as regiões do Brasil para as quais destina as injeções.

"Essas clínicas fazem diagnóstico da paciente e envia solicitação do tratamento. Algumas fazem tratamento sem custo e outras cobram valor reduzido, mas uma parte importante é o medicamento (de indução ovariana)", diz Eli Lakryc, diretor médico da empresa. Ele explica que, após a aprovação do pedido, leva até dois dias para a mulher receber os hormônios. Se ela estiver em São Paulo, pode chegar no mesmo dia. O tempo é precioso nesse cenário, porque o tratamento oncológico não pode esperar muito e o procedimento de preservação da fertilidade deve ser feito antes disso.

Lakryc destaca a importância da chamada oncopreservação, do trabalho conjunto entre oncologistas e especialistas em reprodução humana "para a mulher realizar o sonho de ser mãe". Para isso, ela precisa ser informada sobre os prejuízos que a quimioterapia e radioterapia causam à fertilidade. Na rede pública do Estado de São Paulo, o Hospital Pérola Byington, centro de referência da saúde da mulher, investe cerca de R$ 2 milhões por ano para manter o serviço de reprodução assistida, que é oferecido desde 1991.

Para ter acesso ao congelamento de óvulos, mulheres em tratamento de câncer devem agendar o procedimento por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Assim que a paciente é atendida, o tratamento é indicado e exames necessários são solicitados para encaminhamento ao centro médico. Desde 2016 até o primeiro semestre de 2019, 325 pessoas realizaram a preservação da fertilidade nessas condições. O hospital é um dos parceiros da Ferring, que envia o tratamento de indução ovariana gratuitamente. Outro cliente da farmacêutica e que tem um programa sem custos é o Instituto Ideia Fértil, com o Guardando Sonhos. A própria clínica congela os óvulos ou sêmen de pessoas em tratamento de câncer.

"O critério para a mulher é ter reserva ovariana normal e ciclo funcionando regularmente. A paciente tem de passar em consulta e vir com encaminhamento do oncologista. Se não tiver carta do médico, ela pode procurar por demanda, mas entramos em contato com o oncologista dela", explica Emerson Barchi Cordts, diretor clínico do Ideia Fértil. O instituto tem três unidades em São Paulo, mas o projeto funciona dentro da Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação