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DESTAQUES
Hospitais privados registraram queda
Mandetta diz que maio e junho serão os meses 'mais duros' e espera 'fala unificada' do governo no combate ao coronavírus
Casos de coronavírus sobe para 229 em Goiás; mortes chegam a 14
Aparecida de Goiânia registra 4º caso de Covid-19 e primeiro óbito
Mandetta: pessoas que descumprem isolamento serão as mesmas que vão se lamentar
O POPULAR
Hospitais privados registraram queda
Diferente dos hospitais públicos, a rede privada de Saúde de Goiás tem registrado a diminuição de atendimento por causa da suspensão de serviços que não são de urgência e emergência e, por isso, as unidades particulares de saúde não prevêem a contratação de novos profissionais. Em alguns casos há migração de médicos e enfermeiros mais especializados para o Hospital de Campanha de Goiânia (HCamp), primeira unidade pública específica para os casos de novo coronavírus.
É o que aponta o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg-GO), Haikal Helou. "Tivemos uma redução muito grande do nosso traba-
lho. Para você ter uma ideia, de 80% a 90% do trabalho de um hospital de alta complexidade envolve procedimentos de cirurgias eletivas, que não são de emergência", explica. Houve suspensão de cirurgias eletivas por conta da pandemia.
Helou afirma que também houve uma migração de profissionais mais especializados para o HCamp, segundo ele, isso sempre acontece quando um novo hospital é inaugurado.
Esses profissionais, de acordo com o presidente da Ahpaceg-GO, têm um perfil técnico específico: "Estamos falando de pessoas que são altamente treinadas, onde vai fazer falta não é na enfermaria ou recepção, é na UTI (unidade de terapia intensi-
va), no isolamento, no pronto-socorro. Os profissionais mais treinados que temos", define.
NO FUTURO TALVEZ
O presidente da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg), Adelvânio Francisco Morato, diz não perceber essa migração, mas reconhece a baixa de atendimentos na rede privada. "A rede privada está atendendo hoje em torno de 10% a 30% de sua capacidade, está com uma ociosidade tremenda", avalia.
Além das cirurgias eletivas, ele diz que há uma mudança comportamental dos paciente que estão com receio de ir até o hospital em meio à pandemia. "As pessoas estão com medo de ir ao hospital, acham que se for ao hospital vão contaminar. "
Segundo Morato, que também é presidente da Federação Brasileira de Hospitais, está sendo feito um trabalho junto ao governo federal para que a rede hospitalar sobreviva à pandemia. "Precisamos de um sistema de crédito especial para hospitais com juros baixos e carência", avalia.
O presidente da Aheg prevê ainda que novas contratações de hospitais privadas só devem acontecer em um cenário de muitos infectados.
"Se por acaso tiver esse pico, vai ter que recorrer aos hospitais privados. Os privados vão ter que se colocar à disposição para ajudar. Em momentos co-
mo esse não pode existir público e privado, tem que trabalhar em conjunto", disse Morato
De acordo com o presidente da Aheg, os hospitais privados que vem recebendo pacientes com suspeita de Covid-19 via planos de saúde (Ipasgo e Unimed na maioria dos casos) já estão equipados o suficiente para a demanda atual e por isso não realizam novas contratações.
A Ahpaceg também teme pelo futuro dos hospitais privados pós-pandemia. "Não estamos sentindo na pele porque nosso movimento caiu muito, mas quando nós voltarmos dessa quarentena e voltar a fazer o que fazíamos antes, o baque vai ser muito forte", comentou o presidente da instituição.
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PORTAL G1
Mandetta diz que maio e junho serão os meses 'mais duros' e espera 'fala unificada' do governo no combate ao coronavírus
Ministro considera aglomerações em parques e filas atitudes ‘claramente equivocadas’. Para ele, o 'brasileiro não sabe se escuta o ministro ou o presidente' na forma de lidar com a pandemia.
Por Danielle Oliveira e Henrique Ramos, G1 GO e TV Anhanguera
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O ministro de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, passou este domingo (12) de Páscoa junto com a família do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), em Goiânia. Direto do Palácio das Esmeraldas, sede do governo goiano, ele afirmou, em entrevista ao Fantástico, que o pico do coronavírus será em maio e junho e pediu que o Brasil não desista do isolamento.
"Maio e junho serão, realmente, os nossos meses mais duros. A gente tem diferentes realidades. O Brasil a gente não pode comparar com um país pequeno, como é a Espanha, como é a Itália, a Grécia, Macedônia e até a Inglaterra. Nós somos o próprio continente. Serão dias duros", disse.
Antes de vir a Goiânia, o ministro visitou, no sábado (11), junto ao presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), as obras do Hospital de Campanha de Águas Lindas de Goiás, que receberá pacientes com coronavírus no Entorno do Distrito Federal. Durante a entrevista, Mandetta falou sobre a postura do presidente de cumprimentar apoiadores que se aglomeraram para vê-lo.
"Preocupa, porque a população olha e fala: 'Mas será que o ministro é contra o presidente?'. Não há ninguém contra nem a favor de nada. O nosso inimigo é o coronavírus. Se eu estou ministro da Saúde, é por obra de nomeação do presidente. O presidente olha pelo lado da economia. O Ministério da Saúde entende a economia, entende a cultura e educação, mas chama pelo lado de equilíbrio e de proteção à vida", disse.
Eu espero uma fala única, uma fala unificada, porque isso leva para o brasileiro uma dubiedade, ele não sabe se ele escuta o ministro da Saúde ou se ele escuta o presidente, completou Mandetta.
A decisão do ministro de passar o domingo em Goiânia não fazia parte da agenda oficial e aconteceu depois de um convite do governador.
“Governador Ronaldo Caiado é como um irmão mais velho, uma espécie de ‘paizão’. Então, ele me convidou, eu aceitei, vim aqui com minha esposa e almoçamos juntos hoje, rezamos juntos hoje com a família dele, ele me emprestou um pouquinho da família dele para recarregar as baterias. Por causa disso, eu vim pra cá”, contou Mandetta.
O ministro reforçou a necessidade do isolamento social para evitar a disseminação do vírus.
“Quando você vê as pessoas entrando em padaria, entrando em supermercado, fazendo filas uma atrás da outra, encostadas, grudadas, pessoas fazendo piquenique em parque, isso é claramente uma coisa equivocada”, disse Mandetta.
O ministro voltou para Brasília ainda na noite deste domingo e segue com os compromissos normais.
Coronavírus no Brasil
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 20h30 deste domingo (12), 22.318 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 1.230 mortes pela Covid-19.
Em Goiás, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou há 14 mortes por coronavírus em Goiás e 227 casos confirmados da doença. A secretaria informou ainda que outros 3.646 casos seguem em investigação.
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JORNAL OPÇÃO
Casos de coronavírus sobe para 229 em Goiás; mortes chegam a 14
Por Fernanda Santos
Nas últimas 24 horas, Goiás confirmou novos 20 casos e quatro mortes
De acordo com último boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) neste domingo, 12, Goiás registra no momento 229 casos no novo coronavírus e 14 óbitos.
Os casos confirmados foram registrados nos municípios de Águas Lindas de Goiás (2), Aloândia (1), Anápolis (18), Anhanguera (1), Aparecida de Goiânia (5), Bela Vista de Goiás (1), Bom Jesus de Goiás (1), Caldas Novas (1), Campestre (1), Catalão (1), Cidade Ocidental (2), Goiandira (1)*, Goianésia (10), Goiânia (126)*, Goiatuba (1), Guapó (1), Itaguaru (1), Itumbiara (5), Jataí (4), Luziânia (8)*, Montividiu (1), Nerópolis (1), Nova Glória (1), Nova Veneza (1), Paranaiguara (1), Pirenópolis (1), Pires do Rio (1)*, Professor Jamil (1), Rialma (2), Rio Verde (13)*, São Luís dos Montes Belos (2), Senador Canedo (1), Silvânia (1), Trindade (3), Uruaçu (1), Valparaíso de Goiás (6) e Vianópolis (1)*.
Atualização dos casos de doença pelo coronavírus (Covid-19) em Goiás – 12/04/2020
Há 3.646 casos suspeitos em investigação em todo Estado. Outros 1.675 já foram descartados. No Lacen, 63 amostras aguardam liberação.
Dos casos confirmados, 19 estão internados. Destes, 3 estão em unidades públicas da rede estadual e 16 na rede privada. Outros 59 casos suspeitos e em investigação que encontram-se internados, sendo 37 estão na rede pública e 22 na rede privada.
Dos 14 óbitos confirmados, são residentes nos municípios de Aparecida de Goiânia (1), Goiandira (1), Goiânia (7), Luziânia (2), Pires do Rio (1), Rio Verde (1) e Valparaíso de Goiás (1).
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Aparecida de Goiânia registra 4º caso de Covid-19 e primeiro óbito
Por Fernanda Santos
Paciente testada positivo para coronavírus que faleceu na manhã deste domingo não teve contato com outros infectados. Município é considerado com transmissão comunitária
A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia informou, na manhã deste domingo, mais um paciente confirmado com o novo coronavírus. Com isso, o município soma quatro infectados. Além deste novo caso, Aparecida também registrou nas últimas 24 horas seu primeiro óbito pela Covid-19.
Os dois novos casos confirmados até o último sábado, 10, se trata de um homem de 38 anos que realizou viagem à Espanha. Ele permanece em isolamento domiciliar e quadro estável. A outra paciente é uma mulher de 45 anos com comorbidades prévias. Ela estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Geral de Goiânia (HGG) com quadro clínico grave e veio a óbito na manhã deste domingo, 12. Como ela não realizou viagem recente e não teve contato com nenhum caso confirmado, o município passou a ser considerada cidade com transmissão comunitária.
Os casos anteriores se tratavam de um homem de 27 anos, que está em isolamento domiciliar em quadro estável e um homem de 69 anos, que já está curado.
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AGÊNCIA ESTADO
Mandetta: pessoas que descumprem isolamento serão as mesmas que vão se lamentar
Brasília – Após o presidente da República, Jair Bolsonaro, ir ao encontro de apoiadores durante visita ao hospital de campanha em Águas Lindas (GO), na manhã deste sábado (11/4), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que acompanhou a vistoria, disse que a orientação de distanciamento social vale para todos os brasileiros.
O ministro afirmou ainda que as pessoas que descumprem o isolamento serão as mesmas que se lamentarão pelo coronavírus. "Eu posso recomendar (a não aglomeração), não posso viver a vida das pessoas. As pessoas que fazem uma atitude dessa, hoje, daqui a pouco serão as mesmas que estão lamentando", disse Mandetta.
Questionado sobre o fato de Bolsonaro ter ido ao encontro das pessoas e se a recomendação vale para ele também, o ministro da Saúde se limitou a responder: "Vale para todos os brasileiros."
Após visitar a construção do hospital de campanha, Bolsonaro foi ao encontro de apoiadores que gritavam por ele. O presidente cumprimentou eleitores e tirou fotos. No início, ele estava usando máscara, mas, ao final, tirou a proteção e ficou com ela na mão esquerda.
Os ministros Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, acompanharam Bolsonaro, mas permaneceram de máscaras. Ao ser indagado por que não acompanhou o presidente, Mandetta disse que segue as orientações de distanciamento social. "Eu procuro seguir uma lógica de não aglomeração", afirmou.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação