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DESTAQUES
Prefeitura de Xambioá distribui cloroquina para pacientes com Covid-19
Presidente da Associação dos Hospitais fala sobre os leitos de UTI na rede privada
Testes rápidos para Covid 19 são realizados por meio de Drive Thru
Testes rápidos da Covid -19 são realizados em Drive Thru
“Não estamos lotados”, diz presidente da Ahpaceg sobre rede particular
Christiane do Valle assume presidência da Federação dos Hospitais de Goiás
Goiânia ganha novo posto de atendimento para testes rápidos de covid-19
Hospital Albert Einstein cria teste em larga escala para detectar Covid-19
Presidente da Ahpaceg sobre leitos isolados de UTI: "Não estamos lotados"
"Bolsonaro quis alterar a bula da cloroquina", afirma Mandetta
Paço atende a pedido e clínicas voltam ao horário normal em Goiânia
Diretor do CRF-GO diz que ministério "joga nas costas do paciente" a escolha de usar cloroquina
Conselho de Medicina pede que academias sigam autorizadas a funcionar
Justiça nega pedido do Ministério Público e mantém academias abertas em Goiás
Secretaria de Saúde de Goiás diz que não adota uso de remédio liberado pelo MS para casos leves e graves de Covid-19
Associação diz que GO tem 500 UTIs privadas, mas teme falta de leitos em 10 dias se casos de Covid continuarem subindo
Consultórios médicos passam a abrir no horário em que sempre funcionaram em Goiânia
T1/TOCANTINS
Prefeitura de Xambioá distribui cloroquina para pacientes com Covid-19
Além da cloroquina, a gestão distribui um kit contendo Sulfato de zinco 66 mg; azitromicina 500 mg e dipirona ou paracetamol.
A Prefeitura Municipal de Xambioá, na região norte do Tocantins, informou que adquiriu medicamentos para serem distribuídos aos pacientes positivados para o Covid-19 do município. O kit é composto por Cloroquina 450mg; sulfato de zinco 66 mg; azitromicina 500 mg e dipirona ou paracetamol. Conforme a gestão, a prefeitura está seguindo o novo protocolo do Ministério da Saúde.
De acordo com o secretário de saúde o município, Marcus Venícius, existem algumas regras para obter as medicações. "É importante explicar que os pacientes com diagnóstico de coronavírus já eram previamente medicados com remédios para conter os sintomas. Agora com o protocolo, se houver prescrição médica e se o paciente a família concordarem e realizarem a assinatura de termo de ciência e consentimento serão entregues os kits de medicamentos pela Secretaria Municipal de Saúde", explicou.
Ainda segundo o secretário, todos os casos suspeitos e confirmados da doença são acompanhados todos os dias pela Secretaria Municipal de Saúde, que continua empenhada em mapear, monitorar e testar o maior número possível de casos suspeitos de contaminação pelo novo coronavírus.
Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (20) as orientações para ampliar o acesso de pacientes com COVID-19 ao tratamento medicamentoso precoce, ou seja, no primeiros dias de sintomas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O documento traz a classificação dos sinais e sintomas da doença, que pode variar de leve a grave; e a orientação para prescrição a pacientes adultos de dois medicamentos associados à azitromicina: a cloroquina e o sulfato de hidroxicloroquina. A escolha do melhor tratamento para a doença pode variar de acordo com os sinais e sintomas e a fase em que o paciente se encontra. Esses dois medicamentos já eram indicados para casos graves, hospitalizados.
Estudos
Considerado pelo presidente Jair Bolsonaro como arma no combate à pandemia do coronavírus e pivô da saída de Nelson Teich do comando do Ministério da Saúde na última sexta-feira (15), o medicamento cloroquina não tem eficácia e segurança cientificamente comprovadas contra a covid-19. E, de acordo com as evidências mais sólidas que existem até agora, a cloroquina e seu derivado, hidroxicloroquina, não exercem influência na mortalidade de pacientes por covid-19. A cloroquina e a hidroxicloroquina são algumas entre várias substâncias sendo testadas agora contra a covid-19, que já matou mais de 300 mil pessoas no mundo inteiro.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) não reconhece nenhum medicamento ou vacina para a covid-19. O Comitê Científico e a Diretoria da Sociedade Brasileira de Imunologia divulgou um documento em que afirma que ainda é precoce a recomendação de uso deste medicamento na covid-19, visto que diferentes estudos mostram não haver benefícios para os pacientes que utilizaram hidroxicloroquina . Já o Conselho Federal de Medicina condiciona seu uso ao critério médico e consentimento do paciente.
Lockdown
O município está em lockdown ou distanciamento social ampliado desde o último sábado, dia 16. Até o momento há 31 pessoas confirmadas para Covid-19 e uma morte. "Temos que ser rígidos nesse momento, antes que a situação fuja ao controle e estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance para garantir a segurança da população. Temos reforçado o trabalho preventivo. Já distribuímos mais de 8 mil kits de máscaras e álcool em gel e estamos fazendo um trabalho de descontaminação das principais avenidas e espaços públicos de Xambioá. Temos barreiras informativas e sanitárias na entrada da cidade e em parceria com a ROTAM da Polícia Militar estão sendo realizadas blitzes e triagens na balsa, na divisa com o Pará", explicou a prefeita Patrícia Evelin.
"Também reforçamos os pedidos para que as pessoas não saiam de casa sem necessidade. Usem máscara caso seja necessário sair da sua residência, o uso é obrigatório, e mantenham os hábitos de higienizar bem as mãos com água e sabão ou álcool em gel, além de evitar toques nos cumprimentos", complementou Patrícia.
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TV SERRA DOURADA
Presidente da Associação dos Hospitais fala sobre os leitos de UTI na rede privada
https://www.youtube.com/watch?v=I-4thCVCs5w
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Testes rápidos para Covid 19 são realizados por meio de Drive Thru
Começou a funcionar em Goiânia, numa tenda montada na Avenida T- 37, no Setor Bueno, a primeira estrutura de drive teste. A pessoa não precisa sair do carro para fazer o teste rápido para o Coronavírus. Existe também uma discussão sobre a eficácia do resultado.
https://www.youtube.com/watch?v=3AgHoOKLL8U
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PUC TV
Testes rápidos da Covid -19 são realizados em Drive Thru
https://www.youtube.com/watch?v=MKlgawfM44g
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JORNAL OPÇÃO
“Não estamos lotados”, diz presidente da Ahpaceg sobre rede particular
Por Eduardo Pinheiro
Segundo ele, faltou um tipo de leito específico, para isolamento de pacientes de Covid-19, mas a rede mantém média de 20% de ocupação
Durante entrevista coletiva realizada na tarde desta quinta-feira, 21, o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, afirmou que a falta de leitos de isolamento para pacientes de Covid-19 foi circunstancial.
No caso da falta do tipo específico de leito, registrado na quarta-feira, 20, Helou disse que o registro foi de uma instituição específica, que acabou repassando para outros hospitais particulares. Ele frisou ainda que a ocupação geral média durante o período de emergência na saúde é de 20% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais de alta complexidade na capital.
No entanto, Helou salientou que a possibilidade de haver uso total dos leitos disponíveis na rede particular é alta. Sobretudo porque há necessidade de isolamento para os pacientes de Covid-19. Com as taxas de isolamento social decaindo em Goiás e Goiânia, a possibilidade se torna maior.
Na quarta-feira, 20, houve um vazamento de áudio em que Haikal Helou dizia que não havia mais leitos de UTI disponíveis para pacientes com suspeita de Covid-19. “Hoje, às 15 horas, acabaram os leitos de isolamento para suspeitos. Restam poucas vagas em UTI para casos confirmados”, diz no áudio.
Na semana passada, a entidade havia anunciado, por meio de nota, que estava com 80% de ociosidade.
Leitos
Os hospitais da rede de alta complexidade possuem 100 leitos de UTI exclusivos para tratamento de pacientes com Covid-19. A possibilidade de ampliação deste número depende da plasticidade da rede. Ou seja, infraestrutura. Já que há necessidade de isolamento para que outros pacientes não sejam contaminados com a doença causada pelo coronavírus.
“Faltou um leito específico e já foi provido. Estamos melhorando a forma de comunicação e regulação. Mas aumentou em Goiânia e Goiás. Hospitais que não estavam atendendo ninguém estão atendendo 20 a 25 pessoas por dia. Isso é preocupante. Se o aumento for uma constante teremos falta de leito em questão de tempo”, aponta.
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A REDAÇÃO
Christiane do Valle assume presidência da Federação dos Hospitais de Goiás
Goiânia – Christiane Maria do Valle Santos, que já preside o federado Sindicato dos Laboratórios de Análises e Banco de Sangue do Estado de Goiás (Sindilabs-GO), assumiu também a presidência da Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Fehoesg). O anúncio foi feito nesta quarta-feira (20/5) após reunião.
"A mudança na diretoria foi necessária após a aprovação do pedido de renúncia do então presidente Carlos Alberto Ximenes, apresentado em caráter irrevogável e irretratável no dia 11 deste mês", informou a Federação.
Christiane do Valle, que já ocupava a vice-presidência da Fehoesg, assume o novo cargo com o compromisso de renovar a entidade e ampliar a representatividade dos sindicatos federados e do setor de saúde privado em Goiás.
“Estamos vivendo um momento de mudanças que afetam as empresas de saúde e precisamos de uma atuação forte e dinâmica de nossas entidades representativas”, diz a nova presidente, ressaltando que vai trabalhar em conjunto com os sindicatos federados e com a Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), além de buscar parcerias com órgãos públicos e privados que possam contribuir para fortalecer e incrementar o crescimento do setor de saúde.
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Goiânia ganha novo posto de atendimento para testes rápidos de covid-19
Estrutura fica no Setor Bueno |
Goiânia – A capital goiana ganha nesta quinta-feira (21/5) um drive-thru para testes rápidos de covid-19. Segundo a presidente do Sindicato dos Laboratórios de Análises e Banco de Sangue do Estado de Goiás (Sindilabs-GO) e da Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Goiás (Fehoesg), Christiane do Valle, o preço varia entre R$ 200 e R$ 250.
Os testes são sendo feitos no regime particular ou por vários convênios, e seguem todos os padrões de qualidade. "O paciente será atendido dentro do carro, com todas as normas de segurança", disse Christiane.
Um dos postos de atendimento fica na Rua T-37, esquina com a Avenida T-10, nº 2.300, Condomínio DNA Smart Style, no Setor Bueno.
Para ampliar a oferta dos exames, o Sindilabs está assessorando os filiados na instalação dos pontos de testagem, sempre com aprovação prévia da Vigilância Sanitária.
Para saber onde tem um posto mais próximo, a população também pode ligar para: 62 3223-1493.
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Presidente da Ahpaceg sobre leitos isolados de UTI: "Não estamos lotados"
Queda no isolamento pode mudar cenário | 21.05.20 – 17:12
Théo Mariano
Goiânia – Presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, afirmou, nesta quinta-feira (21/5), que não há motivos para pânico, por enquanto, em realação ao leitos para pacientes com suspeita de covid-19. "Não estamos lotados", garantiu em entrevista coletiva on-line. “O que houve foi a falta de leito isolado, isso em Goiânia, por algumas horas, mas já foi provido. Estamos trabalhando dentro da nossa capacidade”, explicou.
Segundo Haikal, a Ahpaceg possui, hoje, 100 leitos destinados para pacientes com covid-19 em Centros de Terapia Intensiva (CTIs) de Goiás. Destes, cerca de 20 a 30 são leitos isolados – utilizados para tratar pacientes com suspeita de covid-19. O presidente explica que existe a necessidade de se isolar tais leitos por não se saber, de fato, se o paciente possui ou não coronavírus.
“Não se pode misturar a pessoa com suspeita de covid-19 com outros pacientes, pois a chance de haver uma contaminação ali é alta”, afirma. “Em um período pré-pandêmico, o número de leitos isolados era mais do que suficiente. Tínhamos uma realidade e ela foi completamente alterada", complementa.
Para o presidente da Ahpaceg, caso a curva de crescimento de casos confirmados da covid-19 permaneça como está atualmente, a associação não terá condição de atender à demanda. “Você ampliar uma rede de atendimento envolve uma complexidade muito grande. Alguns hospitais podem aumentar sua capacidade, mas mesmo se crescerem 20 ou 30%, haverá um descontrole e [a quantidade] não será o suficiente [para atender pacientes com coronavírus].”
“Vai faltar de novo? Espero que não, mas não sabemos quando e se isso pode acontecer”, disse Haikal. “O número varia muito. Hoje estamos discutindo o número de leitos, mas não a qualidade deles. Um leito de CTI capacitado e qualificado demanda tempo para ser concluído” observou.
“O que mais mata não é o vírus, mas a falta de assistência. Por isso, é extremamente importante tomar os cuidados necessários”, alertou. O presidente ainda reforçou a necessidade da população permanecer em casa. “Eu quero tranquilizar as pessoas, mas é preciso ser responsável. Ter leitos vazios não é motivo para agir de maneira irresponsável”, concluiu.
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"Bolsonaro quis alterar a bula da cloroquina", afirma Mandetta
Yuri Lopes
Goiânia – O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse que o presidente Jair Bolsonaro quis alterar a bula da cloroquina na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sugerindo que o medicamento fosse indicado para casos de covid-19, o que não é verdade.
A declaração foi dada durante entrevista à Globo News, quando Mandetta afirmou que a inclusão seria realizada por decreto assinado por Bolsonaro.
"O presidente se assessorava ou se cercava de outros profissionais médicos. E eu me lembro de quando, no final de um dia de reunião de conselho ministerial, me pediram para entrar numa sala e estavam lá um médico anestesista e uma médica imunologista, que estavam com a redação de um provável ou futuro, ou alguma coisa do gênero, um decreto presidencial. E a ideia que eles tinham era de alterar a bula do medicamento na Anvisa, colocando na bula indicação para covid", afirmou Mandetta.
Mandetta contou que vários ministros estavam presentes e lembrou que o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, se surpreendeu com a proposta. "O próprio presidente da Anvisa se assustou com aquele caminho, disse que não poderia concordar. Eu simplesmente disse que aquilo não era uma coisa séria e que eu não iria continuar naquilo dali; que o palco daquela discussão tem que ser no Conselho Federal de Medicina. Então é lá que esse debate tem que se dar. Não adianta fazer um debate de uma pessoa, que seja especialista na área que for, com um presidente da República, que não é médico. A disparidade de armas, já que a frase está em voga, é muito difícil", completou.
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Hospital Albert Einstein cria teste em larga escala para detectar Covid-19
Por Thauany Melo
Amostras colhidas nos pacientes foram analisadas em equipamento utilizado para identificar mutações celulares que podem evoluir para câncer
O Hospital Albert Einstein anunciou nesta quinta-feira, 21, a criação de um teste para detectar a Covid-19 em larga escala. O método conta com uma análise feita a partir do RNA do vírus, com alta potência de precisão e possibilidade de processamento até dezesseis vezes maior do que o RT-PCR, técnica amplamente utilizada em todo o mundo para detectar o novo coronavírus.
Especialistas do hospital trabalharam cerca de dois meses no sequenciamento genético do vírus e no desenvolvimento de um programa de análise. Através disso, foi possível processar as amostras colhidas nos pacientes em um equipamento normalmente utilizado para detectar mutações celulares que podem evoluir para quadros de câncer.
“A máquina do RT-PCR processa 96 testes ao mesmo tempo, já essa máquina tem capacidade de receber 1.536 amostras simultaneamente”, explicou o presidente Hospital Albert Einstein, Sidney Klajner.
Em razão do aumento expressivo na quantidade de testes avaliados ao mesmo tempo e por usar máquinas e insumos que não estão em falta no mercado, o preço pago por cada uma das análises pode ser menor do que para o RT-PCR , calculado em 250 reais na instituição.
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O POPULAR
Paço atende a pedido e clínicas voltam ao horário normal em Goiânia
Serviços de saúde, concessionárias, profissionais liberais e outros serviços têm pleito acatado, que altera o horário de abertura das atividades
As clínicas e consultórios da área de saúde, tanto médicas quanto psicológicas e odontológicas, voltam, a partir de hoje (22), a reabrir no horário tradicional, conforme a normalidade de cada estabelecimento em relação a antes dos decretos de escalonamento. Estes segmentos, que incluem também fisioterapeutas e quaisquer outros profissionais de saúde, foram incluídos no rol de atividades econômicas entendidas pela Prefeitura de Goiânia como de maior necessidade, podendo funcionar no período desejado, de acordo com a atualização do decreto 1.050, que determina no escalonamento obrigatório dos estabelecimentos na capital.
A medida de diferenciar os horários de abertura das atividades econômicas, que foi tornada obrigatória desde a última quarta-feira (20), visa a conter as aglomerações no sistema de transporte coletivo metropolitano, visto que as autoridades sanitárias entendem a necessidade de aumentar o distanciamento social como forma de contenção da pandemia de Covid-19, gerada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). No entanto, após a obrigatoriedade, representantes de segmentos atingidos argumentaram com a Prefeitura de que os horários assinalados prejudicariam o funcionamento dos estabelecimentos e mesmo os clientes e pacientes.
O Paço Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec), recebeu as reivindicações e acumulou todas nos dois últimos dias visando a reunir os técnicos que formam o Gabinete de Gestão de Crise Covid-19 da Prefeitura. O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) chegou a se encontrar com o prefeito Iris Rezende (MDB) para pedir que os consultórios e clínicas médicas voltassem a abrir mais cedo. Na primeira versão do decreto, os estabelecimentos de saúde, com exceção dos hospitais e laboratórios, passaram a abrir a partir das 11h30.
A atualização do decreto extinguiu este horário, que era o último da escala, reduzindo a dez a quantidade assinalada em que as atividades se dividem, iniciando às 6 horas. O argumento dos profissionais de saúde foi de que muitos atuam em diversos locais a cada período do dia, incluindo serviços na rede pública e privada, o que ficaria dificultado com a redução do funcionamento pela manhã. Outra justificativa é que as clínicas também realizam exames e os pacientes, muitas vezes, necessitam de jejum para o procedimento, o que seria prejudicado pelo início já no final da manhã.
Também passam a fazer parte deste rol de serviços sem horário determinado as empresas envasadoras de gás, pois estas também atendem cidades do interior e com o funcionamento reduzido. O entendimento foi de que poderia haver problema no abastecimento de outros municípios. Empresas que atuam com desinsetização e controle de pragas também poderão abrir mais cedo, a partir das 7h30, enquanto que na quarta-feira (20) e nesta quinta-feira (21) a regra obrigava o funcionamento a partir das 11 horas.
Já a partir de pleito do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRC-GO) e do sindicato da categoria, o Paço entendeu como necessária a abertura de escritórios de profissionais liberais mais cedo e ficou definido que eles podem atuar com abertura às 8h30, quando antes estavam indicados para começar às 11h30. Outra mudança no decreto de escalonamento obrigatório se deu em relação às concessionárias de veículos, que argumentaram a necessidade de abrir suas oficinas mais cedo, junto com os estabelecimentos que exercem o serviço.
Neste caso, o Paço Municipal, de modo a manter determinação de que os horários devem ser seguidos a partir da atividade principal do estabelecimento, causou uma exceção na escala. Assim, só para o caso das concessionárias, haverá uma divisão das atividades. As oficinas localizadas nestes estabelecimentos vão poder abrir às 7 horas, mesmo horário destinado às concorrentes que não estão em revendedoras de veículos. No entanto, funcionários para o comércio de carros e motocicletas só poderão entrar a partir das 10 horas, quando abrem os locais concorrentes na atividade.
Fiscalização de escalonamento é iniciada em 3 bairros
O primeiro dia de fiscalização mais efetiva sobre o cumprimento do decreto de escalonamento obrigatório foi nesta quinta-feira, quando as equipes da Central de Fiscalização Covid-19 se concentraram nos setores Marista, Sul e Jardim Goiás. A ação já estava programada antes mesmo da obrigatoriedade do escalonamento e finaliza as operações que vinham sendo feitas nos bairros da capital com o maior número de casos.
Elas já tinham ocorrido no Setor Bueno e no Setor Oeste, ainda quando as escalas de abertura das atividades econômicas eram apenas uma recomendação. Até o fechamento desta matéria, a Central ainda não tinha finalizado o balanço da ação. O coordenador do grupo, Dagoberto Costa, explica que a intenção era percorrer toda a extensão dos setores durante o dia e que só depois disso teria acesso aos relatórios para um balanço do que foi verificado.
Comandante da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia, Wellington Paranhos, afirma que, no geral e baseando apenas na percepção que lhe foi passada pelos agentes, os empresários aderiram ao escalonamento obrigatório. As ações têm sido de orientação sobre o decreto e as penas, como multas e interdições, ocorrem se houver reincidência.
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Diretor do CRF-GO diz que ministério "joga nas costas do paciente" a escolha de usar cloroquina
A entidade salienta que os riscos do uso podem ser maiores que os potenciais benefícios, já que o medicamento pode causar uma série de efeitos colaterais
O Conselho Regional de Farmácia de Goiás (CRF-GO) não recomenda o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina para pacientes com quadro leve de Covid-19. A entidade salienta que os riscos do uso podem ser maiores que os potenciais benefícios, já que o medicamento pode causar uma série de efeitos colaterais.
Um protocolo do Ministério da Saúde publicado nesta quarta-feira (20) ampliou o uso de cloroquina e hidroxicloroquina para tratar pacientes de covid-19 com sintomas leves. Segundo o documento, para usar o medicamento, o paciente precisa assinar um termo de consentimento, que afirma expressamente que sabe que não há estudos conclusivos de que a cloroquina melhoraria seu quadro de saúde e conhece os inúmeros efeitos colaterais que o medicamento pode causar, como problemas cardíacos, disfunção do fígado e problemas de visão.
O diretor secretário do CRF-GO, Daniel Jesus, que é mestre em farmacologia, explica que a cloroquina é um medicamento off label, sem comprovação científica e devida certificação, a prescrição fica por conta e risco do médico e, neste caso, também do paciente. "O Ministério da Saúde se exime de responsabilidade e joga nas costas do paciente a escolha de usar um medicamento experimental", critica.
Segundo o farmacêutico, é importante analisar a relação risco-benefício. "Em um paciente inicial, com sintomas leves e que não está no grupo de risco, as chances de ter complicações com a covid-19 são muito pequenas. Então, os efeitos colaterais do tratamento com cloroquina podem ser mais prejudiciais e graves que o novo coronavírus", detalha.
Daniel lembra que os efeitos colaterais da cloroquina são bem conhecidos, porque é um medicamento que já está no mercado há mais de 40 anos, mas os benefícios do tratamento para covid-19 ainda estão em estudo e são inconclusivos. "O paciente vai saber escolher, tomado por medo e incertezas, se nem a própria ciência recomenda?", questiona.
O uso da cloroquina, desde que médico e paciente assumissem juntos os riscos de efeitos colaterais, já havia sido autorizado pelo Ministério da Saúde.
Posicionamento semelhante
O posicionamento do CRF-GO se assemelha ao do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), que por sua vez acompanha o do Conselho Federal de Medicina (CFM). O próprio protocolo do Ministério da Saúde se baseia em parecer técnico do CFM, que autoriza a prescrição da cloroquina em caso excepcional e diante da falta de medicamentos eficazes para tratamento da Covid-19, mas não a recomenda.
O novo protocolo não obriga médicos a prescreverem a cloroquina, mas orienta seu uso, com a dosagem e o número de dias para o uso do medicamento de acordo com a gravidade. Apresenta ainda uma classificação de quais são os sintomas leves, moderados e graves da covid-19. Também argumenta que ainda não há medicamentos com eficácia comprovada e que já há hospitais privados com protocolos próprios, então a ideia é ampliar o uso da cloroquina no Sistema Único de Saúde (SUS).
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MAIS GOIÁS
Conselho de Medicina pede que academias sigam autorizadas a funcionar
Presidente Leonardo Reis defende que governo libere academias porque exercícios melhoram saúde
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) entende como essencial a atividade das academias. Segundo o presidente Leonardo Mariano Reis , desde que não haja aglomeração e seja respeitada a assepsia, inclusive com uso de máscaras – e óculos de proteção, se possível -, não há problema.
Destaca-se que o desembargador Gilberto Marques Filho autorizou a retomada do funcionamento de academias durante a pandemia do novo coronavírus desde que com capacidade limitada: 30% da lotação. Ele ainda estipulou o respeito às demais normas sanitárias, tais como distanciamento entre alunos e a higienização dos equipamentos. A decisão atende a pedido do Sindicato dos Profissionais de Educação Física de Goiás (Sinpef) e do Sindicato das Academias de Goiás (Sindac), com base no decreto do governo federal, que considerou esta atividade essencial – o Estado não havia autorizado a retomada.
"Concordo que é essencial. Melhora o sistema imunológico, o bem-estar psíquico. É importante", justificou o médico. Questionado sobre o Estado – o Ministério Público de Goiás (MP-GO) recorre deste liberação -, Leonardo afirma que o próprio governo deve emitir um novo decreto, nos próximos dias, que preveja essa liberação. "Uma hora precisaríamos abrir, com muito cuidado e muita responsabilidade."
Questionado dos riscos, ele explica que quando a pessoa se exercita, respira muito e há uma grande possibilidade de emissão de gotículas e perdigotas (salpicos de saliva). Dessa forma ele avalia, mais uma vez, que os 30% de permissão de público é razoável.
"Dá para manter um distanciamento interessante." Além disso, ele defende a preferência pelo atendimento individualizado. Sobre os profissionais, ela diz acredita que eles tenham as noções básicas para atender os clientes e auxiliar na higienização. "Mas se puder, fique em casa. E se for correr na rua, vá de máscara."
Apesar deste entendimento, o MP-GO irá recorrer da decisão que autorizou a reabertura das academias no Estado. O pedido de suspensão da liminar deve ser protocolado ainda nesta quinta-feira (21). As informações foram confirmadas pela assessoria de imprensa do órgão.
Na manhã desta quinta, a Justiça concedeu liminar e permitiu que as academias voltem a funcionar desde que atendam com 30% da capacidade total. Os locais também precisam adotar medidas sanitárias para evitar a propagação do coronavírus como distanciamento entre alunos e higienização dos equipamentos.
Entidades alegaram que o ato estadual não pode sobrepor o nacional. No entanto, liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) garante autonomia desse tipo de decisão aos estados e municípios.
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G1/GOIÁS
Justiça nega pedido do Ministério Público e mantém academias abertas em Goiás
Decisão liminar permitiu que estabelecimentos funcionem desde que sigam regras para evitar a propagação da Covid-19.
Por Vitor Santana, G1 GO
A Justiça negou um pedido do Ministério Público para que as academias fossem fechadas, em Goiás. Um decisão liminar permitiu a reabertura dos estabelecimentos desde que respeitando algumas normas para evitar a propagação do coronavírus.
O G1 entrou em contato por email com o Ministério Público às 13h30 para saber se o órgão vai recorrer da decisão e aguarda retorno. A reportagem também procurou a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) por email e telefone às 14h e também espera o posicionamento.
As academias estavam fechadas devido ao decreto do governo estadual que estabeleceu medidas para conter a dispersão do coronavírus. Porém, uma decisão do desembargador Gilberto Marques atendeu a uma solicitação do Sindicato dos Profissionais em Educação Física do Estado de Goiás (Sinpef-GO) e permitiu a reabertura com 30% da capacidade total.
O pedido toma por base o decreto federal assinado pelo presidente Jair Bolsonaro no último dia 11, que inclui, além das academias, salões de beleza e barbearias como "atividades essenciais".
O procurador-geral de Justiça, Aylton Vechi, entrou com um pedido para que a decisão do desembargador fosse suspensa. Ele argumentou na ação ser praticamente "impossível assegurar que o simples distanciamento entre pessoas evitará o contágio" pela doença Covid-19.
Porém, o procurador-geral de Justiça entendeu que o valor da vida "não pode ser mitigado para preservação de uma atividade empresarial, ainda mais em momento em que multicitada enfermidade ganha proporções avassaladoras sobre o sistema de saúde goiano” e que a reabertura das academias e congêneres, mesmo com a limitação estipulada pelo desembargador, gera riscos aos frequentadores.
"Uma vez que é próprio da atividade física o suor e a respiração ofegante, o que pode facilitar ainda mais o contágio", argumenta Vechi. Ele destaca ainda no pedido que em vários estabelecimentos, os ambientes são fechados, com refrigeração por ar-condicionado e o compartilhamento de equipamentos metálicos, podem ser fontes de propagação do novo vírus.
O desembargador Nicomedes Domingos Borges negou o pedido do Ministério Público. Argumentando que, à primeira vista, não viu urgência na concessão da ação do procurado-geral, pois não verifica que a reabertura das academias dentro das cautelas necessárias possa “causar dano irreparável ou de difícil reparação até o julgamento definitivo do presente pedido de suspensão”.
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Secretaria de Saúde de Goiás diz que não adota uso de remédio liberado pelo MS para casos leves e graves de Covid-19
Segundo órgão, não há recomendação para utilização da cloroquina em pacientes com a doença, mesmo após mudança de protocolo definida pelo governo federal.
Por Sílvio Túlio, G1 GO
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou nesta sexta-feira (22) que não adota nem recomenda o uso de cloroquina em pacientes diagnosticado com Covid-19. A determinação segue a mesma, apesar da mudança de protocolo do Ministério da Saúde (MS), que passou a adotar a medicação para casos leves da doença e não só para aqueles considerados graves e críticos.
A SES-GO disse ainda que não fornecia o remédio para casos leves nem mesmo antes da nova orientação do MS. Destaca também que apenas possibilita aos municípios o acesso ao medicamento enviado pelo órgão federal, "desde que os mesmos cumpram os critérios exigidos pela autoridade de saúde federal".
O presidente Jair Bolsonaro defende o uso da cloroquina no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus. Mas não há comprovação científica de que esse remédio seja capaz de curar a Covid-19. Estudos internacionais não encontraram eficácia no medicamento, e a Sociedade Brasileira de Infectologia não recomenda a utilização. O protocolo da cloroquina foi motivo de atrito entre Bolsonaro e os últimos dois ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. No intervalo de menos de um mês, os dois deixaram o governo.
Autorização do paciente
O novo protocolo, que não é assinado por nenhuma autoridade, mantém a necessidade de o paciente autorizar o uso da medicação e de o médico decidir sobre a aplicar ou não o remédio. A cloroquina não está disponível para a população em geral.
O termo de consentimento, que deve ser assinado pelo paciente, ressalta que "não existe garantia de resultados positivos" que "não há estudos demonstrando benefícios clínicos".
O documento afirma ainda que o paciente deve saber que a cloroquina pode causar efeitos colaterais que podem levar à "disfunção grave de órgãos, ao prolongamento da internação, à incapacidade temporária ou permanente, e até ao óbito".
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Associação diz que GO tem 500 UTIs privadas, mas teme falta de leitos em 10 dias se casos de Covid continuarem subindo
Presidente da Ahpaceg, que representa hospitais de alta complexidade, manifestou preocupação com o aumento das internações por coronavírus.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
O presidente da Associação dos Hospitais de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, manifestou preocupação com uma súbita ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos próximos 10 dias. O médico explicou que essa escalada pode se tornar realidade se o aumento de casos confirmados de coronavírus em Goiás continuar no ritmo mostrado nos últimos dias.
"As pessoas precisam ter comportamento responsável. Não é porque tem leito disponível que pode se comportar de forma irresponsável. Se as pessoas não respeitarem as regras de higiene, vamos ter outra conversa daqui a 10 dias. Do jeito que está indo, vai lotar", avalia Helou.
(Correção: O G1 errou ao informar, inicialmente, que eram 500 leitos de UTIs desocupados. Essa é a quantidade total de leitos disponíveis. A informação foi atualizada às 21h de 21/05).
Segundo o presidente da associação, os hospitais associados possuem 500 leitos de UTI, sendo 100 destinados aos pacientes com Covid-19 e suspeita de contaminação. Destes leitos, 31% estão ocupados.
O Hospital Órion-Einstein, em Goiânia, por exemplo, dispõe de 40 UTIs individualizadas e que podem ser utilizadas como leitos de isolamento para pacientes que chegam com quadro respiratório grave, suspeitos de Covid-19. No momento, a ocupação das UTIs por pacientes com a doença está em 5% da capacidade total.
Helou destacou que a população pouco respeita os cuidados básicos de higiene e entende que apenas o uso de máscara já protege contra a contaminação, o que, segundo o médico, não é uma medida completamente efetiva. "Se todo mundo pegar ao mesmo tempo, não teremos como atender todo mundo ao mesmo tempo".
O presidente da Ahpaceg informou que 5% dos pacientes com Covid-19 no mundo precisaram de tratamento em leito especial e, se essa mesma porcentagem precisar de UTIs na Região Metropolitana de Goiânia, que abriga cerca de 3 milhões de habitantes, já ocuparia a capacidade total de atendimento nos hospitais associados.
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TV ANHANGUERA
Consultórios médicos passam a abrir no horário em que sempre funcionaram em Goiânia
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação