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DESTAQUES
Dexametasona: uso incorreto pode ser perigoso
Ministério da Saúde vê estabilização na curva da pandemia e prepara protocolo de flexibilização
Pico ou platô? Entenda como especialistas acompanham a epidemia de Covid-19
Hapvida vê sucesso da cloroquina durante a fase inicial da Covid-19
COVID-19: BH dobra mortes e amplia busca por leitos após flexibilizar
Iris assina decreto que autoriza reabertura de shoppings e galerias
Goiás ultrapassa 13 mil casos de Covid-19 em dia com mais de 800 novos registros
Prefeitura de Goiânia pretende credenciar leitos de UTI para Covid-19
Médica goiana escreve carta em redes sociais com apelo sobre a Covid-19: 'Evolui agressivamente'
TV RECORD
Dexametasona: uso incorreto pode ser perigoso
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YAHOO
Ministério da Saúde vê estabilização na curva da pandemia e prepara protocolo de flexibilização
Ainda com média de mil novas mortes confirmadas ao dia, o Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (18) avaliar que o país caminha para uma tendência de estabilização da curva de casos e mortes pela Covid-19. A tendência, porém, ainda precisa ser confirmada nas próximas semanas.
"Quando olhamos a inclinação da curva de novos casos de Covid, dá a entender que estamos entrando em um platô e que curva se encaminha para uma estabilidade", afirmou o secretário de vigilância em saúde, Arnaldo Correia de Medeiros.
Segundo ele, a pasta diz ter verificado uma tendência mais intensa desde a última semana. "Precisamos confirmar se tendência permanece com o passar dos próximos 15 dias, mas já conseguimos perceber que estamos talvez entrando efetivamente em um platô de novos casos", disse.
O secretário apresentou dados que indicariam, na visão da pasta, uma desaceleração da média semanal de novos casos diários.
Entre as duas últimas semanas, a média ainda teve aumento –foi de 24.915 para 25.381. O avanço, porém, foi menor do que vinha ocorrendo até então, diz Medeiros.
Já em relação às mortes, a média de novas confirmações passou de 1.014 para 970 nas duas últimas semanas, apontam os dados.
A possível tendência de estabilização na curva de casos no Brasil já havia sido citada pela Organização Mundial de Saúde.
A entidade, porém, recomendou cautela e frisou ainda que medidas de prevenção são necessárias para evitar nova alta de casos. "Este é o momento de redobrar a cautela, pois já vimos em outros países que uma estabilização pode rapidamente se transformar em um aumento", disse na ocasião o diretor-executivo da OMS, Michael Ryan.
No mesmo dia em que anunciou ver uma tendência de estabilidade, o ministério também informou que deve lançar uma portaria com recomendações de medidas de prevenção a gestores que decidirem flexibilizar o isolamento social.
A previsão é que a portaria seja publicada até essa sexta no Diário Oficial da União. Segundo o secretário-executivo, Antônio Elcio Franco Filho, a portaria orienta medidas de prevenção em diferentes atividades, "desde o convívio social num salão de festas até retomada das atividades".
"Ela orienta que, quando o gestor flexibilizar ações de distanciamento de acordo com avaliação da curva e capacidade de resposta da área de saúde, ele vai conseguir com medidas de prevenção mitigar contaminação coletiva da população", disse.
"Óbvio que ele vai ter que dar um passo atrás caso haja aumento da contaminação", afirmou. Ele não deu detalhes das medidas.
Questionado, disse apenas que inclui ações como uso de álcool em gel, ambientes ventilados e medidas para transporte público. Também negou que o anúncio tenha relação com a avaliação de tendência de estabilidade e disse que a decisão pela flexibilização cabe ao gestor, mas que a orientação visa que isso ocorra "com segurança".
A medida, porém, vai ao encontro da defesa de flexibilização do isolamento adotada pelo presidente Jair Bolsonaro.
AVANÇO AO INTERIOR
Ao mesmo tempo em que registra uma possível tendência de estabilização no número geral de novos casos de Covid, o país ainda vive avanço da doença no interior, afirmou o secretário de vigilância do ministério.
Atualmente, 4.590 municípios do país, ou 82,4%, já registram ao menos um caso da Covid. Do total, 2.165, ou 38%, tiveram ao menos uma morte confirmada.
A concentração de casos ainda é maior nas capitais e regiões metropolitanas, mas já é possível ver um avanço para mais cidades, aponta Medeiros.
Segundo ele, os dados gerais apontam tendência de estabilização da curva em todas as regiões, mas ainda é preciso ver o impacto da chegada no inverno no Sul e Sudeste, regiões com menor incidência de casos em comparação ao Norte e Nordeste.
Isso ocorre devido a tendência de aumento de casos de vírus respiratórios nesse período. "Estamos muito atentos ao que pode acontecer com chegada do inverno [nessas regiões]."
Após evitar comentar dados atualizados, atrasar divulgações e chegar a retirar de boletim números do total de casos e mortes pela Covid-19, o ministério voltou a apresentar nesta quinta-feira os dados mais recentes em coletiva de imprensa.
Dados da pasta apontam quem foram registrados 22.765 novos casos de Covid-19 nas últimas 24h, com 1.238 novas mortes. O balanço segue dados até 17h30 desta quinta. Com isso, o total já chega a 978.142 casos confirmados, com 47.748 mortes pela doença.
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METRÓPOLES ONLINE
Pico ou platô? Entenda como especialistas acompanham a epidemia de Covid-19
Pela primeira vez, nesta quarta-feira (18/06), o Ministério da Saúde declarou que o Brasil está chegando ao momento de estabilização da pandemia . De acordo com os técnicos da pasta, está sendo observada uma diminuição no número de óbitos e uma constância no número de casos. Teríamos chegado ao pico da epidemia?
Em primeiro lugar, o próprio Ministério da Saúde e vários especialistas alertam que o pico não será único em todo o país. Diferentes regiões experimentaram o auge da pressão no sistema de saúde em momentos distintos. O Amazonas, por exemplo, pode ter ultrapassado este momento. Depois de enfrentar um cenário catastrófico, com imagens de cemitérios lotados e hospitais sem condições de suportar a demanda, o estado tem vivido uma diminuição diária na quantidade de novos diagnósticos.
O professor do Departamento de Saúde Coletiva e membro da sala de situação da UnB, Mauro Sanchez, explica que o pico é quando o número de casos para de subir, se estabiliza e começa, então, a diminuir. Porém, não é literalmente um pico: é mais um platô. "É possível ter uma epidemia que seja um pico, mas como essa cresce de forma explosiva e acelerada, é difícil a gente ver um dia que ela está crescendo e cair no seguinte. Devemos passar por um momento de estabilização, mas não há regra quanto a isso", detalha.
Só será possível determinar que os casos estão, de fato, diminuindo, depois de pelo menos duas semanas de queda consistente – este é o período de incubação da doença. De qualquer forma, o "pico" será identificado apenas quando olharmos para trás. "Não veremos um dia só, provavelmente vai ser um período. No dia a dia, pode ter flutuações", explica o professor.
Picos matemáticos Vários modelos matemáticos são utilizados para fazer uma estimativa de quando o pico deve acontecer. Sanchez explica que o cálculo costuma estar baseado no número de óbitos (é mais difícil haver subnotificações em falecimentos, que precisam ser justificados) considerando um intervalo de tempo. "Há 10 dias, por exemplo, quantos casos tinham que existir para alcançar o número de mortes? Assim, se cria uma curva que pode ser projetada para o futuro. Esta é a melhor maneira de se ter um cenário confiável. Se usarmos o número de casos confirmados, certamente não refletirá a realidade de pessoas assintomáticas ou com sintomas muito leves que não fizeram testes ", ensina.
A quantidade de casos atuais também não é considerada um bom parâmetro por incluir o resultado de testes rápidos, que medem a presença de anticorpos contra o coronavírus. Uma pessoa que tenha sido contaminada com a Covid-19 em março, por exemplo, mas só fez o exame hoje, entra nos dados do dia.
A taxa R também pode ser levada em consideração, já que determina a velocidade de transmissão do vírus . Se está abaixo de 1 (cada paciente infectado contamina "menos" de uma pessoa), se considera que a curva está descendente. O número pode ajudar a prever quantas pessoas serão infectadas nos próximos dias, mas é algo que varia de acordo com as medidas de distanciamento social.
" O pico teórico , que segue um modelo matemático, não significa que vai acontecer na realidade. Depende do distanciamento social, da situação de cada cidade. Não são só 27 estados e 27 epidemias, cada município é diferente, é maior ou menor, o processo é muito dinâmico", explica Glória Teixeira, epidemiologista da Universidade Federal da Bahia e integrante da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Esta informação seria usada apenas como uma forma de o gestor se organizar para o que pode acontecer.
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AGORA RN
Hapvida vê sucesso da cloroquina durante a fase inicial da Covid-19
A Fundação Ana Lima, braço social do Sistema Hapvida, fez uma doação limitada de hidroxicloroquina para as operadoras do Sistema Hapvida. Desde maio, o Sistema disponibiliza a medicação para os pacientes que possuírem a prescrição médica para o uso da droga em casa.
A rede decidiu prescrever o medicamento, de preferência logo aos primeiros sintomas. O paciente recebe a droga gratuitamente mesmo que não esteja internado.
Segundo o presidente do Sistema Hapvida, Jorge Pinheiro, a medida é uma forma de garantir a saúde dos clientes, evitando que a doença se agrave, pois as pessoas que tiverem indicação médica poderão realizar seu tratamento com as dosagens indicadas pelo médico nas próprias residências.
"A percepção clínica de nossos médicos é de que o uso da hidroxicloroquina, em associação com outras drogas, na fase inicial da doença, tem sido um elemento essencial para evitar a gravidade da Covid-19 em nossos pacientes", detalhou Jorge Pinheiro.
A ação, ainda segundo Jorge Pinheiro, contribui para que a situação dos pacientes não se agrave. "Quando ele se consultar com nosso médico em nossas unidades, e o médico entender que ele possui condições de ficar em casa e precisa da medicação, daremos acesso à hidroxicloroquina, já que muitos pacientes têm nos relatado dificuldades de encontrar a medicação na rede farmacêutica do País como um todo. Já temos, no momento, tratamento para 20 mil pessoas, mas estamos trabalhando para ampliar essa quantidade", explicou Pinheiro.
Entre os meses de maio e junho, o Sistema Hapvida contabiliza a marca de mais de sete mil altas de pacientes acometidos com a Covid-19 na rede própria em todo Brasil, de acordo com o último boletim epidemiológico da marca.
Atualmente, o Sistema Hapvida conta com 39 hospitais, 194 clínicas médicas, 42 prontos atendimentos, 177 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.
Em abril, o grupo de serviços em saúde também inaugurou uma moderna unidade hospitalar na cidade de Mossoró, no Oeste do Rio Grande do Norte.
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ESTADO DE MINAS
COVID-19: BH dobra mortes e amplia busca por leitos após flexibilizar
O processo de reabertura gradual do comércio em Belo Horizonte já engloba cerca de 92% dos empregos e aumentou a circulação de pessoas nas ruas. Iniciada em 25 de maio, a flexibilização das normas de isolamento social em meio à pandemia do novo coronavírus reflete de forma acentuada na estrutura hospitalar cidade. Desde que a prefeitura liberou o funcionamento de serviços não essenciais, a taxa de ocupação das UTIs específicas para COVID-19 passou de 40% para 74%. Acrescente também foi constatada nos leitos clínicos para pacientes com a doença, que têm 63% de vagas ocupadas, ante 34% do momento anterior.
Os números de casos confirmados e mortes em decorrência do coronavírus também cresceram significativamente. Entre março, quando o primeiro caso de COVID-19 foi detectado, e 24 de maio, véspera da reabertura dos primeiros estabelecimentos comerciais, BH tinha registrado 42 óbitos. Nos 25 dias pós-flexibilização, foram mais 45 vítimas, para um total de 87 até essa quinta-feira, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde. Depois da reabertura, o número médio de mortes por 24 horas se multiplicou por três. A cada dez dias durante a flexibilização, morrem 18 pessoas. Antes, eram seis óbitos nesse mesmo período de tempo.
A taxa de letalidade do vírus não cresceu significativamente, mas o salto na quantidade de vítimas indica o aceleração na propagação da doença. A detecção de casos também aumentou (veja no gráfico). Até 24 de maio, eram 1.434 registros de COVID-19 em Belo Horizonte. A partir da reabertura, foram mais 2.376, para um total de 3.810. A média de novos infectados por dia subiu de 20,4 para 95 após a flexibilização do isolamento social.
De acordo com especialistas entrevistados pela reportagem, os reflexos epidemiológicos da reabertura do comércio não são sentidos imediatamente. Segundo eles, há um período de até 14 dias para que se possa ter certeza de que uma eventual aceleração propagação do vírus se deu em decorrência da flexibilização. "Os 14 dias são para que haja certeza total.
O período de incubação é de uma semana, mas as pessoas, às vezes, não procuram os hospitais no início dos sintomas. Elas podem ser internadas quando há piora, o que ocorre no começo da segunda semana. Então, considerando o número de internações, estamos falando dos pacientes que têm entre sete e dez dias de doença. As internações de hoje representam o que aconteceu, em termos de transmissão, entre 10 e 14 dias atrás", analisa o diretor da Sociedade Mineira de Infectologia, Antônio Toledo Júnior. Integrante do Comitê de Enfrentamento à Epidemia de COVID-19 da prefeitura de BH, o infectologista Carlos Starling disse que era natural que houvesse aumento de casos e mortes durante a reabertura. A principal preocupação da administração municipal é evitar que falte equipamentos sanitários para atender aos pacientes. "O aumento nos casos reflete o número de internações e óbitos. Não é nenhuma novidade.
Isso é mais que esperado que aconteça. A prefeitura se preparou muito bem para a flexibilização. Uma hora a flexibilização vai acontecer. É preciso flexibilizar dentro da capacidade de atendimento", avalia.
Para analisar a reabertura do comércio, o comitê leva em consideração três variáveis: número médio de transmissão por infectado (Rt), ocupação de UTIs e ocupação de leitos de enfermaria. Para melhorar os dois últimos parâmetros, a PBH já começou a abrir novas vagas para internações. Nesta sexta-feira (19), o grupo anunciará se a capital mantém, recua ou avança no processo de flexibilização.
Rede privada
O crescimento das estatísticas após o início da flexibilização também se reflete nos dados divulgados por hospitais particulares da capital. Até 25 de maio, a rede própria da Unimed havia registrado 205 diagnósticos positivos. No dia 16 deste mês, o número saltou para 1.053. Houve aumento, também, nas internações.
No dia da retomada, eram 41 pacientes hospitalizados, 28 a menos que os 69 dessa quarta-feira.No Madre Teresa, os 36 casos confirmados – conforme estatísticas de 25 de maio – subiram para 85 nessa quinta-feira, um dia após a casa de saúde registrar a primeira morte em virtude do coronavírus. O número de internações também cresceu: de 11 para 33.As internações no Lifecenter seguiram o ritmo. Dados desta quinta-feira apontam 23 pacientes em isolamento – 8 casos confirmados e 15 suspeitos.
No dia inicial da flexibilização, por sua vez, havia seis pessoas isoladas, sendo que apenas uma delas já tinha testado positivo. Segundo o hospital, entre 25 de maio e 16 de junho, as UTIs exclusivas para tratar pacientes da COVID-19 tiveram 53,5% de ocupação. Entre 3 e 24 de maio, o percentual médio foi de 39,8%.Por nota, a Unimed confirmou o impacto da flexibilização nos atendimentos. "O isolamento mais rigoroso foi fundamental para reduzir as taxas de transmissão do vírus no país e evitar a sobrecarga do sistema público e privado de saúde.
Sabemos que as ondas de flexibilização impactariam de alguma forma a curva de transmissão, mesmo sendo feitas com responsabilidade e cautela". O Lifecenter não descarta expandir a capacidade operacional. "Novas estruturas podem ser implantadas de maneira ágil, já que o Lifecenter possui alta capacidade modular para abrir novas unidades de suporte aos pacientes com coronavírus, o que será avaliado de acordo com a evolução do número de casos da doença em nossa região". O Madre Teresa, por sua vez, diz não ter explicação para o aumento na quantidade de atendimentos.
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A REDAÇÃO
Iris assina decreto que autoriza reabertura de shoppings e galerias
Região da 44 também retomará atividades
Adriana Marinelli
Goiânia – O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, assinou nesta quinta-feira (18/6) o decreto que libera abertura de shoppings, galerias, centros comerciais, comércio varejista e atacadista a partir da próxima segunda-feira (22/6). De acordo com a prefeitura, o texto deve ser publicado nesta sexta-feira (19) e estabelece regras para a flexibilização.
No caso dos shoppings e galerias, as praças de alimentação só funcionarão em regime take away (pegue e leve). O funcionamento dos cinemas também não está previsto no decreto.
O comércio da região da 44 voltará a funcionar no dia 30 de junho, também com obrigatoriedade de medidas de segurança, como uso de máscaras e controle de temperatura de funcionários e clientes.
O decreto também prevê a realização de cultos e missas duas vezes na semana, mantendo o distanciamento social. Outras atividades, como bares, restaurantes e academias seguem sem previsão de reabertura.
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JORNAL OPÇÃO
Goiás ultrapassa 13 mil casos de Covid-19 em dia com mais de 800 novos registros
Por Luiz Phillipe Araújo
Atualização da SES detalha nove mortes nas últimas 24 horas. Total de óbitos confirmados chega a 264, outros 33 seguem em investigação
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que há 13.366 casos de doença pelo coronavírus 2019 (Covid-19), 853 novos registros nas últimas 24 horas. No Estado, há 39.986 casos suspeitos em investigação. Outros 21.609 já foram descartados.
Há 264 óbitos confirmados de Covid-19, nove a mais que no último boletim. Há 33 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 354 mortes suspeitas nos municípios goianos.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Prefeitura de Goiânia pretende credenciar leitos de UTI para Covid-19
Nielton Soares
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), programa a publicação de um edital de credenciamento de leitos, até a próximo sexta-feira (19), para ser utilizado no tratamento da Covid-19 via Sistema Único de Saúde (SUS).
Nesta semana, a rede municipal já sofre com a lotação nos três hospitais que fornecem vagas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para casos confirmados ou suspeitos de contaminação pelo novo Coronavírus.
Nesta quinta-feira (18), por exemplo, a taxa de ocupação de UTIs disponíveis na rede municipal se encontra em 92%, quando houve a aplicação de leitos de UTI conveniados com o SUS de 10 para 16, com previsão de mais um leito, no Gastro Salustiano Hospital.
Com isso, a rede municipal passa a contar com até 67 leitos de UTI disponíveis para tratar a Covid-19. Esse número varia, uma vez que o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG) possui capacidade de 4 a 10 pacientes. Lá, depende o perfil dos pacientes, se a infecção já foi confirmada ou não. Na unidade há oito leitos ocupados.
Já o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC) tem 40 vagas de UTI, que segue lotado desde segunda (15). A SMS espera ainda a liberação de 10 leitos de UTI pela Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, mas depende de contratação de profissionais para atuar na UTI.
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PORTAL G1/GO
Médica goiana escreve carta em redes sociais com apelo sobre a Covid-19: 'Evolui agressivamente'
Após receber a notícia de que um amigo próximo está infectado com a doença, a profissional resolveu desabafar na internet e disse estar preocupada com o avanço do vírus entre os jovens.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
Mais uma médica goiana usou a internet para mostrar aos cidadãos como o coronavírus vem avançando sobre as pessoas mais jovens e que não pertencem a grupos de risco. Após receber a notícia de que um amigo próximo estava contaminado pelo vírus, Amanda Rincón escreveu uma carta aberta à sociedade com os mesmos relatos já expostos por outros médicos: hospitais cheios de pacientes com dificuldade para respirar e que acabam entubados num leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“Em toda minha a vida nunca pensei que fosse viver algo tão bizarro como essa doença. A Covid-19 não escolhe rosto, corpo, idade. Ela simplesmente ataca. Ataca e mata. Não é só uma gripezinha”, diz um trecho da carta.
A médica diz estar preocupada com as pessoas fora dos grupos de risco, que têm se aglomerado com conhecidos sem o uso de máscara, segundo ela, em pistas de caminhadas pela capital.
“Por favor, não escutem quem diz que os hospitais estão vazios, porque não estão. Os hospitais estão cheios, lotados, abarrotados. E mesmo que haja ventiladores, os pacientes, ainda assim morrem, porque, às vezes, nem o ventilador nem as melhores medidas conseguem salvá-los. ”, alerta a médica.
Segundo Amanda Rincón, uma das partes mais difíceis ao atender o paciente é vê-lo “sem conseguir fazer a coisa mais básica da vida: respirar. E ele chega para você e pergunta: ‘E aí doutora? Vai ficar tudo bem? Vou ser entubado? De repente está tá no tubo, no ventilador, com acesso central e na UTI”, destaca a médica.
"Faça festa que te vejo no plantão"
A médica de urgência e emergência Thamine Mesquita do Vale também desabafou sobre a Covid-19 em redes sociais na quarta-feira (17).
Em três horas de trabalho no Cais de Campinas, ela já assinava o terceiro pedido de internação para paciente com coronavírus. Logo depois postou uma foto em sua rede social com um alerta: "Continue fazendo festa que eu te vejo aqui no plantão".
Cerca de 60 a 70 pessoas com sintomas de Covid-19 procuram diariamente atendimento médico no Cais de Campinas, como explica a médica. Destes casos suspeitos, aproximadamente 10 acabam sendo internados.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação