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DESTAQUES
Secretaria faz testagem para coronavírus em 11 mil trabalhadores das unidades de saúde de Goiânia
Médico ginecologista que testou positivo para coronavírus morre a caminho de hospital, em Goiânia
Justiça derruba liminar e mantém comércio fechado em Goiânia
Ginecologista de 77 anos morre com Covid-19 em Goiânia
Idoso com doença cardíaca morre após esperar vaga em UTI por seis dias
Lissauer Vieira está com suspeita de coronavírus
“Dar um remédio para as pessoas e achar que elas podem sair de casa, é banalizar a doença”, diz infectologista sobre ‘kit Covid-19’
Goiânia contrata mais 20 leitos para tratamento de Covid-19
Ministério reúne voluntários para estudo clínico contra Covid-19
MPF quer que Estado e Goiânia usem cloroquina no combate a Covid-19
PORTAL G1
Secretaria faz testagem para coronavírus em 11 mil trabalhadores das unidades de saúde de Goiânia
Segundo a SMS, o objetivo da ação é garantir melhores estratégias de proteção aos servidores. Capital tem mais de 7 mil casos confirmados de Covid-19.
Por Vanessa Chaves, G1 GO
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) já começou a testagem em cerca de 11 mil trabalhadores das unidades de saúde de Goiânia para identificar o coronavírus. Serão testados guardas, funcionários da limpeza, administração, enfermeiros, médicos e outros servidores.
A testagem é realizada por meio do teste rápido com coleta de amostra de sangue venoso. Segundo a SMS, o resultado sai em até 24 horas e a previsão é que o trabalho seja concluído até dia 8 de julho.
A diretora de epidemiologia da SMS, Grécia Pessoni, destacou que o objetivo é verificar a circulação do vírus nas unidades de saúde. "O mais importante é saber como está a circulação do coronavírus nas unidades de saúde.
Queremos também organizar a grade de trabalhadores. Caso haja afastamento dos casos positivos, até que ele volte, precisamos preencher com outro profissional, para que não haja um desfalque na unidade e no sistema", diz Pessoni.
Goiânia já tem mais de 7 mil casos de coronavírus e 178 mortes, segundo o último balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, na quinta-feira (2). Já em todo o território goiano são mais de 26 mil pessoas infectadas, sendo que 545 morreram.
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Médico ginecologista que testou positivo para coronavírus morre a caminho de hospital, em Goiânia
Filha contou que ele teve perda de olfato e também de apetite. Aos 77 anos, ele passou mal em casa e acabou morrendo antes de chegar a uma unidade de saúde
Por Vitor Santana, G1 GO
O médico ginecologista Josias Rosa da Silva, de 79 anos, morreu com Covid-19, em Goiânia. Segundo a família, ele estava em casa desde de que começou a sentir os primeiros sintomas. Porém, na quarta-feira (1º), ele passou mal e morreu a caminho do hospital.
A filha dele, Daniela Rosa e Silva, contou que o pai perdeu o olfato e o apetite. Ele fez o teste e o resultado positivo sai na quarta-feira, mesmo dia em que ele morreu.
“No dia, ele estava passando mal, com a pressão muito alta. Ele tinha marca-passo e pediu para ser levado ao hospital, mas ele não aguentou e acabou morrendo no caminho. Tentaram reanimar ele, mas não conseguiram”, disse.
Josias era médico há quase 40 anos. O Conselho Regional de Medicina lamentou a morte do profissional, que trabalhava no Hospital Ruy Averedo. Ele foi enterrado no fim da tarde de quarta-feira no Cemitério Jardim das Palmeiras.
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Justiça derruba liminar e mantém comércio fechado em Goiânia
Presidente do TJ-GO atende pedido do MP-GO e mantém proibição do funcionamento das atividades não essenciais na capital com intuito de combater o coronavírus.
Por Sílvio Túlio, G1 GO
Nova decisão suspende liminar e impede reabertura do comércio em Goiânia
A Justiça suspendeu liminar e voltou a proibir a reabertura das atividades não essenciais em Goiânia. A decisão, expedida na madrugada desta sexta-feira (3), é do presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), desembargador Walter Carlos Lemes, que atendeu pedido do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO).
A medida suspendeu uma das duas decisões da juíza Jussara Cristina Oliveira Louza, na quinta-feira (2), que liberava o funcionamento do comércio seguindo regras de segurança e proteção contra a Covid-19.
Em nota, a Procuradoria-Geral do Município (PGM) informou que, com a decisão, volta a valer as regras de funcionamento alternado do comércio, a cada 14 dias, na capital. Destaca ainda que equipes de fiscalização irão atuar para garantir o cumprimento da decisão (leia a íntegra ao final do texto).
A nova decisão tem por base solicitação do MP-GO, defendendo a tese de que "não pode o valor da vida ser mitigado para preservar uma atividade empresária", ainda mais no momento em que a Covid-19 "ganha proporções avassaladoras" no sistema de saúde do estado.
Também justificou que "há tendência de crescimento exponencial" do número de casos de Covid-19 em Goiânia, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Por causa disso, haveria ainda, conforme o MP-GO, um aumento da demanda de leitos e de UTI para quem for infectado pela doença.
A defesa em torno da proibição da reabertura também mencionou estudo da UFG que alerta para "grande número de óbitos" se o índice de isolamento social não crescer e que tal medida é a "mais eficaz" para conter a disseminação do coronavírus. Por fim, destaca que o simples distanciamento entre as pessoas pode não evitar a contaminação, possível de ocorrer em contato com "um simples corrimão ou maçaneta".
Em seu despacho, o desembargador destacou que a Prefeitura de Goiânia, ao restringir determinadas atividades – seguindo decreto estadual – tem como intuito "proteger o direito à vida".
"O Município de Goiânia no exercício legítimo de sua competência administrativa e legislativa, entendeu necessária e adequada a restrição das atividades, de modo a proteger o direito à vida e a saúde de sua população, de acordo com as peculiaridades regionais e com a capacidade de seu sistema de saúde", escreve o magistrado.
Impasse no comércio:
19 de março – Atividades consideradas não essenciais são proibidas.
20 de abril – Prefeitura libera salões de beleza, oficinas mecânicas, lavanderias, construção civil e atividades de cunho religioso.
19 de junho – Decreto autoriza reabertura de shoppings, camelódromos, galerias, centros comerciais, setores varejistas e atacadista e escritórios de profissionais liberais a partir do dia 22 de junho.
21 de junho – Liminar na Justiça suspende efeitos do decreto e determina que lojas sigam fechadas.
22 de junho – Justiça derruba a liminar e volta a autorizar a reabertura do comércio.
23 de junho – Após três meses, comércio varejista e shoppings reabrem.
29 de junho – Governo decreta funcionamento alternado do comércio não essencial.
30 de junho – Região da 44 volta a funcionar. Na noite do mesmo dia, a prefeitura determina o fechamento alterando do comércio na capital.
2 de julho – Justiça suspende decreto da prefeitura e autoriza o funcionamento dos estabelecimentos.
Nota da PGM:
O TJGO proferiu decisão da lavra do Presidente Desembargador Walter Carlos Lemes que suspende as liminares de ontem que até então, permitiam a reabertura do comércio e continuidade das obras de construção civil privadas.
A partir dessa decisão, deliberada na noite desta quinta-feira a pedido do Ministério Público, o decreto municipal nº 1.242, de 30 de junho de 2020, volta a ter seus efeitos e o isolamento social intermitente e revezamento das atividades econômicas continuam em vigor. Permanecem abertas, nesses primeiros 14 dias, apenas as atividades essenciais permitidas pela norma estadual.
Ressaltamos que as que equipes de fiscalização da Vigilância Sanitária, Guarda Civil Metropolitana e fiscais de posturas estão trabalhando diuturnamente para garantir o respeito ao decreto na Capital.
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TV ANHANGUERA
Ginecologista de 77 anos morre com Covid-19 em Goiânia
https://globoplay.globo.com/v/8670083/programa/
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Idoso com doença cardíaca morre após esperar vaga em UTI por seis dias
https://globoplay.globo.com/v/8670076/programa/
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A REDAÇÃO
Lissauer Vieira está com suspeita de coronavírus
Presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, o deputado Lissauer Vieira está com suspeita de coronavírus. Ele realizou exame após apresentar sintomas e após alguns familiares testarem positivo, incluindo sua mãe e sua esposa.
De acordo com a equipe do parlamentar, apesar de apresentar alguns sintomas do novo coronavírus, o deputado está bem e aguarda o resultado do exame em isolamento em casa.
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JORNAL OPÇÃO
“Dar um remédio para as pessoas e achar que elas podem sair de casa, é banalizar a doença”, diz infectologista sobre ‘kit Covid-19’
Por Fernanda Santos
Para médico infectologista Marcelo Daher, uso indistinto de remédios que prometem prevenção contra coronavírus pode levar pacientes a efeitos adversos graves
Informe divulgado na última semana pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) esclarece sobre o uso de medicamentos contra a Covid-19. Cloroquina, Hidroxicloroquina, corticoides, antirretrovirais, antiparasitários, dentre outros tratamentos medicamentosos são citados pelo informe, embora estejam sendo experimentados em ensaios clínicos e não possuem qualquer comprovação científica avançada.
Conforme escreveu o informe, “a avaliação do uso de qualquer
medicamento fora de sua indicação aprovada (off-label) deve ser uma decisão individual do médico, analisando caso a caso e compartilhando os possíveis benefícios e riscos com o paciente”. A SBI ainda destacou que fica vedada a publicidade sobre tal conduta.
Em entrevista ao Jornal Opção, o médico infectologista Marcelo Daher explicou a razão pelo qual esses medicamentos são utilizados em alguns tratamentos, mesmo sem pesquisas avançadas que comprovam a eficiência no combate à doença.
“Estamos de frente com uma doença nova. Uma doença que é letal e que mudou nossa forma de vida. O que se busca são formas de sair dessa pandemia de maneira mais rápida e mais segura”, aponta o médico. “Temos a opção de isolamento social, que é muito ruim, e a outra alternativa seria conseguirmos medicamentos que fossem altamente eficazes. O melhor meio da achar esses medicamentos é utilizar aqueles que já estão prontos”, disse.
Segundo o infectologista, alguns medicamentos já apresentaram resultados no tratamento de outras doenças parecidas e a utilização desses remédios é uma busca pela solução. “O problema disso tudo é que o uso é em compaixão, ou seja, no paciente que está morrendo. Tentar usar qualquer coisa que está em nossa frente na tentativa de tratar ou curar o paciente é válido. Muitos medicamentos desses foram usados sob compaixão, como a própria hidroxicloroquina, soro de convalescente…”, explica.
Segundo o médico, ao dizer que a classe médica está contra usar a medicação porque não quer o bem da população é achar que o médico é o vilão da pandemia. “Achar que vai dar um remédio para as pessoas e, com isso, elas podem sair de casa é banalizar a doença que é grave”, analisa o médico.
Marcelo Daher salienta que o relatório da SBI busca esclarecer um debate que foi politizado. “Em vez de uma discussão técnica, virou uma discussão política em relação ao medicamento. Se pegarmos o protocolo da Itália, já colocava a hidroxicloroquina em algumas situações, ivermectiva em outras. Tentamos utilizar no Brasil também, mas sem a politização das coisas. Minha crítica maior é colocar uma avaliação leiga em uma consulta médica”, observou Daher.
O médico infectologista aponta também que o relatório da SBI é uma forma de expor o que se sabe tecnicamente sobre o uso de medicamentos que ganharam destaque na mídia e redes sociais. Ele lembra que muitos desses medicamentos podem ser utilizados em algum momento do tratamento ou, principalmente em trabalhos científicos.
“Quando se vive um momento crítico da doença, esses medicamentos todos são utilizados em protocolos de pesquisa. O paciente entra assinando o termo, sabendo que tem risco e sabendo que está em uma pesquisa médica. No final, essa pesquisa vai dizer se foi eficaz ou não. Agora usar indistintamente como temos visto por aí, aonde dá o medicamento ao paciente e não se preocupa com o efeito colateral, isso é um problema sério e pode trazer efeitos adversos muito graves”, ponderou Daher.
O médico expõe que por vezes o paciente faz o uso do medicamento sem saber o que tem exatamente nele. De acordo com ele, a crítica médica dos infectologistas, dos profissionais de pneumologia e da sociedade científica não é contra a utilização simplesmente, mas pela falta de dados concretos dos resultados que os medicamentos podem implicar.
“Os protocolos iniciais eram hidroxicloroquina com azitromicina. Existia a ivermectina em outra pesquisa, outros remédios em outras. O que eles fizeram agora? Juntou tudo. Colocaram em um pacote e deram para o paciente tomar. Ontem atendi uma paciente com Covid que usou isso tudo. Ela estava com diarreia incontrolável, que não é da Covid, é por conta das medicações. Usando indistintamente vamos ter muitos efeitos colaterais. Pode ser efeito colateral grave e mascarar a doença”, relata Daher.
“A discussão dos medicamentos não é de hoje. Por que elas vieram à tona de maneira mais importante aqui em Goiás? Porque a epidemia chegou aqui. A curva subiu e quer se solucionar às custas do remédio. Hoje, ter só a impressão pessoal ou do médico ‘ah eu usei e tive a impressão que funcionou’, eu posso acertar, mas eu posso errar muito. O trabalho científico vai me dizer claramente que houve resposta e o quanto houve resposta”, apontou.
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Goiânia contrata mais 20 leitos para tratamento de Covid-19
Por Eduardo Pinheiro
Taxa de ocupação até as 18h desta quinta-feira, 2, é de 82%
A Prefeitura de Goiânia contratou mais 20 leitos exclusivos para tratamento de pacientes contaminados com coronavírus. Assim, o número para tratamento de Covid-19 chega a 326. Do total, 137 são de UTI e 189 de enfermaria.
A taxa de ocupação até as 18h desta quinta-feira, 2, é de 82% nos leitos de UTI e 71% nos de enfermaria.
Além do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara, os leitos para Covid-19 estão distribuídos em sete hospitais: Hospital das Clínicas, Jacob Facuri, Gastro Salustiano, São Lucas, Santa Casa de Misericórdia, Hospital Ruy Azeredo e Renaissance.
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AGÊNCIA BRASIL
Ministério reúne voluntários para estudo clínico contra Covid-19
Equipes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) completam na próxima segunda-feira (6) uma rota de quatro municípios paulistas, com o objetivo de reunir participantes para aderir a um estudo clínico que irá investigar a eficácia da nitazoxanida no tratamento de covid-19. A ação #500VoluntáriosJÁ realizou hoje (2) sua segunda etapa, com passagem do ministro titular da pasta, Marcos Pontes, por Barueri.
Ao comentar o potencial do medicamento, um vermífugo prescrito para giardíase, entre outras infecções parasitárias, o ministro disse que, em análises in vitro, houve uma redução de 94% da carga viral do novo coronavírus.
Em meados de abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baixou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 372/2020, proibindo farmácias de vender remédios à base de nitazoxanida sem receita especial em duas vias. "Não tomem remédio por conta própria, isso é importante", alertou Marcos Pontes.
Em sua fala, o ministro também afirmou que "a má notícia é que essa não será a última pandemia" que a humanidade irá enfrentar e que, por essa razão, o governo brasileiro precisa se preparar para futuras adversidades. Ele destacou o valor da ciência para se fazer frente ao cenário que se instalou e a importância de se alocar recursos públicos para a área, o que, pontuou, "não se faz de um dia para o outro". "A única maneira de vencer esse problema é a ciência", sublinhou.
A ação foi iniciada nesta quarta-feira (1º), no Centro de Especialidades Odontológicas, Guarulhos, e segue amanhã (3) para Sorocaba. A mobilização termina em Bauru, na segunda-feira. As equipes receberão os voluntários na Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba e no Núcleo de Saúde Geisel, a partir de 10h.
Qualquer pessoa com mais de 18 anos de idade e que apresente sintomas de síndrome gripal pode se candidatar como voluntária ao experimento. Após serem submetidos a um teste RT-PCR, para confirmar o contágio de covid-19, os participantes do experimento irão ser acompanhados por oito dias pelas equipes do MCTI. Conforme a Agência Brasil apurou, consta da bula da que o medicamento é contraindicado em alguns casos, como para pessoas com doenças hepáticas (no fígado) ou doença renal.
Em nota, o ministério informou que foram identificados cinco remédios com potencial para combater a replicação do novo coronavírus. Chegou-se a essa lista após varredura em um sistema com 2 mil fármacos, feita com inteligência artificial, pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).
Em um documento divulgado ao final de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) cita a nitazoxanida entre outros medicamentos que estão sendo estudados como possibilidade de enfrentamento à covid-19. Os testes da substância também foram objeto de questionamento ao ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, no dia 23 de junho. Em audiência realizada por iniciativa da comissão do Congresso Nacional as ações de combete à crise sanitária, ele respondeu que, de fato, é necessário se obter evidência científica quanto à validade do medicamento no combate à covid-19. (Agência Brasil)
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MAIS GOIÁS
MPF quer que Estado e Goiânia usem cloroquina no combate a Covid-19
MPF também pede o uso de hidroxicloroquina e azitromicina, conforme orientação do Ministério da Saúde
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O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública, na última quarta-feira (1º/7), para que a União, Estado de Goiás e o município de Goiânia garantam aos pacientes diagnosticados com Covid-19 o tratamento precoce com cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina e similares.
“Devem-se utilizar todas as possibilidades farmacológicas com o objetivo de oferecer o tratamento precoce para mitigar o agravamento da doença e evitar a sobrecarga dos serviços de saúde, enquanto não existe tratamento especificamente desenvolvido”, afirma o procurador Ailton Benedito da Silva, autor da ação.
O documento diz que enfrentar as comorbidades causadas pela Covid-19 apenas com a compra de respiradores mecânicos e construção de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) – que são voltados para procedimentos de médica e alta complexidade – não é coerente com a realidade do Sistema Único de Saúde (SUS).
O procurador acrescenta que os medicamentos propostos por ele, na ação, apresentam resultados satisfatórios no combate à doença.
Histórico
No último dia 25 de maio, o mesmo procurador recomendou à União, governo do Estado e prefeitura de Goiânia que disponibilizassem os medicamentos aos pacientes do SUS, mas não foi atendido.
Desta vez, Ailton solicita à Justiça Federal que obrigue a União a assegurar ao Estado de Goiás e a Goiânia o fluxo desses medicamentos. O procurador solicita a imputação de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.
O Mais Goiás entrou em contato com a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e, por nota, a PGE respondeu que ainda não foi notificada a respeito de qualquer decisão judicial – que, de fato, ainda não existe.
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria de Saúde, informa que “a cloroquina já está disponível em todas as unidades de urgência do município para tratamento de pacientes confirmados com covid-19. Embora não haja um protocolo municipal para seu uso, a prescrição médica é feita conforme orientações divulgadas pelo Ministério da Saúde (MS). Em relação a azitromicina, é um medicamento padronizado e há muito tempo usado nas unidades. A ivermectina está em processo de compra emergencial. A hidroxicloroquina é similar à cloroquina, e o Ministério da Saúde optou pela cloroquina.”
O portal também entrou em contato com o Ministério da Saúde (MS) e aguarda um posicionamento.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação