Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 10/09/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES


Linha de frente infectada
Síndrome associada à covid-19 já atingiu 197 crianças e adolescentes
Pausa em teste de Oxford afeta prazos; OMS prevê vacina em massa só em 2022
Hapvida firma parceria com Roche para construção de laboratório de diagnósticos
Jânio Darrot anuncia suspensão de internações em Hcamp de Trindade
Covid-19: Goiás registra 3.349 novos casos e 47 mortes em um dia
Número de mortes por Covid-19 cai 8% e média de casos cresce 5%, segundo Ministério da Saúde

CORREIO BRAZILIENSE

Linha de frente infectada

No Brasil, 288.936 profissionais da saúde foram infectados pelo novo coronavírus e 270 morreram. Na última atualização, o Ministério da Saúde deixou de fora os casos suspeitos e os que precisaram se afastar das unidades de saúde, número que já ultrapassava os 1,1 milhão na última divulgação. A maioria dos profissionais afastados com a confirmação da doença é formada por técnicos e auxiliares de enfermagem e enfermeiros, que representam 50,8% dos diagnósticos positivos. Outros 30.834 médicos foram infectados pela doença, 10,7% dos profissionais da área.
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AGÊNCIA BRASIL

Síndrome associada à covid-19 já atingiu 197 crianças e adolescentes

Pelo menos 197 crianças e adolescentes brasileiros apresentaram, até o fim de agosto, uma série de problemas de saúde que, juntos, podem caracterizar uma nova doença potencialmente associada a covid-19, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica.
De acordo com o Ministério da Saúde, do total de crianças, 140 tinham menos de 10 anos no momento em que adoeceram. Ainda segundo a pasta, a síndrome pode ter causado a morte de pelo menos 14 pacientes com idades entre 0 e 19 anos no período de maio a agosto deste ano.
Os óbitos notificados foram registrados em oito estados: Pará (3); Rio de Janeiro (3); Ceará (2); Paraíba (2); Bahia (1); Pernambuco (1); Piauí (1); e São Paulo (1). A coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno, Janini Ginani, lembrou que as mortes em questão estão "sob investigação", já que várias outras síndromes podem se sobrepor, dificultando o diagnóstico.
Segundo o último balanço, até o dia 26 de agosto, o maior número (41) de notificações da nova síndrome vinha do Ceará. Em seguida estão Pará (24); Rio de Janeiro (22); Distrito Federal (19); São Paulo (19); e Bahia (11). Também foram registrados casos em Alagoas (9); Espírito Santo (8); Minas Gerais (5); Paraíba (6); Pernambuco (9); Piauí (6); Rio Grande do Norte (9); e Rio Grande do Sul (9).
Ontem (8), entretanto, o governo de Pernambuco anunciou que os casos da síndrome no estado já somam 16, incluindo uma morte.
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AGÊNCIA ESTADO

Pausa em teste de Oxford afeta prazos; OMS prevê vacina em massa só em 2022

Estudos clínicos de imunizante inglês foram suspensos após participante ter reação adversa grave; cientistas dizem que eventos do tipo são comuns durante pesquisa. Organização Mundial da Saúde afirma não ser factível imunização em larga escala no início do próximo ano
Paula Felix
A suspensão dos testes da candidata à vacina contra covid19 da Universidade de Oxford (Reino Unido) em parceria com a farmacêutica AstraZeneca deve atrasar o cronograma de desenvolvimento do produto, mas ainda não é possível prever novos prazos, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão. Os testes foram interrompidos após um voluntário no Reino Unido ter reação adversa grave, mas cientistas dizem que esse evento é comum no processo de avaliação de segurança e eficácia de imunizantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou ontem que a imunização em massa deve ocorrer só em 2022.
Essa vacina é considerada uma das mais avançadas do mundo, junto da chinesa Coronavac, que é testada em parceria com o Instituto Butantã, de São Paulo. O produto de Oxford estava em fase final de estudos clínicos antes de receber autorização dos órgãos reguladores para prosseguir com a imunização da população.
Oxford e AstraZeneca não divulgaram novo calendário para o imunizante, a principal aposta da gestão Jair Bolsonaro, que chegou a prever nesta semana o início da vacinação para janeiro. O governo brasileiro disse ontem que não sabe como o novo problema vai afetar o cronograma (leia mais nesta pág.) Segundo o jornal britânico Financial Times, fontes ligadas à pesquisa da vacina afirmam que os testes poderiam ser retomados na próxima semana, após análise de um comitê independente.
Segundo o jornal americano The New York Times, uma pessoa familiarizada com a situação disse, sob condição de anonimato, que a participante teve mielite transversa, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal e costuma ser desencadeada por infecções virais. A mídia britânica diz que a expectativa é de recuperação da voluntária. O ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, declarou que não é a primeira vez que os testes da vacina de Oxford foram interrompidos, sem dar detalhes.
"É o que pode acontecer em todas as pesquisas clínicas e no desenvolvimento de qualquer vacina. É importante que as pessoas saibam que, quando faz pesquisa, é feito monitoramento rigoroso dos participantes e, qualquer coisa que aconteça em termos de saúde, tem de ser relatada como evento adverso.
Como está no período de observação da vacina, a situação tem de ser avaliada pela equipe e auditores externos", diz Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.
Ele exemplifica que, caso um voluntário sofra enfarte, derrame e até acidente, o caso deve ser avaliado. "Se uma pessoa é atropelada após tomar uma vacina, é evento adverso grave, porque pode ter sido atropelada porque ficou tonta e caiu." A suspensão não significa que o estudo foi completamente interrompido e que o que foi feito será perdido. "O monitoramento continua, o que suspende é a inclusão de novos indivíduos na pesquisa. O tempo que vai demorar para retomar a pesquisa depende da avaliação e conclusão (desse processo). Afeta o cronograma, porque essa avaliação nem sempre consegue ter resultados rapidamente", diz.
Virologista da Universidade Federal de Minas (UFMG), Flávio da Fonseca diz que são relativamente comuns eventos adversos na fase 3, tendo em vista que mais pessoas passam a participar do estudo. "É quando mais se tem voluntários. Nas fases 1 e 2, as pesquisas estão na casa de dezenas e centenas de voluntários. Quando passa para a fase clínica 3, aumentam as chances de pequenos problemas." Isso reforça, diz, a necessidade de várias candidatas.
"Não necessariamente a primeira vai ser a melhor, por isso que outras devem continuar sendo estudadas e ofertadas. O importante é ser preciso no estudo.
Se a precisão puder ser conjugada com a rapidez, melhor." Expectativa. Cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan alertou ontem que não espera que vacinas da covid estejam disponíveis para a população em geral antes de 2022, embora grupos de risco possam ser imunizados em meados de 2021.
"Muitos pensam que no início do próximo ano haverá uma panaceia que resolverá tudo, mas não será assim: há um longo processo de avaliação, licenciamento, fabricação e distribuição." Na seleção dos grupos prioritários para vacinar, ela aponta que "profissionais de saúde devem ser os primeiros, e assim que chegarem mais doses, devem ser alcançados os mais velhos, pessoas com outras doenças, para, assim, cobrir cada vez mais a população". O processo, diz, leva alguns anos e ainda não se sabe se haverá a necessidade de duas doses e a duração da proteção./COM AGÊNCIAS
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ISTOÉ

Hapvida firma parceria com Roche para construção de laboratório de diagnósticos

A Hapvida anunciou na noite desta quarta-feira, 9, uma parceria com a farmacêutica suíça Roche para consolidar suas atividades de diagnóstico laboratorial em uma unidade central, denominada Núcleo Técnico Operacional (NTO), que será construída em Recife (PE). A empresa do setor de saúde vai fazer um investimento de aproximadamente R$ 6 milhões e estima que a economia anual será de R$ 30 milhões com a desativação dos 18 NTOs regionais que existem atualmente.
"Atualmente cerca de 83% dos exames são processados em nossas unidades próprias. Após implementado, o NTO será capaz de processar cerca de 95% dos exames laboratoriais, aumentando o nível de verticalização e otimizando a utilização da capacidade produtiva da companhia", diz a Hapvida, dizendo que a nova instalação poderá processar cerca de dois milhões de testes por mês logo após a implementação, com potencial para alcançar sete milhões de testes por mês.
"O NTO continuará sendo complementado com a agilidade e especialização de nossos laboratórios locais que continuarão processando exames de urgência e emergência equipados com os mesmos equipamentos Roche de última geração", continua a empresa. "A localização estratégica do NTO facilitará a eficiência logística e permitirá a centralização do processamento dos exames, que serão executados sem qualquer intervenção humana, aumentando a confiabilidade dos resultados."
A Hapvida afirma que o NTO vai oferecer 1.200 tipos de exames especializados para mais de 3,5 milhões de beneficiários distribuídos nas cinco regiões do País, essa abrangência sendo possibilitada por conta da plataforma de tecnologia da informação desenvolvida pela Roche que será integrada aos sistemas da empresa brasileira. "A parceria visa alavancar a extensa base de clientes do Hapvida com a experiência da Roche e seu investimento contínuo em tecnologia e P&D para equipamentos, processos e sistemas de diagnóstico."
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A REDAÇÃO

Jânio Darrot anuncia suspensão de internações em Hcamp de Trindade

Goiânia – O prefeito de Trindade, Jânio Darrot, anunciou nesta quarta-feira (9/9) que o Hospital de Campanha (HCamp) Cristina, localizado na região Leste de Trindade, suspenderá, nesta quinta-feira (10), as internações para pacientes vítimas da covid-19. O motivo, segundo o prefeito, é a baixa procura.

“É com muita satisfação que fazemos esse anúncio”, disse o prefeito. “Qual o motivo da alegria? Pela simples razão de que o número de pacientes que necessita de internação caiu drasticamente, e o HCamp São Camilo já tem condições de absorver toda a demanda”, afirmou.

A unidade hospitalar funcionou durante dois meses e serviu de retaguarda para a UPA 24h, o Hutrin e o HCamp São Camilo.

O Ambulatório Sentinela continuará em funcionando, das 7h às 19h, de domingo a domingo, com atendimento ambulatorial, realização de exames e entrega de medicamentos.
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Covid-19: Goiás registra 3.349 novos casos e 47 mortes em um dia

Goiânia – Goiás registrou 3.349 novos casos da covid-19 e 47 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde desta quarta-feira (9/9). Com as atualizações, o Estado chega a 153.118 casos da doença e 3.531 óbitos confirmados.

De acordo com a SES-GO, Goiás soma 143.719 pessoas recuperadas. No Estado, há 219.061 casos suspeitos em investigação. Outros 112.041 já foram descartados.

Além dos 3.531 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,31%, há 216 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 1.288 mortes suspeitas nos municípios goianos.

*Observação: os dados referentes às últimas 24 horas representam os casos incluídos no sistema no último dia. Não significam, necessariamente, que tenham ocorrido de ontem para hoje.
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JORNAL OPÇÃO

Número de mortes por Covid-19 cai 8% e média de casos cresce 5%, segundo Ministério da Saúde

Por Thauany Melo

Diretor do Departamento de Análises em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, Eduardo Macário, argumentou que alta se deve à ampliação da testagem e dos diagnósticos de Covid-19
O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira, 9, apontou que o número de mortes por Covid-19 na última semana epidemiológica caiu 8% em relação à semana anterior. No entanto, entre as semanas epidemiológicas 35 e 36 o número de casos apresentou um crescimento de 5%.   A SE 36 compreendeu o intervalo entre 30 de agosto e 6 de setembro.
A curva de casos voltou a subir. Foram 276.847, contra 263.791 na semana anterior. O Ministério da Saúde afirmou que a variação de 5% para baixo representa uma estabilização da evolução da pandemia.
O diretor do Departamento de Análises em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, Eduardo Macário, argumentou que a alta se deve à ampliação da testagem e dos diagnósticos de Covid-19.
“Embora tenhamos visto uma redução desde a semana 30, nas últimas semanas isso vem se mantendo estável, mostrando que há um aumento de pessoas que têm sido testadas. Com a ampliação da forma de diagnóstico, isso tem refletido mais pessoas confirmadas”, disse Macário.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação