A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (CMED) fixou em 6% o ajuste anual médio do preço máximo dos medicamentos. O índice se mantém abaixo da inflação dos últimos 12 meses, cujo IPCA acumulado de março de 2014 até fevereiro de 2015 foi de 7,7%. O reajuste, que atinge 9.120 medicamentos e varia de acordo com níveis de concorrência destes produtos, entrou em vigor no dia 31 de março, data da sua publicação no Diário Oficial da União.
A maior parte (50,18%) dos produtos teve o menor percentual de reajuste: 5%. Fazem parte desse grupo medicamentos de alta tecnologia e de maior custo, como a ritalina (tratamento do déficit de atenção e hiperatividade) e a stelara (psoríase).
Os medicamentos da categoria dois, referentes a mercados moderadamente concentrados (25,37% do total), tiveram aumento máximo autorizado de até 6,35%.
Entre eles, estão lidocaína amoxicilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias) e imipenem (antibiótico). Já o grupo um, de maior concorrência e que tende à manutenção de preços mais baixos (24,45% do total), terá o maior ajuste, que pode chegar ao teto de 7,7%. Dentre estes medicamentos, estão o omeprazol (tratamento de gastrite e úlcera) e a risperidona (antipsicótico). Com informações: Portal da Saúde