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DESTAQUES
Covid-19: Brasil registra 3,8 mil novos casos e 32 óbitos em 24 horas
Covid-19: Goiás não exigirá prescrição médica para vacinação de crianças
Após 15 dias, SES-GO retoma atualização de casos e óbitos da covid-19
Sociedade de Pediatria contraria Queiroga sobre morte de crianças por Covid-19 estar em “baixo patamar”
Mulher agride médica após se recusar a usar máscara em Cais de Goiânia
Epidemia de gripe atinge ao menos 17 estados do Brasil
Após 3 anos, gestão Bolsonaro tenta efetivar substituto do Mais Médicos
Presidente do Conselho Federal de Medicina lamenta ataques da imprensa e do Congresso: ‘Não nos calarão!’
Laboratórios registram aumento de 60% na procura por testes de Covid-19 em Goiânia
AGÊNCIA BRASIL
Covid-19: Brasil registra 3,8 mil novos casos e 32 óbitos em 24 horas
Total de mortes se aproxima de 620 mil | 26.12.21 – 15:04
O Brasil registrou 32 novos óbitos por covid-19 nas 24 horas entre sexta-feira (24/12) e ontem (25). De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, até a noite deste sábado (25), o total de mortes na pandemia chegou a 618.424.
A quantidade de pessoas que contraíram a doença desde o início da crise sanitária subiu para 22.234.626, com o registro de 3.889 novos casos. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 é de 21.537.535.
Ainda há 78.667 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.
No boletim referente ao sábado (25), 14 estados e o Distrito Federal não apresentaram dados atualizados: Bahia (número de casos), Santa Catarina, Ceará, Goiás, Rondônia, Sergipe, Alagoas, Amapá, Acre (número de mortes), Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Tocantins e Roraima (número de casos e mortes).
Acumulado por estado
São Paulo é o estado que registra mais mortes pela covid-19 (155.096), seguido pelo Rio de Janeiro (69.404), por Minas Gerais (56.613), pelo Paraná (40.877) e Rio Grande do Sul (36.409). Já os estados onde houve menos óbitos pela doença são: Acre (1.850), Amapá (2.015), Roraima (2.074), Tocantins (3.927) e Sergipe (6.056).
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás não exigirá prescrição médica para vacinação de crianças
Goiás não exigirá prescrição médica para vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. Em entrevista ao jornal A Redação nesta sexta-feira (24/12), o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, disse concordar integralmente com a carta divulgada pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), que se posicionou contrário à obrigatoriedade do documento médico citada mais cedo pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Alexandrino é vice-presidente do Conass e afirmou que o Estado de Goiás pode, sim, não seguir o que foi decidido pelo Ministério da Saúde, pois “o STF [Supremo Tribunal Federal] já balizou” a deliberação do MS. O Supremo deu cinco dias para que o governo federal possa explicar a necessidade de prescrição médica para vacinação de crianças contra a covid-19. A adesão da faixa etária aos grupos para imunização foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último dia 16 de dezembro.
A carta, assinada pelo presidente do Conass, Carlos Lula, foi divulgada nesta véspera de Natal pelo Conass e traz uma mensagem natalina que deixa clara a decisão do grupo de secretários da Saúde: “não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem a vacina. A ciência vencerá. A fraternidade vencerá. A medicina vencerá e vocês estarão protegidos.”
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Após 15 dias, SES-GO retoma atualização de casos e óbitos da covid-19
Théo Mariano
Goiânia – Após 15 dias sem atualizações, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) retomou a atualização dos casos e mortes pelo novo coronavírus. Segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (24/12), o número de registros aumentou em 1.540 infectados e 69 óbitos pelo vírus.
Ao todo, são 944.642 notificações de casos e 24.673 mortes desde o início da pandemia em Goiás. Há ainda 583.208 pacientes com suspeita do vírus, e outros 394 óbitos são investigados parasaber se existe ligação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,61%.
De acordo com a pasta estadual, a atualização havia sido suspensa após interrupção de 15 dias dos sistemas de dados oficiais do Ministério da Saúde, que estiveram fora do ar.
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JORNAL OPÇÃO
Sociedade de Pediatria contraria Queiroga sobre morte de crianças por Covid-19 estar em “baixo patamar”
Por Gabriela Macedo
Ministério da Saúde permanece com uma consulta pública em aberto até dia 2 de janeiro para se manifestar oficialmente sobre a imunização das crianças
Em resposta a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, realizada nesta sexta-feira, 24, sobre a imunização de crianças de 5 a 11 anos contra Covid-19, a Sociedade Brasileira de Pediatria divulga nota resposta, em apoio a vacinação do grupo. Na véspera de natal, Queiroga afirmou que o Ministério da Saúde só recomendaria a imunização sob prescrição médica, devido ao baixo patamar de mortes de crianças pelo coronavírus.
A nota divulgada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, no entanto, nega o número de óbitos por Covid-19 da população pediátrica brasileira esteja em “patamares aceitáveis”. Infelizmente, as taxas de mortalidade e de letalidade em crianças no Brasil estão entre as mais altas do mundo. Até o momento, a covid-19 vitimou mais de 2.500 crianças de zero a 19 anos, sendo mais de 300 delas confirmadas no grupo de 5-11 anos, causando ainda milhares de hospitalizações”, diz a nota.
Ao reforçar a necessidade da imunização contra o coronavírus para crianças de 5 a 11 anos, entidade ainda afirma que, ao serem infectadas pela Covid, crianças podem desenvolver uma síndrome inflamatória multissistêmica. No Brasil, por exemplo, foram identificados pelo menos 1,4 mil casos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), chegou, inclusive, a atestar a segurança, eficácia e qualidade da vacina da Pfizer a esse público, no dia 16 de dezembro.
No entanto, o Ministério da Saúde permanece com uma consulta pública em aberto até dia 2 de janeiro para se manifestar oficialmente sobre a imunização das crianças.
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TV ANHANGUERA
Mulher agride médica após se recusar a usar máscara em Cais de Goiânia
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FOLHA PRESS
Epidemia de gripe atinge ao menos 17 estados do Brasil
País não sabe tamanho da onda porque sistemas de notificação continuam instáveis
A epidemia de gripe já afeta ao menos 17 estados do país, que dizem ter notado aumento incomum de atendimentos por influenza nas últimas semanas. Instabilidades nos sistemas de notificação, porém, não permitem saber o tamanho desse crescimento.
Além de São Paulo e Rio de Janeiro, os locais com avanço mais claro da doença ou maior número de infecções pela variante H3N2 são Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rondônia, segundo o levantamento feito pela Folha com todas as secretarias estaduais de Saúde.
Apenas seis unidades da Federação afirmaram não ter notado uma ampliação na demanda até esta quinta (23), metade deles no Centro-Oeste: Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de Sergipe, Tocantins, Ceará. Outras quatro secretarias não responderam ou não confirmaram.
Apesar da rápida expansão da doença, poucos governos já encaram a situação como epidemia. A maioria fala em alerta, incluindo as administrações paulista e baiana, o que difere do entendimento de epidemiologistas como Paulo Lotufo, da Faculdade de Medicina da USP.
“Hoje a epidemia já é nacional. Estourou em todos os lugares, nem precisa fazer conta. Os registros em dezembro já indicam isso, apesar de haver secretarias negando. É preciso orientar a população”, afirma. Os cuidados são os mesmos da Covid-19 —vacina, máscara, álcool em gel e distanciamento.
Somando os números informados pelas secretarias, o país registra ao menos 1.312 casos e 10 mortes por síndrome gripal causada pela cepa H3N2, a principal em circulação. Mais de metade dos casos (772) está no Amazonas, mas o estado não detalhou se em todos eles a variante foi confirmada por análise laboratorial, como nos outros locais.
Esse total nacional provavelmente está subnotificado. Primeiro, porque a identificação do vírus normalmente é feita por amostragem. Segundo, porque o atendimento de pacientes com síndrome gripal não é de notificação compulsória pelos municípios.
Situações de surto, no entanto, devem ser avisadas obrigatoriamente aos estados, assim como casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). O problema é que, com o ataque hacker ao Ministério da Saúde, as unidades de saúde e vigilância não estão conseguindo notificar nem extrair dados há quase duas semanas.
O parâmetro, então, é uma percepção de aumento na procura por unidades de saúde. No Rio de Janeiro, onde o surto de influenza começou, a média diária de atendimentos por síndrome gripal saltou de 167 no início de novembro para 5.112 no início de dezembro. Na última semana, desacelerou para 4.094.
“Hoje estamos mais tranquilos, mas novembro e início de dezembro foi muito ruim. Foi quase de um dia para o outro. Fechamos numa sexta, tranquilos, Covid sob controle, e na outra semana foram cinco vezes mais atendimentos que a média”, diz Marcos Goldraich, médico de uma clínica da família na favela da Rocinha.
Até agora foram confirmados 362 casos e 36 mortes no estado neste ano, contra 214 casos e 69 óbitos em 2019 (considerando todas as cepas) —2020 foi desconsiderado por ser um ano atípico para as outras doenças respiratórias.
Logo depois, a transmissão começou a crescer em São Paulo. O estado, segundo dados preliminares, ainda tem menos casos (665) e óbitos (50) de SRAG por influenza do que no ano passado (713 casos e 74 mortes), mas os números podem ser maiores pelo problema no sistema.
A Bahia foi outro local que já registrou mortes pela H3N2, de dois idosos acima de 80 anos que não estavam vacinados —um deles com doenças cardíaca e neurológica. Até terça (21), eram 185 pacientes confirmados no estado, dos quais 61 precisaram de hospitalização, quase todos em Salvador.
O avanço da influenza junto com a Covid, que pressiona a demanda nas UPAs, foi um dos fatores citados pelo governador Rui Costa (PT) para cancelar o Carnaval de 2022. “Sabe aquele filme Missão Impossível? Nós estamos na Missão Impossível 3”, afirmou. Apesar disso, o governo não trata a gripe como epidemia.
Em parte do Norte do país, o período de chuvas agravou a transmissão da doença. “O Amazonas se encontra no período sazonal, que corresponde à intensificação das chuvas na região amazônica, portanto no período epidêmico para os vírus respiratórios”, informou a secretaria amazonense, com 679 dos 772 casos de H3N2 deste ano concentrados em Manaus.
Na mesma região, Rondônia e Acre tratam o aumento como surto. Apenas em dezembro, o primeiro estado registrou 485 casos de influenza A (sem especificação), contra 38 no ano passado. Já o segundo teve 93 notificações desse tipo só neste mês, sendo 37 deles da variante H3N2.
Roraima destaca um salto de 13.701 para 16.876 nas síndromes gripais entre 2019 e 2021, mas não confirma se o crescimento se deu recentemente pela gripe ou por causa da Covid no restante do ano, por exemplo. Não há confirmação da nova cepa no estado, porém o monitoramento foi reforçado.
Já Minas Gerais constatou o aumento por meio da proporção dos casos de gripe nas consultas de urgência, que passaram de 12% em meados de setembro para 37% no início de dezembro. O laboratório central do estado (Lacen/MG) detectou 67 amostras positivas para o H3N2 no último mês.
“Pode-se afirmar que temos no estado a antecipação da sazonalidade da gripe com características de transmissão local, sustentada pelo vírus influenza e também associada à circulação de outros vírus respiratórios causadores de síndrome gripal”, informou a secretaria.
No Espírito Santo, foram 74 resultados positivos para a variante até agora (0,48% das amostras de casos suspeitos analisadas). Desde o último dia 14, o governo capixaba faz um alerta para a alta na procura por atendimentos, insistindo na ampliação da vacinação de grupos prioritários.
Pernambuco afirmou que teve 43 registros do vírus H3N2 desde o último sábado (18).
O Sul do país, por sua vez, soma 40 casos confirmados da cepa, com uma morte no Paraná de uma idosa de 77 anos que havia se vacinado em outubro. Os três estados da região, porém, rechaçam a classificação de surto ou epidemia.
“Não há motivo para pânico”, disse o secretário da Saúde paranaense, Beto Preto, na segunda (20). “Estes casos têm relação direta com a baixa adesão da população à vacinação, que embora não tenha sido desenvolvida para prevenir essa variante H3N2, aumenta a imunidade e dificulta a infecção pelas síndromes graves”, afirmou ele.
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O ESTADO DE S.PAULO
Após 3 anos, gestão Bolsonaro tenta efetivar substituto do Mais Médicos
Programa petista foi alvo de intenso debate ideológico; profissionais cubanos saíram após eleição de 2018 e só agora editais de contratação do Médicos pelo Brasil foram abertos
Quase três anos após a posse de Jair Bolsonaro, o governo federal começou a implementar um substituto para o programa Mais Médicos, criado pela gestão petista e que agora deve ser oficialmente encerrado sob forte conotação ideológica. O Médicos pelo Brasil, novo programa de atenção básica em saúde de Bolsonaro, foi lançado em 2019, mas atravessou inoperante a pandemia da covid-19. Os primeiros editais de chamada de municípios foram abertos nas últimas semanas, com previsão de 5 mil vagas para médicos. A estagnação do Mais Médicos e a demora na implantação do Médicos pelo Brasil comprometem a política de interiorização do acesso à saúde, apontam especialistas.
No sudoeste do Pará, a cidade de Rurópolis, de 52 mil habitantes, sentiu os efeitos dessas incertezas. A chegada do Mais Médicos, que aumentou de um para sete o número de profissionais em 2017, resultou num salto nos atendimentos de saúde da família. ‘Foi o momento em que conseguimos colocar médicos na zona rural’, disse Rosecléia Borges, coordenadora de Atenção Primária em Saúde no município.
Há três anos, porém, a saída dos médicos cubanos do programa e a redução do número de editais deixaram o município com cinco dos sete profissionais que atuavam. As duas vagas abertas nunca foram repostas. A redução deixou desatendidas cerca de dez mil pessoas de duas comunidades rurais a cerca de 60 quilômetros do centro urbano.
Ao todo, no País, são 3.390 vagas sem preenchimento. Segundo o Ministério da Saúde, o 24.º ciclo do Mais Médicos, em andamento, prevê a ocupação de 1.476 postos.
Lançado ainda na gestão do ex-ministro da Saúde Luiz Mandetta, o Médicos pelo Brasil tinha a proposta de substituir gradativamente um programa pelo outro até eliminar o anterior, em 2022. Mas o atraso na efetivação do novo modelo mudou o cronograma.
O último relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre o Mais Médicos é de 2018. Os auditores identificaram inconformidade nos processos de adesão e seleção dos municípios – ou seja, não se priorizou a demanda dos mais vulneráveis. A CGU também apontou que o Ministério da Saúde não corrigiu falhas e provocou prejuízo, com pagamentos antecipados por serviços não executados.
O Mais Médicos atingiu seu auge em 2015, ano em que nele atuavam 18,2 mil profissionais – 11,4 mil deles cubanos. Em novembro de 2018, após a eleição de Bolsonaro – que fez ferrenha campanha contra a presença dos cubanos – Cuba decidiu pela retirada dos profissionais do País. A saída dos estrangeiros deixou 8.157 postos vagos, muitos em áreas de difícil acesso.
Bolsonaro passou a defender que as vagas surgidas fossem ocupadas por brasileiros. Editais para preenchimento das vagas foram lançados com esse objetivo, mas até abril de 2019, 1.052 brasileiros haviam desistido das posições para as quais foram selecionados.
Regime
O Médicos pelo Brasil tem como principal escopo a contratação pelo regime celetista. Prevê uma bolsa inicial de dois anos até a contratação pelo regime da CLT. O salário inicial de R$ 12 mil aumenta de acordo com a progressão na carreira ou atuação em lugar de difícil acesso.
Crítico do Mais Médicos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) celebrou a chegada do novo programa. ‘Se não é o ideal, vem atender o grande problema de alocar médicos nas regiões mais carentes do País’, afirmou em nota, no lançamento do Médicos pelo Brasil.
O professor Mario dal Poz, do Instituto de Medicina Social Hésio Cordeiro, entende que os resultados do programa anterior não justificaram o investimento. ‘Se você tivesse um melhor diagnóstico, com estudos mais decentes e aprofundados, poderia ter políticas mais sustentáveis’, disse.
Para Nésio Fernandes, vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a contratação pela CLT causará um impacto financeiro muito maior do que a estratégia anterior, com bolsistas. ‘Isso implicará em limitações de expansão rápida do programa e provimento de médicos para o ciclo’, disse.
A gestão do Médicos pelo Brasil caberá à Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps). O conselho do órgão terá na vice-presidência a secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, conhecida como ‘Capitã Cloroquina’, cujo indiciamento foi pedido no relatório final da CPI da Covid. A Adaps contratará diretamente as equipes, mas não os gestores locais, e pode celebrar acordos com instituições privadas.
“É uma ruptura absoluta, um descaso contra a institucionalidade’, disse Rosana Campos, presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). ‘Todas as soluções deveriam ser tripartites. O diálogo com secretários estaduais e municipais é imprescindível.”
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O SUL
Presidente do Conselho Federal de Medicina lamenta ataques da imprensa e do Congresso: ‘Não nos calarão!’
Presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, representante maior dos mais de 550 mil médicos no Brasil, fez um corajoso balanço do ano e alertou que ‘não irão nos calar na defesa da autonomia dos médicos’. Segundo ele, estes últimos dois anos não têm sido fáceis:
‘Trabalhando em péssimas condições. Enfrentando uma doença desconhecida, ficando doentes, sem segurança necessária à frente desse processo junto aos demais profissionais da área de saúde. Somos os verdadeiros heróis do enfrentamento dessa pandemia. O que mais magoa neste momento tão difícil da população mundial em que o mundo parou, foi termos sido atacados de forma covarde por parte da grande imprensa e do Congresso Nacional’.
Ele prossegue: ‘Médicos têm sido atacados naquilo que é um dos maiores valores de ser médico, que é nossa autonomia profissional. Querem que não tenhamos a nossa autonomia profissional. Muitos querem através de um discurso covarde, criminalizar o tratamento de uma doença, arrastando o Conselho Federal de Medicina para uma discussão politica que gira unica e exclusiva em torno das eleições presidenciais do ano que vem’.
‘O Conselho não tem cor’, avisa. ‘Não é azul, não é laranja, não é amarelo, não é vermelho. Temos princípios, temos práticas em defesa da sociedade e dos médicos brasileiros. Não nos calaram até o momento, não nos calam no presente e não nos calarão no futuro. O Conselho não tem limite na defesa da autonomia profissional’.
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MAIS GOIÁS
Laboratórios registram aumento de 60% na procura por testes de Covid-19 em Goiânia
Os 44 laboratórios filiados ao Sindilabs-GO realizaram cerca de 25 mil testes – entre antígenos e PCR – no último mês
Os laboratórios de Goiânia registraram aumento de 60% na procura por testes de Covid-19, nos últimos 40 dias. Segundo o Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue de Goiás (Sindilabs), a alta se deve principalmente à exigência de apresentação de exames para o acesso de eventos e espaços públicos. As viagens de final de ano também contribuíram para o aumento.
Ao Mais Goiás, a presidente do sindicato, Christiane do Valle, afirmou que os 44 laboratórios filiados à entidade realizaram cerca de 25 mil testes – entre antígenos e PCR – no último mês.
“Tivemos um aumento exponencial em razão da abertura dos eventos, funcionamento de bares e ambientes coletivos”, disse. Ainda segundo ela, muitas pessoas estão se submetendo ao exame para se sentirem mais seguras para o encontro de amigos e parentes em viagens e festas no final de ano.
Aumento na procura de testes de Covid-19 em Goiânia também foi influenciado pela H3N2
Ainda conforme explica Christiane do Valle, o crescimento na procura de testes de Covid-19 também é atribuído ao aumento de casos de gripe H3N2.
“São sintomas similares à Covid. Então, depois de dois, três dias dos sintomas, as pessoas realizam os testes para tirar a dúvida”, relatou.
De acordo com ela, a procura por exames que diagnosticam a variante H3N2 da influenza também aumentou. “Os testes também são similares aos realizados para diagnosticar o coronavírus. Os médicos têm pedido muito e houve aumento de 30% na procura”.
Mesmo com o aumento expressivo na demanda, a presidente do Sindilabs-GO afirma que os laboratórios estão conseguindo atender todos os pacientes e cumprir os prazos de entrega dos resultados.
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Assessoria de Comunicação