Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 15 A 17/01/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Estudo vai testar eficácia da CoronaVac em crianças e adolescentes

É #FAKE que Pfizer adicionou trometamina secretamente à vacina da Covid-19 para crianças para tratar ataques cardíacos

Há um ano, Brasil aplicava sua 1ª dose de vacina contra a covid-19

Inscrições para a 1ª etapa do Revalida começam nesta segunda-feira

Aparecimento de superfungo em Pernambuco coloca autoridades em alerta

Bolsonaro nega ser contra vacina e prevê queda da inflação neste ano

A volta da gripe: UE enfrenta ameaça de pandemia dupla e prolongada

Saúde pede cautela após erro em vacinação de crianças na Paraíba

Brasileiro bebeu mais, se exercitou menos e engordou na pandemia

Menino de 11 anos é primeira criança a ser vacinada contra covid em Anápolis

Goiânia quer vacinar 120 mil crianças contra covid, diz secretário

Enfermarias que tratam crianças com Covid estão 100% ocupadas há seis dias em Goiás

Procon investiga relatos de aumento de 50% no preço dos testes covid em Goiânia

PORTAL G1

Estudo vai testar eficácia da CoronaVac em crianças e adolescentes

Coletas devem durar um ano. Menores de três a 17 anos vão receber uma dose inteira da CoronaVac, igual a que foi administrada em adultos.

Após o sucesso da pesquisa do “Viana Vacinada”, uma nova pesquisa começou a ser feita no Espírito Santo, na sexta-feira (14). Trata-se do projeto curumim, iniciativa que testará a eficácia e segurança da vacina CoronaVac no público de três a 17 anos. Ao todo, 1.280 crianças e adolescentes devem participar do estudo.

As coletas devem durar um ano, e os exames e análises vão ser feitos no Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Butantan. Crianças de três a 17 anos vão receber uma dose inteira da CoronaVac, igual a que foi administrada em adultos. O modelo é diferente vacina da Pfizer para crianças, em que houve redução no volume da dose

Podem participar do estudo crianças e adolescentes que ainda não receberam vacina contra Covid-19, mesmo se já tiverem sido infectados pela doença. As crianças menores de cinco anos somente serão imunizadas apenas com a CoronaVac.

O estudo, realizado pelo Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes da Universidade Federal do Espírito Santo (Hucam-Ufes), ainda está na fase der recrutamento de interessados. Será disponibilizado, nos próximos dias, um site para consulta sobre o andamento da pesquisa

Os participantes serão divididos em dois grupos: os que recebem a vacina CoronaVac e os que recebem a vacina da Pfizer.

O objetivo é comparar a eficácia e segurança da CoronaVac em crianças e adolescentes tendo como base o imunizante da Pfizer, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que já começou a ser ministrado no Espírito Santo.

A médica responsável pelo estudo, Valéria Valim, destacou a importância do estudo para possível vacinação da CoronaVac em todo o Brasil.

‘O estudo é necessário para que a Coronavac possa ser incluída como uma opção de vacina para crianças no Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde Brasil’, afirmou a médica, que também foi a responsável pelo estudo “Viana Vacinada.

‘O estudo é necessário para que a Coronavac possa ser incluída como uma opção de vacina para crianças no Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde Brasil’, afirmou a médica, que também foi a responsável pelo estudo “Viana Vacinada.

Segundo especialistas, a CoronaVac é uma vacina de vírus inativado. Essa tecnologia, conhecida há anos, induz resposta imune e é segura, e os efeitos colaterais são leves e de curta duração.

“A CoronaVac tem a vantagem de induzir uma grande diversidade de resposta, além de ser mais segura, ou seja, produz menos efeitos colaterais. Pelo mesmo motivo, também é menos eficaz. No entanto, as crianças maiores de 3 anos têm um sistema imunológico muito ativo e respondem às vacinas melhor do que os adultos. Por isso, há uma base científica para considerar que uma vacina inativada pode ser suficientemente eficaz e com menos efeitos colaterais em crianças’, reforçou a pediatra pneumologista e aluna de doutorado no projeto Curumim, Carolina Strauss.

“A CoronaVac tem a vantagem de induzir uma grande diversidade de resposta, além de ser mais segura, ou seja, produz menos efeitos colaterais. Pelo mesmo motivo, também é menos eficaz. No entanto, as crianças maiores de 3 anos têm um sistema imunológico muito ativo e respondem às vacinas melhor do que os adultos. Por isso, há uma base científica para considerar que uma vacina inativada pode ser suficientemente eficaz e com menos efeitos colaterais em crianças’, reforçou a pediatra pneumologista e aluna de doutorado no projeto Curumim, Carolina Strauss.

Diretores da Anvisa se reúnem na noite desta segunda-feira (17) com representantes do Butatan para discutir Coronavac para crianças. Análise está em fase final e decisão será tomada pela agência em reunião que ainda não tem data definida para ocorrer.

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É #FAKE que Pfizer adicionou trometamina secretamente à vacina da Covid-19 para crianças para tratar ataques cardíacos

A trometamina está presente na composição da vacina para adultos e crianças, mas esta informação é pública e está disponível na bula das vacinas. Além disso, segundo a Anvisa, a Pfizer e especiaistas, a trometamina é usada para controlar o PH da vacina e aumentar o prazo de validade. Portanto, não tem relação com o tratamento de ataques cardíacos.

Circula pelas redes sociais um vídeo em que um homem diz que a Pfizer adicionou secretamente trometamina às vacinas contra a Covid-19 para crianças. É #FAKE.

“Pfizer secretamente adicionou droga para tratamento de ataque no coração nas vacinas de Covid-19 das crianças… Mas, por que? Eles dizem que ao invés de usar uma solução salina como tampão, que basicamente é colocada em praticamente quase toda vacina, eles estão usando como tampão, mas ela não é listada como tampão. Ela é muito perigosa e muito forte afinador do sangue”, diz a legenda do vídeo.

A trometamina não foi secretamente adicionada às vacinas. A informação é pública e está disponpível na bula das vacinas. Ao contrário do que a mensagem falsa diz, a função da trometamina nas vacinas é bem conhecida e não visa tratar ataque cardíaco. Ela é utilizada para controlar o PH da vacina e aumentar o prazo de validade.

Procurada pelo g1, a Pfizer explica os seguintes pontos:

A farmacêutica Ana Paula Duarte Souza, pesquisadora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), explica que o conteúdo do vídeo é falso. Ela diz que a trometamina é, sim, um tampão para controlar o PH da vacina.

“Trometamina é um tampão usado para controlar o pH de uma solução e é classificada como excipiente. Serve para aumentar o prazo de validade da vacina antes de ela ser administrada nos pacientes. Está na composição da vacina da Moderna contra o Covid-19, então não é nada secreto e não está associada com ataques cardíacos. Pode ser utilizada em pacientes para tratamento de acidose metabólica”, afirma Souza.

“A composição da vacina da Pfizer contra a Covid-19 [com a adição da] trometamina foi mudada no final do ano passado, mas essa composição é segura e foi aprovada pelas agências reguladoras, tanto dos EUA, a FDA, como a brasileira, a Anvisa”, diz a farmacêutica.

“A composição da vacina da Pfizer contra a Covid-19 [com a adição da] trometamina foi mudada no final do ano passado, mas essa composição é segura e foi aprovada pelas agências reguladoras, tanto dos EUA, a FDA, como a brasileira, a Anvisa”, diz a farmacêutica.

Souza também destaca que “a trometamina não foi adicionada secretamente na vacina da Pfizer especialmente para crianças”, pois o componente está presente também na composição do imunizante para adultos.

“Se ler a bula atualizada da vacina na página da Anvisa e na página da Pfizer, após a autorização do uso em crianças de 5 a 12 anos, existem três diferentes composições descritas: uma composição para idades acima de 12 anos que precisa diluir; outra acima de 12 anos que não precisa diluir e contém trometamina; e uma composição para crianças entre 5 e 11 anos que também contém trometamina. Deste modo, o uso de trometamina na composição da vacina não é exclusiva para as crianças. Esse componente está presente também na composição para uso em adultos”, afirma.

Anvisa autorizou adição da substância

Em nota, a Anvisa esclareceu que “autorizou a inclusão da trometamina na composição da Pfizer” e que “isso está descrito em bula, portanto, não havendo nada de secreto na presença desse componente.”

“Este é um excipiente comumente usado pela indústria farmacêutica e tem efeito tamponante a fim de contribuir para a estabilidade e as propriedades farmacológicas do produto, ou seja, não tem qualquer relação com prevenção de ataques cardíacos”, diz a Anvisa.

De acordo com a Anvisa, as vacinas contra a Covid são seguras. A agência autorizou a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Também participaram da avaliação feita pela Anvisa especialistas das sociedades brasileiras de Infectologia (SBI), de Imunologia (SBI), de Pediatria (SBP), de Imunizações (SBIm) e de Pneumologia e Tisiologia.

A mesma autorização de uso já foi concedida pelo FDA e pela EMA (agências regulatórias de saúde dos Estados Unidos e União Europeia), além de países como Costa Rica, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Honduras, Panamá, Peru e Uruguai.

Em outubro, a Pfizer disse que a vacina é segura e mais de 90,7% eficaz na prevenção de infecções em crianças de 5 a 11 anos.

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AGÊNCIA BRASIL

Há um ano, Brasil aplicava sua 1ª dose de vacina contra a covid-19

Há exatamente um ano o país inteiro acompanhava pelos veículos públicos da EBC, Empresa Brasil de Comunicação, a histórica reunião da Anvisa que autorizou o uso de vacinas contra covid-19 no Brasil. Naquele domingo, 17 de janeiro de 2021, contamos pra você, minuto a minuto, o que os técnicos da agência reguladora avaliaram sobre eficácia, segurança e qualidade da CoronaVac e da AstraZeneca.

Diante de imunizantes desenvolvidos em tempo recorde, a Anvisa concluiu que as vantagens dessas vacinas eram muito maiores do que os riscos. E autorizou o uso emergencial das duas substâncias. Naquele momento, foi possível renovar a esperança de voltar a ter uma vida mais parecida com aquela a que estávamos acostumados.

Logo após a autorização, no domingo mesmo, a primeira vacina foi aplicada no país. E a escolhida para receber a dose foi a enfermeira Mônica Calazans, que, desde o começo da pandemia, trabalha na linha de frente, no Instituto Emílio Ribas, em São Paulo. Agora, um ano depois, Mônica lembra o que pensou naquele momento. Segundo ela, foi um dia que passou a trazer esperança da vacinação chegar a todo país.

O infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, faz um balanço deste primeiro ano de vacinação. Elei também conta o que deve ocorrer com a imunização contra covid-19 nos próximos meses.

A enfermeira Mônica Calazans deixa um recado para quem ainda não está com a vacinação em dia.

Além da AstraZeneca e da CoronaVac, a Anvisa autorizou o uso de outras duas vacinas no Brasil: a Janssen e a Pfizer. De acordo com o Vacinômetro, do Ministério da Saúde, o imunizante mais usado no país é o da AstraZeneca, em 37,5% das pessoas vacinadas. Em seguida, vem a Pfizer, com 33,7%. A CoronaVac foi aplicada em 27,3% dos vacinados e a Janssen, em 1,6%.

Até a última sexta-feira (14), 145 milhões de brasileiros tinham recebido as duas doses ou a dose única da vacina – o que corresponde a 68% da população. E mais de 15 milhões e 500 mil pessoas tomaram a dose de reforço. Isso representa 7% dos brasileiros.

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Inscrições para a 1ª etapa do Revalida começam nesta segunda-feira

O exame será aplicado no dia 6 de março


As inscrições para a primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2022/1 começam na nesta segunda-feira (17), no Sistema Revalida, e vão até sexta-feira (21). O exame será aplicado no dia 6 de março, em oito cidades: Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Ao fazer a inscrição, o participante deve indicar a cidade onde deseja realizar a prova, anexar o diploma de graduação em medicina expedido por Instituição de Educação Superior Estrangeira, reconhecida no país de origem pelo Ministério da Educação ou órgão equivalente, autenticado pela autoridade consular brasileira ou pelo processo da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros, promulgado pelo Decreto nº 8.660 de 29 de janeiro de 2016.

O resultado da análise do documento será divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no dia 28 de janeiro. Caso o diploma enviado não esteja em conformidade com o previsto em edital, o participante não terá sua inscrição confirmada, mesmo que tenha realizado o pagamento da taxa de inscrição.

O valor da taxa de inscrição é R$ 410. O pagamento deve ser feito por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança) até o dia 26 de janeiro, em qualquer agência bancária, casa lotérica ou agência dos correios, obedecendo aos critérios estabelecidos por esses correspondentes bancários, assim como respeitando os horários de compensação bancária.

Atendimento especial

O participante que precisar de atendimento especializado deverá, no período da inscrição, informar a condição, como: baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, autismo, discalculia, gestante, lactante, idoso e/ou pessoa com outra condição específica.

Também é necessário anexar, no Sistema Revalida, documento legível que comprove a condição que motiva a solicitação de atendimento. Para ser considerado válido para análise, o documento deve informar o nome completo do participante; o diagnóstico com a descrição da condição que motivou a solicitação e o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10); assinatura e identificação do profissional competente, com respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente.

Além disso, o participante que solicitar atendimento para cegueira, surdocegueira, baixa visão, visão monocular e/ou outra condição específica e tiver sua solicitação confirmada pelo Instituto poderá ser acompanhado por cão-guia e utilizar material próprio: máquina de escrever em braile, lâmina overlay, reglete, punção, sorobã ou cubaritmo, caneta de ponta grossa, tiposcópio, assinador, óculos especiais, lupa, telelupa, luminária, tábuas de apoio, multiplano e plano inclinado. Os recursos serão vistoriados pelo aplicador, exceto o cão-guia.

Já o participante que conseguir atendimento para deficiência auditiva, surdez ou surdocegueira poderá indicar, na inscrição, o uso do aparelho auditivo ou implante coclear. Nesses casos, os aparelhos não serão vistoriados pelo aplicador.

No caso de quem solicitar atendimento para autismo e tiver o pedido confirmado pelo Inep, será permitido o uso de caneta transparente com tinta colorida para proceder as marcações, exclusivamente, em seu Caderno de Questões. O Cartão-Resposta deverá, obrigatoriamente, ser preenchido com caneta transparente de tinta preta.

Nome social

A solicitação do tratamento pelo nome social também deve ser realizada no momento da inscrição, no Sistema Revalida, pelo participante que se identifica e quer ser reconhecido socialmente por sua identidade de gênero (participante transexual ou travesti).

Para a solicitação, é necessária a apresentação dos seguintes documentos que comprovem a condição: foto atual, nítida, individual, colorida, com fundo branco que enquadre desde a cabeça até os ombros, de rosto inteiro, sem uso de óculos escuros e artigos de chapelaria (boné, chapéu, viseira, gorro ou similares); cópia digitalizada, frente e verso, de um dos documentos de identificação oficiais com foto, válido, conforme previsto em edital.

Edital

O Inep publicou o Edital nº 3/2022, que trata das diretrizes, dos procedimentos e prazos da primeira etapa do Revalida 2022/1, nessa quinta-feira, 6 de janeiro, no Diário Oficial da União.

Aplicado pelo Inep desde 2011, o Revalida busca subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior. As referências do exame são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional.

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Aparecimento de superfungo em Pernambuco coloca autoridades em alerta

O aparecimento dos casos do fungo Candida Auris, o chamado superfungo, em Pernambuco, colocou as autoridades sanitárias do país em alerta. Isso porque o microrganismo tem uma alta taxa de letalidade e é resistente a antifúngicos e outros medicamentos.

Porém, ao contrário das doenças virais, o fungo não é transmissível de pessoa para pessoa, nem por vias respiratórias, sendo restrito geralmente ao ambiente hospitalar e se instalando, principalmente, em pacientes que passaram por procedimentos muito invasivos, segundo explica o médico infectologista, Filipe Proshaka.

Os casos registrados na semana passada em Pernambuco já configuram o terceiro surto do Candida Auris no Brasil, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. Houve um primeiro surto na Bahia em 2020, com 15 casos e duas mortes, e um segundo surto, também na Bahia, em dezembro do ano passado.

Segundo a Anvisa, a definição de surto não se restringe apenas a uma grande quantidade de casos, mas também ao surgimento de um novo microrganismo contagioso.

O membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, Filipe Proshaka, ressaltou ainda que não há uma fórmula pronta para se erradicar o fungo de determinado local, sendo necessário também investigar a situação de mais hospitais.

O Cândida Auris pode permanecer no ambiente por longos períodos, até por meses, e resiste a diversos tipos de desinfetantes. Ainda de acordo com a Anvisa, o hospital de Pernambuco onde o fungo foi identificado já adotou as medidas para conter o surto.

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ISTOÉ

Bolsonaro nega ser contra vacina e prevê queda da inflação neste ano

Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro negou nesta segunda-feira ser contra a vacinação contra Covid-19, afirmando que o governo federal adquiriu 400 milhões de doses de imunizantes contra a doença, e afirmou que a inflação cairá neste ano, depois de fechar 2021 em alta de 10,06%.

Em entrevista à Rádio Viva, do Espírito Santo, Bolsonaro também afirmou que terá problemas na eleição deste ano caso decida buscar um segundo mandato, ao mesmo tempo que disse acreditar estar cumprindo uma missão divina na Presidência e prometeu brigar para, segundo ele, não permitir uma volta atrás.

‘Deixo bem claro, foi o nosso governo que comprou 400 milhões de doses de vacinas. Continuam me acusando de ser contra a vacina, mas como contra se eu comprei 400 milhões de doses?’, disse o presidente.

‘O que eu entrei na disputa nas últimas semanas é quando se falou em vacinar crianças de 5 a 11 anos. Ou seja, prevaleceu a vontade nossa, do Ministério da Saúde, onde as crianças podem se vacinar desde que os pais autorizem’, acrescentou.

Bolsonaro, que afirma não ter se vacinado contra a Covid-19, diz, por exemplo, contrariando evidências científicas, que quem contraiu e se recuperou da doença, como ele, tem uma imunidade maior contra o coronavírus do que a fornecida pelos imunizantes.

O presidente também já criticou quem chama de ‘tarados por vacinas’ e questionou, mais uma vez contrariando evidências, a eficácia e segurança da vacina contra Covid em crianças. Disse ainda que não vacinará sua filha de 11 anos.

Bolsonaro reconheceu que o desemprego e a alta da inflação são problemas, ao mesmo tempo que voltou a responsabilizar as medidas de restrição adotadas por governadores e prefeitos para conter a disseminação da Covid-19, mas afirmou que inflação irá arrefecer em 2022.

‘Vamos continuar lutando contra o desemprego, pode ter certeza que a inflação vai baixar neste ano’, prometeu.

O presidente também acusou a esquerda de buscar o poder destruindo os valores da família e disse que seus opositores o atacam porque querem que ele desista.

‘Eu não vou desistir. Não tenho apego por essa cadeira, mas entendo que estou aqui por uma missão de Deus. Afinal de contas Ele salvou minha vida em 2018’, disse referindo-se à facada que levou durante a campanha eleitoral.

‘Então a missão está posta. Obviamente a gente vai ter problema em uma possível reeleição, mas temos que brigar para que nós não venhamos a voltar atrás’, afirmou, sem especificar que problemas enfrentará.

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A volta da gripe: UE enfrenta ameaça de pandemia dupla e prolongada

Por Francesco Guarascio

BRUXELAS (Reuters) – A influenza voltou à Europa de maneira mais rápida do que o esperado após quase desaparecer no ano passado, levantando preocupações sobre uma pandemia dupla prolongada com a Covid-19, em meio às dúvidas sobre a eficácia das vacinas contra a gripe.

Os lockdowns, uso de máscaras e distanciamento social se tornaram normais na Europa durante a pandemia de Covid-19 que tirou a gripe do jogo no inverno passado, erradicando temporariamente um vírus que mata mundialmente 650 mil pessoas, de acordo com dados da União Europeia.

Mas isso agora mudou enquanto países adotam medidas menos rígidas para combater a Covid-19 dada a vacinação generalizada.

Desde meados de dezembro, os vírus da gripe circulam pela Europa em uma taxa maior do que era esperado, como relatou neste mês o Centro de Prevenção e Controle de Doenças europeu (ECDC).

Em dezembro, o número de casos de gripe em unidades de tratamento intensivo na Europa subiu constantemente, chegando ao pico de 43 na última semana do ano, como mostram dados do ECDC e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A marca é bem menor do que em níveis pré-pandêmicos -quando os casos semanais de gripe em UTIs chegavam a picos de mais de 400 na mesma época em 2018, por exemplo.

Mas é um aumento expressivo em relação ao ano passado, quando havia apenas um caso de gripe em uma UTI no mês inteiro de dezembro, mostram os dados.

O retorno do vírus pode ser o início de uma longa temporada de gripe que pode se estender até o verão, afirmou o principal especialista do ECDC em influenza, Pasi Penttinen.

‘Se começarmos a suspender todas as medidas, a grande preocupação que tenho com a influenza é de que, como tivemos um longo tempo quase sem sua circulação entre a população europeia, talvez possamos nos afastar de padrões sazonais normais’, disse.

Penttinen disse que tirar as medidas restritivas na primavera pode prolongar a circulação da gripe para muito além de sua temporada normal na Europa em maio.

Uma pandemia prolongada pode colocar pressão excessiva sobre sistemas de saúde já sobrecarregados, afirma o ECDC em seu relatório.

Na França, três regiões -incluindo a capital Paris- enfrentam uma epidemia de gripe, de acordo com dados publicados pelo Ministério da Saúde francês na semana passada. Outras estão em fase pré-epidêmica.

Nesta temporada, a França registrou até agora 72 casos graves de gripe, com seis mortes.

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PORTAL R7

Saúde pede cautela após erro em vacinação de crianças na Paraíba

Pelo menos 48 crianças foram imunizadas com a dose destinada a adultos, em Lucena (PB). MPF também apura as circunstâncias

O Ministério da Saúde acompanha os casos das crianças que foram vacinadas contra a Covid-19 com doses destinadas a adultos. De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, pelo menos 48 pessoas entre 5 e 11 anos do município de Lucena, na Paraíba, receberam incorretamente a imunização, antes mesmo das doses pediátricas chegarem ao Brasil. O cardiologista definiu o episódio como “erro vacinal”. Ele esteve na região, quando se reuniu com gestores locais e autoridades de saúde, e visitou uma das mães cujo filho foi indevidamente vacinado.

“Essas doses foram aplicadas antes da distribuição das vacinas específicas. É o que nós consideramos erros vacinais”, afirmou Queiroga, em entrevista, nesta segunda-feira (17). O ministro ressaltou a necessidade dos municípios receberem todas as orientações, considerando ser esse um dever das secretarias de estado. “O Ministério da Saúde acompanha todos esses casos. Temos que cuidar para que não haja esse tipo de erro novamente.”

A pasta monitora de perto as crianças que foram indevidamente vacinadas, sobretudo por terem recebido uma dosagem três vezes maior do que a recomendada para a faixa etária. No âmbito administrativo, foi instaurado um processo para apurar as responsabilidade. O MPF (Ministério Público Federal) acompanha o caso.

Nesta semana, o órgão paraibano deve ouvir a auxiliar de enfermagem responsável pelas aplicações para avaliar se a ação foi feita de maneira deliberada ou se foi um erro. Autoridades de saúde do município e do estado paraibano, além das famílias responsáveis pelas crianças vacinadas incorretamente, também prestarão depoimentos.

De acordo com a prefeitura de Lucena, a responsável pelo suposto erro está afastada e teria aplicado as doses “indevidamente e sem autorização”. “Esclarecemos que a decisão foi tomada individualmente pela pessoa que fez a aplicação, sendo uma falha pontual e que não partiu de determinação da administração municipal”, disse a prefeitura, em nota.

Queiroga frisou que o objetivo das análises não é buscar uma mera punição. “Mas é claro que precisa ser averiguado para que fatos como esse não voltem a acontecer”. O ministro pediu cautela na aplicação das doses infantis. “Essas vacinas devem ser aplicadas conforme as recomendação do ministério e a orientação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que fez uma série de observações para que as vacinas fossem aplicadas em crianças dessa faixa etária.”

A Anvisa estabeleceu que a sala em que se dará a aplicação de vacinas contra o novo coronavírus em crianças seja exclusiva para a aplicação desse imunizante, não sendo aproveitada para a aplicação de outras vacinas, ainda que pediátricas. Os profissionais que atuam na campanha também devem ser direcionados exclusivamente para esse fim. As medidas servem para evitar erros nas aplicações.

Outra circunstância que visa impedir a confusão de doses é a coloração do frasco diferente entre a vacina pediátrica e a adulta. Ainda que ambas contenham o mesmo princípio ativo, a dosagem infantil é 1/3 da aplicada no restante da população. Por isso, são embaladas em frascos laranjas, quando a de adultos vêm em recipientes roxos.

O Ministério da Saúde ainda alerta que “cabe aos gestores locais do SUS o armazenamento correto, acompanhamento da validade dos frascos e aplicação das doses, seguindo as orientações do ministério”.

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Brasileiro bebeu mais, se exercitou menos e engordou na pandemia

Pesquisa do IEPS aponta que somente as taxas de tabagismo não cresceram no primeiro ano da crise sanitária, em 2020

Os efeitos da pandemia na saúde dos brasileiros foi arrasador, mesmo entre aqueles que não foram infectados com a Covid-19.

Em 2020, quando o Brasil passou mais tempo em isolamento social para frear o avanço do coronavírus, houve aumento no consumo abusivo de bebidas alcoólicas e no sedentarismo entre a população brasileira, o que desencadeou a elevação da taxa de pessoas com doenças crônicas, como a obesidade.

Isso é o que mostra a pesquisa Doenças Crônicas e Seus Fatores de Risco e Proteção: Tendências Recentes no Vigitel, realizada pelo IEPS (Instituto de Estudos para Políticas de Saúde).

Em 2019, a obesidade atingia 20,3% dos adultos nas capitais do país. Mas, em 2020, a doença passou a afetar 21,5% deste grupo, com maior prevalência nos estados do Sul, Sudeste e Nordeste. Manaus (24,9%), Cuiabá (24,0%) e Rio (23,8%) lideram o ranking de maior incidência da obesidade. Até 2011, nenhuma capital havia ultrapassado 20%.

O índice nacional chega a quase o dobro do que foi registrado 14 anos antes, em 2006, quando só 11,8% da população era diagnosticada com essa comorbidade.

O ano marca a primeira vez que foi feito o levantamento Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) pelo Ministério da Saúde, de onde os dados do IEPS foram extraídos. Foram entrevistadas 27.077 pessoas nesta edição do estudo.

Alerta

Especialistas afirmam que a alteração no estilo de vida dos brasileiros, provocada pela pandemia, foi determinante para o surgimento – e até agravamento – de hábitos prejudiciais à saúde, assim como transtornos psíquicos que desencadeiam outras doenças.

A vestibulanda de Artes Visuais Isabella Stael, de 19 anos, atribui o aumento do consumo de bebidas alcoólicas na pandemia ao que chama de “desgaste psicológico”. Ela afirma que o álcool é usado como refúgio para relaxar e se divertir em meio ao estresse causado pela covid e pelos estudos, sem que haja, necessariamente, uma ocasião especial.

“Em grande parte, o consumo de álcool que faço está ligado a aliviar a pressão e não precisar pensar no futuro”, afirma ela. “Também está relacionado a dias em que estou muito cansada, ou em outros em que o esgotamento mental é tão grande que fico frustrada por não conseguir estudar direito e chego ao final do dia querendo beber”, acrescenta a jovem.

O psiquiatra Guido Palomba, da APM (Associação Paulista de Medicina), vê relação direta entre a pandemia e a alta da taxa de doenças crônicas. Para ele, isso acontece porque as pessoas precisam restringir a locomoção e lidar com a superexposição a notícias negativas, o que desencadeia transtornos psiquiátricos que colaboram para surgirem comorbidades.

A demanda excessiva de trabalho criada pelo home office também é apontada por Palomba como fator inerente ao “novo normal”, que estimula hábitos pouco saudáveis. “Alimentação e álcool são formas de gratificação em momentos ruins. Consequentemente, há aumento de obesidade, diabete e problemas cardíacos”, afirma.

Diagnóstico

Beatriz Rache, mestre em Economia pela Universidade Columbia (EUA) e autora da pesquisa do IEPS, destaca o aumento dos fatores de risco à saúde, como o consumo de ultraprocessados (biscoitos, chocolate, salsicha, margarina, entre outros), em praticamente todos os segmentos da pesquisa.

Só o tabagismo se manteve estável em 2020 ante 2019. Em contrapartida, o consumo abusivo de álcool partiu de 18,8% para 20,4%, mesmo cenário observado em relação ao sedentarismo (de 13,9% para 14,9%).

“A gente vê, entre 2019 e 2020, piora de todos os indicadores de riscos comportamentais e, por isso, é possível associar ao aumento da obesidade. Apesar de a Vigitel não permitir fazer essa correlação, os dados mostram que a pandemia parece estar associada aos resultados de 2020, ano tanto de estresse econômico quanto sanitário”, afirma Beatriz.

Presidente da AMB (Associação Médica Brasileira), César Fernandes destaca a importância de grandes campanhas de conscientização sobre riscos da alimentação inadequada e da falta de atividade física.

“Muitas famílias mudaram hábitos alimentares para pior, com o teor de gordura e caloria aumentado. As pessoas começaram a se servir por meio de delivery. Não bastasse isso, se privaram de atividades físicas habituais, como pequenas caminhadas no cotidiano”, acrescenta.

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A REDAÇÃO

Menino de 11 anos é primeira criança a ser vacinada contra covid em Anápolis


Ludymila Siqueira

Goiânia – Gustavo de Paula, de 11 anos, é a primeira criança a ser vacinada contra a covid-19 em Anápolis. O estudante foi acompanhado pela manhã e se imunizou na UniEvangélica, na Cidade Universitária. A vacinação para este público começou nesta segunda-feira (11/1) e ocorre no mesmo local das 8h às 16h.

Para receber o imunizante é preciso fazer um cadastro prévio no site da prefeitura. No momento do cadastro, será necessário anexar o documento de CPF ou cartão SUS , comprovante de endereço e documento pessoal da criança, pode ser certidão de nascimento ou RG.

Além disso, no dia da vacinação, a criança precisa estar acompanhada do responsável, que também deve apresentar documento de identificação ou enviar autorização assinada. 
 

O município recebeu 2.430 doses de vacinas da Pfizer no sábado (15) para a vacinação infantil.

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Goiânia quer vacinar 120 mil crianças contra covid, diz secretário

O secretário municipal de Saúde (SMS), Durval Pedroso, afirmou na manhã desta segunda-feira (17/1) que devem ser vacinadas 120 mil crianças com idade de 5 a 11 anos em Goiânia até a primeira quinzena de fevereiro. No primeiro dia de aplicação da dose pediátrica da Pfizer na faixa etária dos 11 anos, Durval defendeu o imunizante, “que tem caraterísticas próprias”.

“Ela [a vacina pediátrica] possui uma concentração e uma dose menores. Ou seja, é um frasco identificado, é uma vacina específica”, desceveu o titular da SMS. Na manhã de hoje, 15 postos começaram a receber crianças de 11 anos para aplicação da primeira dose contra covid-19.

De acordo com Durval, os sete grupos em ordem decrescente de faixa etária foram estruturados para reduzir a idade de acordo com a chegada de novas remessas de doses e para evitar aglomerações nos locais de vacinação. “É importante que venha quanto menos adulto possível acompanhando essas crianças a fim evitar que mais pessoas estejam no local. Se possível, um responsável para cada criança é o ideal a fim de que não se comprometa a segurança.”

Até o momento, Goiânia recebeu 8,9 mil doses para a faixa etária de 5 a 11 anos. Ainda nesta semana, uma nova remessa de imunizantes pediátricos deve chegar à capital, já que o Ministério da Saúde recebeu mais uma entrega de doses da Pfizer no último final de semana.

“Inicia-se por 11 anos. E essa estratégia vai a cada três dias reduzindo. Até chegar no público dos 5 anos de idade.” Segundo Durval Pedroso, a intenção da SMS é aplicar de 400 a 500 doses em crianças por dia de vacinação. “Até o início da primeira quinzena de fevereiro, esse grupo já estará concluído”, afirmou o secretário.

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MAIS GOIÁS

Enfermarias que tratam crianças com Covid estão 100% ocupadas há seis dias em Goiás

A lotação máxima das enfermarias da rede estadual ocorre desde o dia 12 de janeiro

As enfermarias públicas que atendem crianças diagnosticadas com Covid estão 100% ocupadas em Goiás. O dado consta nos indicadores disponibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), na manhã desta segunda-feira (17). A lotação máxima na rede estadual ocorre desde o dia 12 de janeiro. No caso das UTIs Covid pediátricas, a taxa é de 52%.

Conforme expõem os índices, atualmente 29 leitos de enfermaria são destinados para o tratamento de crianças que foram contaminadas pelo novo coronavírus. Todos eles estão no Hospital de Urgência Governador Otávio Lage Siqueira (Hugol), na região Noroeste de Goiânia.

Deste total, 14 estão ocupados e 15 estão bloqueados, segundo a SES. Os bloqueios ocorrem em caráter temporário, devido à manutenção, desinfecção e preparo da unidade para uma nova internação. Além disso, o leito também pode ficar bloqueado, pois a vaga já foi autorizada e a unidade aguarda a chegada do paciente.

Ocupação máxima de enfermarias que tratam crianças com Covid já dura seis dias

Segundo dados extraídos do painel eletrônico da SES, a ocupação máxima de enfermarias públicas que tratam crianças com Covid já dura seis dias. Desde 12 de janeiro, a taxa é de 100%.

O aumento expressivo de tais internações ocorre desde a última quinzena de dezembro. A taxa subiu de 75% no dia 15 de dezembro de 2021 para 90% no dia 21 do mesmo mês e ano. A partir daí, o índice passou a ficar acima de 95%.

Nesta segunda-feira (17), cidades goianas iniciaram a vacinação de crianças contra a Covid-19. Em Goiânia, a imunização ocorre em 15 pontos.

Covid-19: ocupação de UTIs e enfermarias para adultos

Ainda de acordo com os dados da SES-GO, a taxa de ocupação das UTIs públicas destinadas a adultos com Covid é de 83%. No caso das enfermarias, esse índice é de 60%.

Com relação à rede privada, a taxa de ocupação é de 48,65% e a de enfermaria Covid está em 24%.

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Procon investiga relatos de aumento de 50% no preço dos testes covid em Goiânia

De acordo com o órgão, há relatos dE aumento de até 50% no preço de testes de Covid-19 em Goiânia e Aparecida

Procon Goiás fará, nesta terça-feira (18), uma fiscalização para apurar denúncias de possíveis aumentos abusivos no preço de testes de Covid-19 em Goiânia e Aparecida. De acordo com o órgão, há relatos de aumento de até 50% no dispositivos para identificar a presença do coronavírus.

O Procon informou que vai visitar laboratórios, drive-thrus e drogarias localizadas em Goiânia e Aparecida. De acordo com o órgão, o estabelecimentos visitados terão 48 horas para apresentar a documentação solicitada, que inclui notas fiscais de compra mês a mês dos últimos 12 meses e as notas fiscais de venda (uma por semana) dos últimos 12 meses.

Os documentos serão encaminhados para a Gerência de Pesquisa e Cálculo, que vai analisar e verificar se houve a prática de aumento abusivo no preço. Conforme o superintendente do Procon Goiás, Alex Vaz, as empresas podem cobrar diferentes preços pelos testes, até por não existir tabelamento de preços. Porém, “a prática de preços abusivos fere os direitos do consumidor e causa um desequilíbrio nas relações de consumo”.

“O mercado se autorregula pela lei da oferta e procura, que interfere diretamente na elevação ou redução dos preços dos produtos, mas , por lei, os fornecedores não podem obter vantagem excessiva sobre o consumidor, ainda mais neste momento de aumento de casos de Covid em plena pandemia que já impactou sobremaneira o orçamento das famílias brasileiras”, declarou Vaz.

Caso o Procon constate os preços abusivos, a empresa responderá a um processo administrativo sancionatório que pode resultar na aplicação de multa que pode chegar a R$ 11 milhões.

Buscas por testes de Covid-19 em Goiânia aumentaram 185% no fim do ano passado

Em meio às festas de final de ano, as buscas por testes de Covid-19  em 2021 aumentaram 185%, em Goiânia. Segundo a prefeitura de Goiânia, isso aconteceu porque as pessoas querem celebrar com a família com a garantia de que não estão contaminados, bem como conseguir a entrada em eventos que fazem essa exigência.

No dia 30 de dezembro, por exemplo, uma grande fila de carros se formou na região da Praça C-170, no Jardim América, onde foi realizada a testagem prioritariamente na modalidade drive-thru. A testagem se iniciou às 8 horas e terminou às 16 horas.

Por conta do alto fluxo de veículos, o trânsito fluiu com lentidão. Motoristas registraram as duas filas de carros que ser formaram em torno da praça, as quais ocupam duas das três faixas disponíveis para o trânsito.

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Assessoria de Comunicação