Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 01/02/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Covid- 19: Saiba tudo sobre como vai funcionar o autoteste

Covid 19: autoridades e médicos em alerta novamente

Brasil completa 14 dias de recordes na média de casos de Covid

Governo diz ao STF que vetou diretriz anticloroquina por ‘assédio da imprensa’ e da CPI

Brasil realiza o primeiro implante de pâncreas artificial

Queda sem precedentes em doações de sangue coloca bancos em alerta no Brasil e no mundo

Anvisa recebe 1º pedido para registro de autoteste de covid

SES-GO encerra testagem para covid-19 na rede estadual após duas semanas

Marido diz que médica não deve voltar a trabalhar em posto de saúde após ser agredida por ter pedido exame para dar atestado: ‘Medo’

Famílias denunciam falta de insumos para cirurgias cardíacas em Anápolis

JORNAL OPÇÃO

Covid- 19: Saiba tudo sobre como vai funcionar o autoteste

Por Gabriella Oliveira

O exame poderá ser aplicado por leigos

Na última sexta-feira, 28, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a comercialização de testes de Covid-19 que podem ser feitos por leigos, ou seja, sem ser por profissionais da saúde ou trabalhadores de farmácia. Os chamados autotestes, do tipo antígeno, podem ser utilizados por qualquer cidadão, em si mesmo ou em amigos e familiares.

Este teste já é amplamente usado em outros lugares, como na Europa. A Anvisa orienta que o autoteste de Covid-19 deve ser usado como triagem, para permitir o auto isolamento precoce e, assim, diminuir o fluxo de transmissão do vírus o mais rápido possível, além de evitar o sobrecarregamento dos laboratórios e postos de saúde.

Os autotestes são indicados para aplicação quando uma pessoa apresenta sintomas de Covid-19 ou quando ela teve contato com alguém que está infectado. Nessa situação, o recomendado é realizar o teste entre o 1º e 7° dia, após o aparecimento de algum sintoma. Caso dê positivo, a Anvisa recomenda que o paciente procure um médico para confirmar o resultado e buscar o tratamento necessário.

Apesar de já estarem autorizados pela Anvisa, os testes ainda não podem ser comprados ou encontrados no Brasil. Os fabricantes desse produto terão de entrar com pedido de registro junto à Anvisa e esta informará em seu site uma lista com as marcas permitidas a produzirem o autoteste. Dessa forma, quando o cidadão for comprar o produto, poderá checar se aquele fabricante realmente está licenciado para fazer a venda. Ainda não se sabe o valor desses testes.

Não será permitida, portanto, a venda por outros tipos de estabelecimentos ou a oferta de autotestes na Internet, em plataformas ou sites de empresas ou de qualquer outro tipo que não se enquadrem nas modalidades autorizadas.

Dentre as exigências feita pela Anvisa para os futuros fabricantes do autoteste, estão o requisito de que o conteúdo deve ter instrução para uso, guarda e descarte. Também devem conter, se preciso, ilustrações para exemplificar as formas de aplicação e a interpretação dos resultados (se positivo, negativo ou inconclusivo). Além disso, os fabricantes devem disponibilizar também um canal de atendimento para orientar consumidores e tirar dúvidas.

Mesmo com a futura comercialização desses testes, a Anvisa reitera que eles também podem dar falso negativo. Por isso, caso a pessoa sinta sintomas, mas o resultado diga que não é Covid-19, ela deve tomar os cuidados de usar máscara e, se preciso, repetir o teste dali a alguns dias ou procurar um médico.

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PORTAL R7

Covid 19: autoridades e médicos em alerta novamente

O isolamento de casos leves e moderados de Covid 19 foi alterado desde o começo do mês de janeiro deste ano. Ficou definido que o isolamento deverá ser feito por 7 dias, desde que não apresente sintomas respiratórios e febre, há pelo menos 24 horas e sem o uso de antitérmicos.

Contaminação

De acordo com o diretor de saúde global e doenças infecciosas da Escola Medicina de Medicina UNC, Myron Cohen, disse à CNN, ‘Se você teve a infecção está se sentindo bem e vários dias se passaram, as chances são muito grandes de que você não esteja contagioso’

Se você e as pessoas ao seu redor usam máscaras, você está tomando as precauções adequadas de qualquer maneira, disse ele.

‘Você não sabe quem em seu universo é infeccioso’, disse Cohen. Só porque alguém teve Covid 19 há cinco dias, não significa que essa pessoa deve ser considerada mais perigosa. ‘E a pessoa ao seu lado que nunca foi testada, é assintomático e tem mais cópias do vírus do que eu? Devíamos agir como presumíssemos que todo mundo tem Covid’.

Imunização

De acordo com médico Luís Fernando Correia, ‘mais importante que a imunização que a Ômicron vai te causar, é a vacinação que deve estar em dia. Após contato com algum paciente o importante é se isolar até fazer o teste. Ao ar livre, ficar de máscara sem aglomeração.

De acordo com as novas orientações do Ministério da Saúde aqueles que realizarem testagem para Covid 19 com resultado negativo no 5º dia, poderão sair do isolamento, antes do prazo de 7 dias. Se o resultado for positivo, é necessário permanecer em isolamento por 10 dias a contar do início de 10 dias a contar do início dos sintomas.

O aumento nos casos de Covid vem preocupado as autoridades no país, o governo do estado de São Paulo antecipou para hoje (28) o início da vacinação de crianças de 5 a 8 anos.

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FOLHA DE S.PAULO

Brasil completa 14 dias de recordes na média de casos de Covid

País registrou 102.616 infecções e 442 mortes pela doença nesta segunda, dia em que os dados costumam ser menores

O Brasil completou 14 dias de recordes nas médias móveis de casos de Covid. O país registrou, nesta segunda-feira (31), 102.616 infecções e 442 mortes por Covid. Com isso, a média móvel de pessoas infectadas chegou a 188.451, um aumento de 125% em relação ao dado de duas semanas atrás.

O país agora tem 627.365 vidas perdidas para a Covid e 25.454.105 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

A média móvel de mortes também continua crescendo. Ela agora é 565 óbitos por dia, aumento de 205%.

Às segundas, os dados da Covid são menores, por atrasos de notificação nas secretariais de saúde.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Os dados da vacinação contra a Covid-19 estão afetados pelo ataque hacker ao sistema do Ministério da Saúde, ocorrido em dezembro, com diversos estados sem atualização. De toda forma, as informações foram ao menos parcialmente atualizadas em 21 estados.

O consórcio de veículos de imprensa recentemente atualizou os números de população brasileira usados para calcular o percentual de pessoas vacinadas no país. Agora, os dados usados são a projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2022. Todos os números passam a ser calculados de acordo com esses valores, inclusive os do ano passado. Por isso, os percentuais de pessoas vacinadas podem apresentar alguma divergência em relação aos números publicados anteriormente. ?

O Brasil registrou 1.524.769 doses de vacinas contra Covid-19, nesta segunda. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 350.921 primeiras doses e 410.753 segundas. Também foram registradas 771.478 doses de reforço.

As doses únicas ficaram com dados negativos (-8.383), devido a revisões no Ceará (-9.752) e no Acre (-309).

Ao todo, 165.051.994 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil -144.848.551 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 149.909.574 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Assim, o país já tem 76,83% da população com a 1ª dose e 69,78% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen. Considerando somente a população adulta, os valores são, respectivamente, de 102,03% e 92,67%??.

O consórcio começou a fazer também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. A população de 5 a 11 anos parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 14,89%.

Considerando toda a população acima de 5 anos, 82,46% recebeu uma dose e 74,90% recebeu duas doses ou a vacina de dose única da Janssen.

?Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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Governo diz ao STF que vetou diretriz anticloroquina por ‘assédio da imprensa’ e da CPI

AGU reproduz argumentos de secretário do Ministério da Saúde e afirma que membros de comissão do SUS foram pressionados

O governo Jair Bolsonaro (PL) afirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que vetou diretrizes de tratamento da Covid-19 por motivos como o “intenso assédio” da imprensa e da CPI da Covid sobre membros da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS).

A mesma manifestação, assinada pela AGU (Advocacia-Geral da União), ainda cita “potenciais conflitos de interesse declarados e não declarados” de especialistas que elaboraram os textos rejeitados pelo Ministério da Saúde.

A Conitec aprovou por 7 a 6 a diretriz que contraindicava o uso dos medicamentos do “kit Covid”, como a hidroxicloroquina, no tratamento ambulatorial. Ainda aceitou por unanimidade outras três diretrizes hospitalares, sendo que apenas uma dessas também analisava e rejeitava os medicamentos sem eficácia.

No último dia 21, o secretário de Ciência e Tecnologia da Saúde, Hélio Angotti, decidiu reprovar todos quatro textos, mesmo aquele aceito por unanimidade e que não citava o “kit Covid”.

A argumentação da AGU reproduz parte de nota técnica assinada por Angotti para justificar o veto às diretrizes. O mesmo documento do secretário defendia a hidroxicloroquina e dizia que a vacina não funciona para a Covid, mas o trecho foi excluído após repercussão negativa.

O governo encaminhou essas justificativas ao Supremo na última sexta-feira (28), em ação do MDB que pede para a Saúde fixar protocolo ou diretriz de tratamento do novo coronavírus.

Além de citar os textos rejeitados, a AGU disse à Corte que a Saúde aprovou em junho de 2021 uma diretriz sobre uso de oxigênio, intubação orotraqueal e ventilação mecânica de pacientes. Esse texto foi elaborado pelo mesmo grupo de especialistas que mais tarde iria se opor ao “kit Covid”.

“De mais a mais, houve a incorporação das vacinas da Fiocruz [ChAdOx-1 (vacina Covid-19 recombinante)] e a da Pfizer/Wyeth [BNT162b2 (vacina Covid-19)] para prevenção da COVID-19, no âmbito do SUS”, afirma ainda a advocacia.

No documento enviado ao STF, a AGU reproduz 28 pontos listados por Angotti para rejeitar as diretrizes.

Entre eles, “repetidos vazamentos de informações com intenso assédio da imprensa e de agentes políticos da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre membros da Conitec”.

Com base na mesma nota do secretário, a AGU apontou “incerteza e incipiência” do cenário científico sobre a Covid-19, além da “necessidade de não se perder a oportunidade de salvar vidas”.

A manifestação da AGU não entra em detalhes sobre os argumentos de Angotti.

Na nota técnica usada para rejeitar as diretrizes, o secretário cita reportagem da Folha ao declarar que foram “indevidamente divulgados” os pedidos dele para a Comissão de Ética Pública investigar o parecer que contraindica o “kit Covid”.

Angotti também menciona uma nota do presidente do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, “lamentando o assédio político em momento tão delicado da história da saúde pública em todo o mundo”. O documento de Ribeiro foi uma resposta do presidente da entidade, que tem um representante na Conitec, às críticas da CPI da Covid.

No relatório final, os senadores da CPI sugeriram que Angotti seja indiciado por incitação ao crime e epidemia com resultado morte.

Em outra ação no Supremo, a ministra Rosa Weber deu, no último dia 26, cinco dias para o governo explicar a argumentação de Angotti.

As diretrizes sobre a Covid-19, se aprovadas, não teriam poder de proibir médicos de utilizarem medicamentos como a hidroxicloroquina, mas representariam uma mancha às bandeiras negacionistas de Bolsonaro.

Isso porque o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, passaria a reconhecer as orientações contrárias ao chamado tratamento precoce, ou seja, ao uso de medicamentos sem eficácia.

Como mostrou a Folha, a ala pró-cloroquina do governo atuou para boicotar a discussão da Conitec. Também articula a troca no comando do órgão.

Ao assumir o Ministério da Saúde, em março de 2021, Marcelo Queiroga anunciou que promoveria o debate na Conitec para encerrar a discussão sobre o uso do kit Covid. Ele indicou o médico e professor da USP Carlos Carvalho, contrário aos fármacos ineficazes, para organizar grupo que iria elaborar os pareceres.

Queiroga, porém, modulou o discurso e tem investido em agrados a Bolsonaro para se agarrar ao cargo. Na semana passada, ele rejeitou um pedido de secretários de saúde e estados e municípios para rever imediatamente a decisão de Angotti, e colocar em vigor as diretrizes anticloroquina.

Queiroga disse que o texto só poderia ser derrubado agora se houvesse “flagrante ilegalidade”.

Os textos que contraindicavam o kit Covid foram aprovados em junho e dezembro de 2021 pela Conitec, mas a publicação das diretrizes estava sendo postergada por Angotti.

Especialistas e sociedades médicas que participaram da elaboração da diretriz preparam um recurso ao ministério para reverter a decisão de rejeitar o texto.

Devem assinar o recurso a Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), a SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia) e a AMB (Associação Médica Brasileira), além de Carvalho.

“Sou a instância administrativa final. Não posso [revogar a decisão], em ofício, salvo em situações de flagrante ilegalidade”, disse Queiroga no último dia 27.

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PORTAL G1

Brasil realiza o primeiro implante de pâncreas artificial

A tecnologia, utilizada nos Estados Unidos e Europa, foi aprovada pela Anvisa, a um custo de quase R$ 20 mil. A Associação Diabetes Brasil diz que vai pedir ao Ministério da Saúde que avalie o fornecimento do aparelho por meio do SUS.

O primeiro implante de um pâncreas artificial no Brasil foi realizado numa curitibana que sofre de diabetes.

O kit de emergência está sempre à mão. Glicose para manter o nível de açúcar no sangue. A Larissa, de 30 anos, sofre de diabetes tipo 1, quando o organismo deixa de produzir insulina ou produz uma quantidade muito pequena. Por isso, ela tem que acordar várias vezes à noite para fazer esse controle.

‘Quando a gente não dorme bem, você não consegue trabalhar, não consegue mesmo até cuidar da diabetes, você tem que se alimentar direito, fazer exercício’, conta a assessora judiciária Larissa Strapasson.

‘Quando a gente não dorme bem, você não consegue trabalhar, não consegue mesmo até cuidar da diabetes, você tem que se alimentar direito, fazer exercício’, conta a assessora judiciária Larissa Strapasson.

O alívio veio com um aparelhinho, que Larissa implantou nesta segunda-feira (31) na barriga, num procedimento rápido, sem cirurgia.

O chamado pâncreas artificial carrega um reservatório de insulina e está ligado a um sensor que mede o nível de açúcar no sangue a cada cinco minutos. Ele recebe a informação via bluetooth, uma tecnologia que permite conectar aparelhos sem necessidade de fio.

Quando preciso, o pâncreas libera o hormônio, que é aplicado automaticamente, na dose certa. O aparelho consegue estabilizar a glicemia e mantém os níveis de açúcar por mais tempo dentro da meta estabelecida pelos médicos. E isso, a longo prazo, traz muitos benefícios para o paciente.

‘No futuro, essa pessoa vai ter menos complicações do diabetes; entre elas: complicações visuais que podem levar até a cegueira, complicações cardíacas, complicações nos rins, risco de amputações’, explica o endocrinologista André Vianna.

‘No futuro, essa pessoa vai ter menos complicações do diabetes; entre elas: complicações visuais que podem levar até a cegueira, complicações cardíacas, complicações nos rins, risco de amputações’, explica o endocrinologista André Vianna.

A tecnologia, desenvolvida nos Estados Unidos, já é usada lá e também na Europa. Aqui no Brasil, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a um custo de quase R$ 20 mil. A Associação Diabetes Brasil diz que vai pedir ao Ministério da Saúde que avalie o fornecimento do aparelho por meio do SUS.

“Se houver recomendação do médico para esse tipo de equipamento, eu acho que é de extrema importância a gente tentar lutar pela causa’, afirma Lucas Galastri, presidente da associação.

“Se houver recomendação do médico para esse tipo de equipamento, eu acho que é de extrema importância a gente tentar lutar pela causa’, afirma Lucas Galastri, presidente da associação.

Com a novidade na cintura, a Larissa planeja engravidar ainda esse ano. Um sonho que ela vinha adiando há anos por causa do diabetes.

“Acredito que vai trazer muitas alegrias, muitas felicidades, vai trazer vida para casa, para família toda…Vida nova’, celebra Larissa.

“Acredito que vai trazer muitas alegrias, muitas felicidades, vai trazer vida para casa, para família toda…Vida nova’, celebra Larissa.

O Ministério da Saúde afirmou que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS ainda não recebeu nenhum pedido sobre o pâncreas artificial.

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Queda sem precedentes em doações de sangue coloca bancos em alerta no Brasil e no mundo

Fundação Pró-Sangue, em SP, estoques de vários tipos de sangue estão em nível emergencial; Sistema de saúde dos Estados Unidos vive uma de suas maiores crises em uma década e a maioria dos hospitais do país está funcionando sem reservas suficientes de sangue.

Em feriados prolongados ou de meses de férias, como janeiro, é comum que os estoques fiquem mais baixos no banco de sangue da Fundação Pró-Sangue, que abastece mais de cem hospitais da região metropolitana de São Paulo com estoques essenciais para salvar a vida de vítimas de acidentes, pacientes em tratamento ou com complicações de saúde.

Mas a médica Helena Sabino nunca viu uma escassez tão longa quanto a vivida atualmente.

“Se é uma crise sem precedentes? Acho que sim. Porque já tivemos crises piores (de falta de sangue), mas pontuais, de curta duração”, diz a médica à BBC News Brasil.

“Neste ano está bem mais difícil para bancos públicos e privados de sangue. Todo mundo está restringindo o que se usa em transfusões.”

“Neste ano está bem mais difícil para bancos públicos e privados de sangue. Todo mundo está restringindo o que se usa em transfusões.”

No dia em que conversou com a reportagem, em 31 de janeiro, todos os tipos negativos de sangue estavam em nível emergencial – o nível mais crítico – na Fundação Pró-Sangue.

A meta do órgão (ligado ao governo paulista) é coletar mensalmente em torno de 9,5 mil bolsas de sangue, mas o mês de janeiro se encerrou com uma coleta em torno de 8 mil bolsas.

E se a situação é delicada na Fundação Pró-Sangue (que é referência no país e tem seis postos para atendimento a doadores), o problema tende a ser ainda mais agudo em bancos de sangue menores.

“Alguns hospitais que tinham seus próprios bancos de sangue têm nos procurado” por estarem sem estoque, agrega Sabino.

“Alguns hospitais que tinham seus próprios bancos de sangue têm nos procurado” por estarem sem estoque, agrega Sabino.

A médica ressalta que, até o momento, nenhum paciente deixou de ser atendido por causa da escassez atual na Grande São Paulo.

“Mas se você (hospital) me pede fornecimento, nós temos que fornecer com restrição. Se tenho 50% de estoque, vou atender com 50% do que me pedem e daí avaliar as demandas caso a caso, a pedido dos hospitais. Temos de orientar os médicos a não usarem quando o paciente puder esperar. É mais trabalhoso e tudo fica mais vulnerável.”

Doações caíram na pandemia

Logo no início, em 2020, a pandemia de Covid-19 fez caírem muito as doações de sangue, em um momento em que as pessoas tinham mais medo de sair de casa e evitavam ao máximo buscar unidades de saúde.

“Mas, apesar dessa queda drástica, o consumo de sangue estava mais restrito, porque não havia tantos acidentes de trânsito e o paciente de Covid-19 não usava tanto sangue, só quando tinha complicações mais sérias”, detalha Sabino.

Agora, porém, com a volta da circulação das pessoas, dos acidentes de trânsito e das cirurgias (muitas das quais estavam represadas), o consumo voltou a crescer – mas as doações continuam em um patamar aquém do ideal.

Com o agravante do avanço da variante ômicron, que fez o Brasil bater sucessivos recordes de novas infecções diárias pelo coronavírus e dificultou as doações de sangue – pessoas com diagnóstico ou suspeita de Covid-19 têm de se isolar e esperar dez dias após sua recuperação completa para doar sangue, segundo norma do Ministério da Saúde (veja mais detalhes sobre como doar ao fim da reportagem).

Ou seja, a demanda por sangue voltou a crescer no país, mas a oferta não tem conseguido acompanhar esse crescimento.

‘Crise nacional’ de falta de sangue nos EUA

A queda de doações de sangue por conta da pandemia tem sido observada em vários países.

No Reino Unido, em outubro de 2021, o centro de sangue e transplantes do sistema de saúde público britânico (NHS) acendeu alerta depois de o suprimento ter caído para níveis “críticos”. Na Escócia, por exemplo, o número de doadores era o mais baixo em todo este início de século, segundo dados de dezembro.

Mas é nos Estados Unidos que o problema se converteu em uma crise nacional – e uma das mais graves da história recente, resultando em remarcação forçada de cirurgias, fechamento temporário de centros médicos para novos pacientes e adiamento de tratamentos vitais.

A situação é tão complicada que, na segunda semana de janeiro, a Cruz Vermelha americana, que fornece 40% dos hemoderivados utilizados pelos centros médicos do país, declarou pela primeira vez na história uma “crise nacional” por falta de sangue.

Em comunicado com os Centros de Sangue dos Estados Unidos e a Associação para o Avanço do Sangue e Bioterapias, a organização humanitária declarou que alguns hospitais só tinham fornecimento de certos tipos de sangue por menos de um dia, o que constitui “um nível perigosamente baixo”.

“Se o suprimento não se estabilizar em breve, o sangue que salva vidas pode não estar disponível para alguns pacientes quando eles precisarem”, alertou a Cruz Vermelha.

De acordo com dados oficiais, desde março do ano passado houve uma queda geral de 10% nas doações de sangue em todo os Estados Unidos, enquanto uma diminuição de 62% foi relatada nas campanhas de doação em escolas e universidades.

Como explica a médica Emily Coberly, especialista em hematologia da Cruz Vermelha americana, desde o ano passado os hospitais têm recebido menos sangue e, atualmente, até um quarto da demanda hospitalar não pode ser atendida.

“Chegamos a um ponto em que os médicos precisam decidir todos os dias quais pacientes recebem uma transfusão e quais não não vão receber. E isso é de partir o coração”, diz.

“Chegamos a um ponto em que os médicos precisam decidir todos os dias quais pacientes recebem uma transfusão e quais não não vão receber. E isso é de partir o coração”, diz.

“As cirurgias estão sendo canceladas às vezes no último minuto. Há pessoas que têm câncer que precisam de uma transfusão e estão sendo mandadas para casa sem recebê-la. Há centros de trauma que estão chegando ao ponto de esgotar suas reservas de emergência para casos como um paciente que chega gravemente ferido, com sangramento após um acidente, ou alguém com hemorragia pós-parto”, diz Coberly.

Esse foi o caso do Harbor-UCLA Medical Center, na Califórnia, que, no mês de janeiro, chegou a precisar deixar de internar pacientes por mais de duas horas por falta de sangue, algo que, segundo autoridades locais, nunca tinha acontecido em 30 anos de existência do hospital.

‘Uma tempestade perfeita’

Segundo Coberly, várias circunstâncias coincidiram para o agravamento do problema, criando “uma tempestade perfeita”.

“O mês de janeiro (inverno no hemisfério Norte) costuma ser uma das épocas mais difíceis do ano para se coletarem hemoderivados suficientes para atender às necessidades dos pacientes. Além disso, doenças sazonais, como a gripe, deixam os doadores temporariamente incapazes de doar sangue”, diz ele.

“Desde março de 2020, como resultado da Covid-19 e do lockdown, vimos um declínio na participação de doadores. E também enfrentamos desafios como o cancelamentos de doações de sangue e limitações de funcionários para executá-las”, diz a médica Jennifer Andrews, diretora do banco de sangue do Vanderbilt University Medical Center, à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC.

Já Ellen Klapper, diretora de Medicina Transfusional e Serviços de Doação de Sangue do Hospital Cedars-Sinai, na Califórnia, acrescenta que o aumento nas infecções pela variante ômicron complicou ainda mais o cenário.

“Este último aumento de casos e a natureza generalizada das infecções atuais realmente viraram tudo de cabeça para baixo. E isso porque os doadores não estão apenas doentes, mas podem estar em casa cuidando de familiares que estão doentes, isolados ou em quarentena”, explica.

Coberly ressalta que já ocorreram outras crises por dificuldades em responder à demanda por sangue, mas as circunstâncias fazem do momento atual um dos mais críticos.

“É verdade que de vez em quando sentimos falta de sangue, mas temos estratégias para minimizar o impacto nos pacientes durante o período em que a oferta é limitada ou curta, com o mínimo de interrupção (no fornecimento)”, explica.

“A diferença agora é que a escassez é mais grave e prolongada. Foram meses sem conseguir atender a demanda hospitalar, o que levou a esta circunstância realmente grave. Estamos limitando a quantidade de sangue que vai para os hospitais.”

Andrews ressalta que a falta de sangue, juntamente com infecções por Covid entre os funcionários, levou seu hospital, o principal centro de trauma da região de Nashville, a ser forçado a cancelar cirurgias.

“A situação aqui é terrível: temos que tomar decisões individuais sobre os pacientes não apenas todos os dias, mas várias vezes ao dia”, conta.

“A situação aqui é terrível: temos que tomar decisões individuais sobre os pacientes não apenas todos os dias, mas várias vezes ao dia”, conta.

Ao contrário de outros tratamentos em que é possível mudar a estratégia ou o medicamento, “não há alternativa ao sangue”.

“Sou hematologista pediátrica e, às vezes, quando um de meus pacientes precisa de uma transfusão de glóbulos vermelhos, mas não tenho o suficiente para dar a ele, os parentes me perguntam: ‘Você pode prescrever algo diferente?'”, explica.

“Não há mais nada que eu possa prescrever, infelizmente. Então eles só precisam esperar até que tenhamos sangue suficiente”, acrescenta.

Controvérsia

Nos EUA, o fato de que, embora as doações sejam voluntárias e não remuneradas, distribuidores e processadores como a Cruz Vermelha vendam o sangue para hospitais é um tema frequente de discussão em fóruns e redes sociais.

Os EUA têm uma poderosa indústria de plasma sanguíneo: os americanos fornecem dois terços do plasma usado em todo o mundo, em um mercado avaliado em US$ 24 bilhões (R$ 131 bilhões).

“A Cruz Vermelha é uma organização sem fins lucrativos e não lucramos com a coleta de sangue de doadores voluntários”, diz Coberly.

“Os hospitais nos pagam por unidades de sangue, com as quais cobrimos o salário dos trabalhadores associados às doações, o custo da análise e processamento do sangue e todo o trabalho envolvido na coleta dessas unidades”, afirma.

Outro ponto é que as autoridades federais não permitem a doação de sangue de homens gays que tenham relacionamentos com outros homens e uma vida sexual ativa (no Brasil, o Supremo Tribunal Federal derrubou em 2020 a restrição que proibia homossexuais de doar sangue).

A proibição nos EUA, que ainda vigora quase 40 anos após o início da epidemia de HIV, foi revisada no ano passado e reduziu a “quarentena” sem atividade sexual que é exigida para a doação de sangue. Antes, era um ano e, agora, são três meses. Porém, os motivos para a alteração não foram muito bem explicados pela comunidade científica.

“Certamente há evidências e razões científicas para mudar essas regras. Pessoalmente, não acho que essas regulamentações tenham acompanhado a ciência”, diz Kappler.

Apelo à sociedade

Os especialistas consultados pela BBC News Mundo acreditam que a crise nos EUA pode durar semanas ou até meses, e que pode ter um impacto grande no sistema de saúde americano, já enfraquecido pelo aumento de internações por casos de Covid.

Klapper lembra que doar sangue é um gesto anônimo que salva vidas.

“Vemos isso nos hospitais todos os dias. Com um gesto como esse, outra pessoa pode ser trazida de volta à vida. Damos a vida, salvamos o outro quando lhe damos um pouco do nosso sangue”, diz.

“Vemos isso nos hospitais todos os dias. Com um gesto como esse, outra pessoa pode ser trazida de volta à vida. Damos a vida, salvamos o outro quando lhe damos um pouco do nosso sangue”, diz.

De volta ao Brasil, outros bancos de sangue, como o Hemocentro de Brasília, também registraram queda de 23% nas doações na primeira semana de janeiro – atribuída ao aumento nos casos de Covid-19 e de influenza.

No ano passado, o Ministério da Saúde calculou que, ao longo de 2020, primeiro ano da pandemia, as doações de sangue caíram 10% em todo o Brasil. Mas o remanejamento de bolsas de sangue entre os diversos Estados impediu que houvesse escassez, segundo a pasta.

Em nota em 28 de janeiro deste ano, o ministério afirmou que, entre janeiro e setembro de 2021 houve uma ligeira alta (de 4%) nas doações em relação ao mesmo período de 2020. Mas advertiu que períodos de férias, como inícios de ano, são de alerta, já que as doações ficam mais escassas, mas acidentes e complicações de saúde “não param de acontecer”.

Uma única doação é capaz de salvar até quatro vidas, informa a pasta.

“Hoje cerca de 1% a 2% da população brasileira é doadora de sangue. Se dobrássemos isso para 4%, ficaríamos em situação muito mais confortável”, diz Helena Sabino, da Fundação Pró-Sangue.

Como doar sangue

Para ser doador de sangue no Brasil, é preciso ter entre 16 e 69 anos e pesar a partir de 50 kg e estar em boas condições de saúde (veja mais pré-requisitos e restrições aqui).

Vacinados contra a Covid-19 podem doar – basta aguardar dois dias depois da dose mais recente da CoronaVac ou sete dias dos demais imunizantes.

Quem tem diagnóstico ou suspeita de infecção pelo coronavírus e apresente sintomas, mesmo que leves, só deve doar depois de estar plenamente recuperado por dez dias.

Assintomáticos que tenham testado positivo para a Covid-19 também têm de esperar dez dias. Quem teve contato com pessoas que testaram positivo devem esperar sete dias, contados a partir do último dia desse contato.

Em São Paulo, a Fundação Pró-Sangue tem seis postos para atender doadores (apenas sob agendamento online) na capital paulista e região metropolitana. É possível doar também em hospitais públicos e privados de todo o país que tenham bancos de sangue próprios.

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PODER 360

Anvisa recebe 1º pedido para registro de autoteste de covid

Solicitação da Okay Technology é para um exame importado

A Anvisa recebeu a 1ª solicitação de registro de autoteste para a covid-19 desde que a agência liberou o diagnóstico no Brasil. A empresa Okay Technology fez a solicitação nesta 2ª feira (31.jan.2022). O pedido é para um exame importado de coleta por swab nasal.

A ECO Diagnóstica também afirmou ao Poder360 ter realizado a solicitação nesta 2ª feira. A empresa diz esperar a resposta em cerca de 15 dias. Afirmou que os autotestes da marca devem estar disponíveis nas farmácias na 1ª semana de março, se for aprovado. A Anvisa ainda não confirmou ter recebido o pedido.

O autoteste é um exame rápido de antígeno que pode ser feito pela própria pessoa, sem necessidade de ir à farmácia, laboratório ou hospital. O produto era proibido no Brasil.

A Anvisa autorizou a incorporação do exame na 6ª feira (28.jan.2022). Agora, é necessário que as fabricantes dos exames solicitem autorização à Anvisa antes que os produtos possam ser comercializados no país.

A Anvisa afirmou nesta 2ª feira (31.jan) que ‘tem dado prioridade à análise dessas solicitações de registro, para que as mesmas sejam aprovadas no menor tempo possível’. Disse que avaliará a eficácia e segurança dos exames, além da regularidade da documentação técnica, acessibilidade das instruções de uso, armazenagem e descarte do produto para o usuário leigo.

Os primeiros autotestes de covid-19 devem chegar às farmácias no final de fevereiro. O preço deve variar de R$ 45 a R$ 75. A estimativa é da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial. A associação diz representar 70% do mercado brasileiro de diagnóstico in vitro.

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A REDAÇÃO

SES-GO encerra testagem para covid-19 na rede estadual após duas semanas

Após uma campanha de duas semanas de testagem para covid-19 em unidades estaduais de saúde, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) encerrou nesta segunda-feira (31/01) os testes, que agora continuam apenas nas redes municipais.

Segundo nota encaminhada pela pasta, ao longo das últimas duas semanas, com atendimento de segunda a sábado, foram realizados 97.649 testes. Destes, 28.463 foram positivos, cerca de 29,15%.

A campanha atendeu orientações do Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19 e contribuiu, com o crescimento da demanda, para desafogar as unidades municipais.

Veja a nota da SES abaixo.

RESPOSTA SES-GO

A propósito das questões formuladas por este veículo de comunicação sobre testagem da covid-19, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa o que segue:

– Ao longo de 12 dias foram testadas 97.649 pessoas nos hospitais estaduais, sendo que 28.463 apresentaram resultado positivo para a covid-19, o que equivale a uma positividade de 29,15%. A testagem seguiu as orientações do Plano Nacional de expansão da testagem para covid-19, com o intuito rastreamento e monitoramento dos casos positivos sintomáticos e assintomáticos. A ação estava programada para ser realizada durante duas semanas, conforme disponibilidade de testes.

– A partir desta semana, as testagens estão sendo realizadas nas unidades municipais em todo o Estado.  Na última semana foram distribuídos, conforme pactuação na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), 572.420 testes rápido de antígeno (TR-Ag) aos municípios, que continuarão testando os pacientes que procurarem os serviços, de forma racional.

– Em consonância com as novas diretrizes emitidas pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde, as recomendações atuais são:

Para as unidades de saúde:

– Uso criterioso dos TR-Ag independentemente do nível de atenção da unidade, priorizando os pacientes sintomáticos e seus contatos, além de focar no diagnóstico assistencial da covid-19.

– Notificação de todos os casos testados em até 24 horas nos sistemas oficiais.

Para a população geral, recomenda-se:

– Vacinação, conforme orientação por faixa etária.

– Reforço da higiene constante de mãos.

– Higiene e ventilação de ambientes.

– Distanciamento social.

– Uso sistemático de máscaras.

Secretaria de Estado da Saúde de Goiás

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PORTAL G1 / GOIÁS

Marido diz que médica não deve voltar a trabalhar em posto de saúde após ser agredida por ter pedido exame para dar atestado: ‘Medo’

Profissional está se recuperando em casa e medicada. Suspeitos assinaram um TCO e foram liberados.

O marido da médica, que foi agredida por um casal após pedir exame para dar atestado, disse que a profissional não deve voltar a trabalhar na unidade de saúde de Novo Gama, local em que aconteceu a confusão. Gabriel Lacerda, que também é médico, disse que Sabrina de Oliveira Lacerda, de 28 anos, teve lesões na cabeça e que está muito abalada.

“Ela não vai voltar a atender lá na unidade não. Ela está com muito medo, muito abalada mesmo. Vai seguir com seus atendimentos de dermatologia”, disse o marido.

O marido disse ainda, nesta segunda-feira (31), que a esposa segue se recuperando, mas com muitas dores. Segundo ele, a mulher teve um traumatismo cranioencefálico, classificado como leve e uma lesão na região temporal.

“Ela está se recuperando. Ainda sente dor. Está tomando tramal agora na veia para aliviar. Sente dores na cabeça e dores musculares”, disse.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia. Por isso, o g1 não localizou a defesa deles para se manifestar sobre o caso até a última atualização dessa reportagem.

A agressão aconteceu na quinta-feira (27). Segundo o esposo da médica agredida, uma paciente disse que estava com Covid-19 e queria um atestado médico. Sabrina, então, disse que pediria um teste apenas para confirmar a situação e a atenderia.

“Insatisfeita por não receber o atestado, a paciente pegou a doutora pelos cabelos, a jogou no chão e começou a bater a cabeça dela contra a parede e o chão, além de dar socos”, disse o marido.

Gabriel estava na unidade no momento da agressão e foi tentar separar as duas. O esposo da paciente, então, teria entrado no meio e batido tanto na médica quando em Gabriel.

Funcionários da unidade ajudaram a separar a briga. Os suspeitos da agressão foram levados à delegacia, assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência e foram liberados.

Após a agressão, a médica foi atendida, medicada e se recupera em casa. O que fica, depois disso, é a sensação de indignação.

“Ao longo de dois anos que ela atua lá, nunca teve nada do tipo e você só vai ter comentários positivos da população sobre o atendimento”, disse o médico Gabriel.

A prefeitura da cidade divulgou nota de repúdio contra a agressão e disse que está tomando as medidas judiciais necessárias. “Repudiamos veementemente as agressões sofridas por nossos colaboradores, empenhados no trabalho de salvar vidas, e se solidariza com as equipes e família”, destaca a nota.

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TV ANHANGUERA

Famílias denunciam falta de insumos para cirurgias cardíacas em Anápolis

https://globoplay.globo.com/v/10258983/

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Assessoria de Comunicação