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DESTAQUES
Covid-19: Brasil registra 10.239 casos e 117 mortes em um dia
Ocupação de UTIs para Covid-19 fica abaixo de 60% em todo o país
Cresce demanda por especialistas em medicina da família
Editorial – É um risco autorizar uso de remédios ‘off label’ no SUS sem aval da Anvisa
Covid piora a qualidade de vida em metade de pacientes que foram internados
Covid-19: Goiás registra 107 casos e quatro mortes nas últimas 24 horas
Médico indiciado por racismo após filmar homem negro acorrentado se diz ‘envergonhado’ e que teve ‘despertar de consciência’
AGÊNCIA BRASIL
Covid-19: Brasil registra 10.239 casos e 117 mortes em um dia
O Brasil registra 29.842.418 casos de covid-19 e 686.071 mortes pela doença desde o início da pandemia, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado neste domingo (27/3). Há 28.497.468 casos de recuperados e 686.071 casos em acompanhamento.
Em 24 horas, foram registrados 10.239 casos e 117 mortes pela doença. Os dados não incluem informações do Distrito Federal e dos estados do Mato Grosso e do Tocantins.
Estados
São Paulo é a unidade da Federação com o maior número de casos (5.232.374) e de mortes (167.110). No número de casos, o segundo lugar é ocupado por Minas Gerais (3.317.401) e Paraná (2.407.960). O menor número de casos está nos estados do Acre (123.808), Roraima (155.062) e Amapá (160.328).
Em relação ao número de óbitos, o estado do Sudeste é seguido por Rio de Janeiro (72.695) e Minas Gerais (60.767). As unidades da Federação com menor número de mortes são Acre (1.992), Amapá (2.122) e Roraima (2.144).
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MEDICINA S/A
Ocupação de UTIs para Covid-19 fica abaixo de 60% em todo o país
Pela primeira vez desde julho de 2020, a ocupação dos leitos de terapia intensiva (UTIs) para Covid-19 ficou abaixo de 60% em todas as unidades federativas do país, de acordo com o Boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dados se referem apenas ao Sistema Único de Saúde (SUS) no período de 6 a 19 de março, e os pesquisadores consideram que o cenário é de otimismo.
Apesar desse dado, o boletim pede que seja mantida a atenção às ações de vigilância em saúde e aos cuidados de prevenção. Consideramos prudente a manutenção do uso de máscaras para determinados ambientes fechados, com grandes concentrações de pessoas (a exemplo dos transportes coletivos) ou abertos em que haja aglomerações, recomenda a Fiocruz.
Os pesquisadores reforçam que a vacinação possibilitou a redução de casos graves e fatais de Covid-19 no Brasil e no mundo, e pedem reforço nos dois extremos da pirâmide etária. Enquanto idosos devem receber as doses de reforço disponíveis para sua idade, os responsáveis pelas crianças devem levá-las para completar o esquema de duas doses.
Estabilidade
O boletim informa que a tendência de queda nos indicadores de incidência e mortalidade da covid-19 perdeu velocidade, o que pode indicar um período em que a transmissão da doença vai se manter estável, em taxas ainda consideradas altas.
Nas semanas analisadas, foram registradas médias de 42 mil casos e 570 óbitos diários, com quedas de 32% e 35% em relação à quinzena anterior. A Fiocruz pondera que, na semana de 6 a 12 de março, houve um pequeno aumento no número de casos, que pode ter resultado das festas e viagens no período de carnaval, da flexibilização do uso de máscaras e da realização de eventos de massa que têm ocorrido em algumas cidades. Na semana seguinte, esses valores tornaram a cair. (Com informações da Agência Brasil)
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Cresce demanda por especialistas em medicina da família
O Brasil ultrapassou a marca de 500 mil médicos. Desses, segundo dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), aproximadamente 433 mil têm pelo menos uma especialização. E algo em torno de 40% dos recém-formados optam pela residência em clínica geral, ginecologia e obstetrícia, pediatria ou cirurgia geral. Por outro lado, os dados mostram que há amplo espaço para ampliação do número de especialistas em saúde da família no País.
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade (SBMFC), o Brasil precisa de 70 mil médicos para atender toda a população de forma ideal. Hoje, atuam no país 7.149 médicos da família. Nos últimos dois anos houve um aumento de 30% na formação de profissionais da especialidade. Na última década, o crescimento foi de 171%.
De acordo com Carla Biagioni, diretora técnica da AsQ, nos últimos dez anos houve significativo aumento da remuneração e de estrutura em saúde para atuação deste profissional. Há uma mudança cultural da população e dos processos de gestão centrado no médico da família. Atuamos na manutenção da saúde física e mental do paciente, reduzindo a necessidade de internação hospitalar. Esse atendimento individualizado vem mudando a dinâmica do mercado de saúde. Segundo ela, uma mudança no foco no atendimento ao paciente, com valorização da promoção da saúde e prevenção de doenças, impulsiona o segmento da Atenção Primária à Saúde, área de atuação do médico da família.
Médico, professor da disciplina de saúde da família e comunidade do IDOMED em Jaraguá do Sul, Michel Jorge de Oliveira explica que o médico da família tem uma visão ampliada de saúde. Os alunos são treinados para atender todos os ciclos da vida das pessoas, da gestante, ao idoso, com alto índice de satisfação e resolutividade dos problemas.
Ainda conforme o professor, 80% dos casos atendidos pelo médico da família são resolvidos por visitas domiciliares ou no consultório, sem necessidade de internação hospitalar dos pacientes. Antes era só o SUS que usava esta estratégia no Brasil, mas agora ela ganha espaço no setor privado, principalmente entre as operadoras de planos de saúde. Promover a saúde garante a criação de vínculos entre o médico e o paciente e possibilita cuidados antes que o indivíduo adoeça, acrescenta Oliveira.
Na avaliação de Eliezer Walter Menezes Filho, médico e professor da IDOMED, na última década houve a consolidação do modelo voltado ao atendimento familiar em virtude do alto índice de resolutividade dos casos. Os jovens estão buscando a área da família porque ela permite desenvolver um olhar humanista e empático com o paciente. Podemos também tratar doenças crônicas como pressão alta e diabetes, antes que acontecesse um acidente cerebral ou amputação de membros, por exemplo. Essa visão é muito satisfatória, porque nos posiciona como um amigo do paciente, aumentando nossa possibilidade de acerto clínico.
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O GLOBO
Editorial – É um risco autorizar uso de remédios ‘off label’ no SUS sem aval da Anvisa
Na pandemia, experiência com drogas ineficazes contra a Covid, como a cloroquina, revelou-se um desastre
É temerária a lei sancionada na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro que autoriza a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) de medicamentos para uso distinto do aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), prática conhecida como “off label” Embora a nova legislação determine que sejam demonstradas “as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança”, e apesar da necessidade de recomendação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), a medida suscita preocupação.
Em entrevista ao GLOBO, o médico Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa, afirmou ser necessária uma regulamentação para reduzir riscos aos pacientes. Em caso de efeitos adversos, diz ele, a responsabilidade pode recair sobre agentes públicos, já que o uso será diferente do indicado pelo fabricante. Barra Torres recomenda um acompanhamento rigoroso, tanto em relação aos possíveis efeitos adversos desconhecidos quanto aos benefícios do uso “off label”.
De autoria do então senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), a lei tramitava no Congresso desde 2015, bem antes da pandemia. Originalmente, não fazia referência ao fim da obrigatoriedade de indicação da Anvisa. A dispensa foi incluída na última versão, relatada pelo senador Fernando Bezerra (MDB-PE), ex-líder do governo na Casa. Bezerra argumentou que, no contexto da pandemia, a medida permitirá o uso de medicamentos que têm mostrado resultados satisfatórios contra a Covid-19 e citou como exemplo os corticoides.
O uso de medicamentos “off label” sempre existiu. O problema não está aí. Durante a pandemia, contudo, o Ministério da Saúde inundou as prateleiras do SUS com remédios comprovadamente ineficazes contra a Covid-19, como cloroquina, ivermectina ou azitromicina, parte do descabido Kit Covid. A insistência de Bolsonaro no uso desses medicamentos levou à exoneração dos ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.
Por mais absurdo que seja recomendar cloroquina quando o mundo todo sabe, há muito tempo, que ela é ineficaz contra o novo coronavírus e pode causar efeitos adversos graves, o governo insistiu no erro. Embora, no fim do ano passado, a Conitec tenha condenado – tardiamente – seu uso no tratamento em qualquer fase da Covid-19, o Ministério da Saúde rejeitou o parecer técnico e manteve a prescrição.
A nova lei abre uma brecha perigosa ao permitir o uso de medicamentos “off label” sem o aval da Anvisa. O risco é legalizar práticas baseadas em critérios políticos, e não técnicos, quando está em jogo a saúde dos brasileiros. Foi o que infelizmente aconteceu ao longo da pandemia. E preciso regulamentar logo a lei e criar barreiras para impedir que pacientes sejam usados como cobaias. Brasileiros já viram esse filme – é uma história de horror.
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FOLHA DE S.PAULO
Covid piora a qualidade de vida em metade de pacientes que foram internados
Uma nova pesquisa observou que a Covid-19 está associada à piora da qualidade de vida por sequelas em mais da metade dos pacientes que foram internados pela doença. O sexo feminino e a idade avançada foram os aspectos que mais estavam associados ao desenvolvimento de problemas mentais ou físicos mesmo depois de meses da alta hospitalar.
O estudo foi assinado por pesquisadores da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Minas Gerais, e publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Também contou com a colaboração da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
Uma das sequelas mais registradas em casos de Covid longa é a perda do olfato – Fabio Bucciarelli/The New York Times
A Covid longa – como são chamados os problemas crônicos de saúde originados de uma infecção pelo Sars-CoV-2- vem sendo investigada em todo o mundo. No Brasil, iniciativas para o tratamento da perda de olfato ou uso de cannabis para a condição são alguns exemplos.
Um dos autores do estudo e professor do departamento de fisioterapia da UFVJM, Henrique Costa afirma que a ideia de fazer a investigação ocorreu quando residentes observaram “que os pacientes com pós-Covid atendidos [em unidades básicas de saúde] relataram problemas meses depois da alta hospitalar”.
“O objetivo era identificar quais fatores estavam associados à pior qualidade de vida desses pacientes, porque se conseguimos identificar esses aspectos, podemos elaborar uma intervenção mais eficaz”, completa o autor.
A investigação consistiu em uma revisão sistemática – quando são utilizados outros estudos publicados para entender o que já foi produzido até então sobre o assunto. Neste caso, foram utilizadas seis bases de dados que inicialmente resultaram em mais de 4.000 artigos. No final, 24 cumpriram os requisitos do tema delimitado pelo grupo de pesquisadores.
“É comum ter o número inicial alto, mas o final baixo. Neste caso, o objetivo foi muito específico. Por exemplo, nós encontramos estudos que avaliavam a qualidade de vida, mas em pacientes em âmbito ambulatorial [e por isso não entrou]”, explica Costa.
Esse exemplo de artigo foi retirado do estudo porque os pesquisadores investigaram somente os pacientes que haviam sido internados – seja com ventilação mecânica ou na enfermaria- diante de uma infecção por Covid.
A partir daí, eles observaram o que a literatura já vinha discutindo sobre o tema. “Os estudos que encontramos fizeram um acompanhamento de pacientes após terem Covid que variou entre 15 dias a 6 meses depois da alta hospitalar”, diz.
Em média, foi observado que de 15% a 56% dos pacientes da amostra total dos 24 artigos que compuseram a revisão relataram problemas após estarem curados da infecção.
Costa explica que essas sequelas foram divididas em categorias. Por exemplo, alguns dos problemas remanescentes eram de ordem física e as mais relatadas foram dores e desconfortos, principalmente na região torácica, articular e mialgia generalizada.
“Para explicar esse efeito, existem múltiplas causas, como uma consequência da infecção viral no sistema neuromuscular periférico”, explica o professor.
Outras sequelas que pioraram a qualidade de vida dos pacientes eram mentais e foram principalmente ansiedade, depressão, estresse pós-traumático e medo de reinfecção.
Além de identificar esses problemas que foram os mais persistentes no caso desses pacientes que tiveram internação por Covid-19, o estudo quis entender quais aspectos estavam mais associados a essas condições que continuaram nessas pessoas – sendo os principais o sexo feminino e a idade avançada.
“Sobre o sexo feminino, a literatura já mostrou que, em homens, normalmente a doença se apresenta numa forma mais grave e até mesmo com maior probabilidade de óbito. No entanto, mulheres, não se sabe por que, têm uma experiência muito negativa da presença de sintomas a longo prazo”, diz.
Já em relação à idade avançada, pesquisas científicas mostraram que este fator está associado a uma recuperação mais lenta da saúde física e mental, fazendo com que isso explique a continuidade das sequelas nesta parcela da população.
Além desses dois fatores, os pesquisadores também encontraram outros relacionados a presença de sequelas, como tempo de permanência no hospital, duração da ventilação mecânica invasiva, presença de doença renal, histórico de tabagismo e obesidade. Esses pontos, no entanto, não estão completamente consolidados, diferente do caso do sexo feminino e da idade avançada.
Embora o estudo não tenha envolvido diretamente os pacientes atendidos pelos pesquisadores, Costa afirma que as sequelas observadas nos artigos que compuseram a revisão sistemática são semelhantes às queixas vistas nas UBS, principalmente ansiedade e depressão.
A ideia da pesquisa é que, ao identificar essas condições que persistem juntamente com os fatores associados a elas, existe a possibilidade de desenvolver estratégias de saúde para melhorar a qualidade de vida desses pacientes mais suscetíveis a problemas persistentes.
“A aplicabilidade do estudo é muito clínica neste sentido de reconhecer os pacientes que são mais vulneráveis e direcionar algumas ações específicas para eles”, conclui Costa.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 107 casos e quatro mortes nas últimas 24 horas
Théo Mariano
Goiânia – Goiás registrou 170 novos casos e quatro mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado neste domingo (27/3) pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Com os dados de hoje, o Estado chega a 1.269.853 infecções e 26.212 óbitos desde o início da pandemia.
A pasta ainda investiga se 351 mortes registradas possuem ligação com o novo coronavírus. Além disso, outros 769 mil pacientes são considerados casos suspeitos da doença. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,07%.
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PORTAL G1
Médico indiciado por racismo após filmar homem negro acorrentado se diz ‘envergonhado’ e que teve ‘despertar de consciência’
Márcio Antônio afirmou, em gravação publicada nas redes sociais, que entende que a ‘brincadeira’ filmada na cidade de Goiás foi ofensiva. Processo está sendo analisado pelo Ministério Público
Por Vanessa Martins, g1 Goiás
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O médico Márcio Antônio Souza Júnior se posicionou nas redes sociais dizendo que se sente “envergonhado” pela gravação que fez com um funcionário negro acorrentado e algemado, na cidade de Goiás. A Polícia Civil investigou o caso e indiciou o autor por racismo. O vídeo em que o caseiro é tratado como “escravo” viralizou na web e teve grande repercussão, gerando críticas e polêmica.
Márcio publicou novo vídeo, na sexta-feira (24), em que afirma estar passando por um “despertar de consciência”, em que reconhece que a filmagem que viralizou foi ofensiva (assista acima).
“Fui pego de surpresa com a repercussão de algo que eu achava que era só uma brincadeira. Uma brincadeira que hoje eu entendo que é sem graça, idiota, irresponsável e muito infeliz. Que nunca, jamais deveria ser feita”, diz em vídeo.
Esta é a terceira gravação do médico sobre o assunto. Logo após a original gerar polêmica, ele fez uma segunda dizendo que tudo não passava de uma “encenação”, uma “zoeira”.
O médico foi indiciado pelo crime de racismo no último dia 14 de março e o inquérito está sendo analisado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), que pode ou não oferecer denúncia contra Márcio.
O advogado que representa o médico, Pedro Paulo de Medeiros, disse que a defesa “confia que o Ministério Público reconhecerá o que ficou claro em seu depoimento e no depoimento dos outros envolvidos na inoportuna brincadeira”.
Ainda de acordo com nota do defensor, o cliente já se desculpou publicamente e não teve”intenção de ofender ou enaltecer qualquer tipo de discriminação”.
Vídeo e repercussão
A gravação mostra o funcionário acorrentado enquando o médico diz: “Falei para estudar, mas não quer. Então vai ficar na minha senzala”.
O caso ganhou repercusão e a prefeitura da cidade divulgou uma nota dizendo que o ato causava “repulsa”.
Depois disso, o médico gravou um novo vídeo ao lado do funcionário dizendo que não havia “nada de escravidão” e que as pessoas estavam “enchendo o saco”.
A Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos da cidade de Goiás e o Ministério Público passaram a acompanhar o caso.
Quando a história começou a repercutir, o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares e defensor dos direitos da população negra, José Vicente, disse que o ato não pode ser encarado como uma “brincadeira”.
Também à época da divulgação do vídeo original, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) disse que “rechaça qualquer incitação ao racismo”.
O delegado Joaquim Adorno, que foi responsável pelo indiciamento do médico, disse que a conduta de Márcio foi de “racismo recreativo”.
“Tem que reforçar que não é porque foi uma ‘brincadeira’, que não é crime”, disse.
Segundo o delegado, o indiciado responde em liberdade e não cabe prisão no momento. Também de acordo com ele, a pena para quem é condenado por este crime é de dois a cinco anos de prisão.
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Assessoria de Comunicação