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DESTAQUES
Covid-19: Goiás registra 1.182 novos casos e 21 mortes em um dia
Senilidade: entenda o que é a doença que afetava o pai do cantor Bruno, da dupla com Marrone
Goiás acende alerta após 16 casos suspeitos de ‘hepatite misteriosa’
Peixoto propõe que animais domésticos possam ser levados em visitas a pacientes nos hospitais
Qualicorp tem lucro líquido de R$ 74,1 milhões no 1º trimestre; queda de 35,3%
Transformar clínica em day hospital pode garantir redução da carga tributária
O que falta para o piso salarial da Enfermagem entrar em vigor?
Pesquisadores da Fiocruz encontram nova linhagem do vírus da dengue no Brasil
A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 1.182 novos casos e 21 mortes em um dia
Adriana Marinelli
Goiânia – Goiás registrou 1.182 novos casos da covid-19 e 21 mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, segundo divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta terça-feira (10/5). Com as atualizações, o Estado chega a 1.339.389 casos e 26.546 óbitos ligados ao novo coronavírus desde o início da pandemia.
Ainda de acordo com a SES-GO, Goiás soma 768.812 casos suspeitos em investigação para saber se são, de fato, covid-19. Outros 322.324 já foram descartados.
Além dos 26.546 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 1,98%, há 317 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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O HOJE
Senilidade: entenda o que é a doença que afetava o pai do cantor Bruno, da dupla com Marrone
Por: Ana Bárbara Quêtto
Deusdedites Felix de Miranda, pai do cantor Bruno, que faleceu aos 88 anos, nesta terça-feira (10/5), sofria de senilidade e hipertensão arterial. A doença é pouco conhecida e o que causa dúvidas sobre seus sintomas e efeitos.
A senilidade é definida como uma condição que envolve processos degenerativos cerebrais decorrentes do envelhecimento associado a doenças crônicas, como por exemplo, hipertensão ou diabetes. Comumente referido como demência, a senilidade atinge diferentes áreas do cérebro do idoso que controlam diferentes habilidades como, memória, linguagem, julgamento e humor.
A doença degenerativa, pode ser causada por inúmeros fatores como, ansiedade, depressão, alcoolismo, nutrição pobre, esclerose múltipla, sedentarismo, quedas, traumas e tumores cerebrais.
Geralmente, os sintomas podem ser percebidos por amigos e familiares, ou até mesmo pela própria pessoa. Devido a perda de memória, a senilidade tem um diagnóstico complicado, uma vez que é preciso saber o histórico do paciente, além da necessidade de acompanhamento médico neurológico ou geriatra.
A senilidade não tem cura, mas, existem tratamentos que retardam os sintomas e visam a melhoria na qualidade de vida do idoso. O tratamento depende da sua causa inicial, os recursos podem ser utilizados para estimular a memória do paciente com troca de informações.
Além de medicações, os tratamentos associados à técnicas psicoterapeutas ou comportamentais, podem ajudar no quadro clínico do paciente. Em alguns casos, antipsicóticos e antidepressivos podem causar efeitos colaterais e, por isso, sempre dependem da autorização médica.
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TV ANHANGUERA
Goiás acende alerta após 16 casos suspeitos de ‘hepatite misteriosa’
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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Peixoto propõe que animais domésticos possam ser levados em visitas a pacientes nos hospitais
O deputado Bruno Peixoto (UB) apresentou à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) propositura protocolada com o nº 1998/22, cujo objetivo é autorizar a entrada de animais domésticos em hospitais públicos e privados no estado de Goiás.
Segundo o parlamentar, o objetivo é auxiliar no tratamento de pacientes a partir da visita e do contato com os animais de estimação, que, segundo estudos, proporciona nos doentes a liberação de neurotransmissores hormonais, como a dopamina e endorfina, responsáveis pela sensação de bem-estar e felicidade, o que iduz a melhora no quadro clínico.
Para efeito, a propositura compreende por animais domésticos aqueles que podem entrar em contato com as pessoas sem proporcionar perigo, ou ainda, os animais utilizados em terapias assistidas, como gatos, pássaros, tartarugas e hamsters. Além disso, é necessário seguir alguns critérios para conseguir a autorização, como agendar a visitação junto à administração do hospital, apresentar autorização escrita do médico do paciente que receberá a visitação, bem como apresentar a carteira de vacinação atualizada do animal. O texto também determina que o trânsito do animal deverá ocorrer somente com coleiras ou guias. Nos casos envolvendo animais de grande porte, a visitação poderá ocorrer em jardins ou áreas livres – desde que o hospital disponha do espaço físico adequado.
Para justificar a iniciativa, o deputado reitera que a terapia assistida por animais pode ajudar consideravelmente na melhora de pacientes e pontua que alguns animais são tidos por seus donos como membros da família. Peixoto ressalta, ainda, que visitação seguirá as regras de saúde pública e aponta que em outros estados já existem legislações que autorizam a visitas de animais domésticos em hospitais.
A matéria foi encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde foi apensada ao processo 2022001819, de teor assemelhado.
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AGÊNCIA ESTADO
Qualicorp tem lucro líquido de R$ 74,1 milhões no 1º trimestre; queda de 35,3%
A Qualicorp reportou lucro líquido de R$ 74,1 milhões no primeiro trimestre de 2022, queda de 35,3% ante o mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 252,8 milhões, recuo de 9,2% na mesma base de comparação.
A receita líquida da companhia ficou em R$ 502,2 milhões no intervalo de janeiro a março, queda de 4% na comparação com igual intervalo de 2021.
Já a dívida líquida, por sua vez, caiu 7,7% para R$ 1,407 bilhão no período em comparação com o trimestre anterior. A alavancagem medida pela dívida líquida/Ebitda passou de 1,45 vez no quarto trimestre de 2021 para 1,37 vez no primeiro período deste ano.
O Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC) teve uma variação negativa de 17,3 pontos porcentuais, para 30,8% no primeiro trimestre, na base anual. Já o portfólio de adesão médico-hospitalar caiu 3,4% em relação ao primeiro trimestre de 2021, com um total de 1,15 milhão de vidas no fim do período.
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MEDICINA S/A
Transformar clínica em day hospital pode garantir redução da carga tributária
Esta é a sentença que caracteriza um conjunto de dificuldades estruturais, tributárias e econômicas que influenciam negativamente o ambiente de negócios, atrapalham investimentos, entravam o desenvolvimento do país, encarecem os preços dos produtos, serviços e custos de logística, e contribuem para uma volumosa carga tributária. Um estudo do Ministério da Economia, em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC), revelou que esse custo retira, todos os anos, em média, R$ 1,5 trilhão por ano das empresas instaladas no país, representando 20,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
No segmento médico esse cenário não é diferente e, muitas vezes, devido ao desconhecimento dos profissionais da área, ou até mesmo da manutenção de estratégias sólidas para otimizar tempo, recursos humanos e gastos, o impacto pode ser até maior, como explica Júlia Lázaro, sócia da Mitfokus, especializada em soluções tecnológicas e financeiras para o campo médico: Com peculiaridades bem distintas, a tributação para este segmento requer cuidados especiais, caso contrário o profissional pagará mais impostos do que deveria.
Portanto, em sua avaliação, desenvolver um plano de economia para clínicas médicas não é uma opção, e sim uma necessidade de primeira mão para a sobrevivência e crescimento do negócio: Afinal, são as ações de planejamento que podem reduzir desperdícios e aumentar os lucros, o que tem tudo a ver com o equilíbrio e a saúde financeira do estabelecimento.
Neste sentido, uma das principais dúvidas que chega na Mitfokus diz respeito à equiparação das clínicas médicas a hospitais. Quando isso acontece, o profissional pode ter uma redução na alíquota de alguns tributos, como a do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) – de 32% para 8% – e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), cuja taxa de 32% cai para 12%.
As atividades que podem se nivelar as dos hospitais são: cirurgias, exames e procedimentos, tais como clínicas e laboratórios que fazem exames laboratoriais e de imagem; empresas de home care – o ato de prestar serviços de saúde na casa do paciente -; prestação de atendimento eletivo de promoção e assistência à saúde em regime ambulatorial e de hospital-dia; e atendimento de assistência à saúde em regime de internação. Nessas hipóteses, com a devida permissão do Fisco na equiparação de empresas a hospitais, conforme a Lei n.º 9.249/1995, existe uma significativa redução tributária, observa Júlia.
Entretanto, como o caminho das pedras para conquistar esse benefício não é nada fácil, visto que é necessário solicitar aos órgãos competentes, dentre eles a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Receita Federal, Junta comercial para alteração no CNPJ, Júlia recomenda contar com o auxílio de profissionais especializados para a análise da tributação, e que auxiliarão o negócio a gerar receitas que superem os gastos, resultando em lucro.
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COFEN
O que falta para o piso salarial da Enfermagem entrar em vigor?
Após a aprovação do PL 2564/2020 [1], que estabelece um piso salarial para os profissionais da Enfermagem, na Câmara dos Deputados, a categoria se pergunta qual o próximo passo para que ele se efetive? E a resposta é a sanção presidencial, que tem 15 dias úteis para ser estabelecida, após o envio do documento pela Câmara.
No entanto, ainda no dia da votação, o líder do Governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP/PR), disse que a sanção estaria condicionada a encontrar a fonte de recursos para subsidiar o piso, em todas as esferas governamentais. O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que só envia o projeto após essas definições. O Palácio do Planalto argumenta que não há condições fiscais para bancar reajustes salariais na rede pública de saúde. São necessários, pelo menos, R$ 16 bilhões para custear o reajuste. Os técnicos chamam de “dotação orçamentária”, ou seja, ao criarem uma despesa, os congressistas precisam dizer de onde o dinheiro vai ser tirado.
A necessidade da observância as desigualdades regionais existentes no país, além da necessidade de enfrentar o tema do financiamento do Sistema de Saúde e das fontes de receita, são os principais entraves à viabilização do projeto.
Os deputados e senadores já estão trabalhando em soluções. Uma delas é um Projeto de Lei Complementar (PLP), de iniciativa dos deputados, a fim de criar um fundo de financiamento na ordem de R$ 16 bilhões para financiar o Piso Salarial da Enfermagem. Os senadores, por outro lado, iniciam a tramitação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 11/22, que dará mais robustez jurídica ao projeto e deve ser votada ainda essa semana. A expectativa é que essas duas medidas já iniciem seu processo de tramitação em breve.
Representante do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) no Fórum Nacional da Enfermagem, o conselheiro federal Daniel Menezes destacou que Senado e Câmara estão trabalhando em um acordo. “Defendemos que os recursos financeiros existem, porém está faltando uma redistribuição para as áreas prioritárias. Quando se tem vontade política, o Congresso resolve rápido. Se os acordos e projeções forem se confirmando, a ideia é concluir até final do mês”, projeta Daniel.
Para o conselheiro, o Piso Salarial é uma luta histórica que pode corrigir disparidades na remuneração. Dados apresentados pelo conselheiro destacam que mais de 1,3 milhão de profissionais serão diretamente beneficiados com a medida, pois recebem menos do que os valores estabelecidos no PL 2564/2020, sendo 80% trabalhadores de nível médio, a grande maioria técnicos de Enfermagem.
Sobre o Piso – O PL 2564/2020 foi proposto pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES) e aprovado nos termos da emenda da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), fixando em R$ 4.750 o valor para enfermeiros e pisos proporcionais de 70% do valor para os técnicos e 50% auxiliares e parteiras, corrigidos pelo INPC (Índice de Preços ao Consumidor). O PL conseguiu aprovação na Câmara dos Deputados por 449 votos a 12 no último dia 4.
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O SUL
Pesquisadores da Fiocruz encontram nova linhagem do vírus da dengue no Brasil
Vigilância genômica do vírus causador da dengue tem como objetivo servir de apoio em ações de combate à doença
Linhagem do vírus da dengue foi sequenciada pela primeira vez no Brasil
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Lacen-GO (Laboratório Central de Saúde Pública de Goiás) sequenciaram, pela primeira vez, um genótipo cosmopolita (linhagem) do sorotipo 2 do vírus da dengue no Brasil.
O achado aconteceu em fevereiro, em amostra vinda de Aparecida de Goiânia (GO) e as descobertas foram publicadas na plataforma de pré-print medRxiv, que permite a divulgação rápida de resultados, antes do processo de revisão por pares.
Segundo a Fiocruz, esse é o segundo registro feito nas Américas após um surto no Peru, em 2019. A linhagem é presente na Ásia, Pacífico, Oriente Médio e África.
A identificação foi comunicada às secretarias estaduais e municipais de saúde e ao Ministério da Saúde.
Vírus da dengue
O vírus causador da dengue pertence à família dos flavivírus e é classificado no meio científico como um arbovírus.
Ele possui quatro sorotipos, nomeados como 1, 2, 3 e 4, e cada sorotipo pode ser subdividido em diferentes genótipos ou linhagens – classificadas pelas variações genéticas. A linhagem cosmopolita é uma das seis do sorotipo 2 do agente causador.
Para que o vírus infecte os humanos, a fêmea do Aedes aegypti, mosquito vetor da dengue e está amplamente distribuído por todo o território Americano, precisa picar as pessoas.
Nas Américas, apenas o Canadá e o Chile continental estão livres da dengue e do vetor. O Uruguai não tem casos de dengue, mas tem o Ae. aegypti, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde.
Chegada do genótipo ao Brasil
Os pesquisadores ainda não sabem como será a proliferação do genótipo cosmopolita no Brasil. Existe a possibilidade de a linhagem se disseminar de forma mais eficiente do que a linhagem asiático-americana, também conhecida como genótipo 3 do sorotipo 2, que atualmente circula no país.
Segundo a Fiocruz, as análises iniciais realizadas pelos cientistas mostram que o patógeno detectado no Brasil é semelhante a dois microrganismos isolados durante o surto registrado na província de Madre de Dios, no Peru, em 2019.
A origem do vírus no país ainda é desconhecida. O coordenador da pesquisa, Luiz Carlos Júnior Alcantara, pesquisador do Laboratório de Flavivírus do IOC/Fiocruz, disse em comunicado que para compreender a dinâmica da dispersão no continente americano é preciso ter mais amostras sequenciadas.
Os pesquisadores também não sabem como o genótipo cosmopolita 2 irá se comportar no Brasil.
“Mundialmente, ele é muito mais distribuído e causa mais casos do que o genótipo asiático-americano, que circula no Brasil há anos. O quadro global indica que a linhagem cosmopolita tem capacidade de se espalhar facilmente”, disse Júnior Alcantara.
O pesquisador ressalta a importância da vigilância genômica do vírus e destaca que o objetivo é que esses dados [coletados] possam servir de apoio para políticas públicas de saúde no combate à dengue.
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Assessoria de Comunicação