Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

Sindhoesg e Fehoesg alertam para os cuidados e prevenção do H1N1

A influenza, também conhecida como gripe, é uma infecção do sistema respiratório, que ocorre durante todo o ano, mas é mais frequente no outono e no inverno, quando as temperaturas caem.  Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
 

Os vírus influenza A são ainda classificados em subtipos, dentre eles, o A-H1N1 e A-H3N2. Neste ano, até o início de abril, já foram registradas no Brasil 46 mortes provocadas pelo vírus H1N1, mais do que no ano passado inteiro, quando foram registradas 36 mortes pela infecção. A chegada antecipada do vírus e a severidade dos casos têm chamado a atenção dos médicos.
 

Por isso, a Fehoesg e o Sindhoesg, a exemplo do que já fizeram a Fehoesp e o Sindhosp, alertam a população a ficar atenta aos sintomas e às formas de prevenção da contaminação. Confiram também as recomendações para a prevenção e controle no ambiente hospitalar.

 

Sintomas
 

A gripe, ou influenza sazonal, inicia-se em geral com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias.

 

Os sintomas respiratórios, como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre. Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar. Devido aos sintomas em comum, pode ser confundida com outras viroses respiratórias causadoras de resfriado.
 

 

Vacinação

A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Para este ano, a composição das vacinas a serem utilizadas no Brasil deverão conter três cepas do vírus:

 A/California/7/2009 (H1N1) pdm09

 A/Hong Kong/4891/2014 (H3N2)

 B/ Brisbane/60/2008 (Victoria) 

 

Prevenção
 

Além da vacinação, algumas medidas precisam ser adotadas para reduzir o risco de contaminação. Confira:
 

– Frequente lavagem e higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento;
– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
– Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
– Manter os ambientes bem ventilados;
– Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe.

 

Tratamento do H1N1

O tratamento deve envolver boa hidratação, repouso e uso do antiviral específico, prescrito pelo médico. Um deles é o Oseltamivir (mais conhecido pela marca Tamiflu). Trata-se de um antiviral específico contra o vírus influenza, indicado para pessoas com maior risco de desenvolver complicações.

É importante que o paciente consiga tomar a medicação nas primeiras 48 horas do início dos sintomas, para que a eficácia seja maior. O tratamento também pode envolver o uso de analgésicos para aliviar os sintomas.

Protocolo
 

Clique aqui e confira a última edição do Protocolo de Tratamento da Influenza elaborado pelo Ministério da Saúde.
 

Recomendações para prevenção e controle no ambiente hospitalar
 

Clique aqui e confira também as recomendações para prevenção e controle no ambiente hospitalar
 

Saiba mais

Fontes: Ministério da Saúde e Portal G1/Bem-Estar