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Médico é encontrado morto no Lago Corumbá IV, em Silvânia
Após morte de psicóloga, Sindimagem emite nota sobre uso de contraste
Ministério da Saúde repassa quase R$ 1,1 mi para serviço neonatal em Goiás
Hugo fecha ano com 29 captações de órgãos e 100 beneficiados
Telemedicina: saiba o que muda no atendimento com as novas regras aprovadas no Brasil
Dasa investe na GoGood, que quer competir com o Gympass
A REDAÇÃO
Médico é encontrado morto no Lago Corumbá IV, em Silvânia
O médico ortopedista Augusto César Magalhães, de 71 anos, foi encontrado morto no Lago Corumbá IV, na zona rural de Silvânia. O Corpo de Bombeiros localizou o corpo na manhã desta sexta-feira (30/12), em uma embarcação que afundou no local. A suspeita é de que o médico tenha morrido afogado.
Os bombeiros ainda informaram que havia uma ocorrência do desaparecimento e que as buscas pelo médico se iniciaram por volta das 18h de quinta-feira (29/12). Augusto César Magalhães era um dos diretores do Hospital Ortopédico de Goiânia (HOG). O hospital emitiu uma nota sobre o falecimento do profissional.
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Após morte de psicóloga, Sindimagem emite nota sobre uso de contraste
O Sindicato das Clínicas Radiológicas, Ultrassonografia, Ressonância Magnética, Medicina Nuclear e Radioterapia no Estado de Goiás (Sindimagem) emitiu, nesta quinta-feira (29/12), nota sobre o uso de contraste em exames de ressonância magnética e tomografia. O assunto ganhou destaque nos últimos dias após a morte da psicóloga Bruna Nunes de Faria, de 27 anos, no dia 21 de dezembro, após uso do contraste em uma clínica de Goiânia.
Em nota, o sindicato explicou que a substância é utilizada quando o médico necessita de melhor visualização das áreas a serem examinadas, garantindo diagnósticos mais precisos. A administração pode ser via intravenosa, oral, retal ou transvaginal. “Os contrates existentes atualmente no mercado são seguros e o risco de reação é inferior a 0,01%, podendo incluir coceira e vermelhidão na pele, vômito, dor de cabeça, tontura, falta de ar e choque anafilático. Essa reação pode ocorrer mesmo em quem já fez uso do contraste e as equipes de atendimento devem estar prontas para a assistência.”
O caso
Bruna havia sofrido dois acidentes vasculares cerebrais (AVC) e fazia uma bateria de exames para descobrir a causa. No dia 21, ela estava na clínica para fazer uma ressonância magnética e passou mal após receber o contraste via intravenosa para a realização do exame. A psicóloga começou a sentir falta de ar cerca de 30 minutos depois da aplicação, morrendo cerca de 40 minutos mais tarde. Após sofrer uma parada cardíaca, as equipes da unidade de saúde chegaram a tentar reanimá-la duas vezes, mas ela não reagiu.
Produto vencido e problemas de saúde
“Após a data de vencimento, o contraste deve ser corretamente descartado pelas clínicas. O uso do produto pós-vencimento anula o efeito desejado, o tornando sem eficácia para o exame. Antes do exame, os pacientes devem informar à equipe de atendimento se têm alergia a contraste e a outras substâncias”, explica o Sindimagem.
A nota também explica que a dose do contraste é calculada de acordo com o peso e condições físicas do paciente e eliminada rapidamente pelo organismo. Por fim, pontua que problemas de saúde, como asma e comprometimento renal, também devem ser informados para que medidas necessárias sejam adotadas.
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Ministério da Saúde repassa quase R$ 1,1 mi para serviço neonatal em Goiás
De olho no atendimento neonatal em Goiás, o Ministério da Saúde (MS) repassou, nesta sexta-feira (30/12), um aporte de R$ 1.049,6 milhão para a área. Na entrega simbólica, cuja solenidade ocupou o auditório do Hospital Estadual da Mulher (Hemu), o secretário Nacional de Atenção Primária à Saúde do Ministério, Raphael Câmara, fez questão de elogiar o trabalho realizado no estado e ficou satisfeito ao saber sobre o destino da verba: aprimorar ainda mais a rede goiana Materno-Infantil.
Segundo o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Sergio Vencio, o Hemu será beneficiado com R$ 249,7 mil- dinheiro que será utilizados na aquisição de novos equipamentos, como incubadoras e aparelhos como Bibap e Cepap da UTI Neonatal. A maior parte da verba, R$ 799,9 mil, será destinada ao município de Goiânia, por meio de pactuação com o estado.
Ao agradecer o repasse dos recursos, Sérgio Vencio ressaltou que, embora a maior parte da verba seja destinada ao município, o repasse é importante para fortalecer o atendimento na atenção básica neonatal no Estado, que é integrada com os municípios e impacta no atendimento às crianças, principalmente recém-nascidos, com melhor suporte, possibilidade de sobrevida e qualidade de vida posterior.
Rede Materna em Goiás
“Vamos expandir a Rede Materno-Infantil nos próximos quatro anos e esperamos que melhore ainda mais a comunicação da atenção primária”, afirmou Vencio. Ele esclareceu que o Hemu reúne 55 leitos neonatais, dos quais 29 são de UTI neonatal (com ampliação de outros 19 este ano), 5 de Ucin Canguru e 5 na sala de estabilização de recém-nascidos. No Hospital do Estado da Criança e do Adolescente (Hecad), o Estado oferece mais 19 leitos.
“Vamos ampliar leitos de UTI neonatal em Uruaçu e Águas Lindas no ano que vem e fortalecer nossa rede estadual com alta complexidade e regionalização”, explicou. “A aplicação séria de recursos é uma marca do governador Ronaldo Caiado, e é o que vamos fazer”, acrescentou ao destacar a importância dos recursos recebidos e da parceria com o governo federal.
Critérios
Ao fazer o repasse dos recursos ao Estado, o secretário nacional Raphael Câmara explicou que a saúde materno-infantil da antiga Rede Cegonha estava fragilizada, resultando em um crescimento do índice de mortalidade materna no país. “Por isso, dobramos o orçamento de R$ 900 milhões para R$ 1,8 bilhão.
Câmara ressaltou, no entanto, que as exigências, embora básicas, também aumentaram. “Para a maternidade receber mais terá de cumprir alguns critérios básicos de qualidade, como profissionais qualificados, presença de sangue e hipertensivos. O MS vai monitorar e cobrar esse atendimento de qualidade.”
Agradecimento especial
Já Sérgio Vencio lembrou que o repasse é mais que simbólico. “É mais uma ação importante da parceria que ajudou muito o nosso Estado”, agradeceu. O secretário da Saúde repassou um agradecimento especial do governador Ronaldo Caiado a toda equipe do Hemu, que lotou o auditório da unidade. “O governador recomendou um agradecimento especial a todos os técnicos e profissionais de enfermagem, aos médicos e demais servidores deste hospital, que há quatro anos não deixaram que fosse fechado. Vocês foram decisivos pra superação daquele momento difícil!”
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Hugo fecha ano com 29 captações de órgãos e 100 beneficiados
O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) realizou nesta quinta-feira (29/12) a 29ª captação de órgãos em 2022. O doador de 23 anos teve morte encefálica em decorrência de um traumatismo cranioencefálico (TCE) e foram captados coração, pulmão, rins, fígado e córneas. Apenas em 2022, 100 pessoas foram beneficiadas com os órgãos e tecidos retirados na unidade de saúde.
Para a captação é necessário seguir os protocolos para transplantes do Governo de Goiás junto ao Sistema Nacional de Transplantes, que direciona os órgãos para os pacientes cadastrados na fila nacional. Nesta quinta-feira (29), o coração e o pulmão seguiram do Hugo para receptores em São Paulo. Fígado, rins e córneas foram destinados a pacientes de Goiás.
A gerente de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Katiuscia Christiane Freitas, explica que o processo de captação de órgãos necessita de uma coordenação efetiva para que tudo aconteça em tempo hábil. “O coração foi o primeiro órgão captado, pois o limite de horas entre a retirada e o implante é de, no máximo, 4 horas. Em seguida foi o pulmão, que tem o limite máximo de 4 a 6 horas. Para o fígado, o limite de horas entre a retirada do corpo do doador e o implante do receptor é de, no máximo, 12 horas. O rim possui um tempo maior de isquemia, podendo ser de até 36 horas. As córneas foram retiradas por último, pois podem ser captadas em até 12 horas após a parada cardíaca e armazenadas por 14 dias”, detalha.
Para Katiuscia, a forma como os profissionais de saúde acolhem as famílias é fundamental para a doação de órgãos. “Além do trabalho de sensibilização realizado pela gerência, temos profissionais capacitados que conduzem o processo de forma eficaz e acolhedora, promovendo o tão esperado sim dos familiares”.
Na captação desta quinta-feira (29/12), as equipes tiveram o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) no transporte do coração e pulmão até o aeroporto de Goiânia. Os órgãos e equipes seguiram para São Paulo em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
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JORNAL OPÇÃO
Telemedicina: saiba o que muda no atendimento com as novas regras aprovadas no Brasil
Novas regras dão autonomia do profissional de saúde e o direito da recusa ao atendimento na modalidade à distância pelo paciente
A lei que regulamenta a prática da telemedicina no Brasil foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta semana. A legislação estabelece os critérios para o atendimento médico à distância, que ganhou espaço no país com a pandemia de Covid-19.
Também chamada de telessaúde, a modalidade consiste na oferta de serviços de saúde por meio da utilização de tecnologias de comunicação envolvendo a transmissão segura de dados e informações.
“A telessaúde abrange a prestação remota de serviços relacionados a todas as profissões da área da saúde regulamentadas pelos órgãos competentes do Poder Executivo federal”, diz trecho da lei.
Diferença entre telemedicina e telessaúde
Durante a pandemia, o atendimento médico ficou conhecido como telemedicina, mas a lei sancionada se refere à telessaúde, o que significa um atendimento mais amplo e com abrangência em outras áreas também.
Sendo assim, os atendimentos, como de enfermagem e psicologia, também poderão ser realizados à distância. De acordo com a lei, “a telessaúde abrange a prestação remota de serviços relacionados a todas as profissões da área da saúde regulamentadas pelos órgãos competentes do Poder Executivo federal.”
Para o presidente da AMB (Associação Médica Brasileira), o ginecologista e obstetra César Eduardo Fernandes, com consentimento de paciente e médico, todos os atendimentos podem ser realizados por meio da tecnologia.
Diferença entre telemedicina e telessaúde
Durante a pandemia, o atendimento médico ficou conhecido como telemedicina, mas a lei sancionada se refere à telessaúde, o que significa um atendimento mais amplo e com abrangência em outras áreas também.
Sendo assim, os atendimentos, como de enfermagem e psicologia, também poderão ser realizados à distância. De acordo com a lei, “a telessaúde abrange a prestação remota de serviços relacionados a todas as profissões da área da saúde regulamentadas pelos órgãos competentes do Poder Executivo federal.”
Para o presidente da AMB (Associação Médica Brasileira), o ginecologista e obstetra César Eduardo Fernandes, com consentimento de paciente e médico, todos os atendimentos podem ser realizados por meio da tecnologia.
“Para isso, há a necessidade de um documento formal que se chama termo de consentimento livre e esclarecido por meio do qual os pacientes são informados sobre a natureza da consulta, os seus direitos sobre eventuais limitações da teleconsulta e a necessidade eventual, ao final, de transformar a consulta em consulta presencial”, explica Fernandes.
Essa liberdade de pacientes e médicos é um dos principais avanços da legislação, conforme indica o dirigente da AMB. “Cabe ao médico e ao paciente a decisão de fazer ou não a primeira consulta e, findado esse atendimento, dizer se ele foi satisfatória ou não, ou se ela deve ser revertida para uma consulta presencial”, explica.
O acordo entre as duas partes também é citado pelo gerente médico sênior da rede de clínicas particulares dr.consulta, Felipe Vigarinho. “O uso da consulta online deve ser acordado entre o paciente e o médico, que irá analisar o momento em que é necessário avaliar o paciente presencialmente e quando o acompanhamento online pode ser feito sem comprometer o atendimento”, diz.
Fiscalização dos serviços à distância
A norma determina, ainda, que a fiscalização do exercício profissional e a normatização ética da prestação de serviços cabe aos conselhos federais de fiscalização.
No caso do SUS, a lei determina que devem ser observadas as normas expedidas pelo órgão de direção do sistema — feitas pelos governos federal, estaduais e municipais — no que diz respeito às condições de funcionamento da telessaúde, respeitando as decisões dos demais órgãos reguladores.
Como será no SUS?
Na rede pública de saúde, Marcelo Queiroga afirmou, na época do lançamento do programa, que a telessaúde visa a atenção primária da população e conseguirá atingir as pessoas que moram mais longes dos grandes centros.
“O principal nicho para o uso do telessaúde, uma vez que vai aproximar a atenção especializada da atenção primária à saúde, evitando deslocamentos que às vezes são complexos em países de dimensões continentais como o Brasil. Vai fazer com que cheguemos a populações esquecidas, como as indígenas em aldeias distantes. A estratégia de saúde digital poderá nos ajudar ampliando acessos, controlando fatores de riscos, como hipertensão arterial, diabetes e tabagismo; além de estimular atividades físicas de uma maneira muito mais eficiente do que fazemos hoje”, afirmou o ministro.
Empresas intermediadoras da telessaúde
Outro ponto que merece destaque na nova regulamentação é a obrigatoriedade de registro das empresas intermediadoras dos serviços médicos, assim consideradas as pessoas jurídicas que contratam, de forma direta ou indireta, profissionais da área médica para o exercício da telemedicina.
Essas empresas intermediadoras devem ter registros no CRM (Conselho Regional de Medicina) do estado em que estiverem sediadas, assim como seus diretores técnicos médicos.
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BIZNEWS
Dasa investe na GoGood, que quer competir com o Gympass
A Dasa – a gigante de saúde controlada pela família Bueno – acaba de investir na GoGood, uma startup de Santa Catarina que oferece planos corporativos com academias, personal trainers, psicólogos e nutricionistas num modelo bem parecido ao do Gympass.
A Dasa não divulga o valor da rodada, mas a estimativa no mercado é que ela comprou até 10% da startup a um valuation de R$ 50 milhões (pre-money). A GoGood já tem 25 mil usuários usando sua plataforma e faturou R$ 4,6 milhões este ano, quatro vezes mais que no ano passado.
O interesse da Dasa na startup de bem-estar corporativo tem a ver com a expansão da Dasa Empresas, a vertical da companhia que oferece soluções de saúde B2B como gestão de planos de saúde, consultoria de benefícios e realização de exames ocupacionais.
A plataforma da GoGood deve ser agregada aos serviços ofertados pela Dasa Empresas ao mercado corporativo. Num segundo momento, há planos de estender o acesso à plataforma aos 23 milhões de pacientes que utilizam a rede de laboratórios, hospitais e clínicas da companhia.
“É o primeiro investimento que fizemos desse tipo. Não só pelo perfil da empresa, mas no modelo de aquisição de uma participação minoritária, o que nos permite maior vínculo com a startup e participar do crescimento,” Fabiana Salles, diretora de engajamento de startups da Dasa, disse ao Brazil Journal.
A Dasa já se relacionava com startups por meio de parcerias e programas de aceleração. Mas, até agora, os investimentos da família Bueno em startups tinham sido feitos apenas pela DNA Capital, a gestora criada pelo CEO da Dasa, Pedro Bueno, que tem US$ 3,5 bilhões em ativos.
O investimento da Dasa na GoGood vai permitir à startup escalar seu negócio. Hoje a GoGood tem 1.300 academias credenciadas em 17 estados, sendo 30% delas em Santa Catarina, onde a empresa foi fundada em 2016.
A prioridade agora é expandir a atuação da plataforma nos três estados do Sul do Brasil e, na sequência, ampliar a presença no Sudeste. “Para termos uma atuação nacional, a GoGood precisaria ter cerca de 10.000 academias-parceiras , o equivalente a um terço do mercado brasileiro”, diz Bruno Rodrigues, fundador e CEO da startup.
Assim como o Gympass, o modelo é de copagamento entre empresa e funcionário. O diferencial é que a GoGood criou um sistema de cashback, que dá descontos de até 30% na mensalidade para os que frequentam mais as academias associadas.
“Quem usa mais, paga menos,” diz Rodrigues. “Isso gera mais engajamento e, consequentemente, pessoas com hábitos mais saudáveis.”
Com o apoio da Dasa, a meta da GoGood é chegar em 2025 com 1 milhão de usuários – o equivalente a 20% do público que frequenta academias no Brasil – e fazer frente ao líder Gympass.
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Assessoria de Comunicação