Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 06/01/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Planos de saúde têm 1,6 milhão novos de usuários em um ano

Cais Vila Nova volta a funcionar

Conselho proíbe médicos de atenderem no Cais Vila Nova devido à falta de estrutura, em Goiânia

Injeção para obesidade pode não beneficiar à todos

Carta aberta a Nísia Trindade, ministra da Saúde

METRÓPOLES

Planos de saúde têm 1,6 milhão novos de usuários em um ano

Os planos de saúde registraram um crescimento de 1.638.397 de usuários em um ano, na comparação entre novembro de 2022 e o mesmo mês de 2021. O número equivale à população de uma capital brasileira como o Recife.

Em relação a outubro de 2022, o acréscimo foi 126.604 pessoas. No caso dos planos odontológicos, o salto anual foi de 2.239.090 (ou uma Manaus) e 259.739 entre novembro e outubro de 2022.Com isso, os planos médico-hospitalares totalizaram 50.285.627 de usuários em novembro, quase um quarto da população brasileira. Já os serviços exclusivamente odontológicos têm 30.869.354 de beneficiários. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (5/1), pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

No contraste entre novembro de 2022 com o mesmo mês de 2021, o setor registrou aumento de usuários de planos de assistência médica em 24 estados. São Paulo, Minas Gerais e Paraná tiveram a maior evolução em números absolutos. Entre os odontológicos, as 27 unidades federativas registraram crescimento. O maior avanço ocorreu em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Para a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que reúne as empresas do segmento, o resultado reflete, em grande medida, a redução das taxas de desemprego nos últimos meses no país. No terceiro trimestre de 2022, o indicador caiu de 12,1% para 8,3% na comparação com o mesmo trimestre de 2021. Foi a menor taxa para o período desde 2014 (6,7%). Isso segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada em novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).A FenaSaúde acrescenta que a crescente adesão aos planos “foi um movimento catalisado pela pandemia” e se manteve posteriormente. Uma pesquisa encomendada pela entidade, no fim de 2021, ao Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), aponta que o plano de saúde está entre os três principais principais itens de desejo do brasileiro. Só fica atrás da compra da casa própria e da realização de investimentos financeiros.Mesmo com 25% da população brasileira coberta por serviços médico-hospitalares, a FenaSaúde acredita que há espaço para o setor crescer no Brasil. Ainda assim, nos últimos meses, o segmento registrou déficits constantes. O prejuízo anotado no terceiro trimestre de 2022 foi de R$ 5,5 bilhões.

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JORNAL OPÇÃO

Cais Vila Nova volta a funcionar

05 janeiro 2023 às 20h31

Os médicos estavam proibidos de atender devido falta de infraestrutura na unidade

Em reunião realizada no início da noite desta quinta-feira, 5, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) suspendeu a interdição ética do Cais Deputado João Natal, Cais Vila Nova.

A unidade tinha sido interditada, à zero hora desta quinta-feira, por falhas no funcionamento que comprometiam a qualidade e a segurança do exercício da medicina no local, e a liberação do trabalho dos médicos no Cais deu-se após a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pelo secretário Municipal de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso.

No TAC, o secretário, que também participou da reunião, compromete-se a sanar as deficiências apontadas pela fiscalização do Cremego. As correções acontecerão de forma escalonada, sendo algumas imediatas, ao longo dos próximos 15 dias, e outras em até 30 dias.

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TV ANHANGUERA

Cais Vila Nova é interditado em Goiânia

globoplay.globo.com/v/11255730/

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PORTAL G1

Conselho proíbe médicos de atenderem no Cais Vila Nova devido à falta de estrutura, em Goiânia

Interdição ética determinada pelo Cremego tem validade de 60 dias. Pacientes são orientados a procurar os Cais Novo Mundo ou Campinas, que são os mais próximos.

Por Ton Paulo e Rafael Oliveira, O Popular e g1 Goiás

05/01/2023 14h45  Atualizado há 13 horas


Cais Vila Nova é interditado em Goiânia

O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) determinou, nesta quinta-feira (5), a interdição ética do Centro de Atenção Integral em Saúde Deputado João Natal, o Cais Vila Nova, em Goiânia. Com a interdição, que começou às 0h desta quinta-feira (5) e vale por 60 dias, os médicos ficam proibidos de trabalhar na unidade até que os problemas na estrutura, informados à Prefeitura de Goiânia, sejam resolvidos (veja a lista abaixo).

De acordo com o Cremego, a liberação do trabalho médico no Cais Vila Nova depende, agora, da correção das deficiências encontradas pelo órgão durante uma fiscalização. A vistoria na unidade foi feita em setembro do ano passado e a decisão foi tomada em 15 de dezembro.

No entanto, o órgão ressalta que o prazo de 60 dias pode ser prorrogado “caso as deficiências encontradas pelo Conselho não sejam sanadas neste prazo.”

Pacientes que chegam à unidade são orientados a procurar os Cais Novo Mundo ou Campinas, que são os mais próximos.

O Conselho destacou que “há tempos vinha alertando” a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) sobre os problemas. “O Ministério Público Estadual e a Vigilância Sanitária também já tinham sido alertados sobre as falhas que comprometem a segurança e a qualidade do exercício da medicina na unidade”, disse.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

O POPULAR também entrou em contato com o Ministério Público de Goiás sobre o caso, que declarou que “recebeu ofício do Cremego (via e-mail), na manhã desta quinta-feira (5/1), relatando os fatos citados. O documento foi encaminhado à Área de Saúde, que providenciará a distribuição do procedimento a uma das Promotorias de Justiça da capital com atribuição na área.”

Veja abaixo os problemas detectados pelo Cremego:

Falta de cadastro da unidade no Cremego;

Falta de diretor-técnico;

Escala de médicos incompleta;

Inadequação da estrutura física;

Falta de medicamentos e materiais básicos;

Ausência de diversos equipamentos indispensáveis à prestação de serviços médicos;

Falta de Comissão de Controle de Infecção em Serviços de Saúde;

Não possui Núcleo de Segurança do Paciente;

Na área de repouso médico, faltam roupas de cama, chuveiro, pia e sanitário;

Em consultórios, faltam cadeiras para médicos e pacientes;

Faltam lençóis nas macas.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Injeção para obesidade pode não beneficiar à todos

Doutora cobra também políticas públicas para que pacientes obesos tenham melhor assistência médica

HÉLIO LEMES

Uma das principais doenças observadas na atualidade é a obesidade e Isso não é uma característica apenas do Brasil, mas sim do mundo inteiro. Mas se trouxermos para nossa realidade, a perspectiva para a doença não é muito animadora. Afinal os dados da Federação Mundial de Obesidade mostram que cerca de 30% da população brasileira, estará obesa no ano de 2030. Embora a previsão para o Brasil não seja das melhores, a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso da semaglutida 2,4 mg, conhecida também pelo nome Wegovy, é um alento para quem está acima do peso ou em tratamento da obesidade. Embora a medicação chegue no Brasil, o que deve ocorrer apenas no segundo semestre deste ano, as questões que precisamos responder são: como fica o cenário no Brasil a partir de agora? O número de cirurgias bariátricas vai cair? E a principal delas, todos terão acesso ao medicamento?

A Doutora, Pesquisadora e Investigadora da Universidade Federal de Goiás (UFG) em Endocrinologia, Daniela Espíndola Antunes lembra que a obesidade é hoje um problema de saúde pública, e que o número de pessoas diagnosticadas com a doença cresceu. Daniela comenta que os dados do Vigetel, mostra que houve um aumento de 72% de pessoas com obesidade nos últimos 13 anos, e que os números registrados em 2019 mostra que o número de pessoas obesas em nosso país, teve um aumento de 20%

Em relação ao medicamento aprovado pela Anvisa, a investigadora afirma que os resultados divulgados são animadores, não apenas pela questão da redução que pode chegar a 17%, mas também pela melhora de comorbidades associadas à doença. No entanto, Daniela pontua que a injeção não será acessível para toda população pelo seu auto custo.

Os resultados dessa pesquisa são animadores, com a média de perda de peso de 17%, e melhora de comorbidades associadas, melhora da glicose, da glicemia, a diminuição da circunferência abdominal, da pressão arterial, dos triglicerídeos, que são fatores de risco para doença cardiovascular. Contudo é uma medicação de alto custo, eu acredito que uma pequena parcela da população vá ter acesso. Dessa forma não deve haver uma grande mudança no panorama da obesidade no Brasil, porquê possivelmente uma pequena parcela da população terá acesso a medicação.Daniela Espíndola, Doutora, pesquisadora e Investigadora

De acordo com a pesquisadora, o remédio aprovado pela Anvisa será o mais potente disponível no Brasil para o tratamento da doença. Entretanto, ela cita que já existem medicamentos mais potentes aprovados em outros países para o tratamento da obesidade, e que os resultados podem chegar a uma perda de 20% do peso. Daniela cita a Tizerpartida vendido com o nome Mounjaro, é vendido nos Estados Unidos. Para a doutora nós caminhamos neste momento para uma redução de cirurgias bariátricas, mas que não acredita que esse seja o cenário para os próximos anos nos país.

Outro ponto que Daniela ressalta é que a obesidade está relacionada aos fatores econômicos, e que se for observado os dados, a maioria da população obesa é quem possuí uma escolaridade e um poder aquisitivo menor. O que de acordo com a profissional, fará com que esses pacientes não tenham acesso a um medicamento como esse.

Então os pacientes com menor poder aquisitivo não terão acesso aos medicamentos mais modernos que promovem uma grande perda de peso. É necessário uma mudança nas políticas pública do país, para que esses pacientes tenham acesso a tratamentos de ponta. É necessário que haja equipes interdisciplinares, para atender esses pacientes, e que esses profissionais também sejam capacitados. Há muita desinformação nessa área e tratamentos equivocados da obesidade.Daniela Espíndola, Doutora, pesquisadora e Investigadora

Sem mudança de estilo de vida, medicação não permitirá alcançar os 17%

A pesquisadora pontua que a obesidade é provocada por multifatores como ambiente, genéticos e a questão de responder bem ou mau ao tratamento indicado ou receitado pelos médicos.

Os resultados obtidos pelo Wegovy, ocorreram a partir de uma mudança de estilo de vida dos pacientes. De acordo com Daniela, caso o paciente não mude o seu estilo de vida, passe a praticar atividades físicas, tenha uma alimentação readequada, não será possível chegar nesse topo dos 17% da perda de peso.

Outro ponto que a profissional lembra é que existem aqueles que respondem bem ao tratamento e aqueles em que a resposta não é a adequada. O paciente que não tem uma boa resposta é perceptivo com apenas três meses em que não haja uma perda de 5% do peso. Daniela salienta que os resultados vistos em quem respondeu bem ao tratamento, possibilitou que um a cada três pacientes, perdesse pelo menos 20%

Medicação contém altas doses

A maioria dos brasileiros, para não dizer todos, tem uma mania de se automedicar, o que é desaconselhado. Após a matéria ser publicada pelo DM, sobre a medicação, foi notório em nossas redes sociais, o número de pessoas que já procuraram saber onde adquirir o mesmo. A investigadora pontua que o Wegovy tem doses muita elevadas, e que é improvável que o paciente consiga progredir nas doses sem o auxílio de um médico, principalmente no caso de ocorrer efeitos adversos.

Outro ponto importante que precisa ser lembrado é que por se tratar de uma doença crônica, é necessário uma equipe interdisciplinar, formada geralmente por um Endocrinologista, um Nutricionista e um Psicólogo, pois assim é possível obter melhores resultados no tratamento até mesmo em doenças associadas a obesidade. A pesquisadora frisa também que para conseguir isso, é preciso que se tenha uma mudança de políticas públicas, uma vez que nem sempre temos essa equipe multidisciplinar ou ambulatórios para o atendimento deste paciente.

A obesidade é uma doença crônica, o tratamento deve ser a longo prazo, e isso requer uma equipe interdisciplinar. Além do Endocrinologista, é essencial um nutricionista, psicólogo. Se tivermos uma equipe interdisciplinar, os resultados de perda de peso, de tratamento das doenças associadas a obesidade são muito melhores. Precisamos ter políticas públicas com ambulatórios para tratamento dessa população, tem poucos locais em Goiânia que oferece esse tipo de tratamento. Quando esse tipo de tratamento é oferecido, ele contempla uma pequena parcela da população. E quando o mesmo é inexistente uma grande parte dela fica desassistida por não ter acesso, e não ter vagas para esses pacientes”.Daniela Espíndola, Doutora, pesquisadora e Investigadora

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PORTAL UOL

Carta aberta a Nísia Trindade, ministra da Saúde

Cara Ministra Nísia Trindade,

Depois de quatro anos desastrosos de um governo que deixou a saúde dos brasileiros à deriva em meio a uma pandemia, a sua posse como a primeira mulher a assumir comando do Ministério da Saúde é um grande alívio. Ainda mais ao ouvir a declaração de que sua gestão “será pautada pela ciência e pelo diálogo com a comunidade científica”.

Também comemoro que em seu primeiro discurso, você tenha deixado explícito que atuará em defesa dos direitos sexuais e reprodutivo. Como uma mulher de 64 anos, entendo que você também tenha, até por experiência pessoal, o entendimento sobre a importância de atuar frente a uma outra fase em que as brasileiras são totalmente abandonadas: o climatério.

Estamos falando de uma parcela gigante da população. De acordo com estimativas publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, calcula-se que o Brasil tem hoje aproximadamente 29 milhões de mulheres entre climatério e menopausa, o que totaliza quase 30% da população feminina brasileira. Considerando que a expectativa de vida da mulher no Brasil é de 80 anos, segundo o IBGE, é esperado que essa etapa corresponda a um terço da vida.

Como mulher branca, privilegiada, moradora de um grande centro do País e que possui plano de saúde, posso dizer que enfrentar esse período da vida tem sido um dos maiores desafios que já encarei. Com acesso a tratamento médico com reposição hormonal, orientação sobre alimentação, atividade física e suporte psicológico, tenho conseguido recolocar minha vida nos trilhos. Mas imensa maioria das mulheres entre 45 e 55 anos, período em que a menopausa costuma acontecer, não tem a mesma sorte. Não recebem informação, atenção e muito menos tratamento para enfrentar sintomas na rede pública de saúde.

De cada quatro mulheres, pelo menos três experimentam sintomas da menopausa que podem durar vários anos. A queda da produção hormonal dessa fase pode trazer quadros depressivos, insônia, ondas de calor, confusão mental, atrofia vaginal, incontinência urinária, ansiedade, dores articulares, palpitação. Esses sintomas podem passar de 30 e afetar as mulheres em diferentes intensidades, de maneira devastadora em muitos casos.

Há um projeto de Lei (5602/19), que visa garantir atendimento público especializado para mulheres durante a menopausa no Sistema Único de Saúde (SUS) em análise na Câmara dos Deputados desde 2019. Isso não basta, precisamos de ação.

As mulheres brasileiras na menopausa precisam de informações, inclusive com campanhas de conscientização sobre o tema para entenderem o que estão passando. Precisam de incentivo para procurar por auxílio e tratamento para os sintomas. Precisam de ambulatório de ginecologia especializado em climatério e menopausa nas Unidades Básicas de Saúde. Precisam de atenção de especialistas e prescrição do tratamento adequado para seus sintomas, como terapia de reposição hormonal quando necessário, bem como recomendações de mudanças no estilo de vida e fitoterápicos ou tratamentos não-hormonais que possam ajuda-las.

Como mulher madura, acredito que você terá a sensibilidade para entender essa causa urgente, entre tantas outras que sabemos que você terá que endereçar. Contamos com você.

Obrigada, muita saúde e saudações

Silvia Ruiz

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Assessoria de Comunicação