Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 01/03/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Dia Mundial de Doenças Raras alerta sobre a importância de investimentos em pesquisas

Sob a ótica do cuidado, Unimed Goiânia faz 45 anos e anuncia modernização

Caiado toma vacina bivalente contra covid-19 e pede que goianos se imunizem

Dia Mundial das Doenças Raras: saúde pública de Goiás oferece tratamento

Hapvida tem queda de 56% no lucro líquido ajustado no 4° tri

Einstein tem a melhor avaliação em ASG na América Latina pela S&P

Profissionais do SUS vão checar atrasos em vacinação durante consultas, em nova ofensiva para aumentar imunização contra Covid

Novas regras para laqueadura: veja o que muda a partir do mês de março

RÁDIO CBN GOIÂNIA

Dia Mundial de Doenças Raras alerta sobre a importância de investimentos em pesquisas

Pessoas com doenças raras devem ser acompanhadas por uma equipe multidisciplinar. É o caso da médica Márcia Vieira, que já foi diagnosticada com quatro doenças classificadas como raras. O primeiro diagnóstico veio somente aos 50 anos, quando ela descobriu que nasceu com a síndrome de Ehlers-Danlos, que atinge as articulações e que deixa a pessoa com uma grande flexibilidade, o que gera muitas dores e desgastes nessas articulações e é causada por uma alteração na produção de colágeno.

Ela ainda tem trombofilia, diagnosticada depois da primeira trombose, síndrome de quebra-nozes, que é uma compressão da veia renal contra a aorta, a maior artéria do corpo humano, e a síndrome de ativação mastocitária, que afeta o sistema imunológico. De acordo com Márcia Vieira é muito importante que grupos de apoio dentro e fora da comunidade médica divulguem informações para que o tempo de diagnóstico seja reduzido.

A neurocirurgia Ana Maria Moura também enfatiza a importância da rede de apoio e diz que esse trabalho precisa ser mais efetivo com ampliação dos centros de referências, pois, em alguns casos, esses pacientes ficam muito debilitados e ela alerta para os sinais que devem ser observados com cuidado, como, por exemplo, sintomas que persistam por um mês ou mais.

As redes de apoio ainda são pequenas, mas muito importantes para esses pacientes. Em Goiânia, o Instituto dos Raros Christiane Toledo já atende pacientes de forma gratuita e deve ter sua sede própria inaugurada neste ano no Setor Jaó. No dia 28 de fevereiro, Dia Mundial das doenças raras, várias programações disponíveis têm a intenção de alertar sobre a importância em investir em mais pesquisa a respeito dessas enfermidades.

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A REDAÇÃO

Sob a ótica do cuidado, Unimed Goiânia faz 45 anos e anuncia modernização

Michelle Rabelo

Goiânia – Com quase três mil médicos, cerca de 400 prestadores de serviços e mais de 380 mil beneficiários, a Unimed Goiânia está completando 45 anos e a celebração, assim como a história da cooperativa, foi toda pensada sob a ótica do cuidado. É que além da realização de uma edição especial da tradicional corrida de rua, do lançamento do seu instituto e do anúncio da construção de um hospital próprio, a marca comemorou, em evento no Teatro Goiânia, na noite desta terça-feira (28/2), reforçando o compromisso com o bem-estar de quem escolheu a empresa ao longo dessas quatro décadas – seja como cooperado, colaborador ou cliente. 

Na ocasião, o diretor presidente da regional Goiânia, Sérgio Baiocchi Carneiro, recebeu dezenas de médicos, anunciou novidades e fez questão de destacar a manutenção da essência da empresa: focar na saúde e não da doença. Em entrevista ao jornal A Redação, ele adiantou que o foco para os próximos meses é inserir a Unimed Goiânia no século XXI, principalmente no que diz respeito à tecnologia – o que já acontece hoje por meio, por exemplo, da telemedicina e do Super App, um aplicativo que, entre outras coisas, dá acesso ao pronto atendimento virtual, a 2ª via de boletos e ao extrato de utilização do plano.

“Hoje nós já temos um núcleo de inteligência artificial de avaliação de diagnósticos em funcionamento e estamos caminhando com outros dois. A ideia, porém, é modernizar sem desumanizar”, alerta, admitindo que a sobrevivência das instituições hoje em dia depende de inovação. “Uma empresa chegar aos 45 anos hoje já é uma epopeia. Na área da saúde, mais ainda, devido, principalmente, a imprevisibilidade que paira no Brasil”, comentou.

Por isso, o grupo liderado por Sérgio, é que é a 8ª maior cooperativa de saúde suplementar do Brasil, decidiu seguir pelo caminho da inovação, se colocando na vanguarda quando o assunto é saúde. “Vamos aproximar os dois elos: quem precisa do cuidado e quem trabalha com ele”, pontua Baiocchi. Para isso, a atual diretoria já tem assegurados R$ 120 milhões, advindos da receita de R$ 1,99 bilhão do faturamento do ano passado. 

Novidades estruturais

Parte do dinheiro irá para adequação de projetos já existentes, como a rede de assistência da qual a Unimed se orgulha tanto. Em 2023, os laboratórios clínicos, os pontos de atendimentos médicos infantil e adulto e os centros clínicos, de medicina preventiva e de diagnóstico, ganharam reforços. Destaque para o Espaço bem-te-vi, um centro de atendimento aos pacientes com diagnósticos de Transtorno de Espectro do Autista (TEA), e é voltado para tratamento infanto-juvenil com foco na Análise de Comportamento Aplicada (Applied Behavior Analysis – ABA).

Segundo a diretora de provimento da Unimed Goiânia, Lorena de Castro Diniz, a criação do Espaço bem-te-vi considerou o “jeito de cuidar” da cooperativa. “O mesmo aconteceu com a decisão de expandirmos a Unimed Vacinas, com a abertura de vários pontos de vacinação ao longo da cidade”, contou, chamando atenção ainda para o investimento no cuidado com a saúde mental de cooperados, colaboradores e beneficiários no pós-pandemia de Covid-19.

Outra novidade (esta ainda em fase de articulação) é a construção do seu próprio hospital de média e alta complexidade e a chegada do robô Da Vinci, usado para a realização de cirurgias estritamente precisas e minimamente invasivas. No Brasil, existem apenas 55 aparelhos deste porte. 

Desenvolvimento socioambiental 

Fora da seara tecnológica, a noite também foi palco para o lançamento do Instituto Unimed Goiânia, que vai realizar ações e projetos que colaboram com o desenvolvimento socioambiental da população, atuando primordialmente em três eixos: educação, meio ambiente e assistência social. 

À frente da iniciativa, o diretor de mercado da Unimed Goiânia, Pedro José de Santana Júnior, explica que o Instituto está apto a apoiar e estabelecer parcerias público-privadas em projetos voltados para o resgate da cidadania, em atividades socioeducativas, bem como valorização de espaços públicos, mobilidade urbana e o meio ambiente. “Estamos trazendo um braço social que vai coroar a nossa história. Isso é algo que faz muita diferença para a marca”, garante. 

Entre os exemplos de ações, haverá práticas como reaproveitamento de lonas de banners para a confecção de sacolas ecológicas (ecobags) e malotes e também a parceria com a Cooper Rama, cooperativa de materiais recicláveis. “O que antes era resíduo será transformado em produtos funcionais e que ajudam o planeta a ser mais sustentável. As lonas plásticas usadas em anúncios publicitários serão reaproveitadas e isso é sustentabilidade”, reforça.
 

No histórico da assistência social, o Instituto trará ainda ações de apoio à doação de sangue, à doação de leite e incentivo ao aleitamento materno. Já no eixo da educação, vai trabalhar, por exemplo, na entrega de computadores, acessórios, mesas e cadeiras para instituições como Ministério Filantrópico Terra Fértil e Escola Espírita Portal Da Luz.

Importância regional
Representando o governador Ronaldo Caiado, o presidente do Ipasgo, Vinicius Luz, aproveitou a oportunidade para declarar apoio aos projetos da Unimed. “À priori, há quem possa achar estranho o presidente do Ipasgo vir ao evento. Então eu aproveito para afirmar categoricamente: nós não somos concorrentes. Para o governador, o importante é cuidar de vidas. Não importa quem está à frente dessa missão. Minha escolha como representante dele simboliza o que Ronaldo Caiado mais defende: a união. E não há nada mais importante que a saúde. Nesse quesito, estamos do mesmo lado da trincheira.”
 

Sobre a Unimed Goiânia

A Unimed Goiânia Cooperativa de Trabalho Médico foi fundada em 21 de fevereiro de 1978 por 49 médicos goianos. Integra o Sistema Nacional Unimed e representa a maior operadora de planos de saúde genuinamente brasileira. Atua com princípios cooperativistas no setor de Saúde Suplementar com uma rede credenciada da instituição, com mais de 450 estabelecimentos que compreendem hospitais, clínicas e laboratórios responsáveis pela assistência prestada a mais de 360 mil beneficiários, em Goiânia, na região metropolitana e em mais 69 municípios circunvizinhos.

A Unimed Goiânia oferece planos de saúde individuais ou familiares para pessoas físicas e planos empresariais e coletivos por adesão para pessoas jurídicas, com cobertura de acordo com a lista de Procedimentos e Eventos em Saúde, determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Também oferece produtos opcionais como SOS – UTI móvel, aéreo e terrestre – e Proteção no Trabalho.

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Caiado toma vacina bivalente contra covid-19 e pede que goianos se imunizem

O governador Ronaldo Caiado recebeu, na manhã desta terça-feira (28/02), a dose de reforço da vacina bivalente contra a covid-19, no Centro Municipal de Vacinação e Orientação ao Viajante (CMV) do Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. A primeira fase da campanha de vacinação contra a doença promovida pelo Ministério da Saúde começou nesta segunda-feira (27/02) em todo o país.


Antes de tomar a vacina, o governador  concedeu entrevista e pediu para que a população se vacine. “Peço que, por favor, acreditem na ciência, acreditem que precisamos cuidar das pessoas e não há nada melhor que a prevenção”, afirmou. “É um pedido que faço a todos os goianos: vamos dar o exemplo ao Brasil. Essa vacina bivalente tem o espectro muito mais amplo. É uma vacina extremamente confiável”, destacou o governador ao citar que o imunizante protege contra o vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, forma da variante Ômicron, e suas subvariantes (BA.1 ou BA.4 – 5).

“Não vimos nenhuma complicação grave de pacientes vacinados. Peço encarecidamente que todos se conscientizem, acreditem na medicina, na ciência”, ressaltou Caiado. 

A campanha será realizada em cinco etapas. Na primeira, estão sendo vacinadas pessoas acima de 70 anos; a partir de 12 anos que vivem em instituições de longa permanência e trabalhadores desses locais; imunossuprimidos e pessoas com deficiência a partir de 12 anos; além de indígenas, quilombolas e população ribeirinha, também a partir de 12 anos. A intenção é contemplar 90% do público-alvo nesta etapa, em Goiás. 

Campanha nacional

Inicialmente, o Estado recebeu do Ministério da Saúde 226,8 mil doses do imunizante bivalente. Dessas, 97 mil já foram distribuídas para os municípios. As demais começaram a ser enviadas nesta semana. A fase 2 começará na próxima segunda-feira (6/03), visando idosos a partir de 60 anos. 

Em Goiás, um milhão de pessoas, a partir de seis meses de idade, ainda não tomaram nenhuma dose de imunizante contra a covid-19. O titular da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES), Sérgio Vencio, reforçou a importância da vacina como proteção às formas graves da doença e para evitar o risco de morte. 

“Já não cabem mais teorias de conspiração em relação à vacina, que mudou o curso da Covid-19. Convoco a população para que se vacine. Hoje, a gente vive um cenário confortável, mas ninguém sabe o que pode acontecer daqui a uns dias”, alertou o secretário.

Acompanharam o governador durante sua vacinação também o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso; a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, e o deputado estadual Dr. George Morais.

Estão sendo imunizados com a vacina bivalente da Pfizer os grupos prioritários, formados por pessoas acima de 70 anos; pessoas a partir de 12 anos que vivem em instituições de longa permanência e trabalhadores desses locais; imunossuprimidos e pessoas com deficiência a partir de 12 anos; indígenas, quilombolas e população ribeirinha, também a partir de 12 anos.

Os 246 municípios goianos já estão abastecidos com o imunizante que protege também contra a variante Ômicron e suas subvariantes. Para ter acesso à vacina bivalente, a pessoa tem de ter tomado pelo menos duas doses do esquema primário, com a vacina monovalente, aplicada em todo o país desde 2021. Além disso, a última dose deve ter o intervalo de no mínimo quatro meses.

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O HOJE

Dia Mundial das Doenças Raras: saúde pública de Goiás oferece tratamento

Governo do Estado busca ampliar os Serviços de Referências em Doenças Raras pelo Ministério da Saúde

A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) participa da celebração desta terça-feira (28/02): Dia Mundial das Doenças Raras. Esta data foi criada em 2008 pela Organização Europeia de Doenças Raras (Eurordis) e visa sensibilizar autoridades, profissionais de saúde e a população sobre o assunto. Em Goiás, a administração pública possui uma política de atendimento para as pessoas acometidas por alguma destas doenças.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), doença rara é a que atinge menos de 65 pacientes em cada grupo de 100 mil. Acredita-se que existam entre 6 mil e 8 mil doenças raras em todo o mundo, sendo 80% de origem genética. No Brasil, aproximadamente 13 milhões de indivíduos vivem com alguma dessas enfermidades e são assistidas pela Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

No Estado de Goiás, a SES oferece no Hospital Estadual Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG) o Serviço de Referência em Doenças Raras, credenciado no Ministério da Saúde (MS). Com esse serviço, a saúde pública da região consegue atender casos de média e alta complexidade de pacientes com xeroderma pigmentoso. As pessoas com essa doença possuem uma sensibilidade extrema à radiação ultravioleta e, por isso, também é conhecida como doença do sol.

Além do HGG, também existem serviços para doenças raras no Hospital Estadual de Doenças Tropicais (HDT), no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) e na Rede Estadual de Hemocentros (Rede Hemo). Nas unidades de saúde do Crer e da Rede Hemo, está em processo a habilitação de um Serviço de Referência em Doenças Raras, para que passem a receber recursos do Ministério da Saúde para realização destes atendimentos especializados.

Já no HDT, a expectativa é de habilitar um Serviço de Atenção Especializada para o tratamento de epidermólise bolhosa, a qual provoca a formação de bolhas e lesões na pele. Enquanto isso, a Rede Hemo disponibiliza atendimentos para pacientes com doenças raras de sangue, como a anemia falciforme.

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PORTAL TERRA

Hapvida tem queda de 56% no lucro líquido ajustado no 4° tri

A Hapvida registrou queda de 56,1% no lucro líquido ajustado no quarto trimestre de 2022 ante mesmo período do ano anterior, em meio a maiores despesas e taxa de sinistralidade, informou a empresa de saúde nesta terça-feira.

A companhia teve lucro líquido ajustado de 161,4 milhões de reais. Sem ajustes por amortização de marcas e patentes e carteiras de clientes, bem como relacionados a incentivos de longo prazo a executivos, a empresa teve prejuízo de 316,7 milhões de reais, revertendo lucro de 200,2 milhões de reais um ano antes.

Analistas projetavam, em média, prejuízo de 235,5 milhões de reais. Não estava imediatamente claro se os dados eram comparáveis com as projeções.

O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu 52% de outubro a dezembro contra igual período do ano anterior, para 598,7 milhões de reais. Analistas, em média, esperavam Ebitda de 627,3 milhões de reais.

A Hapvida, que vem acumulando aquisições nos últimos anos, comprou a grande rival Intermédica no início do ano passado e vem integrando suas operações desde então, com analistas de olho no impacto do negócio nas linhas de despesas. A ação acumula queda de 11,6% neste ano, após diversos bancos assumirem perspectivas mais negativas para a companhia.

A sinistralidade caixa do grupo foi de 72,9% no trimestre, uma melhora de 0,1 ponto percentual ante o trimestre imediatamente anterior e uma piora de 8,1 pontos na base anual. A Hapvida afirmou no relatório de resultados que o indicador segue impactado por “maiores frequências de utilização, sazonalidade desfavorável, além de patamares mais altos de sinistralidade nas empresas recém-adquiridas”.

A receita líquida da Hapvida cresceu 150,2% em 12 meses, para 6,5 bilhões de reais, impactada em especial pela aquisição da Intermédica. “Individualmente, as receitas crescem mesmo com o impacto do reajuste negativo dos planos individuais, estimados em 18,0 milhões de reais para a Hapvida e em 11,7 milhões de reais para a NotreDame (Intermédica)”, afirmou a empresa.

O grupo registrou saltos de 83,5% e 139,1%, respectivamente, nas despesas administrativas e de vendas, para 537,1 milhões de reais e 523,9 milhões de reais.

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FOLHA DE S.PAULO

Einstein tem a melhor avaliação em ASG na América Latina pela S&P

Organização está entre as três mais bem pontuadas do mundo na cadeia de saúde, segundo relatórios publicados pela S&P Global Ratings

A adoção de melhores práticas ambientais, sociais c de governança é um caminho irreversível para empresas e organizações em todo o mundo. No sistema de saúde, que precisa lidar diretamente com o eleito das mudanças climáticas sobre as populações, a necessidade de fomentar iniciativas ligadas à redução de emissões e à promoção da equidade em saúde se mostra ainda mais urgente.

Mas como saber se os esforços de hoje serão, de fato, suficientes? Para isso. um olhar externo sobre os compromissos adotados é uma ferramenta importante. Foi o que a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein buscou ao decidir submeter as suas práticas de ASO (ambiental, social e governança) à avaliação da SSP Global Rating, em 2022. Esse tipo de avaliação é comum entre empresas de capital aberto, mas não entre instituições sem fins lucrativos. O movimento do Einstein pode estimular a melhoria das práticas ASO 110 setor de saúde.

“A decisão de contratar uma consultoria para avaliar o nosso desempenho se baseou no desejo de entender como estamos e onde podemos melhorar, para planejarmos os próximos passos”, explica o presidente do Einstein, Sidney Klajner. “A estratégia de ASG do Einstein tem como objetivo genuíno transformar a saúde 110 Brasil.”

A pontuação alcançada, de 76/100, mostra o Einstein entre as três melhores organizações do mundo 11a cadeia de saúde (entre hospitais, empresas de equipamentos e insumos e farmacêuticas), 11a comparação com outras análises públicas feitas pela SSP. Também é a instituição mais bem posicionada 11a América Latina quando comparada a empresas de todos os setores.

IMPACTO SOCIAL Segundo o relatório, as atividades do Einstein são direcionadas pela missão de prover serviços por meio da alta qualidade, segurança e inovação em assistência, expandindo o acesso à saúde a populações e comunidades vulneráveis. Isso se traduz 11a promoção de maior equidade em saúde.

“Desenvolvemos ações e projetos voltados à melhoria da gestão, do diagnóstico e do tratamento 11a saúde pública e privada, temos um modelo de governança sólido, que é levado a todas as nossas unidades, e contribuímos significativamente para a melhoria dos resultados de saúde das comunidades em que atuamos”, afirma Henrique Neves, diretor geral do Einstein. “Nosso compromisso é com a equidade ern saúde e estamos fazendo isso por meio de diversas iniciativas, como avaliou 0 relatório.”

A consultoria internacional destaca que a organização ‘redesenhou seu sistema de gestão de saúde para integrar os mesmos padrões em suas unidades públicas e privadas”. O Einstein faz a gestão de três hospitais públicos 110 Brasil, além de outras 26 unidades de saúde públicas 11a capital paulista. Os números da atuação do Einstein 110 SUS superam hoje os do sistema privado em serviços como partos, consultas, pronto atendimentos e atendimentos domiciliares.

A promoção do acesso à saúde dc qualidade também se dá 110 desenvolvimento dc projetos voltados à melhoria da gestão, ao diagnóstico e ao tratamento em saúde pública por meio do PROADI-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS). Desde 2009, mais de cem projetos foram executados pelo Einstein, com dispêndio de cerca de R$ 3 bilhões.

Quando o tema é diversidade. o relatório menciona que o Einstein revela “métricas que não são amplamente divulgadas 11a indústria”, como as raciais, de pessoas com deficiência e de desigualdades salariais entre homens e mulheres.

Na área de gestão de segurança, a SST avalia que a atuação do Einstein é abrangente e “se espelha nas melhores práticas internacionais”. A organização foi a primeira fora dos Estados Unidos a ser acreditada, em 1999, pela Join Commission International, que atesta processos de qualidade e de segurança em saúde.

PADRÃO INTERNACIONAL Em muitos aspectos, o que o Einstein faz hoje em ASG só encontra equivalência em padrões internacionais. O relatório que as metas de redução de gases de efeito estufa e o plano de mitigação estabelecidos pela organização são “mais avançados do que os de seus pares regionais”. “Em 2021. o Einstein aderiu à campanha da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre mudanças climáticas ‘Race to Zero’, comprometendo-se a reduzir 50% de suas emissões totais de gases de efeito estufa até 2030 – o que é mais ambicioso do que os pares globais – , e a neutralizá-las totalmente até 2050”, ressalta a SST.

O relatório observa que, por Criança é atendida em unidade do SUS sob gestão do Einstein em São Paulo; atuação social da organização foi destacada pela S&P

serem relativamente recentes, os esforços para neutralizar as emissões, contudo, são um desafio na jornada ASG da organização. Segundo o diretor de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do Einstein, Guilherme Schetliuo. “há um esforço muito grande em expandir as boas práticas e um forte engajamento para atingir a meta de neutralização de emissões”. “Entendemos que não há outro caminho”. diz Scliel Uno.

A consultoria classifica que o Einstein tem uma gestão de descarte de resíduos mais forte que os padrões do setor de saúde: “Os resíduos da organização destinados a aterros sanitários têm caído consistentemente nos últimos anos, representando 25% do total de resíduos em 2021. o que é significativamente menor do que o de seus pares regionais”.

No pilar dc governança, a SST classifica o código de conduta e os valores de Einstein como fortes e coerentes em toda a sua cadeia de valor. “A entidade tem um longo histórico de implementação efetiva de seu extenso código de conduta, que é aplicado a todos os funcionários e fornecedores”, pontua a agência.

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GLOBO

Profissionais do SUS vão checar atrasos em vacinação durante consultas, em nova ofensiva para aumentar imunização contra Covid

O Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais prepara, uma nova ofensiva para aumentar os índices de cobertura vacinal contra Covid-19 no país. Nos próximos meses, os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) passarão a checar durante consultas e exames se a vacinação do paciente está em dia. Se não estiver, a pessoa será incentivada a completar o ciclo e receber informações de onde tomar a dose. Segundo dados da pasta, apenas metade da população tomou a dose de reforço do imunizante até hoje.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Cipriano Maia, afirmou que a iniciativa não se restringirá a atendimentos em hospitais e centros de saúde, se estendendo também a visitas de agentes comunitários de saúde nos domicílios.

– O que queremos é mobilizar todos os profissionais de saúde, principalmente na atenção primária, para acompanhar e mobilizar a cobertura vacinal. Incluindo até agentes comunitários que cheguem às famílias para verificar a condição vacinal e motivá-las a procurar os serviços de saúde – explica Maia.

A ação valerá também para as vacinas do Calendário Vacinal, não apenas para Covid. O acordado entre a União, estados e municípios é reunir esforços para aumentar os índices de imunização e afastar o risco de doenças já erradicadas, como a poliomielite.

A campanha integra o Movimento Nacional pela Vacinação do governo federal, lançado nessa segunda-feira, 27. A secretária nacional de Vigilância, Ethel Maciel, destaca ser importante que toda a rede pública esteja voltada à vacinação neste momento devido à baixa cobertura vacinal.

Lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação 1 de 5

Alckmin aplica vacina bivalente contra a covid no presidente Lula – Foto: Cristiano Mariz/ Agência O Globo 2 de 5

Presidente Lula é vacinado pelo vice, Alckmin, em lançamento de campanha de imunização – Foto: Arthur Stuckert/Divulgação X de 5 Publicidade 5 fotos 3 de 5

Lançamento da campanha foi em posto de saúde no Guará, em Brasília – Foto: Júlia Prado/MS/Divulgação 4 de 5

A vacina bivalente da Pfizer contra Covid é direcionada inicialmente para grupos de risco, como idosos e imunocomprometidos – Foto: Júlia Prado/MS/Divulgação X de 5 Publicidade 5 de 5

Idosa recebe vacina bivalente contra o coronavírus – Foto: Júlia Prado/MS/Divulgação Evento teve presença do presidente Lula, vice-presidente Alckmin e primeira-dama Janja Segundo o Ministério da Saúde, mais de 19 milhões de brasileiros estão em atraso com a segunda dose contra a Covid-19 do esquema vacinal primário. No esquema de reforço, 68 milhões estão em atraso com a primeira dose e pouco mais de 30 milhões com a segunda.

A baixa vacinação de crianças também preocupa a Saúde. A cobertura contra a Covid entre o público infantil chega a apenas 25% em alguns estados, e não passa de 50% em nenhum. A campanha de imunização começa a ser expandida para as escolas nesta quarta, 1° de março. Em maio, as ações se estendem para a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e poliomielite.

Crianças e adultos fora do grupo prioritário são imunizados com a dose monovalente, aplicada desde o esquema primário. As chamadas vacinas bivalentes – com proteção ao coronavírus e suas variantes – começaram a ser aplicadas em idosos a partir de 70 anos; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos (abrigados e os trabalhadores dessas instituições); imunossuprimidos a partir de 12 anos e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

Em março, as bivalentes também ficarão disponíveis para a faixa de 60 a 69 anos e gestantes e mulheres em puerpério, respectivamente a partir do dia 6 e do dia 20. Pessoas com deficiência e profissionais de saúde terão aplicação a partir de abril.

É recomendada a aplicação três doses para todos a partir de seis meses (crianças e adolescentes inclusas), quatro para os acima de 40 anos e uma dose adicional aos esquemas anteriores para quem tem deficiência imunológica.

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CORREIO BRAZILIENSE

Novas regras para laqueadura: veja o que muda a partir do mês de março

A partir do dia 5 de março entram em vigor as novas regras para a realização do procedimento de ligadura das trompas femininas, conhecido como laqueadura. As alterações representam um avanço nos direitos reprodutivos das mulheres, já que deixou de lado a obrigatoriedade da autorização conjugal para realizar a cirurgia.

As mudanças foram aprovadas em 2 de setembro de 2022, por meio de alterações na Lei nº 9.263, que trata sobre o oferecimento de métodos e técnicas contraceptivas. Com a nova Lei, a 14.443, que modificou a anterior, homens e mulheres com 21 anos de idade ou mais, ou então, independente da idade, que tenham pelo menos dois filhos vivos, podem solicitar a laqueadura ou vasectomia.

Além disso, a nova legislação revogou o artigo que, nos casos de “sociedade conjugal”, ou seja, casamento ou união estável, exigia o “consentimento expresso de ambos os cônjuges”. Isso significa que para realizar a laqueadura a mulher precisava também da autorização do marido, mas, a partir desta semana, basta a aprovação da própria paciente para que a cirurgia seja feita.

Outro avanço foi a autorização para realizar a laqueadura no momento do parto. Antes, a esterilização cirúrgica era vedada logo após o nascimento ou aborto espontâneo, “exceto nos casos de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores”. Assim, a nova lei estabelece que “a esterilização cirúrgica em mulher durante o período de parto será garantida à solicitante se observados o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o parto e as devidas condições médicas”.

Tanto a cirurgia de laqueadura, quanto os métodos contraceptivos, que agora devem ser disponibilizado no prazo máximo de até 30 dias após a solicitação, devem estar à disposição das mulheres por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). “A mudança vai fazer a diferença na vida das mulheres e das famílias, quando ainda hoje existem meios diferentes de acesso ao método contraceptivo entre homens e mulheres”, disse a deputada federal Soraya Santos (PL-RJ), relatora da proposta de lei, durante votação na Câmara dos Deputados em março de 2022.

Como era e o que muda com as novas regras para realização da laqueadura e disponibilização de métodos e procedimentos contraceptivos no Brasil

O que é a laqueadura

A laqueadura é uma cirurgia contraceptiva, ou seja, ela tem o objetivo de fazer com que a mulher não engravide. Essa intervenção também pode ser feita no homem e se chama vasectomia.

Na prática, a mulher é submetida a um procedimento cirúrgico em que as tubas uterinas são obstruídas, cortadas ou amarradas para impedir que o óvulo encontre o espermatozoide e gere o embrião. Esse método contraceptivo tem eficácia de mais de 99%. Em alguns casos, esse procedimento pode ser revertido e a mulher voltar a ter chances maiores de engravidar, mas não é algo tão simples.

“A laqueadura é um método contraceptivo feminino considerado definitivo, porém é um método reversível. O procedimento é feito de forma que acaba obstruindo as trompas de alguma forma: seja dando ponto, seja cortando um pedaço, seja só seccionando e colocando um grampo, um clipe metálico. Quando a gente vai fazer uma reversão, a gente precisa saber se o que ficou daquela trompa pode ser utilizado, então a gente precisa saber qual foi a técnica que foi utilizada, se não tiver como descobrir, como é a maioria dos casos, não tem como reverter”, explica a ginecologista Tatianna Ribeiro, da clínica Rehgio.

A médica ressalta que se o método utilizado não deixar margem nas trompas para que elas sejam ligadas novamente, a reversão se torna impossível. “Além disso, muitos profissionais não querem fazer essa cirurgia de reversão. Isso vai aumentar o risco para paciente, aumentar risco de gravidez ectópica. Ao meu entender, com a reversão, eu estou piorando o futuro reprodutivo dessa paciente e a saúde dela, porque uma gravidez na trompa pode levar à óbvio, pode levar outro procedimento cirúrgico, ela pode ter muitas outras complicações”, alerta a ginecologista.

Para as pacientes que se submeteram à laqueadura e querem engravidar novamente, a médica indica a fertilização in vitro, “porque eu não preciso de trompa para fazer uma fertilização, eu vou gerar o embrião no laboratório e vou transferir esse embriãozinho para dentro do útero dela, diretamente”.

Apesar disso, o procedimento em si é de baixo risco. Ribeiro salientou que é uma cirurgia rápida, com duração média de uma hora, e pode ser feita por videolaparoscopia, um método minimamente invasivo. Nesse último caso, a cirurgia leva cerca de 10 a 15 minutos. “Não há contra indicação médica para fazer a laqueadura tubária”, completou a ginecologista.

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Assessoria de Comunicação