Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 22/11/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Estado e municípios realizam mais de 331 mil cirurgias em 2023

Vereador cobra andamento das reformas do Ciams do Setor Pedro Ludovico

Caneta inteligente e algoritmo fuzzy OPF revolucionam diagnósticos médicos

Com fome, homem invade hospital e dorme em refeitório em Ceres

Médicos anunciam greve na maternidade Célia Câmara, em Goiânia

Fraudes e desperdícios em planos de saúde chegam a R$ 34 bilhões

Maioria dos médicos brasileiros enfrentam o Burnout

De dor no olho à perda da visão: saiba quais são os primeiros sinais de câncer ocular

Mais Médicos retorna no governo Lula com recorde de inscritos e mudança de perfil

TST apresentará nova proposta sobre piso da enfermagem neste mês

Envelhecimento ameaça convênios tradicionais e abre caminho para alta das clínicas low cost

O HOJE

Estado e municípios realizam mais de 331 mil cirurgias em 2023

Fila para cirurgias eletivas teve redução de 54%

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), e os municípios goianos, realizaram 331,5 mil cirurgias de janeiro a outubro deste ano. O aumento da produção nos hospitais estaduais nas urgências e nos procedimentos programados promoveram redução de 54% na fila de cirurgias eletivas. Segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do Ministério da Saúde, até 31 de outubro deste ano, o estado já atendeu 80,3 mil pacientes dos 125,8 mil que aguardavam por um procedimento cirúrgico em dezembro de 2022.

Para atingir esses números, Goiás trabalhou com o sistema Regnet Filas, criado pela SES-GO e escolhido pelo Ministério da Saúde (MS) como projeto piloto para o país. A ferramenta organizou uma fila unificada com os municípios e ofereceu um retrato fidedigno quanto ao total de pacientes em espera. “O governo estadual aportou o mesmo volume de recursos do governo federal para complemento da tabela SUS, além de garantir o custeio mensal dos hospitais estaduais para avançar nessas cirurgias”, afirma o secretário da Saúde, Sérgio Vencio, ao ressaltar que até 13 de novembro a fila de espera contava com 58.490 pacientes.

Desde o lançamento do Programa Nacional de Redução de Filas (PRNF), pelo governo federal, os procedimentos cirúrgicos eletivos foram ampliados por 40 municípios goianos, em parceria com hospitais privados. Goiás aparece, até o mês de agosto, como o sétimo estado no ranking nacional de cirurgias eletivas realizadas. Dos R$ 20 milhões garantidos pelo MS, mais de R$ 17,1 milhões já foram repassados aos municípios goianos.

Identificar pacientes

Goiás tem sido parceiro na organização das filas e também na qualificação de profissionais dos municípios. “Já fizemos mais de dez capacitações, além de apresentar em todos os Grupos de Trabalhos (GTs) e reuniões da Comissão Intergestores Bipartites (CIBs), os status do programa desde abril. Também apresentamos aos gestores como está o andamento do plano, quais são os números e indicadores que acompanhamos, e capacitamos as regionais de saúde para auxiliarem os municípios executantes a utilizarem o Regnet Filas. Enfim, trabalhamos de forma conjunta em busca dos melhores resultados para a população goiana até o final de dezembro, quando termina a primeira etapa do programa federal”, destaca o secretário.

Um dos grandes desafios identificados durante a execução do programa foi a localização do paciente, pois a maioria dos dados enviados ao sistema Regnet Filas são de bancos de dados dos municípios. Parte dos cadastros estão incompletos, outros mudaram de endereço e/ou de telefone, o que implica esforço ainda maior para localizar esses pacientes. Diante desse quadro, a SES iniciou o envio de 26.620 mensagens curtas (SMS) para 17.024 pacientes que aguardam cirurgia. Os SMS são enviados aos pacientes com celular cadastrado no CadSUS Simplificado Multiplataforma, Cadastro Único (CadÚnico) ou no sistema de regulação do Estado. A ação visa dar mais celeridade à fila, a partir de informação do próprio usuário, evitando eventuais agendamentos de consultas, exames ou mesmo cirurgia para o paciente que não precisa mais desses procedimentos.

Municípios zero fila

Dos 40 municípios apresentados como executantes do programa 12 não haviam feito nem 1% das cirurgias programadas, até outubro. Por outro lado, há municípios, como Aparecida de Goiânia, que já superaram a meta em 100%. “Municípios que tenham esgotado sua meta vão continuar operando pacientes enviados pelo Complexo Regulador. Recebemos do MS a garantia de mais verba para esses municípios continuarem executando as eletivas, o que tem acontecido”, diz Sérgio Vencio.

De janeiro a outubro deste ano, a soma dos procedimentos eletivos com as cirurgias de urgências chega a 154.647. Da mesma forma, foram realizadas 176.848 cirurgias ambulatoriais e, portanto, ao todo, Goiás e municípios somam 331.495 procedimentos cirúrgicos desde os de média e alta complexidade e de urgência, como os pequenos procedimentos.

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Vereador cobra andamento das reformas do Ciams do Setor Pedro Ludovico

A obra do CIAMS ficou dois anos paralisadas

O vereador Paulo Magalhães (UB), cobrou o posicionamento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) sobre o retorno e a conclusão das obras para reforma e ampliação do Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (CIAMS), do Setor Pedro Ludovico. Até o momento o local encontra-se fechado e sem atendimento para população. 

A obra do CIAMS ficou dois anos paralisadas, e foram retomadas no dia 5 de janeiro de 2023, prazo previsto de 180 dias para conclusão. Porém a empresa RT Ambiental, responsável pela reforma, descumpriu os prazos e planos de execução e as obras foram paralisadas novamente.

Em conversa do vereador juntamente com e o secretário de Saúde, Wilson Pollara, a prefeitura de Goiânia iniciou o processo de distrato com a empresa RT Ambiental.

Segundo a Secretaria Saúde, as obras serão retomadas após a prefeitura de e Goiânia concluir o processo de distrato e realizar a licitação para contratação da nova empresa para que as obras possam ser concluídas.

Esta não é a primeira vez que o vereador Paulo Magalhães cobra andamento das obras no CIAMS, ele já destinou quase R$ 800 mil em emendas impositivas para a unidade de saúde. “Desde o início tenho me empenhado e lutado pela conclusão da obra do CIAMS do SPL. Sabemos o quanto essa obra vai beneficiar os moradores do setor Pedro Ludovico e região”, frisou o vereador.

Em nota ao jornal O Hoje, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informa que está atualmente conduzindo uma avaliação abrangente das atividades realizadas até o momento e das tarefas pendentes em relação às três unidades em questão. No entanto, a secretaria destaca que todas as etapas referentes à construção ou demolição de paredes, aplicação de chapisco e instalações elétricas já foram devidamente concluídas.

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Caneta inteligente e algoritmo fuzzy OPF revolucionam diagnósticos médicos

Pesquisas lideradas pela UFC desenvolvem ferramentas acessíveis e eficazes para diagnósticos ágeis de doenças neurodegenerativas

Nos últimos 25 anos, a incidência global da doença de Parkinson duplicou, afetando mais de 8,5 milhões de pessoas em 2019, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A busca por métodos inovadores de detecção precoce tornou-se importante, e dois estudos liderados pelo Prof. Victor Hugo Costa de Albuquerque, do Departamento de Engenharia de Teleinformática da Universidade Federal do Ceará, apresentam uma solução computacional promissora.

O estudo inaugural resultou na criação de uma “caneta inteligente” em colaboração com a Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Este dispositivo, acoplado a uma caneta convencional, analisa os movimentos durante o teste de diadococinesia em papel, uma avaliação reconhecida na comunidade médica. Embora os resultados tenham sido bons, uma segunda pesquisa foi realizada para aprimorar ainda mais a eficácia do diagnóstico.

O novo algoritmo, conhecido como Floresta de Caminho Ótimo Fuzzy (Fuzzy OPF), foi implementado em conjunto com a caneta inteligente. Desenvolvido pelo Prof. Victor Hugo, este algoritmo revelou-se uma ferramenta robusta na classificação de dados complexos, frequentemente superando os algoritmos convencionais. Os resultados dessa pesquisa foram publicados na revista internacional Computers in Biology and Medicine.

A caneta inteligente, de custo acessível e implementação descomplicada, proporciona uma solução economicamente viável para regiões com restrições em serviços médicos. Adicionalmente, a capacidade de realizar análises pela Internet amplia a abrangência do diagnóstico, assegurando tratamento de qualidade mesmo em localidades remotas. Dada a importância da detecção precoce, especialmente considerando que os sintomas mais evidentes da doença frequentemente se manifestam nos estágios finais.

Apesar dos progressos, os pesquisadores enfrentam desafios financeiros na continuidade da pesquisa. O Prof. Victor Hugo enfatiza a importância do suporte financeiro para avançar para os próximos estágios, como a criação de uma plataforma web para tornar o uso do Fuzzy OPF mais acessível aos profissionais médicos.

De acordo com o pesquisador, o Fuzzy OPF transcende a detecção do Parkinson, apresentando potenciais aplicações na identificação de diversas condições de saúde, como câncer de mama e pele. Esse algoritmo se revela uma ferramenta versátil que, embora não substitua a perícia médica, proporciona um suporte para diagnósticos ágeis e precisos.

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MAIS GOIÁS

Com fome, homem invade hospital e dorme em refeitório em Ceres

Com ele, os policiais encontraram um isqueiro, um cachimbo artesanal, uma Bíblia e um pacote de bombril

Um homem, de 34 anos, foi preso após invadir um hospital localizado em Ceres, na região central de Goiás. Ele teria preparado refeições e dormido no refeitório da unidade de saúde.

Segundo informações da Polícia Militar, os seguranças do hospital acionaram os policiais após perceberem a invasão. O refeitório, que fica em prédio anexo, estava com o vidro quebrado. Os funcionários então notaram a presença do homem dormindo.

Com ele, os policiais encontraram um isqueiro, um cachimbo artesanal, uma Bíblia e um pacote de bombril.

Ele confessou ter invadido o local devido à fome, alegando ser morador de rua e usuário de drogas.

Devido à situação, o homem foi levado à Unidade de Pronto Atendimento. Depois ele foi da avaliação médica, ele foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Ceres.

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Médicos anunciam greve na maternidade Célia Câmara, em Goiânia

Segundo o sindicato, a paralisação acontecerá caso não ocorra o pagamento das remunerações devidas aos médicos

O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) anunciou, na manhã desta terça-feira (21), paralisação nos atendimentos dos serviços médicos no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), em Goiânia. A medida se inicia às 7h de quarta-feira (22).

Os atendimentos classificados como de urgência e emergência serão mantidos.

Segundo o sindicato, a paralisação acontecerá caso não ocorra o pagamento das remunerações devidas aos médicos, correspondente ao mês de setembro de 2023, até esta terça-feira.

A medida foi deliberada por unanimidade de votos em Assembleia Geral Extraordinária Permanente realizada dia 14 de novembro, já que os gestores responsáveis pela Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara — a saber, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (FUNDAHC), e empresas terceirizadas — não atenderam integralmente às pautas de reivindicações apresentadas pelos médicos.

O sindicato afirma que os atendimentos somente serão retomados após a contemplação integral das reivindicações dos médicos que atuam na unidade.

Através de nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) esclarece que o repasse de recursos para a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundach) vem ocorrendo regularmente, conforme cronograma acordado com a fundação. 

Segundo a pasta, no mês de novembro, foram depositados para a fundação um total de R$ R$ 8.330.236,52, novo repasse já foi programado e será efetuado ainda esta semana. 

“A secretaria reforça que tem mantido diálogo constante com a diretoria da Fundach e que a revisão dos contratos pactuados continua sendo realizada”, conclui a nota. 

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BNEWS

Fraudes e desperdícios em planos de saúde chegam a R$ 34 bilhões

De acordo com o blog da jornalista Miriam Leitão no portal O Globo, o estudo apontou que as fraudes mais comuns, no período pós-pandemia, envolvem reembolsos com práticas como recibos superfaturados, tratamentos estéticos declarados como procedimentos médicos e clínicas de fachada.

A conta é paga pelos 50,9 milhões de usuários de planos de saúde, já que o setor funciona em sistema de mutualismo, que prevê o rateio das despesas entre os beneficiários daquele grupo.

Para combater o problema, as empresas do setor têm travado uma cruzada contra fraudes e desperdícios. Levantamento feito pela Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) contabilizava 135 inquéritos policiais abertos para apurar fraudes contra três das cinco maiores operadoras de planos de saúde do país em 12 meses fechados em junho.

O estudo da EY também defende que sejam feitas alterações na lei de planos de saúde para tipificar as fraudes do setor como crime.

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PORTAL TERRA

Maioria dos médicos brasileiros enfrentam o Burnout


A intensa rotina enfrentada pelos médicos emerge como uma preocupação crescente, com implicações sérias para a saúde mental da classe. A carga horária extenuante, muitas vezes ultrapassando os limites recomendados, tem sido associada ao surgimento da Síndrome de Burnout, um flagelo silencioso nos corredores da medicina.

Prova disso é a pesquisa Saúde Mental do Médico, realizada pelo Research Center da Afya. Conforme apurado, 62% desses profissionais desenvolveram um quadro diagnosticado ou sintomático de Síndrome de Burnout ao longo de suas carreiras. Isso quer dizer que 2 a cada 3 médicos vivem esse problema. O estudo ainda revela que 47% já enfrentaram diagnóstico de transtorno de ansiedade e, 46%, de depressão.

Com a saúde mental em pauta, surge a busca dos porquês que tornam os médicos estatísticas do Burnout. Para o advogado Thayan Fernando Ferreira, especialista em direito de saúde e direito público, membro da comissão de direito médico da OAB-MG e diretor do escritório Ferreira Cruz Advogados, muito disso está atribuído à intensa rotina.

“Com jornadas que frequentemente ultrapassam as 60 horas semanais, os médicos enfrentam desafios únicos, lidando com pressões emocionais e físicas constantes. A Síndrome de Burnout, caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e diminuição da realização pessoal, torna-se uma realidade palpável diante dessa carga laboral extrema”, discursa o advogado.

Thayan ainda explica que estes profissionais são amparados por leis, mas que a justiça não é o sistema de saúde. “Apesar dos avanços, as leis que asseguram a saúde mental dos médicos variam. Algumas jurisdições têm implementado regulamentações mais rígidas sobre limites de horas trabalhadas, enquanto outras ainda carecem de proteções eficazes. Ter leis para proteger esses profissionais é importante, mas vale salientar que lei não é saúde”, argumenta.

De acordo com o Ministério da Saúde, a Síndrome de Burnout envolve nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas. O estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da doença. Especialistas defendem que esses sintomas aparecem normalmente de forma leve, mas tendem a piorar com o passar dos dias. Por essa razão, muitas pessoas acham que pode ser algo passageiro.

“É imperativo que se promova um diálogo contínuo sobre a importância da saúde mental na profissão médica. Iniciativas que visem reduzir a carga horária excessiva, fornecer apoio psicológico e garantir ambientes de trabalho saudáveis são fundamentais. Somente assim, podemos aspirar a uma prática médica sustentável, que preserva tanto a saúde dos pacientes quanto a dos médicos que dedicam suas vidas ao cuidado dos outros”, finaliza Thayan.

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O GLOBO

De dor no olho à perda da visão: saiba quais são os primeiros sinais de câncer ocular


O câncer pode afetar várias partes do corpo, mas ainda assim é comum esquecer que a doença também atinge os olhos. Embora muito raro, o risco aumenta à medida que a pessoa envelhece, conforme o Cancer Research UK (CRUK), a maior organização independente de pesquisa sobre câncer do mundo.


De acordo com a instituição, quase 25% das pessoas diagnosticadas com câncer ocular têm 75 anos ou mais. A exceção a isso é um tipo chamado retinoblastoma, que geralmente afeta crianças com menos de 5 anos. Apenas neste último tipo da doença, há cerca de 400 casos diagnosticados no Brasil por ano, segundo o Ministério da Saúde.

O câncer ocular pode surgir tanto dentro quanto fora do olho, bem como nas pálpebras, e as pessoas que sofrem com a doença nem sempre sentirão sinais óbvios. Na verdade, o câncer ocular é mais frequentemente identificado em exames oftalmológicos de rotina. Apesar disso, existem alguns sintomas possíveis de perceber por conta própria:

Protuberância de um olho;Perda completa ou parcial da visão;Dor no ou ao redor do olho;Um caroço pálido elevado na superfície do olho – seja na membrana fina e transparente que protege a parte branca dentro das pálpebras (conjuntiva), ou na parte transparente que cobre sua pupila (córnea);Visão turva;Mudança na aparência do olho;Caroço nas pálpebras ou ao redor do olho;Ver pontos ou flashes de luz ou linhas onduladas, frequentemente conhecidos como pontos flutuantes, na frente dos seus olhos;Perda da visão periférica – você consegue ver o que está à sua frente com clareza, mas não o que está ao lado;Um ponto escuro na parte colorida do olho – a íris – que está aumentando;Irritação nos olhos, olho vermelho ou conjuntivite crônica. A conjuntivite pode dar uma tonalidade rosa ou vermelha aos seus olhos, causar inchaço, tornar seu olho lacrimejante ou com coceira e dar a sensação persistente de que há algo nele. Normalmente, melhora por conta própria, mas você deve procurar um médico se ainda apresentar sintomas após duas semanas.


Quando devo procurar um médico? Como o câncer ocular é raro, é provável que condições oculares além do câncer possam ser a causa dos sintomas acima. Mas ainda assim vale a pena investigar, então você deve informar seu médico de família ou um oftalmologista sobre eles. Quanto mais cedo identificar o câncer ocular, mais fácil será tratá-lo.

O CRUK recomenda anotar seus sintomas, quando começaram e com que frequência você os tem. Também sugere observar qualquer coisa que piore ou melhore seus sintomas.

Como proteger os seus olhos Existem alguns fatores que podem aumentar seu risco de câncer ocular, de acordo com o CRUK. Ter olhos azuis, cinzas ou verdes pode significar que você está mais em risco de desenvolver melanoma ocular, disse a instituição. Ter um grande número de pintas também pode aumentar seu risco, acrescentou.

Enquanto isso, a exposição à radiação ultravioleta artificial – emitida em camas de bronzeamento – pode aumentar nosso risco de melanoma ocular, bem como carcinoma de células escamosas do olho. E o vírus do papiloma humano (HPV) – mais conhecido por causar câncer cervical – pode causar carcinoma de células escamosas do olho em combinação com outros fatores.

A Skin Cancer Foundation sugeriu uma série de coisas simples que você pode fazer para proteger seus olhos.

Use óculos de sol o ano todo sempre que estiver ao sol – escolha um par que bloqueie de 99 a 100% tanto da luz UVA quanto UVB;Use um chapéu com aba de pelo menos 7 cm para proteger seu rosto e olhos;Aplique protetor solar – inclusive no inverno.

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FOLHA.COM

Mais Médicos retorna no governo Lula com recorde de inscritos e mudança de perfil


O perfil do Mais Médico mudou. No ano que completou dez anos, o programa federal retornou no governo Lula com recorde de inscritos, idade média mais elevada e o Paraguai na liderança do ranking de formação dos profissionais. Os brasileiros também passaram a ser os mais numerosos.

Para ingressar no programa, que atualmente conta com 18,5 mil médicos, os inscritos participam de imersão presencial e obrigatória, o MAAv (Módulo de Acolhimento e Avaliação de Médicos), e ao final de 30 dias estão sujeitos a prova para aprovação definitiva.

No edital mais recente, 3.436 médicos iniciaram o curso em 6 de novembro. Essa é a a maior turma já reunida pela iniciativa, segundo o Ministério da Saúde. Nesse período serão abordadas questões relacionadas à atenção primária, ética médica e doenças comuns, como diabetes, câncer, tuberculose, pré-natal, além do funcionamento do SUS (Sistema Único de Saúde).

O grupo é composto por médicos intercambistas, brasileiros ou estrangeiros formados no exterior. As aulas, com duração total de 160 horas, ocorrem simultaneamente em São Paulo (SP), Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG), em uma parceria dos ministérios da Saúde e Educação com universidades.

“Um ponto importante é a diversificação do perfil dos médicos, incluindo muitos que já tinham experiência em outras áreas da saúde antes da medicina. A idade média [36 anos], é superior à média de formação médica no Brasil, e muitos são pessoas maduras, alguns até casados”, diz Nésio Fernandes, secretário da Atenção Primária à Saúde, pasta do ministério.

É o caso do médico generalista Ismael Marins, 36. Ele se graduou primeiro em enfermagem para depois, aos 29 anos, iniciar o curso de medicina. Casado, pai de uma menina de três anos, e natural de Ourinhos (SP), ele optou por estudar em Ciudad del Este, no Paraguai.

Para chegar até ali, conta que seus pais sempre o incentivaram a estudar. O pai era trabalhador rural e a mãe faxineira. Eles próprios conquistaram novas carreiras com os estudos, ele virou professor e ela técnica de enfermagem.

“Acabei fazendo enfermagem e depois eles me ajudaram a realizar o meu sonho [de ser médico]. Por isso estar no Mais Médicos fez renascer a esperança de conquistar uma nova carreira”, diz ele, que vai trabalhar em Canitar, no interior de São Paulo.

Para Marins, as aulas proporcionam as ferramentas necessárias para assumir o novo posto com mais segurança. “Mesmo sendo brasileiro, é essencial aprender sobre o SUS, já que meu treinamento no exterior não incluiu essa disciplina. Quero seguir atuando no Brasil, vou revalidar o diploma e seguir minha carreira com ética e dedicação.”

Os médicos brasileiros e estrangeiros formados no exterior poderão participar do programa por quatro anos sem precisar revalidar seus diplomas, desde que tenham registro para atuar no país de formação.

O Mais Médicos, de acordo com Fernandes, tem contribuído para a redução das mortalidades infantil e materna em várias regiões do Brasil, além de aumentar no país o número de consultas médicas em 36%.

Atualmente, o programa está em expansão, diz ele, com o objetivo de preencher 28 mil vagas até o mês que vem e totalizar 40 mil até o fim da gestão Lula, em 2026.

“O governo tem planos ambiciosos de abrir 20 mil novas equipes de saúde da família em quatro anos para garantir acesso aos cuidados primários. Ampliando esse número, melhora a proporção de equipe por habitante no Brasil.”

Inaugurado por Dilma Rousseff (PT) em 2013, o Mais Médicos passou por mudanças ao longo dos anos, especialmente durante os governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). A saída dos médicos cubanos em 2018 trouxe desafios para manter o atendimento à população.

No ano seguinte, para substituir o programa petista, foi criado o Médicos pelo Brasil, que teve dificuldades em sua implementação e não conseguiu preencher todas as vagas remanescentes do Mais Médicos, segundo o secretário.

Atualmente, a iniciativa conta apenas com dois profissionais vindos de Cuba. Além desses estrangeiros, há três venezuelanos e um haitiano. Dentre os 3.430 brasileiros, parte deles é naturalizada.

Paraguai, Bolívia, Argentina, Venezuela e Rússia, nessa ordem, são os países com maior número de médicos formados que atuarão no Mais Médicos. Muitos desses países não possuem sistemas universais de saúde, como o Brasil.

O perfil dos médicos mudou, afirma Fernandes, após avaliação de que com o contingente de profissionais formados no Brasil, considerando a expansão dos cursos de medicina e o total de brasileiros com registro no exterior, haveria demanda suficiente de profissionais para ocupar as vagas do programa.

Nicaraguense com cidadania brasileira, o médico generalista Henry Antonio Gómez Rodríguez, 34, se formou em medicina na Escuela Latinoamericana de Medicina, em Havana, Cuba, em 2013. Ele se mudou para o Brasil em 2017, mas não conseguiu atuar como médico desde então.

“Trabalhei como educador físico e em empregos temporários para sobreviver. Cada tentativa de participar do Mais Médicos falhava devido à falta de documentos ou do tempo de permanência no país.”

Ele afirmou que finalmente obteve a chance neste ano. “É uma mudança de vida inacreditável. Minha esposa entrou no Mais Médicos antes de mim e agora trabalhamos juntos em Bagé, no Rio Grande do Sul.”

A médica generalista Domênica Resende, 43, escolheu estudar na Universidad Politecnica y Artística del Paraguay, no país vizinho, por questões financeiras.

“A possibilidade de uma formação mais acessível me levou a essa opção, pois os custos no Brasil são altos”, diz ela, alocada em União da Vitória (PR).

A turma atual apresenta maior número de mulheres, 51%. Pessoas negras são apenas 7,65% do grupo, enquanto declarados pardos somam 16,18%

De acordo com o médico de família e comunidade Daniel Puig, 40, docente da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e supervisor do programa, o curso de extensão também aborda situações de violência e ferramentas para atuação na prática médica.

Há ainda oficinas práticas como a de colocação de DIU (dispositivo intrauterino). “Existem temas centrais que estão sempre presentes no módulos de acolhimento e outros incluídos ou suprimidos, a depender do cenário nacional. Por isso, nesta turma foram incluídos temas como Covid-19, febre maculosa e raiva.”

O investimento no Mais Médicos aumentou consideravelmente, de acordo com Fernandes, sendo de R$ 1,9 bilhão em 2023. Ele prevê aumento para R$ 4,4 bilhões no próximo ano. A expansão do programa também está relacionada à formação de médicos de família e comunidade, com o objetivo de ter 100 mil profissionais titulados nessa especialidade em dez anos.

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PODER 360

TST apresentará nova proposta sobre piso da enfermagem neste mês


Uma nova proposta da CNSaúde (Confederação Nacional de Saúde) sobre o piso nacional dos profissionais de enfermagem do setor privado será apresentada na próxima 3ª feira (28.nov.2023). O texto foi recebido pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) na 6ª feira (17.nov). A apresentação às entidades que representam os trabalhadores será realizada em reunião na sede do Tribunal. Eis a íntegra do comunicado (PDF – 1 MB).

A negociação é conduzida pelo vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, por meio do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos. A mediação foi solicitada pela CNSaúde.

O TST havia recusado a última proposta da confederação, em 7 de novembro. O texto sugeria o parcelamento de 24 a 36 meses dos salários atrasados e o congelamento do reajuste salarial enquanto o parcelamento perdurasse. O texto foi criticado por pessoas e organizações ligados à causa dos enfermeiros.

CNSAÚDE QUESTIONA PISO

A lei 14.434 de 2022 prevê que os estabelecimentos públicos e privados devem pagar a enfermeiros e enfermeiras o piso de R$ 4.750. Para técnicos de enfermagem, o piso é de R$ 3.325, e, para auxiliares de enfermagem e parteiras, de R$ 2.375.

A norma foi questionada pela CNSaúde no STF (Supremo Tribunal Federal) em julho. A confederação protocolou na Corte uma ação que questiona a constitucionalidade da lei que permite o pagamento do piso.

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O TEMPO

Envelhecimento ameaça convênios tradicionais e abre caminho para alta das clínicas low cost


A crescente crise nos convênios médicos no Brasil, aliada ao envelhecimento acelerado da população, tem colocado a assistência à saúde em destaque. Com projeções que indicam um futuro desafiador, as clínicas low cost surgem como uma solução promissora para atender às necessidades médicas da população de forma acessível, representando um complemento importante ao papel desempenhado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Nos últimos anos, o Brasil tem experimentado um rápido envelhecimento de sua população. Segundo o IBGE, o país terá cerca de 41,5 milhões de pessoas com 65 anos ou mais em 2033, o que representará 18,6% da população total. Esse fenômeno acarreta um sério aumento nas demandas por serviços de saúde, como consultas médicas, tratamentos, exames e procedimentos cirúrgicos, que por sua vez pressionam os convênios médicos tradicionais. No fim das contas, quem sofre é o cliente, que precisa arcar com fatores como repasse dos aumentos anuais das mensalidades, carência, burocracia e a limitação da cobertura.

O SUS também já sente essa pressão, com filas cada vez mais longas para consultas médicas com especialistas, exames e cirurgias de pequeno e grande porte. Já os planos lideraram o ranking de reclamações de 2022 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com 27,9% das queixas. Dentre as razões para o problema estão os horários limitados e os tempos de consulta reduzidos de seus médicos vinculados devido à estrutura de custos. Além disso, conseguir um horário pode levar meses, com longas filas de espera.

Segundo os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o setor de saúde perdeu 3,4 milhões de usuários em cinco anos, passando de 50,5 milhões em 2014 para 47 milhões em 2019. A queda foi mais acentuada nos planos individuais, que têm regras mais rígidas para proteger os beneficiários. A crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19 também contribuiu para que muitas pessoas deixassem de pagar seus planos de saúde ou optassem por modalidades mais baratas

“Está em curso uma grande disruptura no mercado da saúde e os planos de saúde não estão preparados para essa mudança. Fatores como gestão ineficiente, envelhecimento da população, altos custos, falta de indicadores de desfecho, e sinistro muito alto pós pandemia explicam a situação caótica que os planos se encontram”, explica Rafael Grizzo, CEO da Atend Já, rede de franquias de clínicas médicas low cost.

Nesse contexto, as clínicas médicas low cost vêm ganhando destaque como uma alternativa promissora para enfrentar tantos desafios. Elas oferecem a conveniência de um único centro de atendimento para responder a todas as necessidades de saúde do cliente a preços acessíveis.

“Nas clínicas low cost, a experiência do paciente é aprimorada, pois a gestão está nas mãos de profissionais dedicados aos detalhes que fazem a diferença, como a facilidade e a rapidez no atendimento, horários convenientes, estacionamento acessível, ausência de filas e um atendimento humanizado”,

continua Grizzo.

Essas clínicas oferecem serviços all-in-one, ou seja, consultas, exames, tratamentos e cirurgias podem ser feitos todos em um mesmo local, sendo uma alternativa para desafogar os hospitais e clínicas tradicionais e proporcionar a um público mais amplo acesso imediato aos cuidados de saúde.

O que vemos agora é que essas clínicas têm o potencial de revolucionar a forma como as pessoas recorrem a serviços médicos, assim como o Uber modificou a mobilidade urbana e o Airbnb a forma de hospedagem.

Com o envelhecimento contínuo da população e a crise nos convênios médicos, é fundamental que o setor de saúde busque soluções inovadoras. As clínicas low cost podem desempenhar um papel vital na melhoria do acesso à assistência médica. Além disso, é importante que as autoridades reguladoras e o sistema de saúde brasileiro trabalhem em conjunto para criar um ambiente favorável para essas iniciativas.

À medida que o país enfrenta desafios complexos relacionados à assistência médica, as clínicas low cost emergem como uma resposta viável e necessária para atender às crescentes demandas de uma população em constante transformação.

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TV CÂMARA

Audiência pública discute crise do IMAS

Na tarde desta terça-feira (21), prestadores de serviço e representantes de usuários do Instituto Municipal de Assistência à Saúde de Goiânia (IMAS) participaram da audiência pública, promovida pela vereadora Kátia Maria (PT), para debater a crise entre unidades de saúde e o IMAS. Participantes concordaram que em 2023 soma cinco meses de atraso no pagamento por parte do IMAS referente aos serviços prestados. Segundo a vereadora, o objetivo da audiência é intermediar a questão para evitar que o problema se agrave.

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Assessoria de Comunicação