Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 24/11/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

HGG realiza mutirão de cirurgias para controle de obesidade e diabetes

Unidades de saúde recebem goianienses para entrega de certificado de vacina

Goiás bate recorde histórico de doadores de órgãos

Morte súbita em jovens: por quê?

“Sua filha tem é dengo”, disse médico a mãe de menina morta por dengue

Pai da medicina preventiva no Brasil é premiado na Grécia

Dentistas suspeitos de atuar como médicos: 15 pacientes já denunciaram os profissionais

A REDAÇÃO

HGG realiza mutirão de cirurgias para controle de obesidade e diabetes

O Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) anunciou que irá realizar, neste sábado (25/11), um mutirão de cirurgias com objetivo de controlar a obesidade e o diabetes.  As cirurgias devem começar por volta das 7h e serão realizadas por videolaparposcopia, uma prática menos invasiva. 

O coordenador do serviço, médico Paulo Reis, explica que o foco são pacientes da unidade. “A cirurgia é indicada aos pacientes diabéticos que já estão inseridos no Programa de Controle e Cirurgia da Obesidade (PCCO) do HGG, com tratamento totalmente realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Avaliamos a idade, peso, índice de massa corporal, comorbidades já existentes, histórico cardiovascular, além de hábitos alimentares e a realização de atividades físicas”, pontua, ressaltando que o procedimento é seguro e eficaz.

Diferencial

Ainda segundo Paulo Reis, um dos diferenciais do Serviço de Cirurgia Metabólica do HGG é a dedicação em pesquisas. O médico teve o artigo científico “Bypass gástrico com pouch longo e bipartição de trânsito para acesso endoscópico ao estômago remanescente”, publicado pela editora Scientific Research Publishingt, no qual aborda um estudo sobre a utilização de uma técnica de cirurgia metabólica que mantém acesso endoscópico ao estômago remanescente do paciente. 

“O procedimento consiste em mudar a “arquitetura” do trajeto gastrointestinal do paciente, que induz a liberação de hormônios chamados incretinas, que permitem o controle da glicose. Após a cirurgia é feita reavaliação do paciente, onde poderá ter suspenso o uso das medicações, inclusive da insulina. Antes da cirurgia também são realizados uma série de exames a fim de avaliar as chances de remissão da doença (cura). Alguns ficarão livres da insulina e de outros medicamentos para diabetes, outros conseguirão controlar a glicose, usando algum tipo de medicação, o que não era possível antes da cirurgia”, comenta. 

Atualmente, a técnica citada no estudo é realizada no HGG. O médico Paulo Reis explica que a recuperação tem todo um processo e começa com uma dieta inicial para a adaptação à nova condição alimentar. “O paciente poderá voltar às suas atividades normais em torno de 20 a 30 dias. Caso haja uma remissão total da doença, o paciente poderá ter uma vida normal, inclusive se alimentando normalmente. Contudo, é importante lembrar que o paciente precisa manter bons hábitos, como alimentação equilibrada e atividade física”, adverte o médico. O coordenador do Serviço de Cirurgia Metabólica do HGG ressalta ainda que os resultados nos primeiros 18 meses após o procedimento cirúrgico são animadores. “Convidamos para participarem do estudo 12 pacientes entre 18 e 70 anos. Todos eles receberam informações completas sobre os procedimentos, riscos e benefícios. Grande maioria dos pacientes operados tiveram o controle da obesidade e do diabetes. E ainda teremos melhores resultados”, considerou. 

Serviço

HGG realiza mutirão de cirurgias metabólicas em celebração ao Dia Mundial do Diabetes

Data: 25 de novembro 

Horário: 7 horas 

Local: Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG

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Unidades de saúde recebem goianienses para entrega de certificado de vacina

Objetivo é facilitar acesso ao documento | 24.11.23 – 00:01

(FOTO: DIVULGAÇÃO PREFEITURA DE GOIÂNIA)


A Redação

Goiânia – Com o objetivo de facilitar o acesso dos goianienses ao certificado de vacinação, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS realiza, neste sábado (25/11), uma força-tarefa. 

O certificado passou a ser obrigatório no ato da matrícula e rematrícula de todos os alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, com até 18 anos. A medida vale para escolas municipais, estaduais e particulares a partir da publicação da Lei Estadual 22.243 de 28 de agosto de 2023

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), vai manter 12 unidades de saúde funcionando neste sábado (25/11), das 8h às 17h, para complementação da caderneta com vacinas de rotina e entrega do certificado para realização de matrícula nas redes de ensino públicas e particular.

A prefeitura quer facilitar o acesso de pais, responsáveis e alunos ao documento, que passou a ser exigência no ato da matrícula para todos os alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, até 18 anos, com a publicação da Lei Estadual 22.243 de 28 de agosto de 2023.

“Nos últimos dias temos notado um aumento significativo de pessoas indo até às unidades de saúde em busca da declaração. Por isso, vamos abrir 12 unidades neste sábado para atender esse público”, explica a diretora de Vigilância Epidemiológica, Marília Castro.

Marília acredita que na próxima semana a procura deve aumentar, já que o período de rematrículas das escolas municipais se encerra no dia 30 de novembro. “Lembrando que durante a semana temos 72 salas de vacinas em funcionamento, das 8h às 17h”, pontua.

O certificado está disponível no site ImunizaGyn da Prefeitura de Goiânia e poderá ser impresso antes de ser levado a uma unidade de saúde juntamente com o cartão ou caderneta de vacinas. No local, o profissional de saúde dará a conferência das doses e, se estiver tudo certo, ele atesta o certificado, caso contrário, a criança ou o adolescente poderá tomar as doses que estejam faltando”.

Marília explica que levar o documento já impresso vai agilizar bastante o atendimento. “As unidades também vão poder imprimir o certificado, mas se a pessoa já leva, facilitará o atendimento”, conclui. 

No caso da falta de alguma vacina do calendário Nacional de Imunização da criança e do adolescente, vai ser inserido no documento a informação do desabastecimento como alerta para que os pais retornem em momento oportuno para administração da vacina. “A falta do imunizante não inviabiliza a matrícula”, explica a diretora. 

Novidade

A partir deste sábado, Goiânia passa a ter quatro salas de vacinas funcionando nos finais de semana e feriados. Além do Centro Municipal de Vacinação (CMV), do Ciams Urias Magalhães e da UPA Dr Domingos Viggiano, a sala de vacinas do Ciams Novo Horizonte também estará aberta. O atendimento será sempre das 8h às 17h. 

Confira as unidades que estarão abertas neste sábado (25/11):

– Centro de Saúde (CS) Cidade Jardim Michele Muniz do Carmo – Praça Abel Coimbra (ao lado do CSU, na antiga praça da Feira da Cidade Jardim), Setor Cidade Jardim

– CIAMS Urias Magalhães – Rua Guajajara, entre as ruas Caritos Madeiras e Paranaíba, s/n, Setor Urias Magalhães

– UPA Dr. Domingo Viggiano – Praça C-201, s/n, Setor Jardim América

– Centro Municipal de Vacinação e Orientação ao Viajante (CMV) – Avenida Edmundo Pinheiro de Abreu, s/n, Setor Pedro Ludovico

– UPA Dr Paulo Garcia de Siqueira – Rua DF-02 com Rua DF-18, Lote 14, Chácara do Governador

– USF Buena Vista – Rua João Amoreles, Qd. Apm II Lote Zero, Residencial Buena Vista I

– USF Eldorado Oeste – Rua Elo-22 Quadra 22 Lote 35, Parque Eldorado Oeste

– USF São Francisco – Avenida das Palmeiras, Quadra 89, Lote 10, Bairro São Francisco

– USF Jardim Curitiba I – Rua JC-22, Área Verde, Jardim Curitiba I

– USF Jardim Primavera – Rua CP – 38, Quadra 47, Lote 1 a 3, Jardim Primavera

– USF Vila Mutirão – Avenida do Povo, Quadra D, Vila Mutirão

– CS Novo Horizonte – Avenida Engenheiro José Martins, Quadra 55, s/n, Vila Novo Horizonte

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Goiás bate recorde histórico de doadores de órgãos

Goiás bateu o recorde histórico de doações de órgãos para a realização de transplantes. Os dados da gerência de transplantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) revelam que neste ano são 91 doadores. Até então, o maior número de doações havia sido registrado em 2018, com 89 doadores efetivados.
 
As duas últimas captações de órgãos foram na terça-feira (21/11). Ambas foram feitas em pessoas jovens, de 20 a 29 anos, que sofreram traumas em decorrência de acidentes e tiveram morte encefálica confirmada por meio de exames e protocolos clínicos. Uma das captações foi feita no Hospital Estadual do Centro Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, com a retirada de rins, fígado e córneas. O outro procedimento, realizado no Hospital Municipal de Rio Verde, no sudoeste goiano, possibilitou a retirada de rins e córneas.
 
Todos os órgãos captados na terça-feira foram destinados a pacientes de Goiás, que estão na lista única para a realização do procedimento. As captações foram bem-sucedidas graças ao apoio logístico do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBPM) e do Serviço Aéreo do Estado de Goiás (Saeg), instituições que atuam em parceria com a SES-GO.
 
Em Goiás, 2.079 pessoas estão inscritas na lista de espera. Dessas, 475 aguardam por transplante de rim, 12 necessitam de transplante de fígado e 1.592 esperam pelo transplante de córnea. Apesar de comemorar o recorde de doações e o avanço na realização de todos os tipos de transplantes, o índice de recusa familiar ainda é muito alto no estado, de 64,7%.
 
Serviço
Dados gerais de doações (janeiro a outubro de 2023)
Doadores de órgãos: 84 (aumento de 40%)
Doadores de tecido ocular: 372 (aumento de 59,6%)
Recusa das famílias: 64,7% (68,6% em outubro de 2022)
 
Transplantes realizados
Córneas: 510 (aumento de 64,5%)
Medula óssea: 29 (aumento 31,8%)
Tecido músculo esquelético: 7
Rins: 120 (aumento de 34,8%)
Fígado: 7 (aumento de 16,6%)
Total: 673 (aumento de 55,9%)
 
Órgãos captados (janeiro a outubro de 2023)
Total: 226 (aumento de 41,25%)
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O GLOBO ONLINE

Morte súbita em jovens: por quê?


Por definição, a morte súbita é definida como a morte que ocorre até uma hora após o início dos sintomas, dentro de 24h da última vez que o paciente foi visto vivo em casos não testemunhados ou aqueles reanimados após parada cardíaca e que morrem durante a mesma internação hospitalar. Independentemente da definição, a morte súbita é um grande problema de saúde pública internacional, representando aproximadamente 15 a 20% de todas as mortes. Em jovens, é um tema complexo e multifacetado, que envolve múltiplas causas com abordagens distintas.

As causas mais comuns são as condições cardíacas, seguidas de aneurismas cerebrais, condições pulmonares, e distúrbios metabólicos ou genéticos. Há fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de morte súbita em jovens. Isso pode envolver aspectos genéticos, estilo de vida (como uso de substâncias ilícitas e de álcool, dieta inadequada, e exercício extenuante), e a presença de condições médicas preexistentes.

A morte súbita cardíaca (MSC) ocorre mais comumente em adultos mais velhos (acima de 35 anos) com doença cardíaca adquirida. Muitos desses pacientes têm histórico cardíaco conhecido, e enquanto sua morte súbita é súbita e inesperada, seu processo de doença subjacente forneceu o substrato para ela.

Em vários estudos, a incidência de MSC em jovens varia amplamente em razão das diferentes faixas etárias. Aproximadamente 19% das mortes súbitas em crianças entre 1 e 13 anos são de origem cardíaca, enquanto na faixa etária de 14 a 21 anos, 30% são cardíacas. Em até 33% dos casos de MSC, entre crianças e adultos, nenhuma causa específica de morte é identificada após um exame de autópsia. Uma causa definitiva de morte não pôde ser determinada em até 50% dos casos de MSC em mulheres de 35 a 44 anos.

A morte súbita em jovens, embora seja um evento raro, destaca a importância de entender e abordar as condições médicas subjacentes, promover a saúde cardiovascular e garantir que indivíduos sob risco recebam acompanhamento médico adequado.

A morte súbita causada por altas temperaturas é um fenômeno sério e potencialmente fatal, geralmente associado a ondas de calor extremas. Ela pode ocorrer quando o corpo é incapaz de regular sua temperatura de forma eficaz, levando a condições médicas graves como insolação e exaustão pelo calor. A insolação ocorre quando o corpo não consegue dissipar o calor eficientemente, podendo gerar danos aos órgãos vitais e, se não tratada rapidamente, pode ser fatal. Crianças pequenas e idosos são particularmente vulneráveis, pois têm maior dificuldade em regular a temperatura corporal. Doenças cardíacas, pulmonares, renais, diabetes e obesidade podem aumentar o risco.

Confusão, pele vermelha, quente e seca, pulso rápido e forte, dor de cabeça, náusea, desorientação ou perda de consciência são os sinais de alerta. Remover a pessoa do calor, resfriá-la (com banho frio ou compressas frias), hidratá-la e procurar atendimento médico imediatamente devem ser as medidas de emergência.

A autópsia em casos de morte por calor é importante para determinar a causa exata e entender as circunstâncias. A morte por calor deixa várias evidências fisiológicas e patológicas. Órgãos podem mostrar sinais de danos devido ao superaquecimento, como hemorragias, necrose ou edema (inchaço) observados no coração, cérebro, pulmões e nos rins.

As mudanças climáticas estão aumentando a frequência e intensidade das ondas de calor, tornando os eventos de morte súbita por altas temperaturas mais comuns. Isso requer medidas de adaptação e preparação, tanto a nível individual quanto comunitário, para proteger as populações mais vulneráveis.

A conscientização sobre os riscos, medidas preventivas e a capacidade de reconhecer e responder aos sinais de doenças relacionadas ao calor são essenciais para reduzir a mortalidade e proteger a saúde pública.

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METRÓPOLES

“Sua filha tem é dengo”, disse médico a mãe de menina morta por dengue

Enquanto a Pietra Isaac, de 7 anos, era atendida em um hospital particular do Distrito Federal, o médico responsável pelo caso teria menosprezado o quadro de saúde da menina e dito a mãe da paciente que a criança tinha era “dengo”.

Segundo Camila Isasc, mãe de Pietra, o profissional ressaltou que a criança estava “dengosa duas vezes”, porque ela também foi diagnosticada com dengue. Para tratar a doença, ele indicou repouso em casa e a ingestão de líquidos. A garota acabou morrendo dois dias depois.

Para Camila, houve negligência por parte da equipe de saúde do hospital particular. A mulher decidiu, nesta quinta-feira (23/11), registrar um boletim de ocorrência na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), que vai investigar o caso. As supostas falas do médico constam no documento.

Pietra havia sido levada para o Hospital Daher, no Lago Sul. Porém, o estado dela piorou, e a criança começou a vomitar sangue. Então, a família levou a menina para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), mas ela morreu na última sexta-feira (17/11).

Voltar Progredir 0

O primeiro diagnóstico recebido por Pietra apontava para um quadro bronquite e virose, com receita de medicamentos para tratar sintomas respiratórios. No dia seguinte, a menina voltou ao Daher, porque teve uma piora na saúde.

Outra médica atendeu a paciente e afirmou que a criança estava, na verdade, com dengue. Em seguida, orientou que a família buscasse o Hmib, pois a unidade de saúde da rede pública é considerada referência para esse tipo de atendimento em crianças. No entanto, na troca de plantão, o médico citado avaliou Pietra, discordou da profissional anterior e disse que o tratamento poderia ser feito em casa, apenas com hidratação e descanso.

Com registros de vômito de sangue, febre alta e sem conseguir se alimentar, a mãe levou Pietra para o Hmib, onde a menina ficou internada na unidade de terapia intensiva (UTI) e precisou ser intubada.

“Foi um descaso, desumano. Você [fica] largado de qualquer jeito, implorando para tomar remédio, para ser internado. Um hospital que tem pediatria, mas não internação pediátrica? O que é isso? [São] despreparados. Se aconteceu com a minha, com quantos outros não aconteceu [também]?”, questionou, em relação ao atendimento no Hospital Daher.

Morte por dengue é investigada

O Metrópoles tenta contato com o Hospital Daher desde o fim da tarde de quarta-feira (22/11), antes da primeira matéria sobre o caso ser publicada. No momento, a página voltada para imprensa estava fora do ar. A reportagem, então, enviou mensagens para os contatos indicados pelo próprio centro.

Na manhã de quinta-feira (23/11), novas tentativas de contato foram realizadas por meio do e-mail da área de comunicação do hospital. Nenhuma delas foi respondida.

O espaço aberto para qualquer eventual manifestação do Hospital Daher. As matérias serão atualizadas com a resposta.

Em nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou que a paciente chegou ao Hmib em estado grave, na madrugada de quinta-feira (16/11), e que foi “prontamente atendida”.

“Ela foi direto para a sala amarela, fez todos os procedimentos e exames, e foi regulada [internada] na UTI. Todo o atendimento foi realizado pela equipe, mas, diante da gravidade do quadro, ela veio a óbito no fim da tarde do mesmo dia. A Secretaria de Saúde informa, ainda, que um comitê investiga a causa da morte e tem prazo para divulgá-la. A pasta esclarece que deve informar o resultado nos próximos dias”, concluiu a SES-DF.

Aniversário

Dois dias antes de morrer devido a complicações causadas por uma dengue hemorrágica, Pietra comemorou o aniversário de 7 anos no hospital. Camila Isaac relatou que a filha chegou a escrever em um diário o que queria de presente: “Melhorar logo”.

Uma das lembranças marcantes ocorreu justamente no aniversário anterior de Pietra, quando a menina foi avisada de que teria uma comemoração mais simples. “Eu disse que faria uma festinha. Não seria nada grande. E ela disse: ‘Está bom, mamãe. Não tem problema’. Eu falei para ela escolher alguns amiguinhos, enfeitei as mesas, pedi um bolo temático todo diferente, crepe. No fim, a Pietra virou pra mim e falou: ‘Mãe, você disse que faria uma festinha, mas fez uma festona’. Tudo agradava a ela, até o [que era] pouco”, relembra Camila.

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PORTAL AB NOTÍCIAS

Pai da medicina preventiva no Brasil é premiado na Grécia

Dr. Luís Carlos Silveira foi premiado, no dia 28 de outubro, como personalidade na medicina preventiva pelo Pioneer of Wellness (pioneiro de bem-estar) – concedido pela Seven Stars Luxury Hospitality and Lifestyle Awards, empresa líder de premiações na indústria de hospitalidade.

O especialista, e único brasileiro a figurar nesta lista, teve sua carreira dedicada à prevenção em saúde e personalização dos tratamentos, com uma visão 360 no indivíduo. Sua história na medicina preventiva iniciou na época da faculdade, na década de 1970, quando percebeu que alguns pacientes não precisavam estar internados se tivessem cuidados básicos com a saúde. Pensando em uma maneira de mudar esse cenário, sonhava em criar um método que auxiliasse as pessoas a prevenir doenças.

Dr. Luis Carlos já trabalhava na prevenção e mudança de hábitos há, pelo menos, 14 anos antes da Carta de Otawa (1986), que foi a primeira conferência internacional sobre promoção de saúde.

Pelo seu pioneirismo e contribuição na medicina preventiva do Brasil, em 2014 recebeu, através do diretor do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, Brasil, o reconhecimento como um dos grandes nomes da medicina no Brasil, sendo pioneiro na prevenção. Esta homenagem é uma prova do seu profundo impacto na saúde e no bem-estar das mais de 65 mil pessoas, que foram submetidas diretamente ao método criado pelo médico, com resultados significativos.

O médico, que é fundador do Kurotel e do Método Kur, desenvolveu uma metodologia própria baseada em 5 pilares: água, movimento, alimento, relaxamento e equilíbrio, que mudou a perspectiva de tratamentos para o bem-estar. Visionário, Dr. Luís, há mais de 50 anos contribui para a saúde mundial e leva informação e conhecimento à população sobre como cuidar melhor da saúde, principalmente de maneira preventiva, visando uma vida melhor e mais longeva.

SOBRE O KUROTEL

Melhor saúde, mais vida. É com esta missão que o Kurotel – Centro Contemporâneo de Saúde e Bem-Estar – se firmou como referência nacional e internacional, e ganhou vários prêmios que dão aval ao seu trabalho desenvolvido desde 1982, na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. Fundado pelo casal Dr. Luís Carlos e Neusa Silveira, o local se transformou em um dos mais renomados endereços do mundo para quem busca saúde, qualidade de vida, longevidade e bem-estar. Hoje atua com a primeira e segunda geração lado a lado, tendo a chancela do pioneirismo e vanguarda, sempre trazendo novidades em tratamentos. Atende aos diferentes objetivos dos clientes – emagrecimento, relax, detox, melhora da imunidade, fortalecimento pós-covid, etc. Contando com cerca de 150 funcionários para atendê-los, incluindo uma equipe médica extremamente qualificada e de diferentes especialidades. O Kurotel é membro do Healing Hotels of the World; é premiado como o “Melhor Centro Médico das Américas” pelo World Luxury Spa Award; e também creditado pela Wellness for Cancer como um dos mais completos centros de tratamento pós-câncer na área de Spas.

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PORTAL G1/GOIÁS

Dentistas suspeitos de atuar como médicos: 15 pacientes já denunciaram os profissionais

Dois dos quatro dentistas também são suspeitos de causar deformação em rostos de pacientes. Delegada fala sobre o risco desses profissionais fazerem tais procedimentos.

Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás

Dentistas suspeitos de atuar como médicos: 15 pacientes já denunciaram os profissionais

Os quatro dentistas que são investigados por atuar como médicos para realizar procedimentos estéticos foram denunciados, ao todo, por 15 pacientes, segundo a Polícia Civil. Dois dos profissionais também são suspeitos de causar deformação em rostos de pacientes (veja abaixo).

“A investigação está em curso, nós temos um número inicial de pelo menos 15 pessoas, mas após a análise dos documentos esse número pode aumentar bastante”, explicou a delegada Débora Melo.

“Tem um enorme risco, porque são pessoas que não fazem aquela análise de risco cirúrgico, não exigem exames laboratoriais. Coisas que deveriam ser analisadas antes de submeter alguém, um paciente, a uma cirurgia plástica”, acrescentou.

O dado das denúncias foi informado pela delegada Débora Melo à TV Anhanguera na quarta-feira (22). O g1 entrou em contato com a polícia para uma atualização desse número e para obter mais detalhes sobre cada denúncia, mas não obteve retorno até a última atualização deste texto.

À reportagem, escritório Canedo e Mansur, que representa os profissionais Ana Clara Franco, Hellen Kacia Matias da Silva e Humberto Lino de Andrade, informou que eles “não possuem ligação direta com os fatos expostos” pelo CRO, pela Polícia Civil e pelo TJ. A defesa ainda ressaltou que somente um dos investigados “responde por processo de lesão corporal ao passo que os demais não possuem qualquer processo nesta seara, estando, inclusive, com a inscrição ativa junto ao conselho regional de Goiás.”

“Da mesma forma, não há qualquer reclamação ou processo evolvendo sequer os pacientes destes profissionais subscritores ao longo de seus anos de carreiras, como bem pode ser pesquisado”, completou na nota a defesa. O g1 entrou em contato com a defesa de Igor Leonardo Soares Nascimento para pedir um posicionamento sobre as denúncias, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Veja abaixo quem são:

Ana Clara Franco: já teve o registro suspenso cautelarmente pelo CRO-GO, por realizar procedimentos estéticos não autorizados. Possui dois processos éticos ativos, além de duas investigações junto ao Ministério Público de Goiás, por exercício ilegal da profissão de médico.

Igor Leonardo Soares Nascimento: está suspenso da profissão por decisão da Justiça desde 16 de maio de 2023. Em reportagem, a paciente Elielma Carvalho, que teve o nariz deformado após um procedimento estético executado por ele, o denunciou.

Hellen Matias: foi condenada em processo de indenização por ter causado danos a pacientes (deformação no nariz), após exercer prática proibida a dentistas. Já foi suspensa cautelarmente pelo CRO-GO e possui cinco processos éticos em andamento. Nas redes sociais, Hellen afirma ter criado um método que, na prática, é uma plástica exclusiva da medicina.

Humberto Lino de Andrade: responde a processo judicial (TJ-GO) pelo exercício ilegal da medicina. Possui investigações em andamento no Ministério Público de Goiás referentes ao exercício ilegal da medicina. Já teve registro suspenso cautelarmente.

Por meio de nota, o Conselho Regional de Odontologia (CRO-GO) informou que foi “oficiado pela Polícia Civil de Goiás e prestou esclarecimentos sobre os limites de atuação dos cirurgiões-dentistas”(veja nota na íntegra ao final do texto).

Investigação

De acordo com a Polícia Civil, os dentistas realizavam procedimentos estéticos, autorizados apenas para médicos. Inclusive, dois deles são alvos de processo por pacientes que tiveram complicações e sequelas.

Entre os procedimentos realizados pelos profissionais estão a Alectomia (procedimento que realiza a redução da asa nasal), Blefaroplastia (procedimento cirúrgico para retirada do excesso de pele da região das pálpebras) e a Rinoplastia (procedimento para reduzir o tamanho, formato ou aspecto do nariz).

Antes mesmo da ação policial de quarta-feira, todos os dentistas investigados já tinham os registros profissionais suspensos de forma cautelar, alguns pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO-GO) e outros por determinação de Justiça. Entretanto, conforme o documento obtido pela reportagem, continuaram exercendo a profissão e divulgando os serviços em perfis de redes sociais, que foram retirados do ar por determinação judicial.

Procedimentos que não podem ser realizados por dentistas

De acordo com o regulamento do Conselho Federal de Odontologia (CFO), cirurgiões dentistas podem realizar procedimentos estéticos, desde que não extrapolem sua área anatômica de atuação, que vai da garganta até o limite superior nasal, entre as sobrancelhas, e limita-se na região da entrada do canal auditivo.

Por isso, conforme a Resolução 230/2020, editada em 2020, é vedado aos profissionais dentistas a realização de procedimentos cirúrgicos na face, tais como: alectomia; blefaroplastia; cirurgia de castanares ou lifting de sobrancelhas; otoplastia; rinoplastia; e ritidoplastia ou face lifting.

Também está fora da área de atuação dos profissionais a realização de procedimentos como a micropigmentação de sobrancelhas e lábios; maquiagem definitiva; design de sobrancelhas; remoção de tatuagens faciais e de pescoço; rejuvenescimento de colo e mãos; e tratamento de calvície e outras aplicações capilares.

Elielma Carvalho, paciente de um dos dentistas, perdeu parte do nariz depois de uma cirurgia de afinamento, em junho de 2020. Desde então ela precisa usar um alargador nas narinas para conseguir respirar, já fez 17 cirurgias reparadoras e ainda aguarda justiça.

Nota íntegra CRO-GO

“O Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CROGO) informa que foi oficiado pela Polícia Civil de Goiás e prestou esclarecimentos sobre os limites de atuação dos cirurgiões-dentistas. No entanto, não tem informações sobre a operação policial realizada nesta quarta-feira (22/11/2023).

Diretoria do CROGO 22 de novembro de 2023″

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Assessoria de Comunicação