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DESTAQUES
Artigo – Saúde suplementar em momento de reorganização
Diretora da Chemical Risk analisa nova lista de doenças ocupacionais
Vacina contra dengue ainda não tem data para chegar em Goiás, diz SES
Prefeitura reforça alerta sobre risco de casos de dengue no período chuvoso
Caiado passa por procedimento cirúrgico em São Paulo
Anestesistas dizem que nota da Unimed Natal é inverídica
STF afasta vínculo de emprego de médica contratada como PJ por casa de saúde
Cade autoriza venda da Amil pelo United Health Group
CORREIO BRAZILIENSE
Artigo – Saúde suplementar em momento de reorganização
Vera Valente – diretora executiva da FenaSaúde
A saúde suplementar brasileira vive momento de reorganização, que deriva de efeitos dramáticos sobre os custos assistenciais que vêm desde a pandemia. Enquanto, de um lado, vemos o número de associados aos planos de saúde crescer continuamente, de outro, os resultados econômico-financeiros permanecem preocupantes. Mais que nunca, mostram-se necessárias mudanças agudas na cadeia de prestação de serviços de saúde privados, de forma a reavivar a sustentabilidade do setor.
Em 2023, as operadoras de planos de saúde privados tiveram mais um ano positivo em termos de crescimento do mercado. Assim tem sido desde a pandemia, com mais brasileiros buscando a segurança e a qualidade oferecidas pelo sistema de saúde suplementar. O ano registrou o maior patamar de beneficiários da história, com cerca de 51 milhões de usuários cobertos por planos de assistência médica e mais de 32 milhões com planos exclusivamente odontológicos (os números definitivos só são divulgados em fevereiro).
Em contraste com a expansão do número de beneficiários, os resultados econômico-financeiros mantiveram-se tímidos em 2023. Até o terceiro trimestre, dado oficial mais recente, as operadoras de planos médico-hospitalares registraram lucro líquido de R$ 2,3 bilhões, revertendo prejuízo de R$ 3,4 bilhões em igual período de 2023. O resultado pode, à primeira vista, até parecer robusto, mas equivale a apenas 1,3% do total das receitas obtidas com contraprestações (mensalidades) pelas operadoras, o que evidencia a estreitíssima margem de lucro com que o setor tem trabalhado.
Mais preocupante são os resultados operacionais – ou seja, aqueles decorrentes do negócio de planos de saúde propriamente dito. Até o terceiro trimestre, houve novo prejuízo operacional, desta vez de R$ 6,3 bilhões. Assim tem sido, de forma praticamente ininterrupta, desde o segundo trimestre de 2021: de 10 trimestres, nove tiveram resultados negativos, acumulando rombo de R$ 20,8 bilhões até agora.
Segue, portanto, consolidando-se um modelo de negócio em que resultados operacionais muito fracos são atenuados por resultados financeiros mais expressivos, vindos, sobretudo, dos ganhos com a aplicação financeira das provisões das operadoras. Tal dependência preocupa o setor, particularmente em cenário de queda das taxas de juros que remuneram as reservas – entre aplicações garantidoras e livres, a soma, hoje, é de R$ 107 bilhões.
Diante dessa situação, os planos têm procurado reorganizar-se, buscando mensalidades mais sustentáveis, capazes de fazer frente à alta das despesas assistenciais dos beneficiários e, ainda, fazendo ajustes de custos na gestão das operações. Numa situação assim, medidas que resguardem o caixa das operadoras se fazem necessárias, ou melhor, obrigatórias, a bem de toda a cadeia de prestação de serviços de saúde privada, profundamente dependente da remuneração paga regularmente pelos planos.
É o que as operadoras têm feito, por exemplo, ao examinar melhor gastos que podem ser indevidos ou superfaturados e atuar para aperfeiçoar a gestão dos recursos. E, também, ao dedicar enormes esforços para combater fraudes e diminuir desperdícios, numa cruzada que, felizmente, começa a envolver largas camadas da sociedade – segundo estudo recém-publicado pelo IESS (Instituto de Estudos da Saúde Suplementar), tais perdas equivalem a 12,7% das receitas totais da saúde suplementar.
As perspectivas para este ano de 2024 são de que, em termos de cobertura, o desempenho dos planos continue dependendo, como sempre dependeu, do comportamento da economia em geral e, mais especificamente, das condições do mercado de trabalho. Há uma correlação estreita entre emprego formal e desempenho dos planos coletivos empresariais, que correspondem a mais de 70% das contratações no país.
No campo econômico-financeiro, o maior desafio é a permanência do descompasso entre o aumento das obrigações dos planos impostas por novos regramentos legais e regulatórios – logo, resultando em mais despesas assistenciais – sem as receitas correspondentes. Em grande medida, a situação dos planos de saúde vem se deteriorando nos últimos tempos por causa de alterações de regras que não levaram em consideração seus respectivos impactos financeiros – como, por exemplo, a incorporação de novos e caríssimos medicamentos e o fim de limites de sessões para certos tipos de terapias.
Todos os elos da cadeia perdem com essa situação. As cerca de 700 operadoras de planos de saúde médico-hospitalares privados em atividade no país são a porta de entrada de um gigantesco sistema. São elas que efetuam, ao repassar quase 90% do que recebem de seus associados na forma de mensalidades, os pagamentos devidos aos prestadores pelos atendimentos ministrados aos pacientes: 83% das receitas dos principais hospitais privados e 61% da dos laboratórios provêm das transferências feitas pelos planos.
É sempre bom lembrar que a saúde suplementar permite a realização de aproximadamente 1,8 bilhão de procedimentos de saúde anuais, com a cobertura de mais de cerca de R$ 200 bilhões em despesas assistenciais realizadas em torno de 129 mil estabelecimentos de saúde. Movimentamos ao redor de 3% do PIB e constituímo-nos num dos principais empregadores do país, com quase 5 milhões de colaboradores, dos quais 420 mil são médicos que atendem o setor privado com exclusividade ou dividindo seu tempo com o SUS. É a sobrevivência de toda essa rede de assistência que ora está sob risco.
Também em função disso, as maiores preocupações do setor em relação a 2024 referem-se à garantia de um ambiente regulatório mais estável, que dê mais previsibilidade e segurança jurídica para o negócio de planos de saúde no país. Neste sentido, acompanhamos com especial atenção a evolução das discussões em torno da revisão do marco legal dos planos de saúde em marcha na Câmara dos Deputados, com regime de urgência estabelecido. É crucial uma reflexão conjunta da sociedade, com especial atenção das esferas governamentais, a começar pelo Ministério da Saúde, sobre a urgência e a gravidade da situação.
Nosso foco principal continua sendo ajudar a fazer com que mais brasileiros consigam ter um plano de saúde, seja com planos mais acessíveis, seja com regras mais competitivas ou com medidas que ajudem a conter a alta dos custos dos tratamentos de saúde – um desafio que não é apenas brasileiro, é mundial. Passos em falso podem determinar o fim da saúde privada no país tal como a conhecemos hoje, com efeitos danosos também sobre a saúde pública, que, sem condições e sem orçamento, teria de absorver enorme demanda adicional. Não é disso que o país precisa.
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GAZETA DA SEMANA
Diretora da Chemical Risk analisa nova lista de doenças ocupacionais
O Ministério da Saúde atualizou a lista de doenças relacionadas ao trabalho, que não era revisada desde 1999. A nova lista, que entrou em vigor no dia 29 de dezembro de 2023, incorpora 165 novas patologias, como Covid-19, burnout, abuso de drogas, tentativa de suicídio e diversos transtornos mentais. A medida visa auxiliar no diagnóstico, na prevenção e na assistência aos trabalhadores que sofrem com esses agravos.
Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, quase 3 milhões de casos de doenças ocupacionais foram atendidos pelo SUS entre 2007 e 2022. A maior parte das notificações, 52,9%, foi relativa a acidentes de trabalho grave. O levantamento aponta ainda que 26,8% das notificações foram geradas pela exposição a material biológico; 12,2%, devido a acidente com animais peçonhentos; e 3,7% por lesões por esforços repetitivos (LER) ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho.
Para a toxicologista e especialista em segurança química, Camilla Colasso, diretora técnica da Chemical Risk, a atualização da lista é um avanço importante para a saúde pública e para a proteção dos direitos dos trabalhadores.
“A nova lista reconhece os riscos emergentes e as novas formas de adoecimento relacionadas ao trabalho, que muitas vezes são invisibilizadas ou subnotificadas. Além disso, ela amplia as possibilidades de afastamento e de estabilidade no emprego para os trabalhadores que sofrem com essas doenças, que podem ter consequências graves e irreversíveis para a sua qualidade de vida”, afirma.
Camilla destaca que o ácido fluorídrico, um dos agentes químicos mais perigosos e corrosivos, foi incluído na nova lista como uma das causas de intoxicação aguda e crônica.
“O ácido fluorídrico é usado em diversos processos industriais e pode provocar danos severos aos tecidos, aos ossos e aos órgãos internos. Ele também pode causar câncer, alterações genéticas e problemas reprodutivos. É fundamental que os trabalhadores que lidam com esse produto tenham acesso a equipamentos de proteção adequados e a um atendimento médico especializado em caso de exposição”, alerta.
A nova lista de doenças relacionadas ao trabalho atende toda a população trabalhadora, independentemente de ser urbana ou rural, ou da forma de inserção no mercado de trabalho, seja formal ou informal. Os ajustes já receberam parecer favorável dos ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social.
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JORNAL OPÇÃO
Vacina contra dengue ainda não tem data para chegar em Goiás, diz SES
Primeiro lote terá 460 mil doses para todo o País
A vacina contra dengue, recém incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS), ainda não tem data para chegar em Goiás, informou a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). O primeiro lote da Qdenga, com 460 mil doses para todo o País, deve atender o grupo prioritário de pessoas entre 6 e 16 anos de idade, além dos municípios com maior taxa de infecção.
No entanto, enquanto aguarda definição, o Estado foca em estratégias para combater o Aedes aegypti. A SES implantou a sala de situações para arboviroses como parte da estratégia de combate ao mosquito vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya, durante o período chuvoso que iniciou em dezembro e segue até por volta do mês de fevereiro.
A sala de situação trabalha com reuniões semanais para elencar os municípios prioritários, onde deverão ser reforçadas as ações de combate ao vetor. O objetivo é ainda intensificar a testagem para as arboviroses no Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) para garantir melhor panorama das doenças no Estado e preparar as equipes de saúde para as ações necessárias.
Escala reduzida
A Comissão Intergestores Tripartite (CIT) do Ministério da Saúde deve se reunir em 1º de fevereiro para definir a distribuição e estratégia de vacinação para o Brasil. O imunizante não será utilizada em larga escala em um primeiro momento, pois, o laboratório fabricante, Takeda, tem uma capacidade restrita do fornecimento das doses. São esperadas, até novembro, 5 milhões de doses para todo o País.
A vacina é aplicada em duas doses.
A vacina Qdenga é aprovada para a prevenção da dengue em indivíduos na União Europeia (UE)/Espaço Econômico Europeu (EEE) — incluindo todos os Estados-Membros da UE e Irlanda do Norte, bem como países do EEA (Islândia, Liechtenstein, Noruega) e Grã-Bretanha.
Nesses países, a orientação é vacinar os viajantes para áreas endêmicas. Indonêsia e Tailândia também aprovaram o registro da vacina, assim como a Argentina, que ainda não incorporou o imunizante ao sistema de saúde local.
Cidades goianas não vão receber estratégia
Uma das estratégias adotadas pelo MS para conter a proliferação da dengue, zika e Chicungunha não deve ser implementada em Goiás. Conhecida como Wolbachia, a estratégia será levada para seis municípios brasileiros: Devem receber os mosquitos Natal (RN), Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP), Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR) e Joinville (SC).
A técnica, que consiste em distribuir mosquitos que não transmitem o vírus para tentar conter a doença, tem uma eficiência de 77% na redução da transmissão de casos. As ações iniciaram no Rio de Janeiro (RJ) e em Niterói (RJ), em uma área que abrange um milhão e 300 mil habitantes. Em Niterói, dados preliminares já apontam redução de até 77% dos casos de dengue e 60% de chikungunya nas áreas que receberam os Aedes aegypti com Wolbachia, quando comparado com áreas que não receberam.
Capacitações
Além do monitoramento e capacitações em vários municípios, a SES-GO realizou capacitação em ações de controle químico, nos dias 11 e 12 de dezembro, nos municípios da Regional Entorno Sul, incluindo a equipe de Águas Lindas de Goiás.
Também foram deslocadas duas equipes com quatro técnicos e equipamentos de nebulização UBV veicular da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) para realização de quatro ciclos de bloqueio químico no município, que começou no último dia 18 de dezembro e vai até 13 de janeiro. Um mecânico da Suvisa também foi enviado para instalação de equipamento de nebulização UBV veicular, adquirida por Águas Lindas, para reforço das ações de controle químico.
Uma equipe, composta por dez técnicos da Suvisa, foi enviada para realização das ações de manejo ambiental, para identificação e eliminação de criadouros em Águas Lindas de Goiás, com dois veículos tipo van para transporte das equipes de Regional Entorno Sul e do município para as atividades de manejo ambiental.
Em relação à assistência, a SES-GO também vai orientar os municípios na organização de espaços estratégicos e alternativos para atendimento, estabelecendo um fluxo bem definido para regular os casos graves.
Unidades como Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio Solidariedade (Ceap-Sol), Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária (HDS) e Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim (Heja) serão organizados para retaguarda de internação para dengue, deixando o HDT para os casos mais graves e complexos, além da disponibilização de uma equipe de telemedicina para apoiar os médicos das equipes de assistência.
Os dados da regulação, como solicitação de vagas com códigos relacionados a arboviroses, serão utilizados como indicadores e acompanhados diariamente, redirecionando as políticas como o envio de insumos e medicamento para municípios que mudarem sua categorização de risco.
Confira a nota na íntegra
“A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) informa que aguarda a divulgação de nota técnica do Ministério da Saúde (MS) sobre a incorporação da vacina contra a dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). Até agora, não há nenhuma definição sobre a distribuição, estratégias de vacinação, grupos e regiões prioritárias, entre outras informações, por parte do Ministério da Saúde. A previsão, de acordo com o que foi divulgado pelo diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, é de que todas essas definições aconteçam na próxima reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), no dia 1º de fevereiro.“
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A REDAÇÃO
Caiado passa por procedimento cirúrgico em São Paulo
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, passou por uma cirurgia a laser na manhã desta quarta-feira (17/1), em São Paulo (SP), para tratar de uma hiperplasia prostática benigna.
O procedimento foi realizado sem intercorrências no Hospital Vila Nova Star e é considerado de baixa complexidade. Ele foi conduzido pela equipe médica do urologista Dr. Rafael Coelho e pela cardiologista e intensivista, Dra. Ludhmila Hajjar.
A hiperplasia prostática é caracterizada pelo aumento do tamanho da próstata, condição comum em homens com mais de 50 anos. Segundo informações da Secretaria de Comunicação (Secom) do Governo de Goiás, o governador está bem, consciente e orientado e deve continuar sob observação da equipe médica para acompanhamento da recuperação.
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Prefeitura reforça alerta sobre risco de casos de dengue no período chuvoso
A Prefeitura de Goiânia reforça o alerta sobre os riscos de aumento de casos de dengue durante a temporada de chuva. Ela também enfatiza a preparação da rede de saúde para atender os pacientes com sintomas da doença. O objetivo é garantir a rápida realização de exames de diagnóstico para eliminar os riscos e complicações que podem levar a óbito.
Para os adultos, a rede de urgência e emergência conta com serviços nos Centros de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Amendoeiras, Bairro Goiá, Cândida de Morais, Campinas, Finsocial e Vila Nova. Além disso, os adultos podem procurar atendimento nos Centros Integrados de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte e Urias Magalhães, e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Jardim América, Dr. Paulo de Siqueira Garcia, Maria Pires Perillo, Itaipú e Novo Mundo.
Já o atendimento infantil de urgência está disponível no Cais Campinas, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Paulo de Siqueira Garcia, situada na Chácara do Governador, na UPA Itaipú, e na UPA Maria Pires Perillo, localizada na Região Noroeste da Capital.
Sintomas
Os principais sintomas da dengue incluem febre alta, dores de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira. O titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Wilson Pollara, destaca a importância de ficar atento aos sintomas e ressalta que a negligência pode levar a quadros mais graves da doença.
“Nas unidades de Goiânia, o paciente tem acesso ao diagnóstico por meio de exames laboratoriais. Caso teste positivo, se necessário, o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) é hidratado com soro fisiológico na própria unidade de saúde e pode seguir com o tratamento adequado em casa, com orientações médicas”, pontua Pollara.
Boletim Epidemiológico
O Boletim Epidemiológico de Arboviroses, referente à Semana Epidemiológica 3 de 2024, indica uma queda nos casos de dengue em Goiânia e registra 361 notificações suspeitas, com 104 casos confirmados, sem óbito. Comparado ao mesmo período de 2023, a capital goiana apresenta uma redução de 80% de casos confirmados.
Cuidados
A SMS reforça a necessidade de cuidados constantes, mesmo com a redução nos casos, especialmente com a chegada do período chuvoso. A melhor forma de prevenção é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, ao eliminar potenciais criadouros, como vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas e piscinas sem uso ou manutenção. Recipientes pequenos, como tampas de garrafas, também devem ser verificados, e vasilhas usadas como bebedouros para animais domésticos devem ser limpas regularmente.
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BLOG HEITOR GREGÓRIO
Anestesistas dizem que nota da Unimed Natal é inverídica
Na tarde desta quarta-feira (17), a Unimed Natal emitiu nota oficial que não condiz com a realidade dos fatos. A informação de que haveria “histórico de dificuldade de negociações” é inverídica, tendo em vista as várias tentativas de diálogo promovidas pela COOPANEST- RN junto à direção do convênio.
Vale ressaltar, ainda, que a Cooperativa dos Médicos Anestesiatas alertou para o final do prazo do contrato, que se encerraria em 31 de outubro de 2023, enviando ofícios nos dias 04 e 31 de outubro, ambos ignorados pela Unimed Natal.
Apesar da ausência de resposta, proposta ou comunicado aos profissionais, os médicos anestesistas trabalharam no Hospital da Unimed durante TODO O MÊS DE NOVEMBRO.
Além dos plantões médicos já suspensos, a Unimed Natal surpreendeu, mais uma vez, e decidiu, na última segunda-feira(15), dispensar os serviços anestesiológicos eletivos da Coopanest/RN dentro do Hospital da Unimed, impedindo o acesso dos médicos nas dependências do nosocômio, inclusive para a prestação de serviço em favor de beneficiários de outra operadora de saúde, ou mesmo para atendimentos particulares.
A Coopanest/RN reafirma o compromisso com ética e a segurança do paciente . Em três décadas de existência construímos uma história de respeito aos parceiros, ao mercado e a sociedade potiguar.
Natal, 17 de janeiro de 2024
Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Rio Grande do Norte. Coopanest/RN.
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CONSULTOR JURÍDICO
STF afasta vínculo de emprego de médica contratada como PJ por casa de saúde
Novo trabalho STF afasta vínculo de emprego de médica contratada como PJ por casa de saúde
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, anulou a decisão da Justiça do Trabalho que havia reconhecido o vínculo de emprego entre uma médica e a Casa de Saúde Santa Marcelina, em São Paulo. Na decisão, o magistrado aplicou o entendimento da corte sobre a validade de formas de relação de trabalho que não a regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A autora da ação trabalhista desejava que fosse reconhecido o vínculo de emprego entre 2014 e 2019, quando trabalhou na casa de saúde por meio de contrato de prestação de serviços. Ela alegava ter sido contratada com carga horária fixa e estar sujeita às imposições do hospital, em flagrante fraude à legislação trabalhista, pois era obrigada a emitir nota fiscal como pessoa jurídica.
A primeira instância reconheceu o vínculo, e o entendimento foi mantido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (Grande São Paulo e litoral paulista) e pelo Tribunal Superior do Trabalho.
No STF, o hospital alegou que a empresa da médica foi criada em 2002, mais de uma década antes da prestação de serviços, e que sua contratação se deu sem demandas pré-estabelecidas, a partir da solicitação de outras equipes para participação complementar no atendimento médico. Segundo seu argumento, as relações de trabalho não se baseiam em um único modelo rígido e as partes podem decidir a melhor forma de organizar a prestação de serviços.
Ao acolher o pedido da casa de saúde, Alexandre explicou que a interpretação conjunta de precedentes do STF, como o Recurso Extraordinário 958.252 e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 324, reconhece a validade de outras formas de relação de trabalho que não a relação de emprego regida pela CLT. Assim, segundo ele, a conclusão adotada pela Justiça do Trabalho contrariou esse entendimento.
O ministro lembrou ainda, que em casos semelhantes envolvendo a chamada pejotização, a 1ª Turma do Supremo tem decidido no mesmo sentido.
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MONITOR MERCANTIL
Cade autoriza venda da Amil pelo United Health Group
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) aprovou a compra, por um investidor brasileiro, da Amil, atualmente pertencente ao United Health Group. O despacho aprovando a operação foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira.
O negócio está sujeito também à aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Se o Tribunal do Cade não avocar os atos de concentração para análise ou não houver interposição de recurso de terceiros interessados, no prazo de 15 dias, as decisões da Superintendência-Geral terão caráter terminativo e as operações estarão aprovadas em definitivo pelo órgão antitruste.
A Amil atua na operação de planos de saúde médico-hospitalares e de planos exclusivamente odontológicos, individuais, familiares e coletivos em todo o Brasil. O grupo possui ainda hospitais e centros médicos (unidades ambulatoriais) para a prestação de serviços médico-hospitalares, além de contar com rede credenciada de médicos, hospitais e laboratórios. Já o comprador possuiu atividades no ramo de investimentos financeiros e imobiliários.
De acordo com o Grupo UHG, o negócio permitirá um desinvestimento no Grupo Amil, uma subsidiária de baixa representatividade nas operações globais do grupo. Em seu parecer, a SG observou que todas as empresas nas quais o comprador detém participação indireta pertencentes ao Grupo QSaúde não estão em operação, e o mesmo não possui ações em outras empresas com atividades em mercados horizontal ou verticalmente relacionados àqueles em que atua o Grupo Amil. Assim, a operação representa apenas uma substituição de agente econômico e decidiu pela sua aprovação sem restrições.
Mas a operação esteve envolvida com uma disputa iniciada em dezembro do ano passado. Segundo o site Metrópoles, possível comprador não revelado pelo Cade, o empresário José Seripieri Filho, conhecido como o Júnior, foi pressionado pela própria Qualicorp na Justiça sobe acusação de não pagamento de um negócio envolvendo R$ 7 milhões com a operadora fundada por ele. Isso fez com que um fundo ligado a Junior fosse bloqueado colocando em risco a operação da Amil. O possível comprador correu à Justiça para realizar o pagamento da dívida junto à Qualicorp, ficando acertado um acordo para a concretização da operação.
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Assessoria de Comunicação